INFLUENZA (gripe).

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Transcrição da apresentação:

INFLUENZA (gripe)

- Infecção respiratória aguda - Afeta humanos, aves e vários mamíferos - Distribuição mundial - Ocorrência anual, com picos sazonais - Alta morbidade/manutenção na população 1. Alta transmissibilidade; 2. Variabilidade antigênica; 3. Vacinação incipiente - Geralmente benigna, mas pode complicar

O Vírus da Influenza

Vírus da Influenza (Flu virus) Vírus RNA, polaridade negativa, Família Orthomyxoviridae Genoma segmentado (8 segmentos) - Envelopado (glicoproteínas HA e NA) - Alta variabilidade antigênica (HA) - Três tipos: Influenza A, B e C

O genoma e as proteínas 16 tipos 9 tipos

- Mais abundante (500 cópias) HEMAGLUTININA (HA) - Mais abundante (500 cópias) - Sítio de ligação no receptor Fusão/penetração Altamente variável Tipos -Humano (H1, 2, 3) Equino (H3, N7) Suino (H1) Aves (H1 a H16)

NEURAMINIDASE(NA) Cliva o ácido siálico Importante na penetração viral Importante na liberação viral Muito variável Tipos - Aves (N1 a N9) Alvo de drogas antivirais

EPIDEMIOLOGIA

Também: Cães, felinos, mamíferos marinhos Hospedeiros naturais Aves aquáticas Também: Cães, felinos, mamíferos marinhos

15

Genética do vírus da influenza

DRIFT ANTIGÊNICO

SHIFT ANTIGÊNICO

Pandemias de INFLUENZA 1918 – Gripe espanhola – 40 milhões de mortos 1957 – Influenza asiática - > 1 milhão de mortos 1968 – Flu Hong Kong - > 300.000 mortos 1977 – Rússia – > 100.000 1997 – atual – H5N1 (gripe do frango) – restrita a alguns países, transmissão entre humanos é restrita. 2009 – H1N1 (gripe A, suína) – até hoje – tornou-se endêmica

Transmissão ave-humano do vírus H1N1 Ressortimento neuraminidase hemaglutinina Transmissão ave-humano do vírus H1N1 H2N2 vírus aviário H1N1 vírus humano H3

23

TRANSMISSÃO 24

Respiratório superior Replica no trato Respiratório superior Excretado em secreções respiratórias/ expectorações 25

Transmissão aérea (gotículas em espirros/tosse) Contato direto Beijo, aperto de mãos, contato de mucosas (olhos, nariz) com secreções, mãos com secreções, etc Indireto – contato com superfícies, corrimãos, maçanetas, utensílios/objetos, botões de elevador, etc - As pessoas levam a mão aos olhos/nariz/boca – 20 a 30 vezes/h 26

Viabilidade do vírus - Superfícies lisas (aço) – até 48-72h (até 10min nas mãos) - Superfícies porosas (lenços, roupas) 12h (5 min nas mãos) Protegido por muco, ao abrigo do sol/dessecação – 2 semanas ou mais 27

PATOGENIA 28

Penetração Replicação primária e secundária - Sinais clínicos Resposta imunológica Complicações 29

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Tosse seca (ou produtiva) Congestão/corrimento nasal Dores musculares SINAIS CLÍNICOS Febre Cefaléia Letargia Faringite Tosse seca (ou produtiva) Congestão/corrimento nasal Dores musculares Duração: 2-3 dias até duas semanas Casos graves - pneumonia imunomediada H1N1 – infecção respiratória grave – mortalidade 0,2 - 0,5% 31

INFLUENZA A (H1N1) – gripe suína Surgiu no México (2009) Causou uma Pandemia! Milhões de doentes – dezenas de milhares de mortes Reassortante triplo (genes de ave, suino, humano) Similar ao vírus de 1918!! Mortalidade similar a gripe sazonal, mas.. Doença mais grave – jovens, mulheres grávidas, obesos, diabéticos Replicação maciça nos pulmões – imunopatologia!

