10º C B E N F.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Desenvolvimento Local & Territórios
Advertisements

Bases de Serviços de Apoio a Comercialização
Investigação Qualitativa: caminhos e possibilidades
BASES DE SERVIÇO DE COMERCIALIZAÇÃO – BSC’s caminhos e estratégias para constituição dos SISTEMAS ESTADUAIS DE COMERCIALIZAÇÃO – SECAFES.
SEMINÁRIO: POLÍTICAS PÚBLICAS DE ECONOMIA SOLIDÁRIA
ECONOMIA SOLIDÁRIA, COOPERAÇÃO E AUTOGESTÃO
Curso Técnico em Agropecuária e Desenvolvimento Sustentável
Secretaria Nacional de Economia Solidária
FILOSOFIA DE ENFERMAGEM
I Seminário “Dengue: desafios para Políticas Integradas de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde” 23 a 25 e novembro de 2009 ENSP – Rio de Janeiro.
SECRETARIA NACIONAL DE ECONOMIA SOLIDÁRIA AGENDA TERRITORIAL – EJA
Resolução n°51 EJA e ECONOMIA SOLIDÁRIA. Formação de Educadores Ministério da Educação Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade.
Regina Célia Baptista Belluzzo
POLÍTICA DE FORMAÇÃO E ASSESSORAMENTO TÉCNICO EM ECONOMIA SOLIDÁRIA
UMA ECONOMIA EMANCIPATÓRIA NA PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
ARTICULAÇÃO DE MOVIMENTOS SOCIAIS NA PROMOÇÃO E DEFESA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE – ECA 21 ANOS E DESAFIOS RELUTANTES –
SECRETARIA NACIONAL DE ECONOMIA SOLIDÁRIA
Prof. Dirce Stein Backes
Apresentação do Projeto
Inserção da Economia Solidária no Processo de Construção da Rede de Municípios Potencialmente Saudáveis Miguel Juan Bacic[1] Lucirléia Alves Moreira[2]
Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares
Ministério da Cultura.
Seminário Regional de Psicologia e Políticas Públicas: Perspectivas de Diálogo com o Estado O fazer da Psicologia e as Políticas Públicas SETAS.
Economia Solidária: Outra Economia Acontece
FORO DE ECONOMIA SOLIDARIA Y COMERCIO JUSTO
Economia Solidária Brasil e Luxemburgo
Futuro do CFES Proposta para debate.
O Sistema Único de Saúde (SUS) foi criado pela Constituição Federal de 1988 para que toda a população brasileira tenha acesso ao atendimento público de.
Solidarismo: da doutrina ao discurso de campanha
Economia Solidária: Conjunto de atividades econômicas organizadas e realizadas solidariamente por trabalhadores e trabalhadoras sob a forma de autogestão.
PROJETO DE ECONOMIA SOLIDÁRIA “PRODUZIR JUNTOS”
MÓDULO III: ECONOMIA SOLIDÁRIA: INSTITUIÇÕES E SOCIEDADE CIVIL
Curso de Economia Solidária Módulo V – Metodologia de Incubação Incubes – UFPB Thiago Pacheco Barbosa Processo de Incubação.
MÓDULO III: ECONOMIA SOLIDÁRIA: INSTITUIÇÕES E SOCIEDADE CIVIL SARAH ARAÚJO DE LUCENA.
Marco Doutrinal e Marco Operativo
Participação Cidadã no PJU Síntese da Proposta
UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
Trabalhando com Grupos
PLANO NACIONAL DA CULTURA EXPORTADORA (PNCE) E
AS AUTARQUIAS E A ECONOMIA SOCIAL Das visões mais ou menos displicentes às intervenções convincentes: a lógica da proximidade como paradigma de eficácia!
ECONOMIA SOLIDÁRIA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS - EJA
III CONFERÊNCIA NACIONAL DE ECONOMIA SOLIDÁRIA
ÁREAS DE POLÍTICAS PÚBLICAS E SISTEMAS EDUCATIVOS
ANÁLISE GEOGRÁFICA E TURISMO Aula agosto Turismo múltiplas dimensões Dimensão 1. Negócio e Indústria  Turismo é um negócio, um conjunto de setores.
Um pouco da história. Um pouco da história Proposta Pedagógica O Programa UM OLHAR PARA O FUTURO trabalha a Educação Cooperativista e Financeira com.
EIXO - 02 – SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ECONOMIA SOLIDÁRIA: PERSPECTIVAS PARA UM OUTRO MODELO DE DESENVOLVIMENTO. Utopia Concreta1 –
GRUPOS AGÊNCIAS DE FOMENTOS Conquistas: Processo histórico de maior participação dos trabalhadores (as); Aumento de parcerias com o poder público; Ampliação.
Formação de Professores na Perspectiva da Educação Inclusiva
GESTÃO COOPERATIVA COM EQUIPES DE EAD
Seminário Nacional de Gestão Estadual da Educação Profissional
Articulação e Fortalecimento
Fórum Brasileiro de Economia Solidária- FBES. O que fundamenta A Constituição Brasileira : “Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República.
Profª. Dra. Joscely Maria Bassetto Galera
SENAES Secretaria Nacional de Economia Solidária.
Fórum Brasileiro de Economia Solidária= FBES
Escola Centro-Oeste de Formação da CUT – Apolônio de Carvalho Centro de Formação em Economia Solidária da região Centro-Oeste.
Conhecendo a história da CdP Um projeto que se atualiza com o SUS
O Sistema Nacional de Comércio Justo e Solidário e o selo da Economia Solidária Osasco, dezembro de 2009.
O QUE É ECONOMIA SOLIDÁRIA? REALIZAÇÃO: APOIO:.
CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL Secretaria Executiva da Campanha da Fraternidade CAMPANHA DA FRATERNIDADE História da CF.
SAÚDE RENOVADA Essa abordagem vai ao encontro do movimento biológico higienista, entretanto o que difere é a participação de todos nas atividades, além.
Economia Popular Solidária
Políticas Públicas e Economia Solidária Profª Dra. Vera Schmitz Curso de Escola de Formação Fé, Política e Trabalho 2009.
1 6ª etapa: 15 e 16 de agosto de 2009 Diocese de Caxias do Sul E ESCOLA DE FORMAÇÃO FÉ, POLÍTICA E TRABALHO.
Escola de Formação Fé, Política e Trabalho
Economia Solidária: Outra economia acontece
APRESENTAÇÃO 1Contextualização 2 DIA C 3PARTICIPAÇÃO.
Sistema de Garantia de Direitos Redes: um sistema de incompletudes.
SISTEMA CONTAG DE ORGANIZAÇÃO DA PRODUÇÃO – SEC. DE POLÍTICA AGRÍCOLA - CONTAG –- 1 SISCOP SISCOP.
Transcrição da apresentação:

