Planejamento Integrado de Recursos Energéticos no Oeste do Estado de São Paulo Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento.

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Planejamento Integrado de Recursos Energéticos no Oeste do Estado de São Paulo Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável FAPESP _ 03/ PIR na RAA Inventário Ambiental pró energético Setembro de 2009 Paulo Kanayama Fernando Muccioli de Melo

Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável 2 Conteúdo Importância do Inventário Ambiental para a RAA Caracterização da RAA pelo Inventário Ambiental Pró energético Meio antrópico Meio terrestre Meio aquático Meio atmosférico Vulnerabilidades em cada meio Conclusões

Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável Introdução Recursos Energéticos (RE) no PIR PIR Melhores recursos energéticos Social 0,25 Ambiental 0,25 Político 0,25 Técnico-Econômico 0,25 Recurso Energético 1 Recurso Energético 2 Recurso Energético 3 Recurso Energético 4 Recurso Energético k

Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável Introdução Ranking de RE para uma região Ranking de recursos energéticos para cada município de uma determinada região RE 1RE 2...RE n RAMunicípio 1a 11 a 12...a 1n Município 2a 21 a 22...a 2n Município 3a 31 a 32...a 3n... Município m a m1 a m2...a mn Região k=1 ∑a k1 k=m k=1 ∑a k2 k=m... k=1 ∑a kn k=m Fonte própria RE = Recurso Energético de Oferta ou Demanda RA = Região Administrativa

Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável Introdução Ranking de RE para um conjunto de regiões Fonte: IGC – Instituto Geográfico e Cartográfico, 2007 ( ) Regiões Administrativas do Estado de São Paulo Ranking de recursos energéticos um conjunto de regiões RE 1RE 2...RE n RA 1Município 1a 11 a 12...a 1n Município 2a 21 a 22...a 2n Município 3a 31 a 32...a 3n... RA 2Município m-2 a (m-2)1 a (m-2)2...a (m-2)n Município m-1 a (m-1)1 a (m-1)2...a (m-1)n Município ma m1 a m2...a mn Região k=1 ∑a k1 k=m k=1 ∑a k2 k=m... k=1 ∑a kn k=m RE = Recurso Energético de Oferta ou Demanda RA = Região Administrativa

Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável Introdução O Inventário Ambiental (IA) pró energético Para melhor compreensão, o IA é dividido em 4 meios: antrópico, aéreo, terrestre e aquático Inventário ambiental Meio antrópico Meio aéreo Meio terrestre Meio aquático Dimensões do PIR Técnico-econômica Social Política Ambiental É a base de informações para realização do PIR Serve também para planejamento administrativo regional

Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável Introdução Bacias Hidrográficas Uma das principais características do IA é que a limitação geográfica é feita pelas bacias hidrográficas, que são delimitantes naturais do meio ambiente. Fonte: CETESB, apud. Heat, R. Hidrologia Básica de Águas Subterrâneas. United States Geological Survey Water Supply Paper 2220 As bacias hidrográficas influenciam o modo de vida de todos seres vivos, inclusive as atividades econômicas. Definem as UGRHI.

Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável Introdução 22 UGRHIs do Estado de São Paulo Fonte: SMASP, Relatório de Qualidade Ambiental do Estado de São Paulo Maior que a vazão mínima Demanda de 51% a 100% da vazão mínima Demanda de 10% a 30% da vazão mínima

Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável 9 Fonte: SIGRHI Sistema de Informações para o Gerenciamento de Recursos Hídricos do Estado de São Paulo, Relatório da Situação dos Recursos Hídricos do Estado de São Paulo Introdução UGRHI 19

Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável 10 Justificativa A RAA tem grande potencial para se desenvolver mais sustentavelmente utilizando os recursos energéticos locais. O IA pode indicar quais as vulnerabilidades, limites e vocações naturais para utilização racional dos recursos. Vocação Agropecuária “Terra do boi gordo” “Terra da energia limpa” Indicação de negócios promissores, que contribuem para a sustentabilidade regional Projeto piloto, referência para o mundo.

Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável 11 Região Administrativa de Araçatuba “Terra do boi gordo” Agrobiz atuante Boa infra-estrutura de transportes Municípios com alto IDH Região exportadora de energia limpa

Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável 12 Resultados

Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável 13 Meio antrópico: balanço energético Oferta e demanda de energia não renovável e renovável na RAA (2004) FONTE: PIR na USP, Balanço Energético 2006.

Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável 14 População da RA Araçatuba Araçatuba, Birigüi, Penápolis e Andradina, pertencentes à UGRHI 19, concentram mais de 56% da população. Censo não considera a população flutuante de cortadores de cana. UGRHI total Fonte própria

Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

16 Participação PIB Fonte: SEADE, 2004

Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável 17 Densidade Demográfica Fonte: SEADE, 2005

Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável 18 População urbana Fonte: SEADE, 2005

Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável 19 Índice de Desenvolvimento Humano Fonte: IBGE, 2000

Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável 20 Dimensão ambiental, meio terrestre

Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável 21 Dimensão ambiental, meio terrestre

Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável 22 Dimensão ambiental, meio terrestre

Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável 23 Dimensão ambiental, meio terrestre

Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável 24 Conclusões Mecanismos de Desenvolvimento Limpo Protocolo de Kyoto Reduções Certificadas de Emissões (RCEs) Mercados voluntários Reduções Voluntárias de Emissões (VERs) Chicago Climate Exchange (CCX)

Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável 25 Região Exportadora de Energia Limpa Hidrelétricas MW 47% da capacidade do Estado Com Termelétricas MW 5 a 7 vezes mais que necessidade da Região Álcool 13 usinas 8% da produção do Estado (2005) Biodiesel Gasbol

Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável Conclusões 26 Fonte: PIR na USP

Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável 27 Conclusões Crescimento da taxa de emissões de CO : 1% aa 2004: 3% aa (fonte: apud Proceedings of the National Academy of Sciences) Pós 2012: Brasil terá obrigação de redução? Importância do álcool e biodiesel no contexto internacional Como será a degradação ambiental?

Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável 28 Conclusões Opções de crescimento de demanda de acordo com a participação de renováveis e de consumo per capita de energia na RAA Oferta Demanda referência Opção 3 Opção 4Opção 1 Opção 2 Oferta DemandaOfertaDemandaOfertaDemandaOfertaDemanda consumo per capita aumentoigual ou menor participação de renováveis aumentoOpção 1Opção 3 igual ou menorOpção 2Opção 4 FONTE: PIR na USP, Livro a ser publicado atual renováveis não renováveis legenda

Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável 29 RAA como região exportadora de matéria prima e energia para outros centros consumidores. Poder descentralizado: não há planejamento coordenado para a RAA como um todo, com metas de desenvolvimento econômico, social, ambiental e político. Não há posicionamento da RAA em relação às MCG, como um Plano Regional de MCG. O Invetário Ambiental fornece informações para que a degradação ambiental seja melhor controlada. É necessário esforço conjunto nas esferas municipal, estadual e federal para que a RAA se desenvolva mais sustentavelmente. Conclusões

Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável 30 Informações precisam ser medidas e monitoradas, ao invés de inferidas. A maioria das informações, quando existem, não são municipalizadas ou são desatualizadas. Disponibilização pública da base de dados do IA. Alimentação da base de dados do IA precisa ser descentralizada. Próximos passos

Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável 31 Obrigado! Dúvidas? Comentários?