O Sistema Urinário Parte B

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Sistema urinário Equipe de Biologia.
Advertisements

Excreção.
SISTEMA EXCRETOR.
REABSORÇÃO RENAL E FORMAÇÃO DE URINA CONCENTRADA
SISTEMA EXCRETOR (URINÁRIO)
Sistema Excretor O Sistema Excretor tem como função eliminar os resíduos de origem celular e de manter regulação osmótica, isto é, o equilíbrio dos fluídos.
Sistema Urinário Humano
SISTEMA EXCRETOR Colégio militar de fortaleza 8º ano
SISTEMA EXCRETOR 1.
SISTEMA EXCRETOR O sistema excretor é formado por um conjunto de órgãos que filtram o sangue, produzem e excretam a urina, o principal líquido de excreção.
Fisiologia Renal.
Sangue 17.
Aparelho Excretor.
Depura sangue Prof.César Lima
O QUE É EXCREÇÃO? Os moradores de uma casa produzem muitos resíduos diariamente. Imagine os problemas de saúde se esse lixo ficasse acumulado!
SISTEMA URINÁRIO FUNÇÕES: A principal função do sistema urinário é auxiliar na homeostase (equilíbrio do organismo) controlando a composição e o.
Sistema Excretor.
SISTEMA EXCRETOR.
Aula 25 A excreção humana.
Sistema Urinário Objetivos da aula
Estudo dirigido - Fisiologia Renal
A OSMORREGULAÇÃO.
DISCIPLINA ANATOMIA HUMANA
Fisiologia Renal Função renal: excreção, controle do volume e composição dos líquidos corporais. Composto por um par de rins, um par de ureteres, pela.
SISTEMA EXCRETOR HUMANO
FISIOLOGIA DO SISTEMA EXCRETOR (RENAL)
SISTEMA URINÁRIO.
SISTEMA RENAL.
APARELHO URINÁRIO (III) (Reabsorção e secreção tubulares)
Universidade Federal de Minas Gerais Departamento de Pediatria
Prof. Regis Romero.
SISTEMA URINÁRIO Funções: controlar o volume de urina, a concentração de sais e a excreção dos produtos do metabolismo de compostos nitrogenados LOPES,
Fisiologia Humana Sistema urinário.
Sistema Excretor.
Colégio Maria Imaculada
Sistema Urinário.
Prof. Andreia Rizzieri Yamanaka
Biologia volume único 3.ª edição Armênio Uzunian Ernesto Birner.
SISTEMA EXCRETOR HUMANO
SISTEMA URINÁRIO.
Ciências Cap. 09 Sistema urinário Prof.: Samuel Bitu.
Aula 45 Excreção Humana.
Filtração Glomerular Karine Verdoorn.
de líquido extracelular
SISTEMA EXCRETOR.
Concentração e diluição urinária
Provinha – 6 – turma BProva A Assinale se é falso ou verdadeiro: (V) Se há queda na taxa de filtração glomerular, a fração de excreção de sódio deve aumentar,
O corpo humano sistema excretor
PROFESSOR: TIAGO CARVALHO
Fisiologia do Sistema Urinário
Função tubular.
Sistema Urinário e Excretor 8º ano Ciências- Professora Vanesca
Transporte de Na+, Cl- e H2O em néfron distal
Sistemas Excretores Professor Fernando Stuchi.
Sistema Urinário Composto por órgãos que elaboram e armazenam a urina e temporariamente até ser eliminada para o exterior: - rins (2), que produzem a urina,
SISTEMA URINÁRIO HUMANO
Mecanismos de transporte através da membrana
Sistema Excretor Amanda Dantas.
EXCREÇÃO Eliminação de resíduos metabólicos e de substâncias tóxicas ingeridas ou originadas no próprio organismo.
Função, Constituintes, Mecanismo de ação
Disciplina de Fisiologia
Feito por: Jéssica Victória Nº7 11ºTAS
Fisiologia Renal 1.
SISTEMA URINÁRIO.
PROVAS DE FUNÇÃO RENAL RODRIGO CÉSAR BERBEL.
Profa Msc Melissa Kayser
Caroline Pouillard de Aquino
Professora: Ayesa Aseff
SISTEMA EXCRETOR Professora Lívia Pola.
Transcrição da apresentação:

