IMPORTÂNCIA DA ORIENTAÇÃO AO CLIENTE NO RESULTADO DO EXAME

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Métodos de coleta em laboratórios clínicos – normas e padronizações
Advertisements

Amostras utilizadas em Imunoensaios Profa
Admissão do Paciente na Unidade Hospitalar
SONDAGEM NASOGÁSTRICA
EXAME PAPANICOLAU.
COLETA, TRANSPORTE E PROCESSAMENTO
VIAS DE TRANSMISSÃO INDIVÍDUO PESSOA ÁGUA SOLO ALIMENTOS AR
NORMAS TÉCNICAS DE CONTROLE DA TUBERCULOSE UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE
PROF. VANEIR INOCÊNCIO BEZERRA (MESTRE EM CIÊNCIAS BIOMÉDICAS)
Uso do software Arena na análise de sistemas de saúde: um estudo de caso no pronto socorro de um hospital e maternidade do município de Santo André Aluno:
Infecções do Trato Urinário
CANCRO DO COLO DO ÚTERO.
“Nesse banco ... você deposita esperança”
O que saber sobre Doação de Medula Óssea.
Mon Ville Água Oxigenada.
1 EM
NUTRIÇÃO PARENTERAL TOTAL (NPT)
EXAME DE URINA (ELEMENTOS ANORMAIS)
Um problema de saúde pública que você pode evitar.
Método Analítico para controle de qualidade microbiológico de produtos estéreis – TESTE DE ESTERILIDADE Conceitos Método de inoculação direto Método de.
Doença Diarréica.
Manuseio de Material Estéril
Programa Estadual de Controle da Tuberculose
Água e Saúde Profª Lilian Larroca.
Fernanda Vieira Enfermagem Faculdade Asa de Brumadinho
Meningite.
Estagiárias: Ana Gabriela Andréa Mônica
ENTENDENDO (E CUIDANDO) O CORPO HUMANO
ACIDENTES OCUPACIONAIS COM RISCO BIOLÓGICO: O QUE FAZER PARA EVITAR CONTAMINAÇÃO? Grupo Prev-Bio FAMEMA.
PROFESSORA: PAULINA A.M.PEREIRA
Complicações do Sitio de Punção
LABORATÓRIO DE QUÍMICA
PROTOCOLO PARA COLETA DA CITOLOGIA ONCÓTICA CERVICO-VAGINAL
Técnicas Assépticas 1.Introdução A existência de microrganismos no ambiente Justifica a aplicação de técnicas que produzem O seu número e proporcionam.
HIGIENE NA OPERAÇÃO CARNES EM GERAL.
Controle da Qualidade em Microbiologia (parte I)
Gestão de defeitos.
Agência Nacional de Vigilância Sanitária Amostragem NBR ISO/IEC 17025: INMETRO NIT DICLA 083:
Sistema Urinário.
Aspectos éticos e legais
Coleta de material para exames laboratoriais.
Colesterol alto (Hipercolesterolemia)
Apendicite.
CATETER TOTALMENTE IMPLANTADO
Coleta de sangue Venoso – PBL - FBQ
ATUAÇÃO DO BIÓLOGO ANÁLISES CLÍNICAS
URINA Elementos anormais Relevância clínica
ELABORAÇAÕ DE PROCEDIMENTOS
Parasitologia e Microbiologia
POSSÍVEIS ALTERAÇÕES NO RESULTADO FINAL DO EXAME
Padronização no Laboratório Clínico
COLHEITA DE SANGUE.
Disenteria Bacilar.
BIOSSEGURANÇA, CONTROLE DE RESÍDUOS.
Fundamentos de Enfermagem
para exames laboratoriais
INFECÇÃO HOSPITALAR.
Atualização em Curativos (Materiais e Técnicas)
Interferências na coleta
Profº Enf. Rosangela Rosa
Coleta de sangue Faculdades Unidas de pesquisa ciências e saúde
Coleta e Preparo de Amostras
PREPARO DO PACIENTE PARA EXAMES E COLETA DE MATERIAIS
DRENAGEM DE TÓRAX.
COLETA DE MATERIAL PARA EXAMES
HIGIENE e MANIPULAÇÃO DE MATERIAIS ESTÉRIEIS
DS... O quê??? Essa História em Quadrinhos foi criada para falar, de uma forma dinâmica e leve, sobre coisas importantes como amizade, sexualidade, relacionamento,
DOENÇAS.
Transcrição da apresentação:

IMPORTÂNCIA DA ORIENTAÇÃO AO CLIENTE NO RESULTADO DO EXAME

PRINCÍPIOS DA ORIENTAÇÃO Pedido médico Interesse do cliente

PEDIDO MÉDICO Após o pedido médico e desde então, o mesmo deve esclarecer alguns itens com o intuito de evitar futuras dúvidas e erros no exame, como:

Qual o exame está sendo solicitado? O por que do pedido? Uso de letra legível!

