ECONOMIA ABERTA As transações internacionais permitem uma série de ganhos de eficiência, como: Especialização na produção/ vantagens comparativas Diversificação.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
MACROECONOMIA II Prof. Nivaldo Camilo SEÇÃO 1.
Advertisements

DEMANDA AGREGADA: CURVAS DE CURTO E LONGO PRAZO
- O Setor Externo Fundamentos do Comércio Internacional
MACROECONOMIA.
MACROECONOMIA INTRODUÇÃO.
Introdução à Macroeoconomia Pedro Telhado Pereira António Almeida 17/6/2003.
Moeda e mercado cambial
Política Macroeconómica no curto prazo e regimes de câmbio
Política Macroeconómica no curto prazo com câmbios fixos
Preços e produto numa economia aberta
Movimentos Internacionais de Fatores
Balanço de Pagamentos 1- Transações correntes
Fundamentos de Economia
DEMANDA AGREGADA: CURVAS DE CURTO E LONGO PRAZO
MACROECONOMIA ABERTA: TAXA DE CÂMBIO.
2a Conf. Int. de Crédito Imobiliário 19 de Março de 2010
Dionísio Dias Carneiro 4 de julho de 2003
Prepared by: Fernando Quijano and Yvonn Quijano 21 C A P Í T U L O © 2004 by Pearson EducationMacroeconomia, 3ª ediçãoOlivier Blanchard Regimes Cambiais.
Fundamentos de Economia
Fundamentos de Economia
Fundamentos de Economia
Balanço de Pagamentos Prof. Ricardo Rabelo
POLÍTICAS EXTERNAS POLÍTICA CAMBIAL: depende do tipo de regime de câmbio adotado: taxas fixas de câmbio ou taxas flexíveis. POLÍTICA COMERCIAL: alterações.
Inflação.
MERCADO DE CÂMBIO (Taxa de Câmbio)
Macroeconomia Aberta: Conceitos Básicos
Questão Cambial Prof. Paulo Adani
A DÉCADA PERDIDA PROBLEMAS NO COMÉRCIO EXTERIOR
Parte II: Determinantes do Produto
Economia Internacional Exercícios - IS-LM-BP
CURVA IS EQUILÍBRIO NO MERCADO DE BENS E SERVIÇOS
Economia Monetária Carvalho et al (2007)
TEORIA MACROECONÔMICA II ECO1217 Aula 2 – 1/03/2006 Professores: Márcio Garcia Márcio Janot.
COMÉRCIO INTERNACIONAL
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA
TEORIA MACROECONÔMICA II ECO1217 Aula 19 Professores: Márcio Gomes Pinto Garcia Dionísio Dias Carneiro 12/05/05.
1 TEORIA MACROECONÔMICA II ECO1217 Aula 14 Professores: Márcio Gomes Pinto Garcia Dionísio Dias Carneiro 26/04/2005.
Macroeconomia Determinação da Renda e Produto Nacional
POLÍTICA CAMBIAL.
Contabilidade Nacional
Abordagem Macroeconômica: Medidas da Atividade Econômica; O Lado Real
Macroeconomia Aula 1.
Slide 1© 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Abertura dos mercados de bens e dos mercados financeiros C A P Í T U L O 18 © 2011 Pearson.
Professor Julio Cesar da Silva Tavares
Macroeconomia ..
FLUTUAÇÕES ECONÔMICAS NO CURTO PRAZO
Economia Monetária Carvalho et al (2007)
Introdução à Macroeconomia
A MACRO E MICRO ECONOMIA
ECONOMIA E FINANÇAS Quinta Aula Professor Dr. Jamir Mendes Monteiro.
POLÍTICA CAMBIAL.
TEORIA ECONÔMICA Objetivo: Analisar como são determinados os preços e as quantidades dos bens e serviços produzidos em uma economia Teoria Neoclássica.
O Modelo OA - DA 7.1 Este modelo agrega todos os mercados, isto é, usa as condições de equilíbrio dos mercados de bens, financeiro e de trabalho para derivar.
SETOR EXTERNO
Harcourt, Inc. items and derived items copyright © 2001 by Harcourt, Inc. Macroeconomia Aberta: Conceitos Básicos Capítulo 31.
Produto, desemprego e inflação
ESTABILIDADE DE PREÇOS VERSUS ALTO NÍVEL DE EMPREGO POLÍTICAS MACROECONÔMICAS PARA ATINGÍ-LAS E SUAS CONSEQUÊNCIAS NEGATIVAS E POSITIVAS PARA A ECONOMIA.
Pós-graduação em Políticas Públicas Introd. Pol. Macroeconômica Aula 6 22/07/2009 Modelos de determinação de renda.
O Tradeoff entre Inflação e Desemprego no Curto Prazo
TAXA DE CÂMBIO Profª Salete P. Borilli.
FUNDAMENTOS DO COMÉRCIO INTERNACIONAL, TAXA DE CÂMBIO, ESTRUTURA DO BALANÇO DE PAGAMENTOS.
MACROECONOMIA CLÁSSICA PARTE III EFEITOS DAS VARIAÇÕES DO INVESTIMENTO NO PIB E NO MERCADO DE TRABALHO.
INVESTIMENTO DE PORTFÓLIO  O determinante do investimento internacional de portfólio é o diferencial de: Taxa de juros (para o capital de empréstimo.
Taxas de Câmbio e o Mercado de Câmbio Economia e Mercado Prof. Wesley Borges.
Aula Teórica nº 20 Bibliografia: Obrigatória: Frank e Bernanke (2003), cap. 27 Sumário: 10. Procura e Oferta Agregadas Curva da procura agregada.
Prepared by: Fernando Quijano and Yvonn Quijano 7 C A P Í T U L O © 2004 by Pearson EducationMacroeconomia, 3ª ediçãoOlivier Blanchard Agregando Todos.
Taxas de Câmbio e o Mercado de Câmbio Teoria Econômica Prof. Wesley V. Borges.
Inflação Aula 9.
ECONOMIA – Micro e Macro 1 Definição: inflação é o aumento contínuo e generalizado no nível geral de preços. Custos gerados pela inflação: a distribuição.
1) Admita uma economia aberta pequena, com mobilidade imperfeita de capital em relação ao exterior, e inicialmente com o balanço de pagamentos equilibrado.
Transcrição da apresentação:

ECONOMIA ABERTA As transações internacionais permitem uma série de ganhos de eficiência, como: Especialização na produção/ vantagens comparativas Diversificação dos produtos a que os cidadãos têm acesso Diversificação das opções de portfólio dos agentes, reduzindo-se o risco Antecipação do consumo pelos residentes, recorrendo ao endividamento externo Ampliação da concorrência nos mercados domésticos, limitando o poder de oligopólios e monopólios

BALANÇO DE PAGAMENTOS Um país realiza uma série de transações econômicas com residentes de outros países. Estas se fazem por meio do comércio de bens e serviços, quanto com ativos

TAXA DE CÂMBIO A taxa de câmbio mostra qual é a relação de troca entre duas unidades monetárias diferentes, ou seja, o preço relativo entre diferentes moedas. Regime cambial no Brasil: flutuante Para fins de comércio, a taxa de câmbio relevante é a taxa real e não a nominal.

REGIMES CAMBIAIS Câmbio fixo Bandas Cambiais Taxas flutuantes Flutuação suja - (dirty-floating).

SALDO EM CONTA CORRENTE DO BALANÇO DE PAGAMENTOS (OU BALANÇO DE TRANSAÇÕES CORRENTES) O saldo em conta corrente do Balanço de Pagamentos depende, no curto prazo, crucialmente das exportações líquidas de bens e serviços não fatores (a Transferência Líquida de Recursos ao Exterior). O volume de importações de um país depende do nível de atividade econômica e da taxa de câmbio real As exportações dependem basicamente da renda do resto do mundo e da taxa de câmbio real

MOVIMENTO DE CAPITAIS O movimento de capitais depende basicamente do diferencial entre as taxas de juros nos diversos países. Quando as taxas de juros são expressas em diferentes moedas, estas divergirão de acordo com as expectativas referentes ao comportamento da taxa de câmbio Caso a mobilidade de capital seja imperfeita, por exemplo, se o risco-país crescer, um aumento no saldo da conta de capital só ocorrerá com maiores taxas de juros.