O Sistema Urinário Parte B 25

Outros Fatores que Afetam a Filtração Glomerular Prostaglandinas (PGE2 and PGI2) Vasodilatadores produzidos em resposta ao estímulo simpático e à angiotensina II Previnem lesões renais quando a resistência periférica está aumentada Óxido nítrico – vasodilatador produzido pelo endotélio vascular Adenosina – vasoconstritor renal Endotelina – poderoso vasoconstritor secretado pelas células tubulares

As substâncias transportadas movem-se através de três membranas Reabsorção Tubular Processo transepitelial onde a maioria dos conteúdos tubulares retornam para o sangue As substâncias transportadas movem-se através de três membranas Membrana luminal das células tubulares Membrana basolateral das células tubulares Endotélio dos capilares peritubulares Somente Ca2+, Mg2+, K+, e algum Na+ são absorvidos pelas vias paracelulares

Todos os nutrientes orgânicos são reabsorvidos Reabsorção Tubular Todos os nutrientes orgânicos são reabsorvidos A reabsorção da água e dos íons é controlada por hormônios A reabsorção pode ser um processo ativo (requer ATP) ou um processo passivo

Reabsorção de Sódio: Transporte Ativo Primário A reabsorção de sódio é quase sempre por transporte ativo Na+ entra nas células tubulares através da membrana luminal É ativamente transportado para fora dos túbulos por uma bomba de Na+-K+ ATPase

Reabsorção de Sódio: Transporte Ativo Primário Daí se movem para os capilares peritubulares por: Baixa pressão hidrostática Alta pressão osmótica do sangue A reabsorção de Na+ promove a energia e os meios para a reabsorção de muitos outros solutos

Rotas para Reabsorção de Água e Solutos Figure 25.11

Reabsorção pelas Células do Túbulo Contorcido Proximal A bomba ativa de Na+ leva à reabsorção de: Água por osmose (facilitada pela presença de canais de água) Câtions e substâncias liposolúveis por difusão Nutrientes orgânicos e câtions selecionados, por transporte ativo secundário

Reabsorção pelas Células do Túbulo Contorcido Proximal Figure 25.12

Substâncias Não Reabsorvidas O transporte máximo (Tm): Reflete o número de transportadores disponíveis nos túbulos renais Existem para quase todas as substâncias que são reabsorvidas ativamente Quando os transportadores são saturados, o excesso da substância é excretado

Substâncias Não Reabsorvidas Substâncias não são reabsorvidas se: Não há carreadores Não são lipossolúveis São muito grandes para passar pelos poros da membrana Urea, creatinina, e ácido úrico são as principais substâncias não reabsorvidas

Capacidade Absortiva dos Túbulos Renais e dos Ductos Coletores Substâncias absorvidas pelo TCP: Sódio, todos os nutrientes, câtions, ânions, e água Solutos lipossolúveis Pequenas proteinas A alça de Henle reabsorve: H2O, Na+, Cl, K+ na porção descendente Ca2+, Mg2+, and Na+ na porção ascendente

Capacidade Absortiva dos Túblos Renais e dos Ductos Coletores Os túbulos contorcidos distais absorvem: Ca2+, Na+, H+, K+, e water HCO3 e Cl Os ductos coletores absorvem: Água e uréia

Entrada do Na+ Nas Células Tubulares Entrada ativa: Bomba de Na+-K+ ATPase No TCP: difusão facilitada por co-transporte e contra-transporte No ramo ascendente da alça de Henle: por difusão facilitada via sistema Na+-K+-2Cl de co-transporte No TCD: via Na+-Cl– co-transporte Nos ductos coletores: por difusão pelos poros da membrana