10º C B E N F

“ENFERMAGEM INSERIDA NA ECONOMIA SOLIDÁRIA” REFLEXÃO PARA A 10° CBCENF CONGRESSO BRASILEIRO DOS CONSELHEIROS DE ENFERMAGEM. Economia Solidária: Uma realidade em construção

Devido a transformação que vem ocorrendo na sociedade (Principalmente de 1932 – década de 70 – até ao fim da década de 80) E com a consulta ao Dr. Google, observamos que a inserção da Enfermagem na Economia Solidária pode se dar: Quando se tem como definição que a Enfermagem é uma das profissões da área de saúde cuja essência e especificidade é o cuidado ao ser humano, individualmente, na família ou na comunidade, desenvolvendo atividades de promoção, prevenção de doenças, recuperação e reabilitação da saúde, atuando em equipes. Quando muitos pesquisadores/as reconhecem que muito conhecimento requerido pela enfermagem é adquirido na realidade empírica. Por está ela (a enfermagem) no processo saúde – doença – cuidado, como uma das profissões cuidadoras e re-construir seu conhecimento buscando fundamentos pela experiência. Quando um doc. da OMS, demonstra que a qualificação do pessoal de enfermagem e suas atividades (práticas) diferem profundamente de um local para outro. E conclui que em todo o mundo, a natureza e a prática da enfermagem são influenciadas pela realidade que compreende a política, a economia e a cultura e essa realidade difere de país para país, de região para região.

Ao consultar o Dr. Google, ou seja, www. google. org Ao consultar o Dr. Google, ou seja, www.google.org.br sobre “profissionais de enfermagem em Economia Solidária, encontramos entre teorias e práticas aproximadamente 83.600 informações. Aí vamos ver o quanto as concepções sobre o trabalho foram mudadas e estão mudando!!! Num passado, acredito não tão distante, quando se pensava no trabalho remunerado, logo vinha a questão da vocação. Hoje, não se pensa no mundo do trabalho (vocação – profissão - remuneração) e sim no mercado de trabalho (profissão – competição - inserção ). E a Enfermagem por ser... e é uma profissão!!! Não consegue escapar desta visão “Mercado de trabalho” – está inserido(a). Se sua essência e especificidade é o cuidado ao ser humano, e se à buscamos numa visão de mundo do trabalho, então começamos a inseri-la na proposta da Economia Solidária. Porque??? Porque a questão que prevalece é a de vocação – profissão – remuneração, e não a questão mercadológica.

Com isto, vem os seguintes questionamentos: Que fenômeno é este? Economia Solidária!!! Qual a sua caminhada histórica? Qual o motivo desta caminhada? Como está organizada? O que se espera com esta caminhada?