DIAGNÓSTICO 1. Qual é a composição da vacina? A vacina, trivalente, contém 3 cepas de vírus influenza: A / Califórnia / 7/2009 (H1N1) A / Perth / 16/2009 (H3N2) B / Brisbane / 60/2008 2. A vacina contém timerosal (conservante composto de mercúrio. Um dos produtos comerciais que contém timerosal é o Merthiolate)? Contém adjuvante? Não. A vacina não contém timerosal ou adjuvante. 3. Quem pode/deve ser vacinado? Qualquer pessoa que deseje proteção contra a influenza, a partir de 6 meses de idade, pode se vacinar. 4. Qual é o esquema de vacinação nas diferentes idades? Quem já tomou vacina na campanha pública pode/deve se vacinar? As vacinas utilizadas na rede pública (todas) são vacinas monovalentes, isto é, visam proteger contra o vírus H1N1. Por isso, se as pessoas querem proteção contra os outros vírus (H3N2 e B) podem tomar, também, a vacina trivalente. É importante salientar que para crianças (6 meses a 9 anos de idade incompletos) recomenda-se 2 doses, com intervalo mínimo de 3 semanas, para proteção adequada contra o H1N1. Assim, crianças que tomaram a 1ª dose na Campanha podem, se os pais preferirem, receber a 2ª dose de H1N1 como parte da vacina trivalente. A seguir, um esquema proposto para diferentes situações de vacinação prévia contra o H1N1. Adultos (e crianças com mais de 9 anos de idade) Recebeu 1 dose de H1N1 > pode receber 1 dose da vacina trivalente (intervalo mínimo: 3 semanas). Não recebeu H1N1 > 1 dose da vacina trivalente. Gestantes > ver abaixo Crianças (6 meses a 9 anos) 1 dose de H1N1 na Campanha > pode receber 1 dose de vacina trivalente (intervalo mínimo: 3 semanas). 2 doses de H1N1 na Campanha > não é necessária outra dose. Nenhuma dose na Campanha > 2 doses da vacina trivalente.Nutrociência Assessoria em Nutrologia www.nutrociencia.com.br 5. Mulheres grávidas podem ser vacinadas? Em qualquer fase da gravidez? As grávidas representam um grupo de risco aumentado para formas graves de influenza. Em Nova York, por exemplo, na 1ª fase da pandemia pelo H1N1, mulheres grávidas tiveram um risco 7,2 vezes maior de serem hospitalizadas em comparação com não grávidas. Por isso, e porque a segurança da vacina contra influenza na gravidez é bem conhecida e foi reafirmada com a vacinação de centenas de milhares de grávidas no Hemisfério Norte, recomenda-se que as grávidas sejam vacinadas, em qualquer fase da gravidez. Como para todos os adultos, também na gravidez uma dose é suficiente para imunizar contra o H1N1. Esquema proposto para gestantes: 1 dose de H1N1 na Campanha > desnecessária outra dose para H1N1. Se o médico da gestante optar por proteção contra H3N2 e B > uma dose da vacina trivalente (neste caso: trazer receita médica). Não tomou na Campanha > uma dose da vacina trivalente 6. Quais as reações que a vacina pode causar? As reações relatadas até agora têm sido leves e de curta duração consistindo, na maioria das vezes, em inchaço, vermelhidão e dor no local da injeção. Febre, cefaléia, fadiga e dores musculares são mais raras ainda. A vacina não causa sintomas de gripe como tosse, dor de garganta, catarro ou coriza. Uma preocupação às vezes manifestada é de reações neurológicas, principalmente com um tipo de paralisia conhecido como síndrome de Guillain-Barré. Após a administração de mais de 100 milhões de doses da vacina contra H1N1, uma vigilância muito cuidadosa de eventos adversos na América do Norte e Europa não mostrou qualquer evidência de aumento na incidência desta doença. 7. Pessoas com alergia a ovo podem ser vacinadas? Apenas pessoas que têm sintomas muito relevantes após ingestão de ovos ou produtos que contêm ovos (dificuldade respiratória, queda de pressão sanguínea, urticária generalizada) não podem ser vacinadas (ou devem receber a vacina em ambiente hospitalar). Outras formas de alergia a ovo, mais brandas, não contraindicam a vacinação. 8. Uso de remédios contraindica a vacinação? Em princípio o uso de qualquer remédio, ou conjunto de remédios, não contraindica o uso da vacina. 9. Mulheres que estão amamentando podem ser vacinadas? Não apenas podem - não há qualquer problema especial de segurança da vacina nessas mulheres - como constituem (juntamente com outras pessoas que cuidam de crianças pequenas) um grupo prioritário para a vacinação: além da própria proteção, imunizá-las é uma forma indireta de proteger seus filhos, especialmente os menores de 6 meses de idade, que não podem ser vacinados.Nutrociência Assessoria em Nutrologia 10. Quem teve gripe depois do início da pandemia (maio-junho de 2009) precisa ser vacinado? Quadros clínicos rotulados como "gripe" podem ser causadas por outros vírus, além do vírus influenza. Mesmo quando se trata de um vírus influenza, não é obrigatoriamente H1N1. Por isso, apenas aquelas pessoas (relativamente poucas) que tiveram diagnóstico l DIAGNÓSTICO 38

