Percepção Humana Eva Bessa.

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As objeções demonstram o interesse pelo assunto.
Transcrição da apresentação:

Percepção Humana Eva Bessa

A percepção consiste em: Aquisição, interpretação, seleção e organização das informações obtidas pelos órgãos de sentidos, envolvendo o histórico de vivências passadas.

Percepção As percepções do ser humano envolvem: como ele vê, ouve, cheira e sente o ambiente. Pessoas diferentes percebem uma mesma de formas diferentes.

Cada pessoa tende a viver em seu próprio mundo que é formado por suas experiências interiores: o que percebe, sente, imagina. A maneira como a pessoa comporta está subordinada a esse mundo particular.

Nenhum de nós enxerga a realidade. Nós interpretamos o que vemos e chamamos isso de realidade.

Fatores que influenciam a percepção: Atenção (observação seletiva. Não conseguimos estar atento a tudo) Fatores externos (do ambiente: intensidade, movimento) Fatores internos (próprios do indivíduo: motivação, experiência).

As características dos estímulos que “prendem” a atenção são: Intensidade (sirene do carro dos bombeiros) Repetição (anúncios em tv) Isolamento (uma palavra única em uma página em branco) Movimento (faróis pisca-pisca) Novidade (desenhos muito coloridos e diferentes) Incongruência (situações bizarras, traje social na praia)

Não somos capazes de ouvir sons de alta freqüência. Não conseguimos ver o ultravioleta,não percebemos campos elétricos ou magnéticos Não conseguimos sentir o cheiro deixado pelo corpo de outra pessoa. Nem por isso esses aspectos são ausentes do nosso ambiente.

Fatores que influenciam a percepção: Como explicar que as pessoas olham a mesma coisa e a vêem de maneiras distintas? Vários fatores operam para moldar e até distorcer a percepção. Eles podem residir: No observador (motivação, interesse, expectativa). No objeto ou alvo da percepção. No contexto da situação na qual se dá a percepção.

A organização da percepção depende da predisposição do percebedor e também de: Experiências anteriores Necessidades Emoções Atitudes e valores Qualidade dos estímulos

Percepção e interesse: Temos tendência a ver o que nos interessa, o que tem significado para nós ou o que necessitamos ver para prosseguirmos com os nossos objetivos (nossa percepção é seletiva).

Nossa percepção sobre o ser humano é diferente daquela que temos dos objetos inanimados porque fazemos inferências sobre o comportamento das pessoas.

Não vemos as pessoas de acordo como elas são, mas de acordo com o que elas significam para nós.

Percepção das pessoas: Cada um de nós desenvolveu o seu próprio conjunto de conceitos que utiliza para interpretar o comportamento dos outros. As pessoas tem crenças, motivações, desinteresse.

Quando observamos pessoas, tentamos explicar o porquê dos comportamentos que elas manifestam. Assim, a percepção e o julgamento das ações de uma pessoa serão influenciados pelas suposições que fizemos a respeito dela.

Às vezes usamos preconceitos e evocamos expectativas falsas em relação às pessoas (é líder sindical, mora na favela). Essa questão pode dificultar as relações humanas.

Somos dependentes do nosso sistema conceitual: Hesitamos muito em aceitar informações que não adapte a ele.

Temos muitas defesas perceptuais que atuam como filtro (bloqueiam o que não queremos ver e deixa passar o que queremos ver).

Mudanças nas percepções de problemas: A percepção é mutável a partir de novas informações. À medida que avançamos na análise de um problema, nossas percepções passam por uma contínua mudança.

Quanto mais rica e flexível for a nossa percepção, mais aumentamos a capacidade de reconhecer sinais e facilitaremos o nosso desempenho profissional.

Como vemos o ambiente de trabalho e nós mesmos neste contexto? Será que damos atenção às mensagens ou situações que às vezes são pouco perceptíveis?

Quantas vezes erramos porque não deixamos que a percepção nos mostrasse algo a mais. Sentimos o ambiente esquisito, mas não aguçamos nossos sentidos para entender o que está realmente acontecendo.

A cara feia do chefe ou de um colega mostra que algo não vai bem. Tentar perceber, conversar é um ótimo caminho para o entendimento e a harmonia entre os integrantes de uma empresa. Às vezes não é o melhor momento para falar. Calar é a melhor alternativa.

Teoria da atribuição: Busca explicar como julgamos de formas diferentes as pessoas, diante do sentido que atribuímos a um dado comportamento. Essa teoria sugere que, ao observarmos o comportamento de alguém, tentamos determinar se o que motiva é interno ou externo.

Causas internas e causas externas: Comportamentos determinados por causas internas são aqueles que estão sob controle da pessoa. Comportamentos provocados por causas externas são considerados resultantes dos estímulos de fora (ex.: a pessoa ser forçada a agir de tal forma devido à situação).

A determinação de causas internas ou externas depende de três fatores: a) Diferenciação: refere-se à manifestação de comportamentos diferentes em situações diversas. Ex.: um funcionário chega atrasado. É considerado “folgado” pelos colegas.

Buscamos verificar se o comportamento é habitual. Se não for, o observador buscará atribuir uma causa externa. Se for habitual, a causa será julgada interna.

b) Consenso: quando as pessoas respondem a determinada situação de maneira semelhante. Ex.: Se todos os colegas que fazem o mesmo percurso chegarem atrasados junto com o colega que chega atrasado, então há um consenso.

c) Coerência: a pessoa reage sempre da mesma maneira c) Coerência: a pessoa reage sempre da mesma maneira? Quanto mais coerente o comportamento, mais inclinado fica o observador a atribuí-lo a causas internas.

Há erros e vieses que podem distorcer as atribuições. Quando julgamos o comportamento das pessoas, tendemos a subestimar a influência dos fatores externos e superestimar a influência dos internos.

Ex.: um gerente atribui o fraco desempenho de sua equipe à preguiça e não ao lançamento de um produto inovador pelo concorrente. As pessoas estão sempre julgando umas à outras nas organizações. Ex.: os gerentes avaliam o desempenho dos funcionários.

Bibliografia: KRECH, D. e CRUTCHFIELD, R.S. Elementos de psicologia. Volumes I e II. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1963. ROBBINS, S. P. Fundamentos do comportamento organizacional. São Paulo: Prentice Hall, 2004.