Atividade do Peptídio Natriurético Atrial (PNA) PNA reduz o Na+ sanguíneo e assim: Diminui o volume sanguíneo Diminui a pressão arterial PNA diminui o Na+ sanguíneo por: Agir diretamente nos ductos medulares inibido a reabsorção de Na+ Antagonizando os efeitos da angiotensina II Indiretamente aumentando a taxa de filtração glomerular e reduzindo a reabsorção de água

A secreção tubular é importante para: É o contrário da reabsorção. As substâncias se movem dos capilares peritubulares para a luz tubular A secreção tubular é importante para: Eliminar substâncias que não foram filtradas Eliminar substâncias indesejáveis como a uréia e o ácido úrico Eliminar o excesso de potássio Controlar o pH do sangue

Regulação da Concentração e do Volume Urinário Osmolaridade Representa o número de partículas de soluto dissolvidas em l L de água Reflete a capacidade da solução de causar osmose É medida em miliosmóis (mOsm) Os rins mantêm a osmolaridade dos fluídos do corpo em 300 mOsm Isto é acompanhado por um mecanismo de contracorrente

Mecanismo de Contracorrente É a interação entre o fluxo do filtrado através da dos ramos da alça de henle (multiplicador de contracorrente) e o fluxo sanguíneo nos capilares ao redor da alça (vasa reta) (trocador de contracorrente) A concentração de solutos ao longo da alça de Henle varia entre 300 mOsm e 1200 mOsm A dissipação do gradiente osmótico medular é evitado porque o sangue da vasa reta equilibra-se com o fluído intersticial

Gradiente Osmótico na Medula Renal Figure 25.13

Alça de Henle: Multiplicador de Contracorrente O ramo descendente da alça de henle: É relativamente impermeável aos solutos É permeável para a água O ramo ascendente da alça de Henle: É permeável aos solutos É impermeável para a água Os ductos coletores nas partes mais profundas da medula renal são permeáveis para a uréia

Alça de Henle: Trocador de Contracorrente A vasa reta é um trocador de contracorrente que: Mantem o gradiente osmótico Supre de sangue e as células da área PLAY InterActive Physiology®: Urinary System: Early Filtrate Processing

Alça de Henle: Mecanismo de Contracorrente Figure 25.14

Formação da Urina Diluída O filtrado é diluído no ramo ascendente da alça de Henle O filtrado continua até a pelvis renal Permanece diluído enquanto o hormônio antidiurético (HAD) não é secretado

Formação da Urina Diluída Os ductos coletores permanecem impermeáveis para a água, não há mais reabsorção O sódio e outros íons selecionados podem ser removidos por mecanismos ativos e passivos A osmolaridade urinária pode ser tão baixa quanto 50 mOsm (1/6 da do plasma)

Formação da Urina Concentrada O hormônio antidiurético inibe a diurese no ducto coletor Iguala a osmolaridade do filtrado com a osmolaridade intersticial Na presença de HAD, 99% da água do filtrado é reabsorvida

Formação de Urina Concentrada A reabsorção da água dependente do HAD é chamada reabsorção facultativa de água O HAD é o que produz a concentração da urina A capacidade de resposta dos rins ao HAD depende do gradiente osmótico medular InterActive Physiology®: Urinary System: Late Filtrate Processing PLAY

Formação da Urina Diluída e Urina Concentrada Figure 25.15a, b

Substâncias químicas que melhoram o débito urinário: Diuréticos Substâncias químicas que melhoram o débito urinário: Qualquer substância não reabsorvida Substâncias que ultrapassam a capacidade de reabsorção tubular Substâncias que inibem a reabsorção de Na+

São diuréticos: Diuréticos Altos níveis de glicose – a água é levada junto com a glicose (osmose) Álcool – inibe a liberação de HAD Cafeína e muitas drogas diuréticas – inibem a reabsorção de sódio Lasix– inibe co-transportadores de Na+

O teste de clearance renal é usado para: É o volume de plasma que é clareado de uma substância qualquer num tempo determinado O teste de clearance renal é usado para: Determinar a taxa de filtração glomerular Detectar lesões glomerulares Fazer o seguimento da progressão de doenças