Clínico-epidemiológico – sugestivo (gripe) 1. Qual é a composição da vacina? A vacina, trivalente, contém 3 cepas de vírus influenza: A / Califórnia / 7/2009 (H1N1) A / Perth / 16/2009 (H3N2) B / Brisbane / 60/2008 2. A vacina contém timerosal (conservante composto de mercúrio. Um dos produtos comerciais que contém timerosal é o Merthiolate)? Contém adjuvante? Não. A vacina não contém timerosal ou adjuvante. 3. Quem pode/deve ser vacinado? Qualquer pessoa que deseje proteção contra a influenza, a partir de 6 meses de idade, pode se vacinar. 4. Qual é o esquema de vacinação nas diferentes idades? Quem já tomou vacina na campanha pública pode/deve se vacinar? As vacinas utilizadas na rede pública (todas) são vacinas monovalentes, isto é, visam proteger contra o vírus H1N1. Por isso, se as pessoas querem proteção contra os outros vírus (H3N2 e B) podem tomar, também, a vacina trivalente. É importante salientar que para crianças (6 meses a 9 anos de idade incompletos) recomenda-se 2 doses, com intervalo mínimo de 3 semanas, para proteção adequada contra o H1N1. Assim, crianças que tomaram a 1ª dose na Campanha podem, se os pais preferirem, receber a 2ª dose de H1N1 como parte da vacina trivalente. A seguir, um esquema proposto para diferentes situações de vacinação prévia contra o H1N1. Adultos (e crianças com mais de 9 anos de idade) Recebeu 1 dose de H1N1 > pode receber 1 dose da vacina trivalente (intervalo mínimo: 3 semanas). Não recebeu H1N1 > 1 dose da vacina trivalente. Gestantes > ver abaixo Crianças (6 meses a 9 anos) 1 dose de H1N1 na Campanha > pode receber 1 dose de vacina trivalente (intervalo mínimo: 3 semanas). 2 doses de H1N1 na Campanha > não é necessária outra dose. Nenhuma dose na Campanha > 2 doses da vacina trivalente.Nutrociência Assessoria em Nutrologia www.nutrociencia.com.br 5. Mulheres grávidas podem ser vacinadas? Em qualquer fase da gravidez? As grávidas representam um grupo de risco aumentado para formas graves de influenza. Em Nova York, por exemplo, na 1ª fase da pandemia pelo H1N1, mulheres grávidas tiveram um risco 7,2 vezes maior de serem hospitalizadas em comparação com não grávidas. Por isso, e porque a segurança da vacina contra influenza na gravidez é bem conhecida e foi reafirmada com a vacinação de centenas de milhares de grávidas no Hemisfério Norte, recomenda-se que as grávidas sejam vacinadas, em qualquer fase da gravidez. Como para todos os adultos, também na gravidez uma dose é suficiente para imunizar contra o H1N1. Esquema proposto para gestantes: 1 dose de H1N1 na Campanha > desnecessária outra dose para H1N1. Se o médico da gestante optar por proteção contra H3N2 e B > uma dose da vacina trivalente (neste caso: trazer receita médica). Não tomou na Campanha > uma dose da vacina trivalente 6. Quais as reações que a vacina pode causar? As reações relatadas até agora têm sido leves e de curta duração consistindo, na maioria das vezes, em inchaço, vermelhidão e dor no local da injeção. Febre, cefaléia, fadiga e dores musculares são mais raras ainda. A vacina não causa sintomas de gripe como tosse, dor de garganta, catarro ou coriza. Uma preocupação às vezes manifestada é de reações neurológicas, principalmente com um tipo de paralisia conhecido como síndrome de Guillain-Barré. Após a administração de mais de 100 milhões de doses da vacina contra H1N1, uma vigilância muito cuidadosa de eventos adversos na América do Norte e Europa não mostrou qualquer evidência de aumento na incidência desta doença. 7. Pessoas com alergia a ovo podem ser vacinadas? Apenas pessoas que têm sintomas muito relevantes após ingestão de ovos ou produtos que contêm ovos (dificuldade respiratória, queda de pressão sanguínea, urticária generalizada) não podem ser vacinadas (ou devem receber a vacina em ambiente hospitalar). Outras formas de alergia a ovo, mais brandas, não contraindicam a vacinação. 8. Uso de remédios contraindica a vacinação? Em princípio o uso de qualquer remédio, ou conjunto de remédios, não contraindica o uso da vacina. 9. Mulheres que estão amamentando podem ser vacinadas? Não apenas podem - não há qualquer problema especial de segurança da vacina nessas mulheres - como constituem (juntamente com outras pessoas que cuidam de crianças pequenas) um grupo prioritário para a vacinação: além da própria proteção, imunizá-las é uma forma indireta de proteger seus filhos, especialmente os menores de 6 meses de idade, que não podem ser vacinados.Nutrociência Assessoria em Nutrologia 10. Quem teve gripe depois do início da pandemia (maio-junho de 2009) precisa ser vacinado? Quadros clínicos rotulados como "gripe" podem ser causadas por outros vírus, além do vírus influenza. Mesmo quando se trata de um vírus influenza, não é obrigatoriamente H1N1. Por isso, apenas aquelas pessoas (relativamente poucas) que tiveram diagnóstico l Clínico-epidemiológico – sugestivo (gripe) Confirmatório (H1N1) Suabe nasal/nasofaringeal – PCR em tempo real Testes imunocromatográficos 39

