Metodologias usadas nos locais de atuação. No área do Pico em Itaboraí, na Escola do Campo Municipalizada Maria das Dores Antunes: Rodas de Conversa e.

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Transcrição da apresentação:

Metodologias usadas nos locais de atuação. No área do Pico em Itaboraí, na Escola do Campo Municipalizada Maria das Dores Antunes: Rodas de Conversa e Pesquisa Participante referenciadas em Paulo Freire e Carlos Brandão, e contação de Histórias. Na área do Quilombo de Santana em Quatis: Orientação com a comunidade que é participativa no colégio, uso das Diretrizes da Educação do Campo e Quilombola assim como, roda de conversa, uso da metodologia referenciada em Paulo Freire. Resultados obtidos nas escolas Na Escola do Campo Municipalizada Maria das Dores Antunes, após a realização das Pesquisas Participantes, Rodas de Conversa e das Contações de Histórias, a equipe funcional da escola sentiu necessidade de conversar com a Subsecretária de Educação de Itaboraí sobre a relevância de serem realizados Cursos de Formação Continuada com os Docentes da rede de ensino do município, e a importância da construção de uma coordenação de Educação do Campo na Secretaria de Educação no município para dinamizar e ampliar esse debate, garantindo o cumprimento das políticas, formação continuada, currículo diferenciado, organização escolar e da prática pedagógica, materiais didáticos contextualizados e de outras necessidades que existem nas escolas do campo, como a precariedade na infraestrutura. Na Escola Quilombola de Santana. Obteve importantes resultados com a proposta e a execução da formação continuada dos professores da rede municipal construída com uma parceria com a Secretaria Municipal de Educação, o Grupo da UniRIO NIESC, essa formação continuada fez com que não só a SME mas o próprio município de Quatis enxergasse a Educação do Campo com a sua devida importância. Importância da Educação do Campo A Educação do Campo é sobretudo uma forma de resistência derrubando paradigmas e preconceitos, revertendo assim a desigualdade social. A Educação do Campo caracteriza-se por suas metodologias para um melhor entendimento sobre a realidade do campo no processo educativo. A educação rural que hoje está sendo desenvolvida, tem ignorado as metodologias e as necessidades social do sujeito do. Essa educação e suas diretrizes precisam de docentes que entendam o verdadeiro significado da Educação do Campo e saibam criar diretrizes para uma participação critica, constante e verdadeiramente participativa. Em andamento/Planejadas Escola do Campo Municipalizada Maria das Dores Antunes: a) d iálogo com a Subsecretária de Educação de Itaboraí; b) curso de formação continuada; c) Cartografia da Ação inspirada por Ana Clara Torres Ribeiro para potencializar as práticas no território usado; d) construção de novas metodologias de forma coletiva com a equipe escolar; e) Educação Ambiental com práticas agroecológicas e de bioconstrução florescendo possibilidades de intervenções e existências em conjunto com os saberes populares e ancestrais. Referencias Bibliográficas. ALENTEJANO, Paulo. A formação do professor de Geografia e a Educação do Campo no Rio de Janeiro. São Gonçalo/RJ: mimeo, BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Pesquisa Participante. São Paulo: Editora Brasiliense, CALDART, R. S. Pedagogia do Movimento Sem Terra. 3ª ed. São Paulo: Expressão Popular, CALDART, R. S. Educação do Campo. In: R. CALDART, & et. al., Dicionário de Educação do Campo (pp ). Rio de Janeiro, São Paulo: Escola Politécnica Joaquim Venâncio, Expressão Popular, FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro. Ed: Nova Fronteira, 2012 Corredor de acesso da Escola do Campo Municipalizada Maria das Dores Antunes. Foto cedida por: Marina Micas Macieira. Frente da Escola Quilombola de Santana. Foto cedida pelo Grupo NIESC –Núcleo de Estudos Inter-transdisciplinar de Educação, Sexualidade, Saúde e Cultura da UniRio. Escola Quilombola de Santana: a) criação de um EJA - Educação para Jovens e Adultos com base nos parâmetros da Educação do Campo; b) luta pela efetivação dos professores na escola, pois a maioria é contratada temporariamente e não existem muitos professores querendo ir trabalhar no campo, pois a visão que se tem do mesmo é um visão estereotipada pela mídia e nesse caso também pelos fazendeiros do entorno. Introdução. O projeto de Iniciação à Docência “Educação do Campo” é um dos eixos de atuação do Grupo de Estudos, Pesquisas e Extensão em Geografia Agrária (GeoAgrária), coordenado pelo professor Paulo Alentejano. Fundado em 2003 com o objetivo de estudar a realidade agrária do Brasil e do Estado do Rio de Janeiro, é composto por outros subprojetos que se complementam, a fim de entender a complexidade do espaço agrário brasileiro. A Educação do Campo é fruto de reivindicações dos movimentos sociais do campo, sendo o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra o principal articulador e pioneiro nas práticas educacionais no campo e na formação docente nas áreas de ocupação e assentamentos. Umas das áreas de atuação do projeto em 2014 é a Escola do Campo Municipalizada Maria das Dores Antunes, localizada no Bairro do Pico em Itaboraí. Esta escola foi recentemente enquadrada como escola do campo, dentro das definições do Programa Nacional de Educação do Campo – PRONACAMPO, porém professores, coordenadores e a direção não foram preparados previamente para essa mudança e desconhecem as diretrizes de Educação do Campo. Assim, o projeto Educação do Campo, tem buscado auxiliar os integrantes da escola a se apropriar dos conceitos e diretrizes da Educação do Campo. A outra área de atuação do projeto é na Comunidade Quilombola de Santana, localizada em Quatis, município da Mesorregião do Médio Vale do Paraíba Fluminense. O projeto atua nas questões da comunidade e na Escola Quilombola de Santana, a qual desde 2013 passou a ser considerada Escola do Campo. Desde então os professores foram orientados na perspectiva de Educação do Campo. Considerando a importância da vivência de ambientes escolares diversos para a formação dos professores, esse projeto visa contribuir para uma melhor formação do professor- pesquisador Autores: Marina Micas Macieira, Daiane Gonçalves, Leilane Rodrigues Pontes III Seminário Educação Popular, Movimentos Sociais e Formação de Professores – O Golpe militar de 1964 e a mobilização de inéditos- viáveis no campo social e educativo Eixo 3: Processos Formativos e Educação Popular: saberes de experiência feitos Universidade o Estado do Rio de Janeiro - Faculdade de Formação de Professores Grupo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Geografia Agrária - GeoAgrária Orientador: Prof° Dr. Paulo Alentejano Co-orientadora: Diana Alves Educação do Campo no Estado do Rio de Janeiro: Divergências e conflitos