INTERESSE DO CLIENTE Verificar e se informar no consultório ou no laboratório de sua escolha para realização do exame e quais procedimentos devem ser adotados e faze-lo, tais como:

Jejum; Uso de medicamentos; Condição clinica; Medidas especificas para cada tipo de exame.

ORIENTAÇÕES Laboratório; Medico solicitante; Hospital ;

LABORATÓRIO Este pode repassar orientações via telefone, mas o ideal é a orientação pessoalmente via oral e escrita; A recepção deve certificar-se que todos os procedimentos para realização dos exames foram tomadas no dia em questão; Os exames só podem ser realizado se todos os padrões do laboratório estiverem corretos. Caso haja algum empecilho, o cliente deve assinar um termo de anuência, onde fica ciente de possíveis erros nos resultados. Neste caso o laboratório fica isento de quaisquer reclamações posteriores.

MÉDICO SOLICITANTE O médico deve solicitar os exames por escrito, com letra legível e evitar a utilização de siglas pessoais, que possam ser desconhecidas por alguns laboratórios. Deve ser evitada a repassagem de informações do pedido do exame, via oral, para a secretária; Certificar de que o cliente não tenha nenhuma dúvida em relação aos exames solicitados.

HOSPITAL Se encaixa somente a pacientes hospitalizados. Neste caso normalmente o enfermeiro repassa as orientações, na maioria das vezes o próprio faz a coleta e encaminha ao laboratório. Entretanto este processo deve ser feito com maior cautela, já que o paciente encontra-se acamado e debilitado; Por se tratar de exames de urgência, o material não deve ficar armazenado por muito tempo, mas dependendo da distancia e outros fatores, alguns erros podem ocorrer como:

Troca de amostra e etiquetas; Coleta errada; Falta de conhecimento pelo profissional.

COMO DEVEM SER PASSADAS AS ORIENTAÇÕES Forma clara e objetiva Entrega da orientação por escrito

FORMA CLARA E OBJETIVA A recepção deve esclarecer as orientações, utilizando uma linguagem de fácil entendimento, pautável e volume ideal; Explicar ao cliente o que será feito e o por que,as vezes é necessários alguns preparos especiais; Certificar-se que o cliente entendeu e em caso de coleta de amostras em casa, como fezes e urina, explicar como coletar a amostra de forma a evitar contaminações.

ENTREGA DA ORIENTAÇÃO POR ESCRITO O laboratório deve conter a orientação já pronta e digitada para compreensão de qualquer pessoa, com o telefone de contato do mesmo para que em caso de dúvidas o cliente não tenha que se deslocar até o laboratório para pedir informações. A orientação escrita é especifica e nesta estão contidas informações indispensáveis para evitar os erros durante a coleta, analise e resultado do exame.

EXAMES E SUAS ORIENTAÇÕES

URINA Urina tipo 1; Urina 24h; Urocultura;

URINA TIPO 1 E AS ROTINAS OU URANALISE OBJETIVO: Pesquisar elementos anormais e sedimentos de albumina, proteínas, glicose e acetona.

ORIENTAÇÃO PARA REALIZAÇÃO DO EXAME Fazer higienização dos genitais externos, usando água e sabão neutro; Desprezar o primeiro jato de urina; Colher preferencialmente a primeira micção da manhã; Fazer rotulação e entregar no laboratório.

URINA 24h OBJETIVO: analise quantitativa de ácidos úrico, cálcio, hormônios, potássio, glicose, proteínas entre outros. Segue os mesmos parâmetros de higienização de urina tipo 1; Entregar ao cliente frascos suficiente para coleta; Informar ao cliente que o mesmo deve urinar, esvaziando a bexiga totalmente, as 6h desprezando toda micção; Coletar toda urina até o dia seguinte as 6h.

UROCULTURA OBJETIVO: isolar bactérias e determinar presença de microorganismos específicos.

ORIENTAÇÕES PARA COLETA Anti-sepsia dos genitais ; Desprezar o primeiro jato de urina.

ERROS NA ANALISE DE URINA Os tipos de exame são diferentes, mas seguem a mesma linha de orientação; A limpeza de órgãos genitais externos e a coleta após o primeiro jato, diminui o risco de contaminação por microorganismo; A urina deve ser encaminhada por até 4h no máximo ao laboratório para analise, mantida em local fresco, evitando a perda da amostra.

FEZES Parasitologia; Cropocultura; Pesquisa de oxiurus; Pesquisa de sangue oculto nas fezes.

OBJETIVO: pesquisa de parasitos intestinais ou seus ovos, pigmentos biliares e dosagem de gorduras.

