CONTABILIDADE E ANÁLISE DE CUSTOS FORMAÇÃO DO CUSTO DO PRODUTO

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Transcrição da apresentação:

CONTABILIDADE E ANÁLISE DE CUSTOS FORMAÇÃO DO CUSTO DO PRODUTO TIPOS DE ORGANIZAÇÕES Embora exista uma infinidade de exemplos de organizações, é possível classificá-las de acordo com sua atividade econômica Esta classificação distingue três setores fundamentais. São eles: Setor Primário; Setor Secundário; Setor Terciário 1

CONTABILIDADE E ANÁLISE DE CUSTOS FORMAÇÃO DO CUSTO DO PRODUTO TIPOS DE ORGANIZAÇÕES Organizações do setor primário: As organizações do setor primário são as mais antigas formas de organização e estão relacionadas à exploração dos recursos naturais: terra (agropecuária, silvicultura e extrativismo vegetal); água (pesca) e recursos minerais (extrativismo mineral). 2

CONTABILIDADE E ANÁLISE DE CUSTOS FORMAÇÃO DO CUSTO DO PRODUTO TIPOS DE ORGANIZAÇÕES Organizações Manufatureiras (setor secundário): Este tipo de organização produz (fabrica ou monta), ou seja, industrializa algum produto. Em uma indústria de manufatura acontece uma atividade de transformação de um produto com alta intensidade de material, seja matéria-prima transformada em produto em uma fábrica, ou componentes montados em produtos numa montadora. 3

CONTABILIDADE E ANÁLISE DE CUSTOS FORMAÇÃO DO CUSTO DO PRODUTO TIPOS DE ORGANIZAÇÕES Organizações de serviços( Setor Terciário): As organizações de serviços podem prestar serviços para empresas manufatureiras, para empresas do setor primário ou diretamente para o consumidor. 4

CONTABILIDADE E ANÁLISE DE CUSTOS FORMAÇÃO DO CUSTO DO PRODUTO Processo Produtivo À seqüência de atividades que, executadas sempre da mesma forma e na mesma ordem, resulta no produto ou serviço pretendido dá-se o nome de processo produtivo. Os processos podem variar bastante entre si. Alguns são extremamente elementares, outros, extremamente complexos. Um processo também pode ser dividido, ou quebrado, em outros processos menores que podem ser considerados sub-processos. São exemplos de processos de uma organização: 5

CONTABILIDADE E ANÁLISE DE CUSTOS FORMAÇÃO DO CUSTO DO PRODUTO Processo Produtivo Contratação de um novo funcionário: É o processo de selecionar, entrevistar, preparar a documentação, elaborar um contrato de experiência, avaliar o funcionário durante o período do contrato de experiência, elaborar um contrato permanente etc. Este processo transforma o quadro de funcionários da organização; 6

CONTABILIDADE E ANÁLISE DE CUSTOS FORMAÇÃO DO CUSTO DO PRODUTO Processo Produtivo Recebimento de materiais: É um processo que transforma a disponibilidade de local e propriedade dos materiais que a empresa necessita para trabalhar; Almoço ou jantar do refeitório: Empresas que possuem refeitórios, terceirizados ou não, têm neste local a realização do processo de alimentação dos funcionários, que também se trata de uma transformação de trabalhadores com fome em trabalhadores alimentados e prontos para suportar a jornada de trabalho. 7

CONTABILIDADE E ANÁLISE DE CUSTOS FORMAÇÃO DO CUSTO DO PRODUTO Atividades de Produção ou da Operação São atividades diretamente ligadas ao processo produtivo, independentemente da intensidade de material físico que compõe o produto. Tratam dos processos utilizados pelas organizações para produzir bens e serviços. 8

CONTABILIDADE E ANÁLISE DE CUSTOS FORMAÇÃO DO CUSTO DO PRODUTO Modelo de Transformação O processo de produção, sob o ponto de vista operacional, envolve recursos a serem transformados e recursos transformadores que, submetidos ao processo produtivo, dão origem ao produto final, ou seja, aos bens e serviços criados pela organização. A função produção está focada na transformação de certos insumos em algum resultado desejado. 9

CONTABILIDADE E ANÁLISE DE CUSTOS FORMAÇÃO DO CUSTO DO PRODUTO Recursos a Serem Transformados São aqueles que serão convertidos por meio de um processo de produção. Geralmente são um composto de: Matérias-primas e componentes; Informações; Consumidores. 10

CONTABILIDADE E ANÁLISE DE CUSTOS FORMAÇÃO DO CUSTO DO PRODUTO Recursos Transformadores São aqueles que agem sobre os recursos a serem transformados. Eles atuam de forma “catalisadora”, ou seja, fazem parte do processo de produção, mas não sofrem transformações diretamente, apenas permitem que a transformação aconteça. Os recursos transformadores, geralmente incluem: 11

CONTABILIDADE E ANÁLISE DE CUSTOS FORMAÇÃO DO CUSTO DO PRODUTO MATÉRIA-PRIMA Prima, do Latim "prim" (primeiro), é o nome dado a um material que sirva de entrada para um sistema de produção qualquer. 12

