Flávia Maria Borges Vigil INFLUENZA A ( H1N1 ) Flávia Maria Borges Vigil
História 1974 - o vírus da influenza suína foi isolado em humanos pela primeira vez 1976 - 230 soldados infectados em New jersey Quádruplo rearranjo: duas cadeias suínas, uma cadeia humana e uma aviária
Epidemiologia Idade entre 5 -59 anos Idosos – imunidade pré existente ao vírus 1957 3215 amostras : 26,2 % Infuenza H1N1 22,6% Influenza sazonal 51% outras infecções
Transmissão Secreções do trato respiratório: espirros, tosse Contato com superfícies contaminadas ainda não foi comprovado Fluídos corporais – potencialmente infecciosos Transmissão mais alta que a influenza sazonal Período de incubação: 1 a 7 dias Período de contágio: 1º dia dos sintomas até resolução da febre ( 7 dias após resolução dos sintomas)
Clínica Tosse Dor de garganta Cefaléia Febre Vômito Diarréia Mialgia e artralgia
Clínica Crianças podem não apresentar febre ou tosse. Grupo de risco: doença crônica do pulmão, imunossuprimidos, doença cardíaca, gravidez, diabetes mellitus, obesidade
Exames de rotina Leucocitose ou leucopenia LDH elevada Aminotranferases elevadas CK elevada Radiografia de tórax: infiltrado intersticial localizado ou difuso ou presença de área de consolidação
Complicações Pneumonia Insuficiência respiratória IVAS: sinusite, otite média, faringite Miocardite, pericardite Choque séptico Aborto espontâneo e prematuridade
Sinais de gravidade Confusão mental Freqüência Respiratória > 30 mrm PA diastólica < 60 mmHg ou PA sistólica < 90 mmHg Idade > 65 anos de idade
Sinais de gravidade em crianças Cianose Batimento de asa de nariz Taquipnéia: 2 meses a menor de 1 ano (>50 irpm); 1 a 5 anos (>40 irpm) Toxemia Tiragem intercostal Desidratação/Vômitos/Inapetência Dificuldade para ingestão de líquidos ou amamentar Estado geral comprometido Dificuldades familiares em medicar e observar cuidadosamente Presença de co-morbidades/Imunodepressão
Diagnóstico Acompanhar casos de doença respiratória aguda grave, segundo avaliação do médico assistente; Em amostras de casos de surtos de síndrome gripal em comunidades fechadas, segundo orientação da vigilância epidemiológica
Diagnóstico Secreção de nasofaríngea : swab rayon ou aspirado Hemocultura: 1º fase aguda 2º 15 dias após os sintomas Coleta até 0 7º dia dos inícios dos sintomas ( 3º)
Diagnóstico Definição da gripe por influenza: febre, tosse E dispnéia acompanhado ou não de dor de garganta ou manifestações gastro intestinais Caso confirmado: definição da gripe + PCR ou cultura positiva Caso provável: definição da gripe + positivo para influenza A, porém PCR negativo para H1 e H3
Diagnóstico PCR-RT - melhor método Teste rápido do antígeno da influenza - negativo não exclui, se positivo é um caso provável Imunofluorescencia – distinção entre influenza B ou A
Tratamento Indicado para doentes com doença respiratéora aguda grave Pacientes com sintomas gripais + fatores de risco devem = avaliação e monitoramento constante do médico Oseltamivir ou zanamivir Dose de oseltamivir: 75 mg/dia 12/12h durante 5 dias
Tratamento e Vacina Grávida: oseltamivir ou zanamivir - Classe C Crianças : > 1 ano oseltamivir Vacina: indivíduos saudáveis, grávidas, e crianças com idade menor de 6 meses com doenças crônicas
Profilaxia Paciente: durante o acolhimento manter qualquer paciente com quadro gripal com máscara cirúrgica até a definição do caso. Enfermeiro do acolhimento: usar máscara cirúrgica durante a avaliação do paciente suspeito. Médico ou profissional que examinar o paciente ou realizar procedimentos (aspiração, entubação etc.): usar máscara N95 e luvas de procedimento durante atendimento de caso suspeito (3.1). Manter os pacientes com suspeita de influenza A em quarto privativo e em uso contínuo de máscara cirúrgica até definição das condutas. Priorizar atendimento.
Quimioprofilaxia Oseltamivir : 75mg 24/24h por 10 dias Indicações: Os profissionais de laboratório que tenham manipulado amostras clínicas que contenham a nova Influenza A(H1N1) sem o uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) ou que utilizaram de maneira inadequada; Os trabalhadores de saúde que estiveram envolvidos na realização de procedimentos invasivos (geradores de aerossóis) ou manipulação de secreções de um caso suspeito ou confirmado de infecção pela nova Influenza A(H1N1) sem ou uso de EPI ou que utilizaram de maneira inadequada;
Isolamento domiciliar Casos suspeitos sem sinais de gravidade ou fatores de risco para complicações Permanecer em quarto isolado, com banheiro privativo. Utilizar máscara cirúgica quando manter contato com os demais Callcenter: 0800 283 2255 (informações para população geral e para notificar caso suspeito ou em monitoramento)