PNEUMOVIROSE Simone C. F. Simi Talita Treml Fabrício Spacki

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Transcrição da apresentação:

PNEUMOVIROSE Simone C. F. Simi Talita Treml Fabrício Spacki Tatiana D. Penso Karen S. Rossi Thaisy Farber Thaisa G. R. M. Teles

CONCEITUAÇÃO O pneumovírose aviária (PVA) também chamada rinotraqueíte dos perus (TRT) é doença infecciosa que se manifesta em associação com a Síndrome da Cabeça Inchada (SHS) podendo causar a coriza em galinhas d´angola e em faisões. A TRT é uma infecção aguda do trato respiratório de perus comerciais com rápida evolução. A SHS é uma doença que acomete galinhas causando grandes perdas econômicas Foi observada inicialmente em frangos de corte na África do Sul na década de 70.

Distribuição Geográfica O PVA é de distribuição cosmopolita que acomete perus e galinhas em todo o mundo

Etiologia Agente etiológico : Vírus da Família Paramyxoviridae, sub-família Pneumovirinae, gênero Pneumovírus. Características de importância epidemiológica Patogenicidade: Virulência: Resistência ao ambiente:

Patogenicidade Baixa pois a multiplicação viral é lenta nas células epiteliais da traqueia cultivadas in vitro permitindo inferir que a maioria das infecções in vivo seja assintomática ou restrita a sintomas leves. Quando ocorrem fatores que contribuem para a instalação de agentes secundários como a E. coli, os sinais clínicos podem ser muito severos.

Resistência ao ambiente Virulência:baixa Resistência ao ambiente Pode resistir no ambiente por mais de uma semana

Indicadores de Saúde Mortalidade: 10 – 30% ( TRT) e 1-3% (SHS) quando associada com outros agentes (E. coli) a mortalidade é superior na SHS Morbidade: 3 a 10% (SHS) podendo chegar a 100% Letalidade: baixa

Sinais Clínicos e Fatores Predisponentes Sonolência, depressão, anorexia, conjuntivite, diminuição da ingestão de alimentos, secreção nasal, lacrimejamento, espirro e tosse, aerossaculite, espirros, sinusite Com a progressão da doença, observa-se edema facial ao redor dos olhos estendendo-se por toda a cabeça Opistótono e torcicolo (24-48 hs) Queda na produção de ovos e má qualidade da casca

Fatores Predisponentes Falhas na biosseguridade, manejo produtivo inadequado, criação de diferentes espécies e diferentes idades de aves no mesmo local, estresse (baixa umidade, má ventilação, calor intenso, poeira e clima seco, nível de amônia elevado, alta densidade populacional) Qualidade microbiológica da água (presença de agentes secundários como E. coli, e Mycoplasma).

Lesões Edema facial (cabeça inchada), secreção e exsudato caseoso (seios infra e supraorbitários), otite purulenta, traqueíte, pneumonia, aerossaculite. Pode haver degeneração do ovário com atresia folicular e ruptura de folículos

Cadeia Epidemiológica Fonte de Infecção: doentes, portadores e reservatórios (perus, faisões, aves silvestres) Vias de eliminação : secreções nasal e ocular Vias de transmissão: contato com aves doentes e fômites contaminados. Porta de entrada : mucosa do trato respiratório Susceptíveis: perus, galinhas, faisões e aves silvestres.

Como a doença pode ingressar em um país ou em uma granja Veículos, pessoas, aves migratórias. Fômites.

Referências Bibliográficas Manual de Doenças de Aves. Back, A. 2004. Doenças das Aves, Berchieri Júnior, A. ; Macari, M. 2000. Guia de Coleta e Envio de Materiais para o Diagnóstico Laboratorial. Koerich, P.; Zuffo, J. Back, A; Pereira, R. 2009.