Epidemiologia e Saneamento

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Transcrição da apresentação:

Epidemiologia e Saneamento Indicadores de Saúde Epidemiologia e Saneamento

A necessidade de uma medida que pudesse expressar o “padrão de vida” ou o “índice de vida” levou a Organização das Nações Unidas, em 1952, a convocar um grupo de trabalho encarregado de estudar métodos satisfatórios para definir e avaliar o nível de vida das coletividades humanas. Essa comissão recomendou que a expressão “nível de vida” fosse empregada em lugar de “padrão de vida” quando se referisse a condições atuais de vida, utilizando-se este último termo para aspirações futuras.

O que são indicadores de saúde? Tem a função de acompanhamento das flutuações e tendências históricas do padrão sanitário de diferentes coletividades consideradas a mesma época ou da mesma coletividade, em diversos períodos de tempo. Fornece subsídios ao planejamento de saúde. Avalia sob o ponto de vista sanitário, a higidez de agregados humanos.

Indicadores de saúde São utilizados diante de inúmeras dificuldades para se mensurar a saúde da população O que se faz é quantificar e descrever a ocorrência de determinados agravos a saúde, doença ou morte São medidas que procuram sintetizar o efeito de determinantes da natureza variada(sociais, econômicos, ambientais, biológicos) sobre o estado de saúde de determinada população: Proporções, taxas, razões, coeficientes

Componentes de nível de vida: saúde, incluindo condições demográficas; alimentos e nutrição; educação, incluindo alfabetismo e ensino; condições de trabalho; mercado de trabalho; consumo e economias gerais; transporte; habitação, com inclusão de saneamento e instalações domésticas; vestuário; recreação; segurança social; liberdade humana.

Indicadores que medem o risco de adoecer: incidência e prevalência Indicadores que medem o risco de morrer: coeficientes e taxas de mortalidade. População de risco: pessoas que correm o risco de desenvolver uma doença ou agravo à saúde. Cálculo do risco Risco absoluto (ou taxa de incidência): mostra quantos casos novos da doença aparecem no grupo, em um dado período. Ex: - 15 óbitos anuais por coronariopatias por mil adultos com colesterol sérico elevado - 5 casos de coronariopatias por mil adultos com colesterol sérico baixo

A saúde é, portanto, o primeiro item, e o mais importante, para a mensuração do nível de vida. Paradoxalmente, essa avaliação do nível de vida é efetuada através da quantificação de óbitos, ou seja, os chamados “indicadores de saúde” representam uma medida indireta da saúde coletiva através do uso de coeficientes e índices de mortalidade. Usam-se os dados de óbitos em vez do número de casos, devido à dificuldade de se obterem dados de registro de pessoas com doenças específicas.

A Organização Mundial de Saúde (1957), através do Informe Técnico no 137, recomenda o uso de dados de óbitos para se avaliarem os níveis de saúde das coletividades. Para isto propôs como indicadores globais o coeficiente de mortalidade geral, o índice de Swaroop & Uemura e esperança de vida; como indicadores específicos, o coeficiente de mortalidade infantil e o de mortalidade por doenças transmissíveis.

É ainda o Informe Técnico da OMS que salienta sobre a necessidade de os indicadores apresentarem os seguintes requisitos: disponibilidade de dados; simplicidade técnica que permita rápido manejo e fácil entendimento; uniformidade; sinteticidade, de modo a poder abranger o efeito do maior número possível de fatores que influem no estado de saúde das coletividades; poder discriminatório que permita comparações inter- regionais e internacionais.

Indicadores de saúde são parâmetros utilizados internacionalmente com o objetivo de avaliar, sob o ponto de vista sanitário, a higidez de agregados humanos, bem como fornecer subsídios aos planejamentos de saúde, permitindo o acompanhamento das flutuações e tendências históricas do padrão sanitário de diferentes coletividades consideradas à mesma época ou da mesma coletividade em diversos períodos de tempo.

A proposta da OMS é a de que todos os povos, sem distinção de raça, credo ou nação, possam dispor, até o ano 2000, de um nível de saúde compatível com a dignidade humana. O ano 2000 constitui marco-limite escolhido pela OMS em função de sua aspiração de “saúde para todos”. Dentre as sugestões mais recentes da OMS de indicadores de saúde, a serem acrescentados aos do Informe Técnico no 137, salientam-se os seguintes: disponibilidade de calorias e de proteínas; alfabetização; desemprego; pobreza e fecundidade geral.

A propósito, a Constituição brasileira aprovada em 1988 reconhece que a saúde não é uma simples resultante do ato de “estar ou não doente”, mas sim a resposta complexa às condições gerais de vida a que as diferentes populações estão expostas.

Saneamento Ambiental O homem com os avanços tecnológicos pode em contrapartida atenuar as dificuldades de sua adequação junto à natureza. Nos últimos dez anos reconheceu-se mundialmente, que a promoção e proteção da saúde são determinadas, pela qualidade do ambiente, entre outros fatores, atingindo o mais amplo contexto, (PHILIPPI JR, 1992).

AMBIENTE E SANEAMENTO AMBIENTE: Conjunto de factores físicos, químicos e biológicos que rodeiam o “Homem”. SANEAMENTO: Conjunto de obras e equipamentos cujo objectivo fundamental consiste em satisfazer as necessidades e bem estar da “comunidade” em determinados domínios: • ÁGUA • RESÍDUOS • AR