Caso Clínico Hipertensão Arterial.

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Transcrição da apresentação:

Caso Clínico Hipertensão Arterial

Caso Clínico: J.M.V, 45 anos, masculino, divorciado e casado pela segunda vez,motorista,negro. Antecedentes pessoais: Fumante de 20 cigarros por dia, etilismo social moderado,sedentário, não sabe ser é diabético mas apresentou colesterol elevado; Antecedentes familiares: Pai diabéticos e hipertenso, mãe morreu de infarto aos 76 anos, tem uma irmão de 20 anos com problemas no coração; Altura/ peso: 1,65m/86kg; PA 200 x 110 mmHg.

A hipertensão arterial essencial ou primária é uma das causas mais comuns de doenças cardiovasculares, afetando aproximadamente 20% da população adulta em sociedade industrializada. A doença é um fator de risco para o desenvolvimento da doença coronária, acelera o processo de aterosclerose e pode ser um fator determinante para o surgimento prematuro de morbidade e mortalidade cardiovascular associado à doença coronária, insuficiência cardíaca congestiva, acidente vascular encefálico e doença renal terminal. Assim, é extremamente importante o conhecimento dos mecanismos fisiopatológicos da doença para o desenvolvimento de novas terapias e para um tratamento farmacológico mais racional.

A regulação da pressão arterial (PA) é uma das funções fisiológicas mais complexas do organismo, dependendo das ações integradas dos sistemas cardiovasculares, renal, neural e endócrino. A investigação da sua fisiopatologia necessita de conhecimentos dos mecanismos normais de controle da PA para procurar então, evidências de anormalidades que precedem a elevação da PA para níveis considerados patológicos.

A pressão arterial é determinada pelo produto do débito cardíaco (DC) e da resistência vascular periférica (RVP). Nos indivíduos normais e nos portadores de hipertensão arterial essencial existe um espectro de variação do DC com respostas concomitantes da RVP para um determinado nível de PA. Essa heterogeneidade existe em condições de repouso e mesmo em situações de estímulo. A contratilidade e o relaxamento do miocárdio, o volume sanguíneo circulante, o retorno venoso e a freqüência cardíaca podem influenciar o DC.

Assim como, a RVP é determinada por vários mecanismos vasoconstrictores e vasodilatadores como o sistema nervoso simpático, o sistema renina angiotensina e a modulação endotelial. A RVP depende também da espessura da parede das artérias, existindo uma potencialização ao estímulo vasoconstrictor nos vasos nos quais há espessamento de suas paredes. Em muitos pacientes portadores de HA a elevação da PA é decorrente do aumento da RVP enquanto em alguns, a elevação do DC é o responsável pela HÁ.

O rientação Nutricionais ao Pacientes: A característica da dieta do paciente Hipertenso é Hipolipídica, hipoproteica. O rientação Nutricionais ao Pacientes: Estabeleçer horários para as refeições e distribuindo-as entre 5-6 refeições por dia; Consuma variados tipos de verduras, legumes e frutas: use os de coloração intensa como os verdes escuros e amarelos. (Este grupo de alimentos está associado ao menor risco de doenças como obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer. São alimentos ricos em vitaminas, minerais e fibras Além disso, dá colorido aos pratos, o que torna mais apetitosa a refeição);

Preferir alimentos ricos em fibras como verduras, frutas e legumes, leguminosas, cereais integrais, como arroz e pão integral e farinhas de aveia, trigo. (As fibras são componentes dos alimentos que além de ajudar na função digestiva, ajudam a reduzir o colesterol); Evitar alimentos ricos em açucares como doces, refrigerantes, chocolates, balas e outras guloseimas; Consumir pouco sal de cozinha; Evitar alimentos com alto teor de sal; Preferir ervas (salsa, coentro, cebolinha, orégano); Diminuir o consumo de gordura;

Evite o fumo e as bebidas alcoólicas; Beber bastante água; Evitar frituras em geral; Evitar alimentos industrializados, enlatados, em conserva; Aumentar ingestão de potássio.

Alimentos ricos em sódio Sal de cozinha (NaCl) e tempero industrializados; Alimentos industrializados (ketchup, molho inglês, maionese, mostarda, shoyu, caldos concentrados, molhos prontos para salada); Embutidos (salsicha, mortadela, lingüiça, apresuntado, presunto, salame, paio); Enlatados e conservas (extrato de tomate, milho, ervilha, patês, sardinha, azeitona, palmito, etc); Bacalhau, charque, carne seca, carnes e peixes defumados, alimentos conservados em sal; Aditivos (glutamato monossódico) utilizados em alguns condimentos, sopas de pacote, extrato de carne ou galinha; • Queijos em geral.  

HIPERTENSÃO!!!

FIM