Eqüinos Exigências Nutricionais Reprodução Pelagem Características Econômicas Raças Alunos: Emilio Strack, Geordan Girardelli da Rosa, Henrique V. Scopel, Filipe Netto, João Aquino

FILO: Chordata CLASSE: Mammalia ORDEM: Perissiodactyla SUB-ORDEM: Hippoidea FAMÍLIA: Equidae GÊNERO: Equus NOME CIENTÍFICO: equus caballus NOME COMUM: Cavalo doméstico

CARACTERÍSTICAS: Temperatura em ºC= 37,5 - 38,5 Pulsações normais por min (animal em descanso) = 28 - 42 Respiração normal movimentos por min (animal em descanso) = 8 - 15 Altura Média - 1,50m a 1,60 m Peso médio - 330 kg a 550 kg

Tempo de vida - até 30 anos Vida últil - 4 aos 20 anos Gestação - 11 meses ou 336 dias Alimentação - capim e ervas quando no pasto. Os cavalos também são alimentados com ração industrializada, milho e farelo.

Exigências Nutricionais É fundamental ter em mente que o cavalo é um animal herbívoro, que se alimenta especialmente de vegetais, normalmente chamados de volumosos, ou simplesmente “verde”, ou mesmo forrageiras. Estes podem ser fornecidos sob a forma gramíneas frescas, feno ou mesmo silagens.

Nutrientes essenciais:   Nutrientes essenciais: Para que o cavalo tenha uma dieta bem equilibrada é essencial que contenha todos os elementos seguintes: Água A necessidade de água de um cavalo depende da temperatura, da quantidade de exercício, da sua alimentação e da sua idade. Um jovem cavalo tem na sua constituição cerca de 80% de água enquanto que num cavalo adulto esta percentagem está entre os 50% e os 60%.

 Hidratos de Carbono Estão presentes no amido (é encontrado nos cereais), nos açúcares (presentes em todos os alimentos, principalmente nos melaços e na erva fresca) e em certos componentes das fibras. Óleos e Gorduras É geralmente acrescentado à dieta do cavalo sobre a forma de óleo vegetal. Estes contém duas vezes e meia mais energia do que os hidratos de carbono, sendo assim fontes de energia concentrada

Óleos e Gorduras É geralmente acrescentado à dieta do cavalo sobre a forma de óleo vegetal. Estes contém duas vezes e meia mais energia do que os hidratos de carbono, sendo assim fontes de energia concentrada. Minerais O equilíbrio de minerais mais importante é o do cálcio e do fósforo, com uma relação de cerca de uma parte e meia de cálcio para uma parte de fósforo. O magnésio, o sódio, o cloro e o potássio são outros dos minerais principais enquanto que o cobre, o ferro, o manganês, o selénio e o zinco são minerais secundários.

Fibras: Encontram-se em todos os alimentos principalmente na erva no feno e na palha e são um elemento muito importante na dieta do cavalo. Vitaminas As vitaminas principais são A, D, E, K e o grupo B. Ajudam a controlar as reacções químicas e bastam pequenas quantidades para manter a saúde. Alimentos como o feno são pobres em vitaminas enquanto que a erva e os alimentos verdes são boas fontes deste elemento.

Forragem: Este deve ser o principal constituinte da dieta, quer sejam ervas ou forragens conservadas (feno, substitutos do feno e silagem). Cereais Os cereais mais utilizados são o milho, a cevada e a aveia e são administrados moídos, floculados ou micronizados (cozidos) aumentando a sua digestibilidade.  Fibras Encontra-se na parte fibrosa da casca dos grãos de milho e é ainda utilizada para aumentar o volume das rações.

Beterraba: É utilizado o subproduto após a extracção do açúcar. Deve ser molhado pois caso contrário pode provocar problemas digestivos ao cavalo.  Rações compostas: É um alimento muito completo e equilibrado fornecendo o valor de proteínas, fibras, vitaminas e minerais necessárias ao cavalo. É apenas necessário adicionar à dieta forragem e água. Guloseimas Para aumentar o volume da ração e para torná-la mais apetitosa adiciona-se alimentos como cenouras ou maças.

Dê ao cavalo pelo menos 2 refeições por dia se estiver em trabalho leve ou médio e 3 ou 4 se tiver um esquema de trabalho completo, de modo a que coma pouco de cada vez mas muitas vezes;

Reprodução

CICLO ESTRAL RECEPTIVIDADE SEXUAL – ESTRO OU CIO FÊMEA ACEITA PACIFICAMENTE A COBERTURA DO MACHO ÉGUA SE CARACTERIZA POR TER UMA OVULAÇÃO ESPONTÂNEA