TRATAMENTO Sintomático Analgésicos, antitérmicos, descongestionantes, Também: Repouso Alimentação leve Ingestão de muita água - Específico Tamiflu (oseltamivir) Max. 48h após sinais 2x/dia por 5 dias

OSELTAMIVIR(TAMIFLU)

1. Qual é a composição da vacina? A vacina, trivalente, contém 3 cepas de vírus influenza: A / Califórnia / 7/2009 (H1N1) A / Perth / 16/2009 (H3N2) B / Brisbane / 60/2008 2. A vacina contém timerosal (conservante composto de mercúrio. Um dos produtos comerciais que contém timerosal é o Merthiolate)? Contém adjuvante? Não. A vacina não contém timerosal ou adjuvante. 3. Quem pode/deve ser vacinado? Qualquer pessoa que deseje proteção contra a influenza, a partir de 6 meses de idade, pode se vacinar. 4. Qual é o esquema de vacinação nas diferentes idades? Quem já tomou vacina na campanha pública pode/deve se vacinar? As vacinas utilizadas na rede pública (todas) são vacinas monovalentes, isto é, visam proteger contra o vírus H1N1. Por isso, se as pessoas querem proteção contra os outros vírus (H3N2 e B) podem tomar, também, a vacina trivalente. É importante salientar que para crianças (6 meses a 9 anos de idade incompletos) recomenda-se 2 doses, com intervalo mínimo de 3 semanas, para proteção adequada contra o H1N1. Assim, crianças que tomaram a 1ª dose na Campanha podem, se os pais preferirem, receber a 2ª dose de H1N1 como parte da vacina trivalente. A seguir, um esquema proposto para diferentes situações de vacinação prévia contra o H1N1. Adultos (e crianças com mais de 9 anos de idade) Recebeu 1 dose de H1N1 > pode receber 1 dose da vacina trivalente (intervalo mínimo: 3 semanas). Não recebeu H1N1 > 1 dose da vacina trivalente. Gestantes > ver abaixo Crianças (6 meses a 9 anos) 1 dose de H1N1 na Campanha > pode receber 1 dose de vacina trivalente (intervalo mínimo: 3 semanas). 2 doses de H1N1 na Campanha > não é necessária outra dose. Nenhuma dose na Campanha > 2 doses da vacina trivalente.Nutrociência Assessoria em Nutrologia www.nutrociencia.com.br 5. Mulheres grávidas podem ser vacinadas? Em qualquer fase da gravidez? As grávidas representam um grupo de risco aumentado para formas graves de influenza. Em Nova York, por exemplo, na 1ª fase da pandemia pelo H1N1, mulheres grávidas tiveram um risco 7,2 vezes maior de serem hospitalizadas em comparação com não grávidas. Por isso, e porque a segurança da vacina contra influenza na gravidez é bem conhecida e foi reafirmada com a vacinação de centenas de milhares de grávidas no Hemisfério Norte, recomenda-se que as grávidas sejam vacinadas, em qualquer fase da gravidez. Como para todos os adultos, também na gravidez uma dose é suficiente para imunizar contra o H1N1. Esquema proposto para gestantes: 1 dose de H1N1 na Campanha > desnecessária outra dose para H1N1. Se o médico da gestante optar por proteção contra H3N2 e B > uma dose da vacina trivalente (neste caso: trazer receita médica). Não tomou na Campanha > uma dose da vacina trivalente 6. Quais as reações que a vacina pode causar? As reações relatadas até agora têm sido leves e de curta duração consistindo, na maioria das vezes, em inchaço, vermelhidão e dor no local da injeção. Febre, cefaléia, fadiga e dores musculares são mais raras ainda. A vacina não causa sintomas de gripe como tosse, dor de garganta, catarro ou coriza. Uma preocupação às vezes manifestada é de reações neurológicas, principalmente com um tipo de paralisia conhecido como síndrome de Guillain-Barré. Após a administração de mais de 100 milhões de doses da vacina contra H1N1, uma vigilância muito cuidadosa de eventos adversos na América do Norte e Europa não mostrou qualquer evidência de aumento na incidência desta doença. 7. Pessoas com alergia a ovo podem ser vacinadas? Apenas pessoas que têm sintomas muito relevantes após ingestão de ovos ou produtos que contêm ovos (dificuldade respiratória, queda de pressão sanguínea, urticária generalizada) não podem ser vacinadas (ou devem receber a vacina em ambiente hospitalar). Outras formas de alergia a ovo, mais brandas, não contraindicam a vacinação. 8. Uso de remédios contraindica a vacinação? Em princípio o uso de qualquer remédio, ou conjunto de remédios, não contraindica o uso da vacina. 9. Mulheres que estão amamentando podem ser vacinadas? Não apenas podem - não há qualquer problema especial de segurança da vacina nessas mulheres - como constituem (juntamente com outras pessoas que cuidam de crianças pequenas) um grupo prioritário para a vacinação: além da própria proteção, imunizá-las é uma forma indireta de proteger seus filhos, especialmente os menores de 6 meses de idade, que não podem ser vacinados.Nutrociência Assessoria em Nutrologia 10. Quem teve gripe depois do início da pandemia (maio-junho de 2009) precisa ser vacinado? Quadros clínicos rotulados como "gripe" podem ser causadas por outros vírus, além do vírus influenza. Mesmo quando se trata de um vírus influenza, não é obrigatoriamente H1N1. Por isso, apenas aquelas pessoas (relativamente poucas) que tiveram diagnóstico l