ORIENTAÇÕES PARA COLETA O cliente deve evacuar em uma comadre ou local limpo, e com auxilio de uma espátula recolher pequena quantidade da parte superior do material, colocando em um recipiente próprio que é fornecido pelo laboratório; Armazenar em local refrigerado.

CROPOCULTURA OBJETIJO: indicado para detecção de infecções.

ORIENTAÇÕES PARA COLETA Evacuação em local limpo; Coleta de pequena quantidade; Coleta à fresco.

PESQUISA DE OXIRUS (ENTEROBIUS VERMICULARE) Analise por método de grahan ou fita durex.

ORIENTAÇÕES PARA COLETA Colher á noite ou pela manhã; Antes de defecar não fazer higiene pessoal; Não utilizar pomadas ou talco na região anal, onde será coletada a amostra.

PESQUISA DE SANGUE OCULTO NAS FEZES ORIENTAÇÕES: Restrição de carnes ou alimentos que contenham alta peroxidase (rabanete, nabo, couve-flor, brócolis) por 3 dias antes da realização do exame; Não utilizar medicamentos irritantes da mucosa gástrica; Não escovar os dentes, evitando assim gengivorragia.

ESCARRO OBJETIVO: indicado em caso de infecções das vias aéreas; pesquisa de bactérias. COMO: estreptococos, pneumococos, bacilos e bacilo da TB (bacilo de baar).

ORIENTAÇÕES PARA COLETA Fazer higienização oral, bochechar usando somente água antes de fazer expectoração; Colher o material em jejum; Colher o material em recipiente de boca larga e estéril, sem deixar escorrer pela borda externa; Ensinar ao cliente a tossir e a escarrar e não apenas a cuspir saliva no recipiente.

SANGUE Hemograma

HEMOGRAMA OBJETIVO: avaliar as células sanguínea de um cliente.

ORIENTAÇÕES PARA COLETA Perguntar para o cliente sobre o jejum; Uso de medicamentos; Idade; História clínica.

ORIENTAÇÕES PARA COLETA PODE OCORRER ALTERAÇÕES SE O CLIENTE NÃO ESTIVER EM JEJUM ABSOLUTO, GLICEMIA, COLESTEROL E OUTROS.

ERROS NA COLETA Usar agulhas de calibre muito fino ou muito grosso; Aspirar o sangue violentamente após atingir a veia; Transferir o sangue da seringa sem retirar a agulha, ou com muita pressão e sem escorrer pela parede do frasco; Agitar violentamente o sangue sem misturá-lo com o anticoagulante;

Não agitar o frasco para dissolver o anticoagulante no sangue; Produzir estase venosa prolongada pelo uso do garrote; Deixar contaminar o material a ser utilizado na punção; Demorar durante a coleta ou ao transferir o sangue para o anticoagulante; Puncionar veias onde esteja ligado soro ou qualquer outro medicamento e retirar o sangue na mesma agulha ou catéter.

EXAME BACTERIOLÓGICO Bacterioscopia de secreção vaginal.

OBJETIVO: identificar germes ou bactérias responsáveis por infecções graves. O material é retirado da vagina e do colo do útero e deve ser manipulado em laboratórios de análises, pois os organismos não sobrevivem muito tempo fora do corpo humano.

ORIENTAÇÃO PARA COLETA A paciente não deve realizar a higiene vaginal antes do início da coleta do material; Não colher quando a paciente estiver menstruada, exceto se houver solicitação médica anotada no pedido.

A orientação é um dos requisitos mais importantes da fase pré-analítica e exige também, que além do profissionalismo e das técnicas dentro do laboratório, para um bom rendimento e reconhecimento do mercado, este deve ser visto como um amigo pelo cliente, o personagem mais importante de toda a analise laboratorial, e que com a ótima orientação, prioriza este espaço e o retorna sempre que for necessário, já que sente maior segurança nos seus colaboradores.

BIBLIOGRAFIA FISCHBACH, Frances; DUNNING, Marshall Barnett. Manual de enfermagem: exames laboratoriais e diagnósticos. 7ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 736p., 27,5x21cm. ISBN 85-277-1041-2. PORTO, Celmo Celeno. Exame clínico: bases para a prática médica. 5.ed. Rio de Janeiro/RJ: Guanabara Koogan, 2004. 443p. ATKINSON, Leslie D.; MURRAY, Mary Ellen. Fundamentos de enfermagem: introdução ao processo de enfermagem. Rio de Janeiro/RJ: Guanabara Koogan, 1989. 618p. CANÇADO, J. Romeu; GRECO, J. B.; LIMA, A. Oliveira. Métodos de laboratório aplicados à clínica: técnica e interpretação. 8.ed. Rio de Janeiro/RJ: Guanabara Koogan, 2001. 0p. http://www.fleury.com.br http://www.famesp.com.br

ALINE ELEN KARLA JENNIFHER