Seminário Deficiência, funcionalidade e acessibilidade: implicações para os direitos à comunicação, informação e saúde. Direito das Pessoas com Deficiência:

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Transcrição da apresentação:

Seminário Deficiência, funcionalidade e acessibilidade: implicações para os direitos à comunicação, informação e saúde. Direito das Pessoas com Deficiência: desafios e perspectivas para a formação e assistência em saúde Profa. Dra. Luiza Santos Moreira da Costa Instituto de Saúde Coletiva Universidade Federal Fluminense

 Muitas formas de adequação da informação às PCD estão atualmente disponíveis, apesar de muito pouco ou nada utilizadas pelas emissoras de televisão, editora de livros, conferencistas e outros, pois permanecem desconhecidas pelas pessoas em geral

 Artigo 25 – Saúde Assegurar às PCD o acesso a serviços de saúde incluindo os serviços de reabilitação. Os profissionais de saúde devem dispensar às PCD a mesma qualidade de serviços dispensada às demais pessoas Os Estados Partes realizarão atividades de formação e definirão regas éticas para os setores de saúde público e privado de modo a conscientizar os profissionais de saúde acerca dos direitos humanos, da dignidade, autonomia e das necessidades das PCD.

 Capacitação de recursos humanos Promover o desenvolvimento de ações conjuntas com o Ministério da Educação e as instituições de ensino superior. Incorporar disciplinas e conteúdos de reabilitação e atenção à saúde das pessoas com deficiência nos currículos de graduação da área da Saúde.

 2004 – Trabalho de Campo Supervisionado I (Atenção Integral à Saúde das Pessoas com Deficiência)  2007 – Saúde e Sociedade III (Comunicação Competente)

 Modelo biopsicossocial de perceber a deficiência;  Respeito pela diferença. Pessoas com deficiência como parte da diversidade humana;  Pessoas com deficiência vistas no contexto de suas famílias e comunidades;  Dimensões do cuidado da saúde de qualidade: medicina centrada no paciente; segurança; eficácia; eficiência e equidade;  “Nada sobre nós sem nós”.

 Acessibilidade comunicacional 1) Centros de reabilitação: busca de autonomia e independência; 2) Comunicação com pessoas surdas oralizadas, bilíngues e usuárias de Libras. Introdução à Libras; intérprete/tradutor de Português/Língua de Sinais; aplicativos; Dificuldades na marcação de consulta e recepção; uso de gestos, expressões faciais; Compreensão de cartazes e de material educativo em saúde.

3) Comunicação com pessoas com deficiência motora comprometendo a fala; pranchas de alfabeto ou símbolos pictográficos, uso de voz sintetizada.; 4) Pacientes cegos e com baixa visão– receitas e pedidos médicos. Tecnologia assistiva e aumentativa; piso podotátil; Cartazes em braille;  Etiqueta no atendimento de pessoas com deficiência.

 Conversa com pessoas surdas, com sequela de encefalopatia crônica da infância, e cegas;  Simulação de atendimento com participação de pessoas surdas e intérpretes de Libras;  Leitura de artigos;  Aulas práticas de introdução à libras e ao braille.

“Toda pessoa pode ser um agente de violação dos direitos humanos e raramente sabe que está cometendo um ato de discriminação, principalmente contra as pessoas com deficiência, em razão do usual desconhecimento do tema pela população de um modo geral. Por isso, a necessidade de conscientização” (A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência Comentada, 2008, p.42).