ESTUDO DO SISTEMA GENITOURINÁRIO – URETROCISTOGRAFIA MICCIONAL E UROGRAFIA EXCRETORA Profª Adriana Sanchez Ciarlo.

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Transcrição da apresentação:

ESTUDO DO SISTEMA GENITOURINÁRIO – URETROCISTOGRAFIA MICCIONAL E UROGRAFIA EXCRETORA Profª Adriana Sanchez Ciarlo

Proteção Escudo gonadal deve ser sempre utilizado em radiografias do abdome e na urografia excretora, exceto para as imagens miccionais. O escudo gonadal não pode ser usado em meninas, exceto quando se estiver radiografando apenas a área do rim, pois a localização dos ovários é mais alta na criança e sua localização é variável. O abdome inferior pode ser protegido para o exame de 3 minutos dos rins realizado durante a urografia excretora, a não ser que a proteção obscureça a área de interesse.

URETOCISTOGRAFIA MICCIONAL

Preparo do Paciente uretrocistografia miccional não exige preparo especial. Se o procedimento for seguido pela urografia, então a criança deve seguir o seu preparo. O procedimento deve ser descrito ao paciente antes de manuseá-Io, e, dependendo da idade, a explicação deve ser dada aos pais. Instruções escritas podem ajuda-los na explicação

Preparo da Sala A maca deve estar na posição horizontal, coberta com lençol descartável ou de algodão, A garrafa de contraste deve estar ligeiramente aquecida, e então deve ser pendurada no suporte com o equipo e a fixação pronta. Anti-séptico deve ser colocado no algodão pronto para uso, e a bandeja deve permanecer coberta até que o paciente esteja na maca.

Preparo do Paciente e dos Pais O procedimento deve ser explicado de maneira clara e simples. A explicação do procedimento deve ser em linguagem apropriada à idade da criança. Urina ou urinar é freqüentemente utilizada pelo técnico, "fazer xixi" é mais facilmente entendido pela criança pequena, permitindo que elas sigam as instruções. A uretrocistografia miccional é embaraçosa e difícil para crianças pequenas como é para os adultos. A criança que acabou de ser treinada para controlar os esfíncteres pode ter dificuldade em urinar deitada

A maior privacidade possível é recomendada; permitir na sala apenas pessoas que participem do exame. Se possível, técnicos do mesmo sexo do paciente devem fazer o exame.

Procedimento Uma criança mais velha pode ser solicitada a esvaziar a bexiga antes de entrar na sala. A bexiga dos lactentes é esvaziada durante a cateterização. Após a limpeza do períneo, o cateter é introduzido na bexiga, e uma amostra de urina é retirada. O contraste é então conectado à sonda depois de retirar o ar do equipo, enchendo lentamente a bexiga. Incidencias são realizados com a bexiga cheia e durante a micção, porque é mais provável que o refluxo ocorra nesse momento. Uma radiografia pós­miccional da bexiga e dos rins é feita. Se houver refluxo, um filme tardio do abdome pode ser feito para checar se houve esvaziamento renal.

Protocolo Pós- procedimento Pais e pacientes devem ser informa­dos de que a primeira micção após o procedimento pode apresentar uma sensação de queimação e que a urina pode estar rósea. A ingestão de grande volume de líquidos aliviará rapidamente os sintomas. O volume e o tipo de contraste, o número de filmes devem estar anotados. Uma amostra de urina deve ser mandada para cultura.

Urografia excretora

Preparo do Paciente O preparo para a urografia excretora é simples. O paciente precisa estar hidratado e NÃO desidratado, e a criança deve ser encorajada a beber grande quantidade de água e suco de frutas. Alimentos sólidos não podem ser ingeridos 4 horas antes do exame para diminuir o risco de aspiração se a criança vomitar. Laxantes não são indicados nesse exame em crianças pequenas devido ao aumento de gases e ao desconforto ocasionado.

Resposta Alérgica ao Contraste Embora haja estudos mostrando que as reações alérgicas graves ao meio de contraste iodado são menos comuns em pediatria, essa reação ainda é uma possibilidade. Antes do exame, deve ser feita anamnese. Mesmo que não exista história, ficar atento em caso de alergia em parentes proximos. Mesmo que o paciente já tenha realiza­do procedimento com contraste iodado, a reação pode ocorrer. Equipamentos de reanimação e medicações apropriadas devem estar disponíveis se ocorrer uma reação.

Preparo do Paciente e dos Pais Crianças de qualquer idade não gostam de agulhas. Muitos adultos também não gostam e podem ter dificuldades de ficar com a criança. Se for possível, um dos pais deve permanecer na sala e segurar a mão da criança para lhe dar suporte emocional

. O procedimento deve ser explica­do ao paciente antes de manuseá-lo e deve ser dado tempo aos pais para explicar o procedimento, de preferência imediatamente antes de sua realização quando o paciente é uma criança muito pequena. Quando se falar sobre a agulha, não se deve mentir dizendo que “não vai doer" Lactentes devem ser imobilizados.

Assim como nos procedimentos radiológicos, o equipamento deve ser mostrado à criança antes de manuseá-la, e a importância de permanecer imóvel durante a exposição deve ser explicada. Segurar um brinquedo favorito ou um travesseiro pode ser reconfortante.

Procedimento São feitas menos radiografias que em adultos, e em alguns casos a avaliação renal pode ser feita com ultra-som, evitando radiação ionizante. A seqüência de imagens deve ser a seguinte: Radiografia simples de abdome Após a injeção (avaliar o tempo com precisão) ‏ 3 minutos para os rins (proteção na região inferior do abdome); abdome 15 minutos em decúbito dorsal ou ventral Imagem tardia pode ser necessária, dependendo da etiologia

Instruções Pós- procedimentos A criança deve ser instruída a beber grande volume de líquidos para clarear o meio de contraste dos rins

Radiografias devem ser corretamente arquivadas e colocadas na pasta do paciente. O número de imagens, a quantidade de contraste injetada e o tipo de reação alérgica, se houver, devem ser anotados.