“não é um novo caminho, mas um jeito novo de caminhar”. Economia Solidária “não é um novo caminho, mas um jeito novo de caminhar”.

Se percebe na ES, como um novo jeito de caminhar, que: Todo trabalho é valorizado, é remunerado. Que não quer dizer que tem que ser assalariado. (pode ser partilhado) Todo trabalho é organizado de forma coletiva e autogestionário. Que quer dizer que não tem patrão e empregado. Com isto nos desperta um olhar, para além do Mercado de Trabalho. Que é o Mundo do Trabalho. Mercado...= Profissão – Competição – Inserção. X Mundo...= Vocação – Profissão - Remuneração

O M T I V D0 N C A H r

Novos tempos, Novas descobertas Nas bases organizativas de caminhadas em busca da sociedade mais justa e fraterna. A classe trabalhadora, marginalizada e excluídas (incluídas de maneira perversa) pelos sistemas liberais e neoliberais, aliadas nas mesmas perspectivas ou necessidades buscam formas de solidariedade e trabalho conjunto. Com suas possibilidades e potencialidades, procuram descobrir novos modelos de organizações, ou seja, formas de convivência que lhes facilitam a vida e tragam melhores condições de sobrevivência (bem viver); e assim afirmam suas caminhadas como um verdadeiro instrumento de transformação social. (vídeo)

Economia Solidária no Brasil Organizada em: 27 Estaduais - FEES 01 Nacional – FBES 01 SENAES – P.Pub. MA RN PI PB PE AL BA SE MT Forma de Participação: Empreendimentos Entidades de Apoio Gestores Publico Mov.Sociais e Redes DF MTS MG GO ES RJ Principio Básico: Autogestão (Oficina)

ECONOMIA SOLIDÁRIA NO BRASIL MAPEAMENTO 2005: Foram identificados 14.954 empreendimentos em 2.274 municípios – 41% dos municípios brasileiros 70% foram criados entre 1990 e 2005 Associações: 54% Grupos Informais: 33% Cooperativas: 11%

As vertentes da Economia Solidária Ecosol 2005 Cooperativas de produção Clubes de trocas Associações de reciclagem Cooperativas de trabalho Cooperativas de crédito PACs Empresas de autogestão Grupos comunitários 1980 Associações Cooperativas agrícolas Cooperativas de consumo Cooperativas de crédito rural Associações de pescadores 1901

QUEM FAZ A ECONOMIA SOLIDÁRIA ACONTECER? As iniciativas empreendedoras = Empreendimentos Entidades de Apoio e Fomento; Pastorais. Universidades e Movimentos Sociais Fóruns (Nacional – Estaduais – Municipais) Governo – SENAES

Critérios que defini ações de ES Critérios inclusivos: Organizações coletivas de trabalhadores... dedicadas à produção, comercialização, serviços, crédito ou consumo informais ou com registro legal (diverso) singulares ou complexas

Critérios que defini ações de ES Critérios exclusivos: Organizações... de natureza (primordialmente) econômica permanentes formadas e dirigidas por trabalhadores com gestão coletiva das atividades e presença minoritária de trabalhadores não sócios

O Q U E S P R A M

Aspectos e Características Atividades econômicas: Produção de bens Prestação de serviços Finanças solidárias Comércio justo Consumo solidário Organizações Solidárias: Cooperativas Associações Empresas de autogestão Grupos solidários Redes solidárias Clubes de troca Trabalhadores/as Individual Associados/as

Para reafirmar e iluminar os passos da prática existente, é necessário: Descobrir a importância de elaborações teóricas (sistematização das práticas); Preocupar-se em compreender os desafios que a prática apresenta no decorrer da construção de sua historia; Acentuar os aspectos políticos, os aspectos educacionais/formativos; os aspectos econômicos e muita das vezes os aspectos artísticos e culturais; Afirmar a luta pelo DHESCA – Direitos Humanos, Econômicos, Socais, Culturais e Ambientais; Observar e valorizar o método aplicado (pois não existe uma única forma de se atingir um objetivo)

“[ Todas as mulheres ] e homens do mundo na medida em que se unem entre si em sociedade, trabalham, lutam e melhoram a si mesmos.“ (Antonio Gramsci)

Economia Solidária Experiências que levam a uma verdadeira casa (eco) partilhada (nomia), baseada nos valores da ajuda mútua (que é a solidariedade) e compartilhada nos valores da relação do bem comum e do bem viver (que é a política). João Luis.

Na luta por Trabalho e Vida digna para tod@s, quanto mais avançamos mais descobrimos a importância de debates sobre o tema: Economia Solidária. Neste sentido nosso Muito Obrigado.