Osteoporose Amir Sadalah Fakhouri R 4 REUMATOLOGIA ISCMSP.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
OSTEOPOROSE TENCEL JOSÉ SUBDIRETOR – 3ª POLICLÍNICA
Advertisements

OSTEOPOROSE.
Tecido Ósseo.
Cálcio Levimar Rocha Araújo.
Tópicos Especiais em Farmácia
OSTEOPOROSE TENCEL JOSÉ SUBDIRETOR – 3ª POLICLÍNICA
2° Aniversário da 3° Policlínica de Niterói
Sitema esquelético ColégioINEDI Prof. Luiz Antônio Tomaz.
SISTEMA ESQUELÉTICO HUMANO
Caso da Semana Karina B. Calil.
Sistema Esquelético.
Atualização e definições
Monitores: Patrícia Mendes Professor: Nilo César do Vale Baracho
BIFOSFONATO, EVOLUÇÃO NO TRATAMENTO DA OSTEOPOROSE PÓS-MENOPAUSA
Importância do cuidado com a saúde dos ossos
Osteoporose Dr.Elmano Loures.
Osteoporose Monitoria de Bioquímica e Laboratório clínico
Renielly Casagrande Reumatologia ISCMSP
Mariana Bruinje Cosentino
Impulso nervoso BOMBA DE Na+ e K+
Tecido ósseo.
Prevenção da osteoporose
Professora: Rosana Moraes
A osteoporose é uma doença?
OSTEOPOROSE PRIMÁRIA Excesso de reabsorção óssea.
Climatério e pós-menopausa - fisiopatologia e clínica -
SISTEMA OSTEOMUSCULAR
Guaraciaba Oliveira Ferrari
ASPECTOS BIOMECÂNICOS DO TECIDO ÓSSEO
Cuidados que devemos ter
SISTEMA ESQUELÉTICO DEDÉ.
Osteoporose na DPOC- diagnóstico e tratamento
OSTEOPOROSE Prof. Keli Steffler.
Aparelho Locomotor M.V Carlos Eduardo Coradassi.
LEVANTAMENTO DA MORBIMORTALIDADE EM IDOSOS COM FRATURA DE FÊMUR PROXIMAL EM TUBARÃO/SC Área de conhecimento: Medicina Fernanda Carolina Exterhötter Branco,
projetodiretrizes. org
Estudo do impacto do uso de medicamentos sobre a remodelagem óssea mediado por marcadores bioquímicos, Ciências médicas e da saúde. Fernanda Jerônimo de.
Tecido ósseo 1.
Monografia apresentada ao Supervisor do Programa de Residência Médica da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal, como requisito parcial para.
Tecido ósseo Prof. Rommel Padovan Branquinho
Serviço de Clínica Médica do HUT Paula Miguel Lara - R2 -
João Marcelo Castelpoggi
HISTOLOGIA TECIDO ÓSSEO
Osteoartrose Disciplina Fisioterapia em Reumatologia
Perda de Cálcio na Terceira Idade
Sitema esquelético.
CURSO DE FISIOLOGIA ENDÓCRINA ATIVIDADE COMPLEMENTAR 2º ano Medicina
Osteoporose Sintomas e prevenção.
OSTEOPOROSE Uma Doença Silenciosa, um problema de Saúde Pública.
Prof. Me. Leandro Parussolo
CURSO DE DIETÉTICA APLICADA A TERCEIRA IDADE: DOENÇAS ÓSSEAS
EXAMES DE IMAGEM UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DE CAMPINA GRANDE – UNESC FACULDADES Prof. ª Isabella Pinheiro Disciplina: Fundamentos de diagnóstico por imagem.
OSTEOPOROSE O que é Osteoporose? O osso
“Clinician´s Guide to Prevention and Treatment of Osteoporosis”
D ENSITOMETRIA Ó SSEA Profa. Adriana Sanchez Ciarlo.
VII Congresso Brasileiro de Asma
OSSOS E ARTICULAÇÕES Disciplina: Fundamentos de diagnóstico por imagem
OSTEOLOGIA Osteologia é a parte da anatomia que estuda os ossos.
Sylvia Wiedemann Azevedo
3-TECIDO CONJUNTIVO CARTILAGINOSO
Sistema Esquelético Anatomia Humana Prof. Camila Papini
1.
Monitoria de Bioquímica e Laboratório Clínico
OSTEOPOROSE Tarsila Cunha. A osteoporose (OP) é a doença osteometabólica mais freqüente no paciente idoso. Acomete a ambos os sexos, sendo mais freqüente.
ESTUDO DA ASSOCIAÇÃO ENTRE A DENSIDADE MINERAL ÓSSEA E O PERFIL LIPÊMICO EM MULHERES COM OSTEOPOROSE E/OU OSTEOPENIA ATENDIDAS NA CLÍNICA DE FISIOTERAPIA.
Osteodensitometria, Biomecânica do Osso e Risco de Fractura Cadeira de Introdução à Engenharia Biomédica Mestrado Integrado em Engenharia Biomédica 2007/2008.
Tecido Cartilaginoso. É uma forma especializada de tecido conjuntivo de consistência rígida Funções: suporte de tecidos moles reveste superfície articulares.
Defeito grave na mineralização óssea – lentidão da deposicão de cálcio e fósforo na matriz osteóide. Acúmulo de osteóides Causas: Déficit de Vit. D Hipofosfatemia.
Regulação hormonal do metabolismo do cálcio e fosfato.
Profa. Adriana Nogueira. Uma das consequências do processo de envelhecimento da população é a maior ocorrência de doenças como a osteoporose, um desequilíbrio.
Transcrição da apresentação:

