Matheus Henrique Schneider

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Os Grandes Biomas Terrestres
Advertisements

PRODUÇÃO DE FORRAGEM DE LEGUMINOSAS DE ESTAÇÃO FRIA
Elaborado por: Revisto por:
DIVERSIDADE DOS GRANDES BIOMAS DA TERRA: TUNDRA, TAIGA, FLORESTA TEMPERADA, GELEIRAS, DESERTOS E SAVANAS.
USO DE SUPLEMENTOS EM PASTAGENS: ESTADO DA ARTE E DESAFIOS DA PESQUISA
Planejamento de Sistemas Pastoris
Potencial das pastagens para produção animal
Adubação de pastagens Prática difícil e controvertida
IMPORTÂNCIA DAS PASTAGENS NOS CENÁRIOS MUNDIAL, NACIONAL E REGIONAL
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E BIOLÓGICAS DOS PRINCIPAIS BIOMAS
ESPAÇOS CLIMÁTICOS E SUAS INFLUÊNCIAS NO MUNDO DESENVOLVIDO
Magno José Duarte Cândido
Pantanal   O Pantanal fica localizado no Centro-Oeste do Brasil, nesse local existe uma planície, (terras mais baixas) rodeada por áreas de relevo mais.
Formações Herbáceas Alunas: Carolina Sofia da Silva Larissa Barbieri da Silva Letícia Felile Sabrina Richartz 1M1.
Aula # 2 Os Benefícios dos Serviços de Meteorologia para a Agricultura - O Caso do Brazil - Dr. Paulo C. Sentelhas.
Ecossistemas Luciano Garcia.
Biomas do Mato Grosso do Sul
Estado do Mato Grosso do Sul Universidade Católica “Dom Bosco” P rojeto Biodiesel Prof. Dr. Engº Agrº Antonio Renan Berchol da Silva Junho/2005.
Mareliza Possa de Menezes Catharina Goulart Camila do Amaral
Os Biomas O que são os biomas?
Clima e suas características
Forragicultura Acadêmicos: Saulo Oliveira Sarmento 4º ano Tatiane Beloni 5º ano Tatiane Beloni 5º ano.
Projeto de paisagismo cobertura
Os principais climas e formações vegetais
Meio Ambiente e Qualidade de Vida
PLANTIO.
Modelos conceituais baseados em tipos funcionais de pastagens naturais
Manejo antecipado do nitrogênio na ILP
EPINOCICLO TERRA.
Engª. Agrª. Bruna Obes Corrêa
Suplementação em pasto
Cultivo de cenoura Biodinâmica
GOMES SOBRINHO, T.R. Estudos Ambientais ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.
ECOSSISTEMAS TERRESTRES
Estudo das Gramíneas.
Herbário Turma Petra Missael Lindolfo Ferreira nº 23
Regiões Agropastoris do Estado de São Paulo e as Pastagens Prof. Gelci Carlos Lupatini – UNESP – Dracena e Prof. Dr. Cecílio Viega Soares Filho UNESP -
Pecuária Leiteira Aula 1 – Introdução
PRODUÇÃO DO NOVILHO PRECOCE
Case II - Fazenda Triqueda: Integração Pecuária-Floresta
Domínios morfoclimáticos do Brasil (Tópico 4)
Gênero Panicum Douglas Junior Bertoncelli Gabriela Guimarães de Nardin
GRÃO-DE-BICO Docente: Paulo Vília Discentes: Ana Rita Costa Nº 4264
. Máxima sensibilidade à deficiência hídrica
CICLO DA MANDIOCA BROTAÇÃO: 8 – 15 DIAS
Estudo das Gramíneas.
Espécies Forrageiras Conhecer a espécie antes de usá-la e antes de divulgá-los Infinidade de gêneros dentro de cada espécie, ou muitas variedades Saber.
Cynodon Devair Rosin Gabrielli F. Dedordi Gener Augusto Penso
GEOGRAFIA Climas e vegetação.
Mateus D. Minuzzo Ruan F. Waldera Vandersson Wurtzius
Sistema Agrosilvipastoril Manejo
LEGUMINOSAS ANUAIS DE INVERNO
EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS E FORMULAÇÃO DE RAÇÃO
Domínio dos Planaltos de Araucárias
Pastagens e Plantas Forrgeiras Aula 13. Irrigação de Pastagens
Viagens GEOGRAFIA 7.º Ano continuar 1 Viagens GEOGRAFIA 7.º Ano P (mm) T (ºC)Tefe 3º 22’ S P (mm) T (ºC)
Conservação de Forragens
Biomas Prof. ª Bruna Damiani.
O CLIMA E A VEGETAÇÃO DO BRASIL.
Os principais climas.
SISTEMA DE PRODUÇÃO A PASTO: Uso de suplementação em pastagens
CLASSIFICAÇÃO DE PLANTAS FORRAGEIRAS
Amanda de Souza Santos Marcelo Sales Ribeiro
Clima no Brasil Professor Jeferson.
IMPORTÂNCIA DAS PLANTAS FORRAGEIRAS
FATORES QUE INFLUENCIAM O COMPORTAMENTO DAS PLANTAS
Valor Alimentar das pastagens de sequeiro. Variação sazonal e limitações à produção de ovinos José Pedro Fragoso de Almeida Carlos Sousa C Rebelo Andrade.
Cleiton Luiz Tabolka Mauricio Sartor Daniel Heck Jeisson Franke
Estudo das Leguminosas
Transcrição da apresentação:

Matheus Henrique Schneider Setaria Matheus Henrique Schneider

Características Gerais Família Poaceae Genero Setaria Nomes populares Capim marangá Capim rabo-de-raposa Capim do congo Capim rabo-de-cachoro

Características Gerais Origem África tropical Ciclo vegetativo Perene Hábito de crescimento Touceiras Reprodução Sementes Mudas A Setária (Setária sphacelata) é uma espécie perene originaria dos Altiplanos Africanos

Características Gerais Tolerância Solos enxarcados Algumas espécies não suportam períodos longos Geadas Solos de média fertilidade Acidez Toxidez de Mn

Fonte: Embrapa gado de leite

Características Gerais Moderada resistência à cigarrinha das pastagens Boa palatabilidade Valor nutritivo de modarado a bom PB 13 a 14% Digestibilidade da proteína 44 a 72%

Queiroz et al., 2000

Características Gerais Todas as espécies produzem oxalatos Substâncias tóxicas aos animais Níveis acima de 4% Intoxicação se dá pela ingestão de grandes quantidades de massa por um animal não adaptado

Manejo Plantio Indicado no inicio da estação de chuvas regulares 2,5kg de sementes viáveis/ha 0,5 a 1 cm de profundidade Mudas Entre linhas de 50 cm Na linha de 35 cm

Manejo Se bem implantada MS A pastagem é formada após 3 a 4 meses De 8 a 10 ton/ha/ano

Brotel et ea., 1999

Manejo Pastejo rotativo Carga animal Entrada dos animais 1 a 1,2m de altura Retirada dos animais 25 a 30 cm de altura Carga animal Período chuvoso 1,5 a 2 UA/ha Período seco 1 UA/ha

Espécies S. geniculata S. poiretiana S. vulpiseta S. pumila Consideradas plantas daninhas Podem ser utilizadas como plantas forrageiras

S. pumila

S. palmifolia Tolerante ao sombreamento (HAVARD-DUCLOS (1969) citado por Schreiner et al,1987)

S. palmifolia

S. italica (Painço Português ou Moha ) Nova opção para a produção de rações para aves Cobertura de solo para sistema de PD Palatável Bom valor nutritivo Pastagem temporária e para fenação

S. italica (Painço Português ou Moha ) Rápida produção de forragem Permite consorcios com outras especies Recicla nutrientes O ciclo dessa planta varia de acordo com a época e o local de semeadura, podendo ir de 70 a 85 dias Ciclo bastante curto

S. italica

S. anceps Origem: Zâmbia/África Nome Científico: Setaria anceps Sinonimo: Setaria sphacelata Forma de Crescimento: Cespitoso Altura: 1,20 a 1,60 cm Utilização: Pastoreio e fenação Digestibilidade: Média Palatabilidade: Média Precipitação pluviométrica: 800 mm anuais Fonte: Embrapa

S. anceps Tolerância a seca: Média Tolêrancia a frio: Alta Consorciação: Todas as Leguminosas Profundidade de plantio: 0,5 a 1 cm Ciclo vegetativo: Perene Produção de forragem: 8 a 10ton. MS/ha/ano Solos enxarcados: Tolerante Cultivares:  Nandi, Kazungula e Narok ou Ovar. Fonte: Embrapa

Cv. Nandi Origem Crescimento mais sensível às geadas No bairro Nandi altiplano Quênia Crescimento mais sensível às geadas Não tolera encharcamento Periodos breves somente Inundações por chuvas

Cv. Nandi Floresce mais cedo do que cv. Kazungula Polinização cruzada Produz sementes viáveis Se estabelece menos prontamente do que cv. Narok e cv. Kazungula Teor de oxalato 3,22%

S. sphacelata cv. Nandi

Cv. Kazungula Nativas da Zâmbia Utilização Pastagem Feno É mais grossa e mais robusta do que a cv. Nandi Tetraplóide

Cv. Kazungula A coloração das bainhas das folhas basais é azul-verde   Resistente a geadas, secas e regiões alagadas Necessidade de 575 milímetros de chuva anual Resistente à mancha Piricularia. Até 7% de oxalatos

S. anceps cv. kazungula

Cv. Narok ou Ovar Origem Mais robusta Inflorescência cor-de-ferrugem Montanhas de Crewe, no Quênia Mais robusta Inflorescência cor-de-ferrugem   Folhas Largas Macias Sem pêlos Tetraplóide

Cv. Narok ou Ovar Sua característica principal é sua resistência à geada Danos às folhas ocorre em temperaturas de -3,3 a -2,8°C  É mais nutritivo do que cv. Nandi ou cv. Kazungula Baixo teor de sódio Médio teor de oxalato

S. anceps cv. Narok ou Ovar

Setaria Obrigado!!! Math-schneider@msn.com

Referências Lorenzi, Harri. PLANTAS DANINHAS DO BRASIL – Terrestres, Aquaticas, Parasitas e Toxicas. 3a Edição, Nova Odesa – SP, 2000. http://www.cati.sp.gov.br/novacati/tecnologias/painco/painco_portugues.htm Schreiner et al,TOLERÂNCIA DE QUATRO GRAMÍNEAS FORRAGEIRAS A DIFERENTES GRAUS DE SOMBREAMENTO, 1987. EMBRAPA, centro Agroflorestal de Rondônia, 2004. Disponivel em http://www.cpafro.embrapa.br/embrapa/bases/setaria.htm

Embrapa gado de leite, 2006. disponível em http://www. cileite. com