Pós-Graduação e Extensão. Pós-Graduação e Extensão ESTÉTICA A partir da segunda metade do século XX, fotógrafos como Robert Frank e William Klein, passaram.

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Pós-Graduação e Extensão

Pós-Graduação e Extensão ESTÉTICA A partir da segunda metade do século XX, fotógrafos como Robert Frank e William Klein, passaram a realizar fotodocumentarios com um ponto de vista mais pessoal. Percebemos que o momento histórico influência diretamente a estética da fotografia documental. No caso de Robert Frank, que fez parte da geração beat, movimento de artistas (principalmente escritores) que buscavam através de uma filosofia de vida libertadora do pós-guerra, expressar seus sentimentos e contar sua visão de mundo; o fotógrafo assim como muitos outros jovens nessa época viajou pelo país, abrindo mão de estabilidade e segurança financeira, em busca de tal libertação. Em suas fotos do livro Americans fica clara a influência do movimento beat na sua narrativa, que se mostra pessoal, deixando claro que é um ponto de vista do fotógrafo crítico e não apenas testemunho. Além disso, seu discurso imagético deixa muitas brechas para a interpretação do leitor, nada está posto objetivamente, necessitando um “aprofundamento” do olhar para compreensão da mensagem, que muitas vezes só é desvendada pelo conjunto e não por uma imagem isolada, característica fundamental da fotografia documental.

Pós-Graduação e Extensão Outro fotógrafo que contribuiu muito para a história do fotodocumentarismo foi William Klein. Produzir entre 1954 e 1955 imagens para seu livro Life is Good for You in New York, título completamente irônico para o conjunto de fotos brutais e violentas que o compunham. Na época Klein quis fazer exatamente o oposto ao que Cartier-Bresson propunha: do fotógrafo não interferir na cena fotografada. A intenção de Klein era dar a New York aquilo que ele considerava que ela merecia, provocando o receptor e fazendo-o ficar cara a cara com uma cidade suja e violenta.

Pós-Graduação e Extensão Dessa forma aos poucos o tripé verdade, objetividade e credibilidade, que sustentava a fotografia documental passa a ser alterado, dando lugar à subjetividade do fotógrafo, possibilitando novas narrativas visuais dentro do gênero.

Pós-Graduação e Extensão Agencia Magnum ( 1947) -um marco na história da fotografia documental e do fotojornalismo; -um ato de afirmação do fotógrafo como mediador consciente e não mais um ser resignado

Pós-Graduação e Extensão Criada como uma espécie de cooperativa de fotógrafos, a Magnum tornou-se no início dos anos setenta, uma das grandes agências especializadas em fotojornalismo, assim como a Gamma (França) a Sygma (França), a Network Photographers (Londres), a Bildeberg (Alemanha) além da norte americana Black Star.

Pós-Graduação e Extensão A proposta da Magnum coloca a fotografia em outro patamar. Além da busca pela liberdade de expressão, do controle do fotógrafo sobre suas imagens e da filosofia humanista que embasavam suas produções; esta agência prezava pela excelência na qualidade estética das fotografias. Deste modo, vemos que mesmo em fotografias de guerra e caos, a beleza estética das imagens é uma constante preocupação. Com isso, o impacto das imagens se torna ainda maior devido à singularidade do olhar fotográfico que consegue capturar em momentos inóspitos, belas imagens, aliando estética e conteúdo.

Pós-Graduação e Extensão A verdade é que a produção fotográfica sempre passará pela subjetividade do fotógrafo, sendo assim, carregará consigo sempre um testemunho e uma criação.

Pós-Graduação e Extensão Toda a fotografia é um testemunho segundo um filtro cultural, ao mesmo tempo em que é uma criação a partir de um visível fotográfico. Toda fotografia representa o testemunho de uma criação. Por outro lado, ela representará sempre a criação de um testemunho. (KOSSOY, 1989 Fotografia e História)

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