Profa. Dra. Talita Seydell

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Transcrição da apresentação:

Profa. Dra. Talita Seydell LÍQUIDO AMNIÓTICO Profa. Dra. Talita Seydell

LÍQUIDO AMNIÓTICO Encontra-se no saco embrionário que circunda o feto; Proteção como “amortecedor”; É formado pelo metabolismo das células do feto, pela água que atravessa a placenta e nos últimos estágios de desenvolvimento, pela urina do feto;

LÍQUIDO AMNIÓTICO Coleta do líquido para análise: Por aspiração com agulha na saco amniótico – AMNIOCENTESE; As amostras devem ficar protegidas da luz e serem examinadas imediatamente após coleta; Nas análises de citogenética (detecção de defeitos congênitos) devem ter cuidados para manter as células vivas para cultura em laboratório; Armazenamento caso não seja possível análise imdeiata: a amostra deverá ser incubada a 37º. C por, no máximo, 2 dias;

LÍQUIDO AMNIÓTICO A análise do líquido: Avalia o bem estar e a maturidade do feto: como o líquido é produto do metabolismo fetal, os componentes fornecem informações sobre os processos metabólicos que nele estão ocorrendo e o progresso na maturação do feto;

LÍQUIDO AMNIÓTICO Teste bastante utilizado: em “bebês Rh” – DHRN: O produto final da degradação de uma hemácia é a bilirrubina, então, dosando-se esta quantidade no líquido, é possível determinar o grau de hemólise que está ocorrendo e avaliar o perigo que essa anemia representa para o feto;

LÍQUIDO AMNIÓTICO Em casos de ruptura prematura das membranas amnióticas: pode ocorrer infecção da mãe e do feto: é l o teste com a tira reativa para leucócito – método mais rápido e mais barato! Contagem de leucócito superior a 50/uL = indicativo de infecção

LÍQUIDO AMNIÓTICO Análises da principal proteína produzida pelo fígado do feto: alfa fetoproteína: detecta o sofrimento fetal, pois esta relacionada com a anencefalia: encontra-se no soro materno em virudo da conjugação das 2 circulação e no líquido amniótico por ser excretada na urina do feto; Nos distírbios do tubo neural: encontra-se alto nível de acetilcolinesterase.

LÍQUIDO AMNIÓTICO Análise da maturidade fetal – maturidade geral e a pulmonar: Método de referência: Relação lecitina-esfingomielina; Lecitina: Principal constituinte do revestimento alveolar produzida em velocidade lenta (até a 35ª. Semana); Esfingomielina: Líquido produzido em velocidade constante após a 26ª. Semana, por isso pode servir de parâmetro para aferir o aumento da lecitina;

LÍQUIDO AMNIÓTICO Relação lecitina-esfingomielina: Antes da 35ª. Semana, a relação L/E é inferior a 1,6- Nesta época ainda não é grande a produção de lecitina Sobe para 2,0 ou + quando a produção de lecitina aumenta – Conclui-se que o parto prematura é procedimento seguro.

LÍQUIDO AMNIÓTICO Presença do fosfatidilglicerol: quantidade proporcional à lecitina: Métodos mais modernos e este não é influenciado pela contaminação da amostra. Para determinação da idade do feto: mensura-se a quantidade de creatinina no líquido amniótico: com 36 semanas, a urina proveniente dos rins do feto começa a aparecer no líquido. Um aoncetração superior a 2,0mg/dL indica idade fetal de aproximadamente 36 semanas.