CONTABILIDADE E ANÁLISE DE CUSTOS PLANEJAMENTO DAS NECESSIDADES DE MATERIAIS MATERIAL DIRETO O que se convencionou chamar tecnicamente de materiais diretos são as matérias-primas, materiais secundários, embalagens e demais materiais utilizados na fabricação de um produto, até o estágio em que ele chega ao consumidor final. 13

Custo Indiretos de Fabricação (CIF) CONTABILIDADE E ANÁLISE DE CUSTOS PLANEJAMENTO DAS NECESSIDADES DE MATERIAIS Custo Indiretos de Fabricação (CIF) Ou Gastos Gerais de Fabricação ou Despesas Indiretas de Fabricação são os outros demais custos necessários para a operação da fábrica porém genéricos demais para serem apropriados diretatamentos ao produto. Ex.: materiais indiretos, mão-de-obra indireta, energia elétrica, seguro e aluguel da fábrica, depreciação de máquinas. 14

Responsabilidades dos Gestores de Produção e Operadores CONTABILIDADE E ANÁLISE DE CUSTOS PLANEJAMENTO DAS NECESSIDADES DE MATERIAIS Responsabilidades dos Gestores de Produção e Operadores Estudo de processos de trabalho: A análise de métodos ou processos de trabalho aborda técnicas que submetem a um detalhado estudo cada operação de uma dada tarefa, com o objetivo de eliminar qualquer elemento desnecessário à operação e também conseguir determinar o melhor e mais eficiente método para executar cada operação da tarefa. 15

Responsabilidades dos Gestores de Produção e Operadores CONTABILIDADE E ANÁLISE DE CUSTOS PLANEJAMENTO DAS NECESSIDADES DE MATERIAIS Responsabilidades dos Gestores de Produção e Operadores Engenharia de fábrica: Também denominada engenharia industrial ou engenharia de manufatura, é o setor que deve estabelecer o método de trabalho ou o processo mais eficiente, ou seja, que procura otimizar o local de trabalho com relação a ajustes de máquinas, manuseio e movimentação de materiais, leiaute, ferramentas e dispositivos específicos, medição de tempos e racionalização de movimentos. 16

Responsabilidades dos Gestores de Produção e Operadores CONTABILIDADE E ANÁLISE DE CUSTOS PLANEJAMENTO DAS NECESSIDADES DE MATERIAIS Responsabilidades dos Gestores de Produção e Operadores Projeto de trabalho: Projetar um trabalho consiste em definir uma forma padronizada para o desenvolvimento do trabalho. Define quais serão as tarefas e sua seqüência, os indicadores de medida e controle, os métodos de trabalho, a tecnologia, a autoridade e a responsabilidade da operação. Preocupa- se também com as atividades que influenciam o relacionamento entre pessoas. 17

Responsabilidades dos Gestores de Produção e Operadores CONTABILIDADE E ANÁLISE DE CUSTOS PLANEJAMENTO DAS NECESSIDADES DE MATERIAIS Responsabilidades dos Gestores de Produção e Operadores Registro de um processo industrial: Procedimento documentado que define o projeto de trabalho. Registros de processos são aplicáveis tanto para tarefas mais simples e rotineiras, como a montagem de determinado componente, como para tarefas mais complexas, como o procedimento de recebimento e conferência da qualidade de materiais. 18

CONTABILIDADE E ANÁLISE DE CUSTOS PLANEJAMENTO DAS NECESSIDADES DE MATERIAIS Registrar como é feito As empresas brasileiras não têm o hábito de escrever como as coisas são feitas. Em outras palavras, não têm o hábito de registrar seus procedimentos. É raro encontrar algum processo deficiente, objeto de um estudo de melhoria, que esteja documentado. O simples fato de se escrever um procedimento já faz com que ele seja analisado e questionado. 19

Descrição do processo de convite para ir ao cinema CONTABILIDADE E ANÁLISE DE CUSTOS PLANEJAMENTO DAS NECESSIDADES DE MATERIAIS Descrição do processo de convite para ir ao cinema Você deseja convidar sua namorada para assistir a um bom filme no cinema. Como você está trabalhando, decide convidá-la por telefone. Na primeira oportunidade você liga para ela, mas ninguém atende. Pode ser que ela não esteja em casa. Você decide ligar mais tarde. Na próxima tentativa, o telefone está ocupado. Pelo menos há alguém em casa, você pensa. Infelizmente, você é obrigado a tentar de novo. Na terceira tentativa consegue que alguém atenda ao telefone. O irmão informa que sua namorada não se encontra e pede para que você ligue mais tarde. Você não desiste do convite e liga de novo, agora ela atende. Se não fosse ela você perguntaria se ela está em casa. Se não estivesse, você desistiria do convite, se estivesse pediria para chamá-la. Bem, você faz o convite. A princípio ela não aceita. Diz que está indisposta. Você insiste e consegue que ela aceite. Sem perder tempo, você combina hora e lugar. Aliviado você desliga o telefone. Não parecia que existiam tantas possibilidades e decisões a serem tomadas para fazer um simples convite para ir ao cinema! 20