Compostos que actuam nos receptores da Dopamina

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
Advertisements

EPILEPSIA-parte II.
FÁRMACOS QUE ATUAM NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
ANSIOLÍTICOS E HIPNÓTICOS
FADIGA PERIFÉRICA BERNARD SILVA KYT.
As Raves e as drogas recreativas
SISTEMA NERVOSO Neurociência Aula 02
Sistema Nervoso Parassimpático
Design de fármacos.
Aspirina e analgésicos relacionados
Sítios Alvo.
Anestésicos gerais Flávio Graça.
DROGAS ANTI-EPILÉTICAS
ANTIPARKINSONIANOS FARMACOLOGIA.
Mirella Almeida de Oliveira 4° ano medicina
Epilepticus sic curabitur
Mecanismos de Ação Anticonvulsivantes Lucas de Moraes Soler.
André Campiolo Boin 4º ano Medicina - FAMEMA
FARMACOTERAPIA NO CONTROLE DA DOR
FARMACOTERAPIA NO CONTROLE DA DOR
Farmacologia da Transmissão Adrenérgica
ASPECTOS GERAIS DA AÇÃO DOS FARMÁCOS
A influência dos psicofármacos na auto-regulação
Consideração sobre os medicamentos psiquiátricos
Curso de graduação em Enfermagem Professor: Sergio N. Kuriyama
Prof: Ueliton S. Santos.
MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTIASMÁTICOS
Distúrbios Neurodegenerativos
Antidepressivos Fundação Universidade Federal do Rio Grande
Profa. Carlota Rangel Yagui
Farmacodinâmica Prof: Ueliton S. Santos.
MEDICAÇÃO PRÉ ANESTÉSICA
CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS I
Adrenérgicos Fundação Universidade Federal do Rio Grande
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Sitios Alvo.
MEDICAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA
Hipnóticos Beatriz Silva Lima
NEUROTRANSMISSORES SINAPSE.
Farmacologia Básica Professor Luis Carlos Arão
Fármacos Antivíricos.
Fármacos usados no tratamento de doenças de coração e hipertensão
Tratamento das Manifestaçoes MOTORAS na Doença de Parkinson
Medicação Pré - Anestésica
Perturbações Afectivas
Drogas que atuam no SN simpático
RELAXANTES MUSCULARES DE AÇÃO CENTRAL
das extremidades (mãos)
TOXICODINÂMICA Aula 03 Profª Larissa Comarella Aula 03 Profª Larissa Comarella.
Hipnóticos e sedativos
FÁRMACOS ANTIEPILÉTICOS
Depressão A depressão é uma doença que afeta:
Universidade Federal do Pampa Campus Dom Pedrito Zootecnia
União de Ensino Superior de Campina Grande Disciplina: Farmacologia
FARMACODINÂMICA Estudo de ações e efeitos de fármacos e seus mecanismos de ação no organismo.
Receptores ionotrópicos
Introdução à Psicofarmacologia Prof. Jorge Tostes
SINAPSE Profa. Dra. Cláudia Herrera Tambeli.
UNIC – UNIVERSIDADE DE CUIABÁ UNIDADE – SINOP AEROPORTO
ANTIDEPRESSIVOS.
SISTEMA NERVOSO Fisiologia Humana Curso de Nutrição
Mecanismo de ação de drogas. Mecanismo de ação Droga: não cria efeito, MODULA um função já existente. Nenhuma droga é totalmente específica em sua ação.
NEUROTRANSMISSÃO.
Transmissão Sináptica
Farmacologia Luis Carlos Arão
NEUROLÉPTICOS Os neurolépticos são também conhecidos como antipsicóticos, antiesquizofrêncos ou tranquilizantes maiores. Farmacologicamente são antagonistas.
ANSIEDADE  Estado emocional presente no indivíduo normal em resposta a situações de ameaça (adaptativa), em pacientes psiquiátricos ou em casos de doenças.
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA PSICOFARMACOLOGIA
Relaxantes musculares União de Ensino Superior de Campina Grande Curso Fisoterapia Disciplina: Farmacologia Yanna C. F. Teles
Transcrição da apresentação:

Compostos que actuam nos receptores da Dopamina

Dopamina Na Doença de Parkinson a dopamina encontra-se em falta; É básica e quando protonada, não atravessa a barreira hemato-encefálica Se fosse administrada dado que é percursor da adrenalina e nor-adrenalina provoca o aumento dos batimentos cardíacos

Como se pode aumentar a quantidade de Dopamina? Administração da L-Dopa + Carbidopa Bloquear o metabolismo da Dopamina: bloqueando a COMT ou MAO-B Impedir o armazenamento da Dopamina Uso de agonistas

Administração da L-Dopa + Carbidopa Dopamina Enzima Inibição É muito polar (2 grupos –OH; NHNH2 e –COOH) pelo que não atravessa a barreira hemato-encefálica Carbidopa

Bloquear o metabolismo da Dopamina: bloqueando a COMT ou a MAO-B (i) COMT Entcapone L-Dopa (ii) MAO-B (monoamina oxidase) Selegiline

Actuação da selegiline O FADH2 não pode ser reciclado, esgotando-se impedindo a acção da MAO-B

Impedir o armazenamento da Dopamina Amantadine é o composto usado para impedir o armazenamento da dopamina Amantadine é usado no tratamento do cancro e como antivírus

Uso de agonistas da dopamina

Antagonistas da Dopamina

Antagonistas da Dopamina Usado na esquizofrenia Têm actividade anti-psicótica Temos 3 tipos de moléculas que são antagonistas da dopamina Triciclos isosteres: fenotiazinas, benzoxapinas e dibenzocicloheptatrienos Butirofenonas: haloperidol Análogos do Indol

Triciclos isosteres: Fenotiazinas, Benzoxapinas e dibenzocicloheptatrienos

Butirofenonas: haloperidol

Análogos do Indol

Serotonina

Serotonina (falta) Doentes com depressão têm baixo nível de serotonina Existem fármacos que impedem a sua reabsorção pelos nervos pré-sinápticos Esses fármacos são a fluoxetina e a paroxetina

Ácido g-aminobutirico

Ácido g-aminobutírico: biossíntese e metabolismo É a partir do aminoácido ácido glutâmico Metabolismo

Disfunções no sistema GABA Ocorrem Esquizofrenia crónica: têm problemas nos receptores do GABA Epilepsia Ansiedade Bloqueadores (valproato de sódio) Biossíntese GABA Metabolismo Agonistas Receptor Modeladores alostéricos (BDZ) Abertura do canal de Cl- (barbitúricos) Efeito biológico

Agonistas do GABA Baclofen: aumenta a libertação do GABA. Pode ser usado como relaxante muscular. Muscimol: é halucinogéneo. Tem uma grande afinidade para os receptores do GABA.

Antagonista GABA Bicucullin: convulsante

Benzodiazepinas (BDZ)

Benzodiazepinas (BDZ): modeladores alostéricos Sedativos, ansiolíticos Modo de acção: O resultado da ligação dos GABA aos receptores GABAA é inibir a excitação; Os receptores GABAA têm acoplados o canal de Cl-. Pelo que ao formar-se o complexo GABAA receptor/GABA dá-se a entrada de Cl- na célula ocorre hiperpolarização, conduzindo à inibição da excitação; As BDZ ligam-se ao sitio vizinho do receptor, provocando o aumento de afinidade entre o receptor e o GABA.

Barbitúricos Sedativos Modo de acção: provocam a abertura do canal de Cl-. A utilização da cadeia alquilica, provoca o aumento da sua lipofilidade o que permite passar a barreira hemato-encefálica

FIM