CONTROLE E PREVENÇÃO 1. Qual é a composição da vacina? A vacina, trivalente, contém 3 cepas de vírus influenza: A / Califórnia / 7/2009 (H1N1) A / Perth / 16/2009 (H3N2) B / Brisbane / 60/2008 2. A vacina contém timerosal (conservante composto de mercúrio. Um dos produtos comerciais que contém timerosal é o Merthiolate)? Contém adjuvante? Não. A vacina não contém timerosal ou adjuvante. 3. Quem pode/deve ser vacinado? Qualquer pessoa que deseje proteção contra a influenza, a partir de 6 meses de idade, pode se vacinar. 4. Qual é o esquema de vacinação nas diferentes idades? Quem já tomou vacina na campanha pública pode/deve se vacinar? As vacinas utilizadas na rede pública (todas) são vacinas monovalentes, isto é, visam proteger contra o vírus H1N1. Por isso, se as pessoas querem proteção contra os outros vírus (H3N2 e B) podem tomar, também, a vacina trivalente. É importante salientar que para crianças (6 meses a 9 anos de idade incompletos) recomenda-se 2 doses, com intervalo mínimo de 3 semanas, para proteção adequada contra o H1N1. Assim, crianças que tomaram a 1ª dose na Campanha podem, se os pais preferirem, receber a 2ª dose de H1N1 como parte da vacina trivalente. A seguir, um esquema proposto para diferentes situações de vacinação prévia contra o H1N1. Adultos (e crianças com mais de 9 anos de idade) Recebeu 1 dose de H1N1 > pode receber 1 dose da vacina trivalente (intervalo mínimo: 3 semanas). Não recebeu H1N1 > 1 dose da vacina trivalente. Gestantes > ver abaixo Crianças (6 meses a 9 anos) 1 dose de H1N1 na Campanha > pode receber 1 dose de vacina trivalente (intervalo mínimo: 3 semanas). 2 doses de H1N1 na Campanha > não é necessária outra dose. Nenhuma dose na Campanha > 2 doses da vacina trivalente.Nutrociência Assessoria em Nutrologia www.nutrociencia.com.br 5. Mulheres grávidas podem ser vacinadas? Em qualquer fase da gravidez? As grávidas representam um grupo de risco aumentado para formas graves de influenza. Em Nova York, por exemplo, na 1ª fase da pandemia pelo H1N1, mulheres grávidas tiveram um risco 7,2 vezes maior de serem hospitalizadas em comparação com não grávidas. Por isso, e porque a segurança da vacina contra influenza na gravidez é bem conhecida e foi reafirmada com a vacinação de centenas de milhares de grávidas no Hemisfério Norte, recomenda-se que as grávidas sejam vacinadas, em qualquer fase da gravidez. Como para todos os adultos, também na gravidez uma dose é suficiente para imunizar contra o H1N1. Esquema proposto para gestantes: 1 dose de H1N1 na Campanha > desnecessária outra dose para H1N1. Se o médico da gestante optar por proteção contra H3N2 e B > uma dose da vacina trivalente (neste caso: trazer receita médica). Não tomou na Campanha > uma dose da vacina trivalente 6. Quais as reações que a vacina pode causar? As reações relatadas até agora têm sido leves e de curta duração consistindo, na maioria das vezes, em inchaço, vermelhidão e dor no local da injeção. Febre, cefaléia, fadiga e dores musculares são mais raras ainda. A vacina não causa sintomas de gripe como tosse, dor de garganta, catarro ou coriza. Uma preocupação às vezes manifestada é de reações neurológicas, principalmente com um tipo de paralisia conhecido como síndrome de Guillain-Barré. Após a administração de mais de 100 milhões de doses da vacina contra H1N1, uma vigilância muito cuidadosa de eventos adversos na América do Norte e Europa não mostrou qualquer evidência de aumento na incidência desta doença. 7. Pessoas com alergia a ovo podem ser vacinadas? Apenas pessoas que têm sintomas muito relevantes após ingestão de ovos ou produtos que contêm ovos (dificuldade respiratória, queda de pressão sanguínea, urticária generalizada) não podem ser vacinadas (ou devem receber a vacina em ambiente hospitalar). Outras formas de alergia a ovo, mais brandas, não contraindicam a vacinação. 8. Uso de remédios contraindica a vacinação? Em princípio o uso de qualquer remédio, ou conjunto de remédios, não contraindica o uso da vacina. 9. Mulheres que estão amamentando podem ser vacinadas? Não apenas podem - não há qualquer problema especial de segurança da vacina nessas mulheres - como constituem (juntamente com outras pessoas que cuidam de crianças pequenas) um grupo prioritário para a vacinação: além da própria proteção, imunizá-las é uma forma indireta de proteger seus filhos, especialmente os menores de 6 meses de idade, que não podem ser vacinados.Nutrociência Assessoria em Nutrologia 10. Quem teve gripe depois do início da pandemia (maio-junho de 2009) precisa ser vacinado? Quadros clínicos rotulados como "gripe" podem ser causadas por outros vírus, além do vírus influenza. Mesmo quando se trata de um vírus influenza, não é obrigatoriamente H1N1. Por isso, apenas aquelas pessoas (relativamente poucas) que tiveram diagnóstico l CONTROLE E PREVENÇÃO

