Desdobramentos da teoria psicanalitica

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Transcrição da apresentação:

Desdobramentos da teoria psicanalitica Prof. Mariana Giannecchini Ferrari Desdobramentos da teoria psicanalitica

Objeto transicional – A PRIMEIRA POSSE

FENÔMENO TRANSICIONAL Designa a área intermediária da experiência, entre o polegar e o ursinho, entre o erotismo oral e a verdadeira relação objetal, entre a atividade da criatividade primaria e a projeção do que já teria sido introjetado, entre o não consciência primária da dívida e o reconhecimento dela.

Onde se forma um objeto transicional? Na área intermediária na condição de fenômeno transicional, balbucio do bebê, repetição das canções de ninar, juntamente com o uso de objetos que não fazem parte do corpo da criança, mas também não são inteiramente reconhecidos como pertencentes a realidade exterior.

Região intermediária Realidade interna Winnicott – inclui uma terceira parte – região intermediária de experimentação Realidade externa Individuo esta engajado a conhecer, explorar e manter as relaidades interna e externa separadas e ao mesmo tempo interrelacionadas

ilusão Incapacidade do individuo de perceber e aceitar a realidade e sua capacidade crescente de faz –lo. A área de ILUSÃO é a área entre o que é subjetivo e o que é objetivamente percebido!! INFANTIL – OBJETO TRANSICIONAL ADULTO - ARTES,RELIGIÃO,ETC...

O PANINHO DO JUJU

DESENVOLVIMENTO DE UM PADRÃO PESSOAL... Como surge um fenômeno transicional? Quando algo se torna vitalmente importante para a criança, que os usa por exemplo quando vai dormir e que funciona como uma defesa contra a ansiedade, especialmente a depressiva. Como um objeto é escolhido? Pela atividade oral, a maioria dos bebês coloca o polegar na boca enquanto isso segura algum objeto externo (como um pedaço de pano por exemplo).

O objeto conserva a importância (independente do tempo). Seus pais sabem o seu valor. Qualquer alteração no objeto pode desviar o significado e o valor do objeto.

Sumário das características especiais do relacionamento: Bebê assume direitos sobre o objeto; Objeto é tanto mutilado quanto acariciado; Não mudar nunca; Deve sobreviver ao amor e ao ódio; Objeto deve dar a impressão de ter vitalidade ou realidade própria; Do ponto de vista do bebê ele não vem de fora ( como achamos) mas também não vem de dentro; Deu destino é ser descatexizado.

E no adulto? O brincar amplia – se para: Criação; Apreciação de arte; Sentimento religioso; Sonhos Fetiches Adição de drogas; Talismã...

Relação entre objeto transicional e o simbolismo... Depois de algum tempo o pedaço do cobertor (por exemplo) simboliza algum objeto parcial. Objeto transicional é a raiz do simbolismo – é o que se pode ver da experimentação daquele bb. NÃO SER O SEIO É TÃO IMPORTANTE QUANTO REPRESENTA - LO

Quando o simbolismo é empregado o bebê já pode distinguir entre fato e fantasia, entre objeto interno e externo entre criatividade primária e percepção.

Resumo?!!?!? Representa o seio (objeto do 1º relacionamento); Pode se transformar em fetiche; Antecede a consolidação do teste de realidade; Passa do controle onipotente (mágico) para o controle por manipulação.

Relacionamento com objeto interno (klein) Objeto transicional não é um objeto interno (um conceito mental), ele é posse. Mas na verdade ele também não é um objeto externo. O bebê utiliza o objeto transicional quando o objeto interno esta vivo, real e suficientemente bom (não persecutório). , mas como já dizia Klein, esse objeto interno depende da existência, vitalidade e do comportamento do objeto externo.

Ilusão - desilusão A mãe suficientemente boa é a que faz uma adaptação ativa as necessidades do bebê – gradativamente diminui já que o bebê desenvolve uma crescente capacidade de suportar falhas na adaptação e tolerar a frustração.

O valor da ilusão A mãe adapta quase que 100% das necessidades do bebê possibilita a ilusão de que a realidade (ex: seio) esta sob seu próprio controle. A tarefa da mãe é posteriormente desiludir o bebê que o princípio sente – se onipotente. Existe uma tensão instintiva (ex: fome) surgirá (inevitavelmente) e o bebê acredita que irá saná –la pelo contexto fornecido pela mãe.

A adaptação da mãe (suficientemente boa) a necessidade do bebê dá a ele a ILUSÃO de que existe uma realidade externa correspondente a sua capacidade de criar. ILUSÃO MÃE BEBÊ

Quando é dada uma forma a ILUSÃO passamos a chama – lo de objeto transicional. Os fenômenos transicionais representam os primeiros estágios do uso da ilusão. MÃE OBJETO BEBÊ

Como o bebê lida com a falha materna? Percepção temporal; Percepção do processo; Inicio da atividade mental; Satisfação auto – erótica; Integração presente, passado e futuro.

O processo de aceitação da realidade jamais se completa, nenhum ser humano esta livre da tensão de relacionar a realidade externa à realidade interna, o que o alivio para a tensão é proporcionado pela área intermediária de experiências, a qual não é submetida a questionamentos (religião, arte,atividades lúdicas em geral etc...).