UNIC – UNIVERSIDADE DE CUIABÁ UNIDADE – SINOP AEROPORTO

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Transcrição da apresentação:

UNIC – UNIVERSIDADE DE CUIABÁ UNIDADE – SINOP AEROPORTO DOENÇA DE PARKINSON Prof. Especialista: Vanessa Bergo Hidalgo Dolce

DOENÇA DE PARKINSON Doença neurodegenerativa progressiva, que ocorre perda de neurônios pigmentados dopaminérgicos da substância nigra.

DOENÇA DE PARKINSON Descrita por James Parkinson em 1817. Doença a qual se caracteriza pela perda gradual dos movimentos voluntários. Manifesta-se predominantemente a partir da meia idade (maior de 50 anos). Se deve a deficiência de dopamina. Tríade Clássica: Tremor, Rigidez Muscular e Bradicinesia (lentidão e pobreza de movimentos).

DOENÇA DE PARKINSON OUTROS SINTOMAS: Fala Monótona. Perturbações Vegetativas (Hipersalivação, Seborréia Facial, Distúrbios Posturais, Tremor Característico, Depressão Psíquica e Aparecimento de Demência). O tremor parkinsoniano, na maioria das vezes, se apresenta em repouso diminuindo ou desaparecendo durante ação ou postura.

DOENÇA DE PARKINSON PARKINSONISMO POR DROGAS: - Bloqueadores dos receptores dopaminérgicos, como exemplo temos o haloperidol, podem condicionar o aparecimento de sinais parkinsonianos, que no caso são denominados parkinsonismo induzido por drogas. OUTROS EXEMPLOS: Metoclopramida. PARKINSONISMO PÓS-TRAUMATISMO - Infartos; - Morte celular por hipóxia. PARKINSONISMO POR INTOXICAÇÃO - Monóxido de Carbono.

DOENÇA DE PARKINSON PARKINSONISMO IDIOPÁTICO Envelhecimento (55 e 65 anos início de sintomas). Fatores Genéticos. Fatores ambientais: população que habita ambientes rurais onde há ostensivo uso de agrotóxico, áreas na cercanias de aglomerados de indústrias siderúrgicas e químicas.

DOENÇA DE PARKINSON TRATAMENTO NÃO-MEDICAMENTOSO Fisioterapia Exercícios Fonatórios (Fonoaudiologia) Natação Evitar isolamento do indivíduo Valorização e integração do grupo Facilitar a vida dentro do ambiente domiciliar. Psicologia

DOS ANTIPARKINSONIANOS CLASSIFICAÇÃO DOS ANTIPARKINSONIANOS

CLASSIFICAÇÃO DOS ANTIPARKINSONIANOS Precursores da dopamina (Levodopa) Anticolinérgicos (Biperideno) Inibidor da Monoamina Oxidase Tipo B (Selegilina) Agonistas Dopaminérgicos (Bromocriptina, Apomorfina) Amantadina

TRATAMENTO FARMACOLÓGICO Dopamina: Não atravessa a BHE (amina polar). LEVODOPA

PRECURSOR DA DOPAMINA LEVODOPA Tratamento de primeira linha. Aumenta a eficiência da neurotransmissão. Ainda atravessa pouco a BHE, pois quando administrada isoladamente é quase totalmente descarboxilada prematuramente na periferia. Com isso, as dose de Levodopa teria que ser cada vez mais elevada para atingirmos a concentração mínima no SNC. O que aumentaria significativamente os efeitos colaterais, da dopamina extracerebral.

PRECURSOR DA DOPAMINA LEVODOPA EFEITOS COLATERAIS: Náusea e anorexia. Hipotensão (30%). Efeitos psicológicos (esquizofrenia), em 20%, confusão, desorientação, insônia ou pesadelos. Discinesia: movimentos involuntários anormais: 2 anos após o início; Face e Membros (tikes).

INIBIDOR DA DOPA-DESCARBOXILASE CARBIDOPA E BENZERAZIDA A terapia combinada (levodopa + inibidor da dopa descarboxilase) possui as seguintes vantagens: Aumento da concentração plasmática da levodopa. Diminuição da dose necessária da levodopa em aproximadamente 75%. Diminuição dos efeitos adversos, como náuseas, vômitos e efeitos cardiovasculares. A dose terapêutica pode ser alcançada mais rapidamente com menos efeitos colaterais.

INIBIDOR DA DOPA-DESCARBOXILASE CARBIDOPA E BENZERAZIDA LEVODOPA E CLORIDRATO DE BENSERAZIDA Utilizada associada a Levodopa (Prolopa® - 25mg de Benzerazida + 250 mg de Levodopa). Reduz em quase 10 vezes a dose necessária e diminui efeitos colaterais. Melhora a qualidade e o tempo de vida do paciente. LEVODOPA E CARBIDOPA Utilizada associada à Levodopa (Carbidol – 25 mg de Carbidopa e 250 mg de Levodopa). Melhora a qualidade de vida do paciente

TRATAMENTO FARMACOLÓGICO COADJUVANTE – SELEGILINA A inibição da MAO-B impede a degradação de dopamina no sistema nigroestriatal. Pode ser utilizada isoladamente nos casos leves, no início do tratamento. Pode ser associada com Levodopa prolongando a ação desta. A Selegilina retarda o avanço da doença do Parkinson, exercendo efeito neuroprotetor PREPARAÇÕES: Niar ®, Elepril®.

TRATAMENTO FARMACOLÓGICO COADJUVANTE – AMANTADINA Aumenta a síntese e liberação de Dopamina. Sua ação diminui no decorrer do tempo, sendo útil como monoterapia nas fases iniciais na doença de Parkinson. Age principalmente no tremor. Utilizada em combinação com a Levodopa ou anticolinérgicos. PREPARAÇÕES: Mantidan ®

TRATAMENTO FARMACOLÓGICO COADJUVANTE - AGONISTAS DOPAMINÉRGICOS DIRETOS Agonistas potentes nos receptores Dopaminérgicos. É indicada como monoterapia no início do tratamento, ou como alternativa á levodopa quando esta não pode ser utilizada. Infelizmente perde efeito terapêutico com uso prolongado. Custo elevado. Associado a Levodopa. PREPARAÇÕES: Bromocriptina (Parlodel®).

TRATAMENTO FARMACOLÓGICO COADJUVANTE – ANTICOLINÉRGICOS A Ach está envolvida na doença de parkinson, age nos interneurônios estriatais, exercendo função excitatória. Ao mesmo tempo a dopamina age nesses neurônios exercendo ação inibitória. Os neurônios colinérgicos não estão lesados na doença de parkinson, mas a diminuição da dopamina faz com que haja hiperatividade no sistema funcional. Desequilíbrio entre a ação da dopamina e da Ach surge o Parkinson. A diminuição da atividade colinérgica reequilibra esses sistemas excitatório (colinérgico) e inibitório (dopaminérgico).

TRATAMENTO FARMACOLÓGICO COADJUVANTE – ANTICOLINÉRGICOS Os anticolinérgicos, foi um grupo de drogas utilizadas há muito tempo para o Parkinson. Seu uso foi diminuído com o lançamento de novas drogas. Sua eficácia é menor, comparada com a levodopa. É mais utilizadas nos jovens com incapacidade mínima. Também são utilizados para os pacientes que não toleram a levodopa. Possui maior efeito sobre o tremor. Agente de escolha para o parkinson induzido por drogas. Aumento gradual das doses. EFEITOS COLATERAIS: Boca seca, visão turva. PREPARAÇÕES: Biperideno (Akineton®).