FILOSOFIA MODERNA.

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Capítulo 14 Nova ciência e racionalismo
Transcrição da apresentação:

FILOSOFIA MODERNA

FILOSOFIA MODERNA • Séculos XVII e XVIII • Rompem • Pensamento ∟ gregos ∟ pensamento religioso → crenças e superstições ∟ autoridade do pensamento → religião ou o estado • Pensamento ∟ racionalismo → subjetividade ∟ antropocentrismo → laicização do pensamento ∟ mundo greco-romano

FILOSOFIA MODERNA • Evitar o erro • Até então a realidade do objeto e da capacidade humana de conhecer não eram questionadas • Questões do ser são deixadas de lado • Novas perguntas e indagações ∟ consciência da consciência ∟ nós podemos conhecer esse objeto? • Volta-se para o sujeito que conhece! EX: Antes perguntava-se: “Existe alguma coisa?; “Isto que existe, o que é?” (Questões dos Universais). Agora, pergunta-se: “Nós podemos conhecer essas coisas?”

Base da ciência moderna FILOSOFIA MODERNA Racionalismo Empirismo ∟ papel da razão ∟ Descartes, Espinosa e Leibniz ∟ papel da experiência sensível ∟ Bacon, Locke e Hume Base da ciência moderna

René Descartes • “Vivo em sonho ou realidade?” ∟ pai da filosofia moderna ∟ parte da consciência ∟ “argumento do sonho” ∟ vivemos um sonho? ∟ “Gênio maligno” → Matrix controladora do sonho → cria erros e ilusões na cabeça dos humanos ∟ apenas sentidos humanos (conhecimento sensível) ∟ visão, audição, olfato, tato e paladar ∟ conhecimento verdadeiro???!!! ∟ ex: miragens, falsos sons, odores estranhos doenças psicossomáticas

René Descartes • Razão ∟ fundamenta o conhecimento verdadeiro ∟ método para conduzir à verdade ∟ método conduz cadeias de razões → influência da Matemática ∟ uma dedução conduz à outra ∟ filosofia racionalista ∟ única garantia que nos mostra o agora como real

René Descartes • Dúvida → ato de pensar (eu penso) → raciocínio (ato pessoal) → “dúvida metódica” ∟ duvida ∟ argumentos, senso comum, da realidade ∟ impele a indagar se resta algo dubitável

René Descartes • Cogito, ergo sum (Penso, logo existo) ∟ “eu” → subjetivismo → puro pensamento → res cogitans (ser pensante) ∟ “existo enquanto penso” ∟ Alzheimer???? ∟ cogito é uma ideia nata, não vêm de fora, nem da imaginação, é verdadeira e não sujeita ao erro, pois vem da razão ∟ poder da razão e o poder do método! ∟ ser humano limitado?

DEUS • Deus existe de fato? • Infinitude repousa na ideia de um ser perfeito. • Mas se somos imperfeitos e finitos, como obter o pensamento de perfeição? ∟ se concebemos a ideia de perfeição e infinitude. ∟ Deus existe! ∟ Ele nos deu essa capacidade! • Deus existe e garante a existência de pensamentos por ideias claras ∟ essas ideias então são reais! ∟ consequentemente, o mundo existe! ∟ meu corpo existe!

FRANCIS BACON • Empirismo famoso na Inglaterra – desde a Baixa Idade Média ∟ comprovação pela experiência e pelos sentidos ∟ fato comprovado ∟ saber instrumental que possibilite o controle da natureza • Filosofia medieval ∟ só contemplação e desinteressada • Filosofia grega ∟ tarelam demais, mas ineficazes em geral ∟ sabedoria de palavras e não de obras

DIFICULDADE DA APREENSÃO • ídolos (imagem) → falsas ideias • Ídolos da tribo → estão na natureza humana → preconceitos (comodidade das verdades dadas e não questionadas) X espírito científico (hipóteses são confirmadas pelos fatos) • Ídolos da caverna → em cada pessoa como indivíduo → educação própria → convivência familiar e social → leitura de livros → admiração por outros

DIFICULDADE DA APREENSÃO • Ídolos do mercado → decorrem das relações comerciais → palavras podem distorcer a realidade (sorte e primeiro motor. Geram muita controvérsia e fantasias. • Ídolos do teatro → apreensão de diversas filosofias e sistemas pelo espírito humano. Às vezes ocorrem misturas com teologia, saber comum ou superstições

VALORIZAÇÃO • Valorização da experiência prática ∟ busca incansável pela comprovação ∟ “Saber é poder” ∟ controlar a natureza • Ideal baconiano → esperança na ciência e no progresso

JOHN LOCKE • Qual o alcance do conhecimento humano ∟ enfatiza o papel do objeto e não do sujeito (Descartes) • Origem das ideias e do conhecimento ∟ ser humano como uma tábua rasa – sem impressões ∟ sensação → estímulo externo, modificação feita na mente pelos sentidos → qualidades objetivas (solidez, extensão, movimento, etc) → qualidades subjetivas (cor, som, sabor, etc) ∟ reflexão → experiência interna resultante da experiência externa produzida pelas sensações → ideias simples são combinadas e formam ideias complexas → o conhecimento depende das sensações

JOHN LOCKE • Crítica à Descartes ∟ conhecimento é construído e não inato ∟ somo um papel em branco • Crítica aos antigos ∟ não podemos conhecer a essência das coisas ∟ as ideias são construções do intelecto ∟ apenas nomes para ordenarmos as coisas • E Deus? ∟ se o conhecimento passa pelos sentidos? ∟ pela intuição sabemos que o puro nada não produz um ser real → mas existe um Ser eterno que produziu tudo ∟ argumento metafísico

DAVID HUME • Método de investigação → observação e generalização ∟ início do conhecimento → percepções (impressões ou ideias) ∟ impressões → percepções originárias advindas das sensações ∟ ideias → cópias pálidas das impressões. São mais fracas OBS: a impressão é sempre anterior à ideia. Esta depende daquela. Por isso as ideias não são inatas.

CONCLUSÃO • Crítica à metafísica clássica por David Hume ∟ substância, essência, causa, efeito, matéria, formas ∟ (Deus, mundo, alma, infinito, finito, etc) ∟ não são seres ou entidades reais ou externas independentes do sujeito do conhecimento ∟ mas são nomes gerais com que o sujeito nomeia e associa ∟ metafísica → é alimentada com controvérsias intermináveis → não há nenhuma realidade externa existente em si e por si → criação do sujeito → hábitos mentais → doutrinas filosóficas sem fundamento real → para Hume é impossível de existir a metafísica desde os gregos