DURAÇÃO DO CICLO ESTRAL NORMAL  16 – 24 DIAS (22 DIAS) CURTO  10 – 16 DIAS LONGO  29 DIAS CICLOS ANUAIS  3 - 16 FASES DO CICLO ESTRAL A) PROESTRO FASE DE PREPARAÇÃO DO CIO REGRESSÃO DO CORPO LUTEO INICIO DO DESENVOLVIMENTO RAPIDO DO FOLICULO INICIO DA RECEPTIVIDADE SEXUAL

B) ESTRO (CIO) (2 – 11 DIAS) (7- 8 DIAS) FASE DE CRESCIMENTO FOLICULAR INTENSO LIBERAÇÃO DO ÓVULO (OVULAÇÃO 24 – 48 hs FINAL CIO) SINTOMAS EXTERNOS PERMITE A MONTA NÃO REAGE A APROXIMAÇÃO DO MACHO EXPÕE A CLITORIS AFASTA OS POSTERIORES LEVANTA A CAUDA MICÇÕES CURTAS E SEGUIDAS

C) METAESTRO: PERÍODO DESENVOLVIMENTO INICIAL DO CORPO LÚTEO D) DIESTRO: PERÍODO DE ATIVIDADE DO CORPO LÚTEO MADURO TERMINA COM A REGRESSÃO DO CORPO LÚTEO

CARACTERISTICAS DO GARANHÃO  BOA CONFORMAÇÃO (HARMONIA ENTRE AS PARTES)  BONS APRUMOS  SAUDÁVEL  VIGOR E BOM TEMPERAMENTO  FÉRTIL (EXAME DE QUALIDADE DO SÊMEN) ESCOLHA DOS ANIMAIS PARA REPRODUÇÃO

CARACTERISTICAS DA ÉGUA  GARUPA GRANDE  BACIA LARGA  APRUMOS PERFEITOS  GLÂNDULAS MÁMARIAS PERFEITAS

IDADE PARA REPRODUÇÃO PUBERDADE COM APROXIMADAMENTE 12 – 16 MESES -DEVEM SER SEPARADOS EVITAR FECUNDAÇÕES NÃO DESEJÁVEIS, COM BAIXA FERTILIDADE FÊMEAS DEVEM ENTRAR PARA REPRODUÇÃO  IDADE 2,5 – 3,0 ANOS CAVALO  2 ANOS COMEÇAR A COBRIR

GESTAÇÃO DESENVOLVIMENTO DO ZIGOTO  DESDE A FECUNDAÇÃO ATÉ O PARTO PERÍODO 338 DIAS  VARIAÇÕES DE 328 – 348 DIAS GESTAÇÃO DE 11,5 MESES  BURRO OU MULA VENTRE APRESENTA-SE VOLUMOSO  PRINCIPALMENTE DO LADO ESQUERDO

PARTO BAIAS DE PARIÇÃO  REVESTIDAS COM CAMA DE BOA QUALIDADE 90% DAS PARIÇÕES OCORREM DURANTE A NOITE  IMPORTANTE A VIGILÂNCIA DO ANIMAL DURANTE TRABALHO PARTO

DESMAME IDADE DE 4 – 6 MESES DE VIDA FENO DE BOA QUALIDADE CONCENTRADO ESPECIFICO PARA ESTA CATEGORIA

Pelagem

Para algumas raças, a cor é uma consideração de essencial importância. A origem da variedade de cores da pelagem dos eqüinos está nos genes individuais, que são em número de 30 - o que resulta em milhares de combinações possíveis. Para algumas raças, a cor é uma consideração de essencial importância.

Por exemplo: No cavalo appaloosa, a coloração é variada e, uma das mais comuns é a mosqueada, porém, nem todo cavalo mosqueado é um appaloosa.

A cor é de fundamental importância para algumas raças embora as associações de criados digam que a conformação correta do animal e sua capacidade funcional sejam os principais fatores para indicar qual a raça e sua qualidade. Alguns fatores podem influenciar na não identificação instantânea da pelagem sem descaracterizá-la completamente como:

Saúde - animais mantidos em condições adequadas, com cuidados higiênicos regulares, possuindo portanto uma saúde perfeita, mostram como reflexo de seu estado, pêlos finos, sedosos e brilhantes. Por outro lado, animais com estado patológico, ficam com os pêlos descorados, quebradiças e grosseiros. Clima - o calor torna os pêlos lisos e brilhantes, enquanto o frio, a umidade e o vento torna ao pêlos longos e descorados.

Sexo - observamos que nos garanhões as cores são mais vivas e brilhantes Luz - a luz solar aumenta a vivacidade dos tons e reflexos, mas quando muito intensa, queima as pontas dos pêlos dando à pelagem uma tonalidade desbotada.

Alimentação - uma boa alimentação, administrada regularmente, é fator para se obter pêlos lisos e brilhantes, acentuando com isso, ainda mais, os reflexos da pelagem. Idade - este fator ocasiona a não-identificação da pelagem do potro senão algumas semanas mais tarde. Ex: o tordilho nasce muitas vezes negro, castanho, baio ou alazão, mas todos com pêlos brancos espalhados pelo corpo.