- Evitar aglomerações, ambientes fechados 1. Qual é a composição da vacina? A vacina, trivalente, contém 3 cepas de vírus influenza: A / Califórnia / 7/2009 (H1N1) A / Perth / 16/2009 (H3N2) B / Brisbane / 60/2008 2. A vacina contém timerosal (conservante composto de mercúrio. Um dos produtos comerciais que contém timerosal é o Merthiolate)? Contém adjuvante? Não. A vacina não contém timerosal ou adjuvante. 3. Quem pode/deve ser vacinado? Qualquer pessoa que deseje proteção contra a influenza, a partir de 6 meses de idade, pode se vacinar. 4. Qual é o esquema de vacinação nas diferentes idades? Quem já tomou vacina na campanha pública pode/deve se vacinar? As vacinas utilizadas na rede pública (todas) são vacinas monovalentes, isto é, visam proteger contra o vírus H1N1. Por isso, se as pessoas querem proteção contra os outros vírus (H3N2 e B) podem tomar, também, a vacina trivalente. É importante salientar que para crianças (6 meses a 9 anos de idade incompletos) recomenda-se 2 doses, com intervalo mínimo de 3 semanas, para proteção adequada contra o H1N1. Assim, crianças que tomaram a 1ª dose na Campanha podem, se os pais preferirem, receber a 2ª dose de H1N1 como parte da vacina trivalente. A seguir, um esquema proposto para diferentes situações de vacinação prévia contra o H1N1. Adultos (e crianças com mais de 9 anos de idade) Recebeu 1 dose de H1N1 > pode receber 1 dose da vacina trivalente (intervalo mínimo: 3 semanas). Não recebeu H1N1 > 1 dose da vacina trivalente. Gestantes > ver abaixo Crianças (6 meses a 9 anos) 1 dose de H1N1 na Campanha > pode receber 1 dose de vacina trivalente (intervalo mínimo: 3 semanas). 2 doses de H1N1 na Campanha > não é necessária outra dose. Nenhuma dose na Campanha > 2 doses da vacina trivalente.Nutrociência Assessoria em Nutrologia www.nutrociencia.com.br 5. Mulheres grávidas podem ser vacinadas? Em qualquer fase da gravidez? As grávidas representam um grupo de risco aumentado para formas graves de influenza. Em Nova York, por exemplo, na 1ª fase da pandemia pelo H1N1, mulheres grávidas tiveram um risco 7,2 vezes maior de serem hospitalizadas em comparação com não grávidas. Por isso, e porque a segurança da vacina contra influenza na gravidez é bem conhecida e foi reafirmada com a vacinação de centenas de milhares de grávidas no Hemisfério Norte, recomenda-se que as grávidas sejam vacinadas, em qualquer fase da gravidez. Como para todos os adultos, também na gravidez uma dose é suficiente para imunizar contra o H1N1. Esquema proposto para gestantes: 1 dose de H1N1 na Campanha > desnecessária outra dose para H1N1. Se o médico da gestante optar por proteção contra H3N2 e B > uma dose da vacina trivalente (neste caso: trazer receita médica). Não tomou na Campanha > uma dose da vacina trivalente 6. Quais as reações que a vacina pode causar? As reações relatadas até agora têm sido leves e de curta duração consistindo, na maioria das vezes, em inchaço, vermelhidão e dor no local da injeção. Febre, cefaléia, fadiga e dores musculares são mais raras ainda. A vacina não causa sintomas de gripe como tosse, dor de garganta, catarro ou coriza. Uma preocupação às vezes manifestada é de reações neurológicas, principalmente com um tipo de paralisia conhecido como síndrome de Guillain-Barré. Após a administração de mais de 100 milhões de doses da vacina contra H1N1, uma vigilância muito cuidadosa de eventos adversos na América do Norte e Europa não mostrou qualquer evidência de aumento na incidência desta doença. 7. Pessoas com alergia a ovo podem ser vacinadas? Apenas pessoas que têm sintomas muito relevantes após ingestão de ovos ou produtos que contêm ovos (dificuldade respiratória, queda de pressão sanguínea, urticária generalizada) não podem ser vacinadas (ou devem receber a vacina em ambiente hospitalar). Outras formas de alergia a ovo, mais brandas, não contraindicam a vacinação. 8. Uso de remédios contraindica a vacinação? Em princípio o uso de qualquer remédio, ou conjunto de remédios, não contraindica o uso da vacina. 9. Mulheres que estão amamentando podem ser vacinadas? Não apenas podem - não há qualquer problema especial de segurança da vacina nessas mulheres - como constituem (juntamente com outras pessoas que cuidam de crianças pequenas) um grupo prioritário para a vacinação: além da própria proteção, imunizá-las é uma forma indireta de proteger seus filhos, especialmente os menores de 6 meses de idade, que não podem ser vacinados.Nutrociência Assessoria em Nutrologia 10. Quem teve gripe depois do início da pandemia (maio-junho de 2009) precisa ser vacinado? Quadros clínicos rotulados como "gripe" podem ser causadas por outros vírus, além do vírus influenza. Mesmo quando se trata de um vírus influenza, não é obrigatoriamente H1N1. Por isso, apenas aquelas pessoas (relativamente poucas) que tiveram diagnóstico l - Evitar aglomerações, ambientes fechados Evitar contato com pessoas doentes Isolar pessoas doentes (trabalho, escola) Lavar frequentemente as mãos (álcool-gel) Evitar levar a mão à boca/olhos/nariz Vacinação anual

