“COM A PALAVRA... Dando voz e escrita a jovens e adultos com deficiência mental” Elma Elizabeth Arruda de Souza Gomes Eneida de Souza Nascimento Jungman.

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Transcrição da apresentação:

“COM A PALAVRA... Dando voz e escrita a jovens e adultos com deficiência mental” Elma Elizabeth Arruda de Souza Gomes Eneida de Souza Nascimento Jungman São Paulo – SP Associação Brasileira para o Adolescente e a Criança* Especial Instituição que propicia a jovens e adultos com deficiência mental, oportunidades reais de desenvolvimento, sincronizadas a demandas e interesses decorrentes do sujeito que é, do momento de vida em que está e do contexto no qual está inserido. (*desde 1996 jovens e adultos) Durante uma das atividades de leitura e escrita, ao ouvirmos um pedido, foi “des- coberta” uma disponibilidade e aberta uma possibilidade. TATIANA gostava de escrever. E escrevia freqüentemente sobre si mesma: seus sentimentos, desejos, lembranças, dúvidas e angústias. Nascia assim a Oficina “COM A PALAVRA...”. Por meio da escrita, a construção da história de vida e, com a leitura, a percepção de ser o autor e protagonista desta história.

BRUNO, em função de suas vivências positivas atuais, trabalha lembranças e constrói para si outros caminhos. THIAGO busca perceber-se e entender sua condição, descobrir possibilidades e conviver com suas peculiaridades. RAFAEL pôde pensar através dos seus escritos sobre mais uma de suas características.

Dada a amplitude deste trabalho, inúmeras possibilidades se constituem, no entanto singulares, assim como singular é a história de cada um: Constatamos que esta possibilidade de “escrita” e estes “escritos” são preciosos na medida em que possibilitam e ilustram a exteriorização de realidades internas, subjetivas, aspectos constituintes de um sujeito que historicamente tem tido poucas oportunidades de se “conhecer” e “se fazer conhecer.” Acreditamos que a construção de “oportunidades” como estas sejam geradoras da desconstrução do preconceito que acompanha a pessoa com deficiência mental. A vivência deste projeto está em sincronia com Clarice Lispector, quando diz: “Escrevo como que para salvar a vida de alguém, provavelmente a minha.”