UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CAMPUS SOBRAL CURSO DE PSICOLOGIA DISCIPLINA: PSICOLOGIA APLICADA AOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS PROPOSTA DE INTERVENÇÃO INCLUSIVA AOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS EM UMA ESCOLA MUNICIPAL DE SÃO BENEDITO-CE EUSELENE RODRIGUES MOURA FLÁVIA DE CASTRO E SILVA NILA MARA CUNHA CARVALHO SILVIA LEMOS MARTINS

Escola Municipal de Ensino Básico Deputado Francisco Júlio Filizola Escola/Centro Comunitário; Espaço Físico e Atividades; O trabalho da Psicopedagoga; Processos Avaliativos.

A INCLUSÃO NA ESCOLA: COMO OCORRE? Processos de Alfabetização; Sala dos “Normais”; Sala dos “Especiais”.

DIAGNÓSTICO Questões de ordem estrutural; Pais que não conhecem as necessidades e os diagnósticos dos filhos especiais; Falta de limite comportamentos dificeis; Falta de formação adequada para os professores; Valores e comportamentos dos sujeitos; Relações conflituosas; Fragilidade na habilidade em lidar com diferenças e conflitos; Campo fértil para uma intervenção psicológica.

PLANO DE INTERVENÇÃO JUSTIFICATIVA “(...) Nossa proposta poderá contribuir para que todos os envolvidos no contexto da escola possam desenvolver o reconhecimento dos limites e das potencialidades de cada sujeito, a tolerância com a diferença e com o diferente e a percepção da responsabilidade de todos quanto ao processo de inclusão (...).”

OBJETIVO GERAL Desenvolver na escola Dep. F. Júlio Filizola, atividades que promovam a troca de informações e de experiências sobre o tema, ampliando os saberes especializados sobre os casos existentes na escola e desenvolvendo/potencializando valores e atitudes que facilitem a convivência com as diferenças.

OBJETIVOS ESPECIFICOS Realizar encontros mensais com os pais dos alunos especiais e com os professores; Criar espaços facilitadores de integração, reflexão, discussão e vivências; Organizar palestras voluntárias e informativas; Realizar conversas, com os outros alunos, sobre “O que é ser diferente?”.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Se o que está em jogo hoje, sobretudo, é a compreensão de que a “inclusão”, a “escola inclusiva”, constituiu-se como mudança, é necessário então começar a nossa reflexão acerca dos sentidos implicados na idéia mesma de mudanças em educação. (SKLIAR, 2001, p. 12). Para Veiga Neto ( 2001), os “anormais” estão cada vez mais divididos nas mais numerosas categorias que a modernidade tem incansável e incessantemente inventado: os sindrômicos, deficientes e psicopatas, os surdos, os cegos, os aleijados, os rebeldes, os poucos inteligentes, os estranhos.  

METODOLOGIA “A Metodologia é pautada na relação dialógica, critica, afetiva, criativa, participativa e na visão processual da intervenção e dos resultados a serem alcançados”.

ATIVIDADES Espaço dos Pais – Encontros com os pais dos portadores de necessidades especiais (mensais), Encontros com Educadores e Equipe Gestora (mensais). Palestras semestrais; Conversas com os outros alunos.

CRONOGRAMA Meses Ações Responsáveis Jan/2012 Apresentação da proposta à escola Equipe de facilitadores 1 Encontro de planejamento Fev/2012 1 Encontro com os pais 1 Encontros com os educadores 1 Encontro de avaliação - facilitadores Toda a equipe Mar/2012 Conversas com os alunos (p/turmas) 1 Encontro de avaliação – facilitadores Abr/2012 1 Palestra Profissional Convidado Mai/2012 Jun/2012 Jul/2012 1 Encontro entre equipe gestora da escola Devolutiva á equipe gestora da escola em forma de Relatório

CONSIDERAÇÕES FINAIS O que buscamos realmente com esse trabalho é ir muito ir além dos rótulos, dos códigos, dos diagnósticos, e dos modelos educacionais. Queremos chegar aos sujeitos, ajudá-los a se sentir pessoas, a serem respeitados e queremos também aprender com eles a sermos pessoas melhores.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS EDLER CARVALHO, Rosita. Temas em educação especial, Rio de janeiro: WVA Ed., 1998. PAIVA, Rita Cassia ORG. Reflexões sobre a diferença: uma introdução a educação especial. Fortaleza: Edições Demócrito Rocha, 2002. SKLIAR, Carlos. Seis perguntas sobre a questão da inclusão ou de como acabar de uma vez por todas com as velhas – e novas – fronteiras em educação. Revista Pró- Posições, v.12, n. 2-3 (35-36), p. 11-21, jul./nov. 2001. VEIGA NETO, Alfredo. Incluir para saber. Saber para excluir. Pro-posições, V. 12. N. 2-3 (35-36),jul-nov. 2001.