Osteoporose Amir Sadalah Fakhouri R 4 REUMATOLOGIA ISCMSP

Matrix osteóide

Remodelamento ósseo crescimento; reparo do esqueleto: fraturas, processos inflamatórios; homeostase metabólica e funcional.

Células osteo-regulatórias Osteócitos ; Osteoclastos ; Osteoblastos.

Osteoblastos Sintetizar e mineralizar a matrix extracelular; Juntamente com os pré-osteoblastos (precursor mesenquimal) formam bone-lining cells, que separam a superfície mineralizada da extracelular; Vida média de 8 semanas

Bone-lining cells

Osteócitos Com a mineralização os osteoblastos se envolvem na matrix osteóide calcificada se tornando osteócitos; Sincício formado por projeções citoplasmáticas, com gap junctions que promovem comunicação por mediadores químicos, elétricos e físicos; Recrutamento de células de reabsorção e formação óssea.

Osteoclastos Células grandes, multinucleadas e funcionalmente são os macrófagos específicos do osso ; Originados do CFU-GMs ; Formação das lacunas de Howship ; Aumento do número e atividade por : deficiência estrogênica, imobilização, acidose metabólica, hiperparatireoidismo e doenças inflamatórias locais ou sistêmicas.

Osteoclastos

REMODELAMENTO ÓSSEO

Remodelamento ósseo 10-14 dias 3-4 meses

Remodelamento ósseo

RANK-RANKL-OPG

Vias de sinalização RANK-RANKL

Osteoporose Doença osteometabólica caracterizada por baixa massa óssea (BMD) e deterioração de sua microarquitetura levando a fragilidade óssea e aumento da suscetibilidade a fraturas especialmente dos ossos do quadril, coluna vertebral e punho.

Osteoporose Desequilíbrio entre reabsorção e formação óssea ; Perda de massa óssea com manutenção da relação matrix -mineral ; Combinação de fatores genéticos e ambientais que afetam ambos pico de massa óssea e a taxa de perda de massa óssea ;

Osteoporose - Classificação Tipo 1 (pós-menopausa) : - perda óssea acelerada na pós-menopausa: 1-5% ao ano nos primeiros 5-7 anos ; - diminuição do osso trabecular e aumento do risco de fratura de Colles e coluna vertebral.

Densidade mineral óssea

Densidade mineral óssea

Osteoporose - Classificação Tipo 2 (senil) : - ocorre em homens e mulheres pela diminuição da formação óssea e diminuição da produção renal de 1,25(OH)2D3 com a idade ; - perda de osso cortical e medular com aumento do risco de fraturas de quadril, ossos longos e vértebras.

ETIOLOGIA - MULTIFATORIAL

Osteoporose – Fatores de risco BMD-independente BMD-dependente idade ; fratura prévia por fragilidade; corticosteróides ; história familiar materna de fratura de quadril ; baixo IMC ; aumento do risco de quedas ; aumento do turnover ósseo ; tabagismo . sexo feminino ; menopausa precoce ; hipogonadismo não-tratado ; brancos e asiáticos ; imobilização ; abuso de álcool ; doenças gastrointestinais ; doença hepática crônica ; doença pulmonar crônica.

DENSITOMETRIA ÓSSEA Gold-standard para medida da BMD; Avalia sítios “central” ou “axial” do esqueleto : coluna vertebral e punhos; Pode avaliar outros sítios : antebraço e corpo inteiro; Dados epidemiológicos extensos; Correlação com força óssea in-vitro; Validação em vários trials clínicos; Amplamente disponível

DENSITOMETRIA ÓSSEA - OBJETIVOS Diagnóstico de osteoporose; Estimar o risco de fraturas; Monitorar o tratamento.

CLASSIFICAÇÃO DIAGNÓSTICA NORMAL OSTEOPENIA OSTEOPOROSE OSTEOPOROSE GRAVE T-score > ou = - 1 Entre – 1 e – 2,5 - 2,5 ou menos - 2,5 ou menos e fratura por fragilidade WHO Study Group. 1994.

Risco relativo para fraturas Risco de fraturas X BMD Risco relativo para fraturas DENSIDADE ÓSSEA (T-score)

Indications For Bone Density Testing All women age 65 and older All men age 70 and older Adults with a fragility fracture Adults with a disease or condition associated with low bone density Adults taking medication associated with low bone density Anyone being treated for low bone density to monitor treatment effect Anyone not receiving therapy, in whom evidence of bone loss would lead to treatment Women discontinuing treatment should be considered for bone density testing according to the indications listed above. ISCD Position Development Conference 2003

Obrigado