VACINA Vacina trivalente de subunidade (HA, NA) 1. Qual é a composição da vacina? A vacina, trivalente, contém 3 cepas de vírus influenza: A / Califórnia / 7/2009 (H1N1) A / Perth / 16/2009 (H3N2) B / Brisbane / 60/2008 2. A vacina contém timerosal (conservante composto de mercúrio. Um dos produtos comerciais que contém timerosal é o Merthiolate)? Contém adjuvante? Não. A vacina não contém timerosal ou adjuvante. 3. Quem pode/deve ser vacinado? Qualquer pessoa que deseje proteção contra a influenza, a partir de 6 meses de idade, pode se vacinar. 4. Qual é o esquema de vacinação nas diferentes idades? Quem já tomou vacina na campanha pública pode/deve se vacinar? As vacinas utilizadas na rede pública (todas) são vacinas monovalentes, isto é, visam proteger contra o vírus H1N1. Por isso, se as pessoas querem proteção contra os outros vírus (H3N2 e B) podem tomar, também, a vacina trivalente. É importante salientar que para crianças (6 meses a 9 anos de idade incompletos) recomenda-se 2 doses, com intervalo mínimo de 3 semanas, para proteção adequada contra o H1N1. Assim, crianças que tomaram a 1ª dose na Campanha podem, se os pais preferirem, receber a 2ª dose de H1N1 como parte da vacina trivalente. A seguir, um esquema proposto para diferentes situações de vacinação prévia contra o H1N1. Adultos (e crianças com mais de 9 anos de idade) Recebeu 1 dose de H1N1 > pode receber 1 dose da vacina trivalente (intervalo mínimo: 3 semanas). Não recebeu H1N1 > 1 dose da vacina trivalente. Gestantes > ver abaixo Crianças (6 meses a 9 anos) 1 dose de H1N1 na Campanha > pode receber 1 dose de vacina trivalente (intervalo mínimo: 3 semanas). 2 doses de H1N1 na Campanha > não é necessária outra dose. Nenhuma dose na Campanha > 2 doses da vacina trivalente.Nutrociência Assessoria em Nutrologia www.nutrociencia.com.br 5. Mulheres grávidas podem ser vacinadas? Em qualquer fase da gravidez? As grávidas representam um grupo de risco aumentado para formas graves de influenza. Em Nova York, por exemplo, na 1ª fase da pandemia pelo H1N1, mulheres grávidas tiveram um risco 7,2 vezes maior de serem hospitalizadas em comparação com não grávidas. Por isso, e porque a segurança da vacina contra influenza na gravidez é bem conhecida e foi reafirmada com a vacinação de centenas de milhares de grávidas no Hemisfério Norte, recomenda-se que as grávidas sejam vacinadas, em qualquer fase da gravidez. Como para todos os adultos, também na gravidez uma dose é suficiente para imunizar contra o H1N1. Esquema proposto para gestantes: 1 dose de H1N1 na Campanha > desnecessária outra dose para H1N1. Se o médico da gestante optar por proteção contra H3N2 e B > uma