Branca de Neve: versões e visões de uma história

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Transcrição da apresentação:

Branca de Neve: versões e visões de uma história Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Letras Teoria e Prática de Leitura – 2015/01 Nome: Bruna Vieira Dorneles Branca de Neve: versões e visões de uma história

Público-Alvo: Alunos de 8ª série Número de Alunos: 15 alunos, média de 14 anos Número de horas/aula: 10h, em 5 encontros Recursos necessários: Fotocópias, quadro branco, datashow e folhas de ofício. Resultados esperados: Leitura e compreensão dos textos, atitude ativa, reflexiva e crítica em relação ao material trabalhado e exercício da autoria. Forma de avaliação: Os alunos serão avaliados através da participação nas discussões dos textos e da produção do produto final, que será um conto sobre a sua própria versão da Branca Neve, a ser compartilhado com a comunidade escolar nas redes sociais e na escola.

Cronograma 1º dia: Levantamento dos conhecimentos prévios acerca da história da Branca de Neve; Discussão acerca da importância do ato de narrar; Breve discussão sobre elementos importantes para a construção da narrativa: autor, interlocutor, contexto histórico-social no qual a obra é produzida. Mostra de cenas de Branca de Neve e os Sete Anões, produção dos estúdios Disney de 1929, como o início da narrativa e o desfecho final – a fim de se comparar com as produções cinematográficas e literárias mais atuais.

2º dia: - Breve discussão acerca de oralidade e narrativas orais: lendas, mitos; apresentação dos irmãos Grimm e do contexto histórico e social de produção. Leitura de Branca de Neve, dos irmãos Grimm de 1857; Discussão acerca do texto, impressões de leitura, comparações com a obra cinematográfica de 1929. Leitura de A jovem escrava – produzida na Itália, em 1634, por Giambattista Basile, é a versão escrita mais antiga sobre a história da princesa que hoje conhecemos como Branca de Neve. Apresentação do autor e do contexto de produção, discussão sobre o texto, impressões de leitura, traçando semelhanças e diferenças com as duas versões, recentemente trabalhadas.

3º dia: Produção de um quadro, em conjunto com os colegas e o professor, a respeito dos elementos que se repetem nas histórias vistas – que são marcos importantes dos contos de fada (como o número sete, as fadas, a magia, personagens nos dois pólos: bem e mal) –, especialmente aqueles que remetem à vaidade, à ganância e à cobiça (sentimentos que se repetem em todas as versões vistas neste projeto) Mostra de cenas de Espelho, espelho meu, produção dos estúdios Disney em 2012, a fim de se destacar novos elementos que surgem nesta obra, levando-se em consideração o contexto de produção (há, aqui, uma princesa que luta ao lado de ladrões – os anões – para recuperar o trono que lhe pertence. Demonstra, portanto, coragem e força, algo não muito destacado nas histórias anteriores.

Mostra de cenas de Branca de Neve e o Caçador, também produção de 2012, a fim de que discuta a respeito da desconstrução de idealização de príncipe e princesa (Branca de Neve também é corajosa, porém, o inusitado é o seu envolvimento amoroso com o caçador, que, nas outras histórias, não ocupava papel de protagonista). Discussão acerca das impressões dos alunos.

4º dia: Mostra do primeiro capítulo da série televisiva da Sony Once Upon a Time, baseada em vários contos de fadas (trazendo elementos das versões mais antigas que se tem registro), cujos protagonistas são a Rainha Má, a Branca de Neve, o Príncipe Encantado, Emma Swan e Harry (filha e neto do casal supracitado). Mostra de uma entrevista com os produtores da série, que abordam o seu interesse de contar como as histórias desses personagens continuam depois do famoso “felizes para sempre”. Discussão acerca do material trabalhado, conversa sobre como poderíamos contar a história da Branca de Neve, se ela vivesse em 2015. Explicação da estrutura do gênero conto e dos cincos principais elementos estruturantes: narrador, personagem, tempo, espaço e clímax.

5º dia: Produção de um conto, a fim de que se responda a pergunta: “Como eu quero contar esta história?”, levando-se em consideração as leituras prévias e o contexto de produção. O material produzido pelos alunos será compartilhado com os colegas, bem como com a comunidade escolar, através de exposição de cartazes na escola e de publicação nas redes sociais da internet.