CR = UV/P CR = clareamento renal U = concentração (mg/ml) da substância na urina V = fluxo urinário (ml/min) P = concentração da mesma substância no plasma

Características Físicas da Urina Cor e transparência Clara a amarelo escuro (devido à urobilina) A urina concentrada tem cor amarelo mais escuro Medicamentos, suplementos de vitaminas e dietas podem mudar a cor da urina Urina escura pode indicar infecção do trato urinário

Características Físicas da Urina Odor A urina fresca tem um cheiro discreto Urina parada desenvolve cheiro de amônia Algumas drogas e vegetais (aspargo) alteram o odor da urina

Características Físicas da Urina pH Levemente ácida (pH 6) variando entre 4.5 e 8.0 A dieta pode alterar o pH Osmolaridade Varia entre 1.001 e 1.035 Dependente da concentração de solutos

Composição Química da Urina A urina é 95% água e 5% solutos Resíduos nitrogenados – Uréia, ácido úrico e cratinina Outros solutos normais: Sódio, potássio, fosfato, e sulfato Cálcio, magnésio e bicarbonato Altas concentrações de qualquer componente urinário pode indicar doença

Túbulos que levam a urina dos rins até a bexiga Ureteres Túbulos que levam a urina dos rins até a bexiga Entram na base da bexiga através da parede posterior Isto faz com que a extremidade distal se feche quando a bexiga enche, prevenindo o refluxo vesico-ureteral

Têm uma parede com 3 camadas Ureteres Têm uma parede com 3 camadas Mucosa epitelial transicional Camada muscular lisa Adventícia de tecido conectivo Impulsiona ativamente a urina pela contração da camada muscular em resposta à distensão

Saco muscular macio e distensível que armazena temporariamente a urina Bexiga Urinária Saco muscular macio e distensível que armazena temporariamente a urina Localizada no retroperitônio no assoalho pélvico, posteriormente à sínfise púbica Homens – a próstata se localiza inferiormente Mulheres – anterior à vagina e ao útero Trígono – área triangular limitada pelas aberturas dos ureteres e da uretra Clinicamente importante porque as infecções tendem a persistir nesta região

A bexiga possui 3 camadas Bexiga Urinária A bexiga possui 3 camadas Mucosa epitelial transicional Camada muscular espessa Uma adventícia fibrosa A bexiga é distensível e colaba quando vasia Com o acúmulo de urina distende, sem aumento significante da pressão interna

Bexiga Urinária Figure 25.18a, b

Tubo muscular que: Uretra Drena a urina a partir da bexiga Transporta para fora do corpo

Uretra Os esfincteres mantêm a uretra fechada quando a urina não está sendo eliminada Esfincter uretral interno – involuntário, localizado na junção vésico-uretral Esfincter uretral externo – voluntário, localizado ao redor da uretra na passagem pelo diafragma urogenital Músculo elevador do ânus – esfincter uretral voluntário

A uretra feminina está firmemente ligada na parede anterior da vagina A abertura externa está localizada anteriormente na abertura vagina, posterior ao clítoris A uretra masculina possui 3 regiões Uretra prostática – dentro da próstata Uretra membranosa – através do diafragama urogenital Uretra esponjosa (peniana) – dentro do pênis

Uretra Figure 25.18a. b

Micção Ato de esvaziar a bexiga A distensão da bexiga inicia reflexos espinhais que: Estimula a contração do esfincter uretral externo Inibe o músculo detrusor e contrai esfincter uretral interno (temporariamente) Durante a micção: Contração do detrusor Inibição dos esfincteres interno e externos

Micção Figure 25.20a, b

Aspectos do Desenvolvimento Recém nascidos têm bexigas pequenas e os rins não são capazes de concentrar a urina, resultando em micções frequentes O controle voluntário aparece com o desenvolvimento do sistema nervoso A E. coli é responsável por 80% de todas as infecções do trato urinário DST podem infectar o trato urinário A função renal diminui com a idade, e muitos idosos ficam incontinentes