TRABALHO RESÍDUOS SÓLIDOS E RECICLAGEM Daniel Pereira dos Santos (Graduando em Administração)
TRABALHO RESÍDUOS SÓLIDOS E RECICLAGEM Trabalho apresentado à Disciplina Gestão ambiental, ministrada pelo Profª Marta, do Curso de Bacharelado em Administração, da FAESNE-ENSINE FACULDADES. JOÃO PESSOA 2014
CONCEITO DE LIXO O que é Lixo? Para começar a entender como funciona o ciclo de sustentabilidade que envolve os resíduos sólidos e a reciclagem, precisamos entender esta pergunta e por sua vez tentar responde-la. O lixo é tudo aquilo que já não tem utilidade e é jogado fora. Pode ser qualquer material sólido originado em trabalhos domésticos e industriais, e que é eliminado. Muitos dos resíduos que vão para o lixo podem ser reutilizados através de um processo denominado reciclagem. No processo de reciclagem, o lixo orgânico e inorgânico é reaproveitado, contribuindo para a redução da poluição do meio ambiente. (SITE SIGNIFICADOS.COM)
CONCEITO DE LIXO Temos dos tipos de lixo, que podem ser separados da seguinte forma: LIXO ORGÂNICO – é todo resíduo de origem animal ou vegetal, como: os restos de alimentos, folhas, sementes, papéis, etc. Em geral é utilizado em compostagem para fabricação de adubos. LIXO INORGÂNICO – é todo material cuja origem não é biológica, como por exemplo: plásticos, metais, vidro, etc.
RESÍDUOS SÓLIDO A LEI Nº 12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) é bastante atual e contém instrumentos importantes para permitir o avanço necessário ao País no enfrentamento dos principais problemas ambientais, sociais e econômicos decorrentes do manejo inadequado dos resíduos sólidos. Prevê a prevenção e a redução na geração de resíduos, tendo como proposta a prática de hábitos de consumo sustentável e um conjunto de instrumentos para propiciar o aumento da reciclagem e da reutilização dos resíduos sólidos (aquilo que tem valor econômico e pode ser reciclado ou reaproveitado) e a destinação ambientalmente adequada dos rejeitos (aquilo que não pode ser reciclado ou reutilizado). (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2014)
CICLO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS SEGUNDO PNRS
ORGANOGRAMA DE COLETA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
RESÍDUOS SÓLIDOS EM NÚMEROS
CONCEITO DE RECICLAGEM A Reciclagem é o processo que visa transformar materiais usados em novos produtos com vista à sua reutilização. Por este processo, materiais que seriam destinados ao lixo permanente podem ser reaproveitados. É um termo que tem sido cada vez mais utilizado como alerta para a importância da preservação dos recursos naturais e do meio ambiente. É possível reciclar materiais diversos, como vidro, plástico, papel ou alumínio. A reciclagem desses materiais proporciona uma utilização mais racional de recursos naturais não renováveis e uma redução na poluição da água, do ar e do solo. Para a Indústria, a reciclagem tem muitas vezes a vantagem de diminuir os custos de produção. A população também beneficia da reciclagem, sendo esta a fonte de renda de muitos trabalhadores que obtêm no lixo urbano materiais que podem ser vendidos para empresas recicladoras. (SITE SIGNIFICADOS.COM, 2013)
LOGÍSTICA REVERSA NA RECICLAGEM
COLETA SELETIVA A seleção de materiais para reciclagem segue um sistema de cores que pode variar em diferentes países. No Brasil, as cores da reciclagem foram definidas da seguinte forma:
O QUE É COLETA SELETIVA MULTI-SELETIVA? Compreende-se como a coleta efetuada por diferentes tipologias dos resíduos sólidos, normalmente aplicada nos casos em que os resultados de programas de coleta seletiva implementados tenham sido satisfatórios. Segundo o MMA: Neste sentido, existe a Resolução CONAMA nº275 de 25 de abril de 2001, que estabelece o código de cores para os diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e transportadores, bem como nas campanhas informativas para a coleta seletiva. (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2014)
O QUE É UMA CENTRAL DE TRIAGEM? Existem instrumentos criados a partir da Lei que garantem o destino correto dos resíduos o MMA, mostra um deles as centrais de triagem. É o local onde são armazenados os resíduos coletados, os quais serão separados de acordo com as suas tipologias, prensados, enfardados para posteriormente serem comercializados e seguirem para as indústrias recicladoras. (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2014)
CONSELHOS DE MEIO AMBIENTE Para fazer fiscalização e acompanhamento pleno da Lei, existem as instâncias de poder competentes, e são as seguintes que fazem com que de fato funcione este processo: O Ministério do Meio Ambiente (MMA), o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).
CONSELHOS DE MEIO AMBIENTE O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) criado pelo Artigo 10 da Lei, que é o colegiado de assessoramento superior, órgão consultivo e deliberativo nas questões referentes à preservação, conservação, defesa, recuperação e melhoria do meio ambiente natural, artificial e laboral em todo território do Município de João Pessoa, integrante da estrutura administrativa da SEMAM. Na sequência vem os Conselhos Municipais de meio Ambiente (COMUMAS)
EMPRESAS E SEU PAPEL NA SUSTENTABILIDADE Boa parte do material reciclado no país vem da iniciativa de gigantes multinacionais como a companhia petrolífera espanhola Repsol YFP e a Coca Cola, além de outras grandes empresas que começam a visualizar que está forma de descarte é mais do que simplesmente uma questão de sustentabilidade, mas também é uma fonte de recursos e de diminuição nos custos das empresas.
EMPRESAS E SEU PAPEL NA SUSTENTABILIDADE A Coca Cola por exemplo, investe na coleta de PET e latinhas de alumínio. Só em 2001 a Coca Cola teve uma receita de R$ 84 milhões por ano com esta prática. A APPLE, após a empresa ficar conhecida como uma das empresas menos sustentáveis, a companhia resolveu mudar de rumos, a partir do ano de 2011, APPLE, começou a comprar produtos dos seus usuários norte-americanos, produtos já usados e que seriam descartados de forma errada, estes produtos são trocados por vale compras. A UNIMED, tem a campanha pela saúde do planeta. Trabalho com campanha de conscientização do consumo responsável.
REFERÊNCIAS BECHARA, Erika. Aspectos Relevantes da Política Nacional de Resíduos Sólidos: Lei Nº 12.305/2010. 1ª Ed. São Paulo: Atlas, 2013. 296p. A Política Nacional de Resíduos Sólidos: a responsabilidade das empresas e a inclusão social. Site do Limpeza Pública, 2014. Disponível em: <http://limpezapublica.com.br/textos/1177.pdf>. Acesso em: 16 maio 2014, 12:30:00. COMAM. Prefeitura Municipal de João Pessoa, 2014. Disponível em: <http://www.joaopessoa.pb.gov.br/secretarias/semam/comam/>. Acesso em: 16 maio 2014, 12:30:00. Política Nacional de Resíduos Sólidos. Site do MMA. Site do MMA, 2014. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/pol%C3%ADtica-de-res%C3%ADduos->. Acesso em: 16 maio 2014, 12:30:00. Site da UNESP, 2014. Disponível em: <http://www.unesp.br/>. Acesso em: 16 maio 2014, 12:30:00. Site do MMA, 2014. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/>. Acesso em: 16 maio 2014, 12:30:00.