dose da vacina trivalente (neste caso: trazer receita médica). Não tomou na Campanha > uma dose da vacina trivalente 6. Quais as reações que a vacina pode causar? As reações relatadas até agora têm sido leves e de curta duração consistindo, na maioria das vezes, em inchaço, vermelhidão e dor no local da injeção. Febre, cefaléia, fadiga e dores musculares são mais raras ainda. A vacina não causa sintomas de gripe como tosse, dor de garganta, catarro ou coriza. Uma preocupação às vezes manifestada é de reações neurológicas, principalmente com um tipo de paralisia conhecido como síndrome de Guillain-Barré. Após a administração de mais de 100 milhões de doses da vacina contra H1N1, uma vigilância muito cuidadosa de eventos adversos na América do Norte e Europa não mostrou qualquer evidência de aumento na incidência desta doença. 7. Pessoas com alergia a ovo podem ser vacinadas? Apenas pessoas que têm sintomas muito relevantes após ingestão de ovos ou produtos que contêm ovos (dificuldade respiratória, queda de pressão sanguínea, urticária generalizada) não podem ser vacinadas (ou devem receber a vacina em ambiente hospitalar). Outras formas de alergia a ovo, mais brandas, não contraindicam a vacinação. 8. Uso de remédios contraindica a vacinação? Em princípio o uso de qualquer remédio, ou conjunto de remédios, não contraindica o uso da vacina. 9. Mulheres que estão amamentando podem ser vacinadas? Não apenas podem - não há qualquer problema especial de segurança da vacina nessas mulheres - como constituem (juntamente com outras pessoas que cuidam de crianças pequenas) um grupo prioritário para a vacinação: além da própria proteção, imunizá-las é uma forma indireta de proteger seus filhos, especialmente os menores de 6 meses de idade, que não podem ser vacinados.Nutrociência Assessoria em Nutrologia 10. Quem teve gripe depois do início da pandemia (maio-junho de 2009) precisa ser vacinado? Quadros clínicos rotulados como "gripe" podem ser causadas por outros vírus, além do vírus influenza. Mesmo quando se trata de um vírus influenza, não é obrigatoriamente H1N1. Por isso, apenas aquelas pessoas (relativamente poucas) que tiveram diagnóstico l VACINA Vacina trivalente de subunidade (HA, NA) Sanofi-Pasteur, Smith-Kline e Novartis Eficácia de > 95% Oferecida pelo SUS a grupos de risco Idosos, gestantes, indígenas, crianças de 6m a 2anos, portadores de doenças crônicas, adultos de 20-39 anos, trabalhadores em saúde Efeitos colaterais leves: dor, febre baixa, dores musculares, náuseas, cefaléia, diarréia

Até outubro 2012 608 doentes 359 mortos Ásia e Oriente Médio 14 países 47

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