MODELO DE DETERMINAÇÃO DA RENDA COM ECONOMIA ABERTA C + I + G = absorção interna o saldo em conta corrente (X — M) corresponde à diferença entre a produção interna e a absorção doméstica.

Inserindo a tributação dos dois lados: O saldo em transações correntes iguala a diferença entre a poupança interna e o investimento na economia

CAUSAS PARA A INFLAÇÃO: Ela existe porque as pessoas acreditam que haverá inflação O produto supera o potencial levando a elevações de preços (inflação de demanda); o desemprego situa-se abaixo do nível natural Ocorrem choques de oferta, que correspondem à chamada inflação de custos

CURVA DE PHILLIPS Relaciona inflação e desemprego A. W. Phillips estabeleceu uma relação inversa entre taxas de inflação e de desemprego de modo empírico. Pretende-se diminuir o desemprego: disso resultará mais inflação e vice- versa. Essa curva estabelece o trade-off entre essas duas variáveis, e traz uma importante mensagem: o combate à inflação exige ampliação do desemprego ou, impõe-se uma taxa de sacrifício para a sociedade.

CURVA DE PHILLIPS Para que o desemprego diminua, as firmas devem contratar mais trabalhadores, o que se faz com a queda do salário real Para que haja esse movimento — menor desemprego e maior inflação —, mesmo que os salários nominais se elevem devido ao menor desemprego, seu aumento deve ser inferior ao do nível de preços, de modo que o salário real diminua e aumente o emprego.

CURVA DE PHILLIPS Em uma situação onde a inflação esperada seja zero e não ocorram choques de oferta, a única explicação para a inflação passa a ser o nível de emprego. Caso a taxa de desemprego esteja em seu nível natural, a inflação será igual a zero. Já se o desemprego for inferior à taxa natural, haverá inflação, e se o desemprego for superior, haverá deflação.

HIPÓTESES PARA A FORMAÇÃO DE EXPECTATIVAS Expectativas adaptativas Expectativas racionais

EXPECTATIVAS RACIONAIS As expectativas possuem um papel central na determinação dos resultados da política econômica e no valor das variáveis econômicas Os agentes levam em consideração todas as informações disponíveis, maximizando sua utilização na formação das expectativas, inclusive aquelas relacionadas ao comportamento da política econômica.

VERSÃO SIMPLES OU MAIS FRACA Nesta versão, a hipótese das expectativas racionais pode ser definida como os agentes fazendo o melhor uso possível das informações de que dispõem. Nesse caso, os erros do passado deixam de influir nas expectativas do presente, uma vez que estas últimas são formadas com base no conjunto de informações disponíveis hoje. Com isso, os agentes não incorrem em erros sistemáticos, ou seja, os erros de diferentes períodos não são auto-correlacionados.

VERSÃO FORTE DA HIPÓTESE DAS EXPECTATIVAS RACIONAIS Assume-se que os agentes, em suas expectativas, sempre acertam, na média, o valor efetivo da variável.

IMPLICAÇÕES DAS EXPECTATIVAS PARA A ANÁLISE DA CURVA DE PHILIPS No caso da curva de Philips (se considerando a existência das expectativas racionais), eliminar-se-ia o trade-off entre inflação e desemprego no curto prazo e esta se tornaria vertical Se os agentes possuírem previsão perfeita, isto é, se o valor efetivo da variável for exatamente igual ao valor esperado, o desemprego estará sempre em sua taxa natural No caso da oferta agregada, o produto não se desviará do potencial Os desvios só poderão ocorrer devido à ocorrência de choques