Tipo branco: onde toda pelagem e crina são brancos. A pelagem dos eqüinos pode ser classificada em simples e composta: Simples: Tipo branco: onde toda pelagem e crina são brancos.

Tipo alazão: É formado por um grande número de matizes, que vão de uma coloração aloirada clara até uma avermelhada, lembrando a canela, ou de uma coloração vermelho escura, queimada, lembrando a cutícula da castanha, tendo sempre as crinas e as extremidades da mesma cor do corpo ou mais claras, nunca escuras. 

Tipo baio: simples com crina, cola e extremidades claras Tipo baio: simples com crina, cola e extremidades claras. Podem apresentar ou deixar de apresentar listra de mula, banda crucial e zebruras, embora, algumas vezes, sejam um tanto apagadas.

Tipo gateados: variedades do tipo gateado simples (membros, crina e cola da mesma cor) vão desde o matiz claro palha de milho até as nuanças mais carregadas, apresentando quase sempre listra de mula, banda crucial e gateaduras.

Tipo preto: formado por pêlos pretos, que vão de um preto desbotado até um preto com intenso brilho.

A pelagem composta é constituída por pelos bicolores misturados com crina e cola diferentes e dividida em 3 grupos que são: Grupo A: Lobuno, libuno ou lobeiro formado por pêlos bicolores, isto é, amarelos na base e pretos na extremidade, de modo que dão ao conjunto uma coloração pardo-acinzentada. Um cavalo lobuno, submetido à tosquia, de maneira que as extremidades negras dos pêlos sejam tosadas, tornar-se-á baio pela coloração amarela da base dos respectivos pêlos

Grupo B: Tipos de pelagem com pêlos de uma só cor no corpo e com crineira, cola e extremidades escuras: Castanho :formado por pêlos avermelhados no corpo, com intensidade diversa, semelhante à cutícula da castanha e caracterizada pela coloração negra da crineira, cola e membros.

Baio-cabos-negro: formado pela gama de pêlos claros amarelados da cor da palha de trigo até a gama bem escura. 

Rato: formado por pêlos de uma cor cinza-pardacenta, semelhante ao rato, no corpo, e extremidades escuras

Grupo C Tipos de pelagem formados por pêlos de duas ou mais cores, misturados pelo corpo, crineira, cola, membros, ou tendo as extremidades escuras: Tordilho : formado pela mistura de pêlos brancos constituindo o fundo, com a mescla de pêlos pretos, cinzentos, etc., com menor ou maior intensidade da disseminação destes pêlos pelo corpo.

Rosilho : formado pela mistura de pêlos brancos, num fundo de pêlos amarelados ou alazões, vermelhos ou castanho-escuros, que dão ao conjunto matizes róseos.

Mouro : formado pela mistura de pêlos brancos sobre um fundo escuro, fazendo lembrar a cor mais ou menos acentuada "ardósia", caracterizado pela cabeça e extremidades negras.

Pelagens justapostas ou conjugadas são caracterizadas por malhas e pintas de contorno irregular, mescladas com branco. ex: Tobiano ou Pampa: constituído pela conjugação de branco com outros tipos de pelagens, formando malhas extensas, irregulares ou não, mas bem destacadas. Se a cor branca predomina, a palavra "pampa" deve anteceder às cores; e vice-versa, se for o contrário. Assim, por exemplo: pampa-preto, se a predominância for o branco sobre o preto, preto-pampa, no caso contrário.

Pintado: formado por pequenas malhas, ou melhor, por pintas escuras (pretas, avermelhadas, alazãs ou castanhas), justapostas no fundo predominante branco, dando a impressão de que foram artificialmente pintadas. O cavalo persa, muito apreciado como animal de circo, caracteriza-se por este tipo de pelagem, formando pintas escuras, pequenas, porém bem destacadas, justapostas no fundo branco, baio, tordilho, alazão e castanho-claro.

Particularidade das pelagens Particularidades gerais: não apresentam sede fixa Reflexos na pelagem Disposição dos pelos pretos Disposição dos pelos brancos Disposição dos pelos vermelhos Particularidades especiais: cabeça, pescoço, tronco e membros.

Sinais e particularidades especiais:

Aspectos Econômicos

Final do século XX - dura realidade mercado de trabalho Preços de carro de luxo década 70 e 80 Alternativa?? Menor oferta melhores preços. Abandono da atividade (+ de 80% produtores)

Novas modalidades de mercado --interessantes para a indústria ligada ao cavalo As pensões, baias de aluguel, e pequenos Centros Hípicos

Diversas cidades passaram a contar com muitos cavalos ligados ao lazer, apenas para passeio, mas que movimenta bastante o comércio local e deu novo impulso à indústria do cavalo.

Cavalo para esporte

Obrigado pela atenção!