Transmissão Sináptica
Componentes de uma Sinapse Química
Síntese de Neurotransmissor NT peptídicos Aminas e aminoácidos
Liberação do Neurotransmissor PA
Potencial pós-sináptico Excitatório (PEPS) Inibitório (PIPS)
Inegração Sináptica
Inegração Sináptica Somação espacial Somação temporal
Transmissão Sináptica e Transtornos mentais
Transtornos de Ansiedade Transtorno de ansiedade generalizada Transtorno do pânico Fobia específica Fobia social Transtorno obssessivo-compulsivo Transtorno do estresse pós-traumático Transtorno do estresse agudo Adaptado do DSM-IV
Transtornos de Ansiedade Resposta inadequada ao estresse, quando este não está presente ou quando o perigo não é imediato. Resposta ao estresse: Comportamento de evitação ou esquiva Aumento da vigilância e alerta Ativação da divisão simpática do SNA Eixo hipotálamo- hipófise- adrenal
Transtornos de Ansiedade Etiologia: Predisposição genética Eventos estressantes Hiperativação da amígdala Diminuição da atividade do hipocampo
Amígdala e Hipocampo
Regulação do eixo HPA pela amígdala e hipocampo
Psicofármacos Ansiolíticos Supressão da atividade dos circuitos cerebrais utilizados na resposta ao estresse (Sistema límbico). Neurotransmissor envolvido: GABA (ácido gama aminobutírico). Principal neurotransmissor inibitório do SNC. Sua ligação com o receptor abre canais de Cl-, mediando potenciais pós-sinápticos inibitórios. Receptores GABAA PIPS: inibição
Psicofármacos Benzodiazepínicos :diazepam, lorazepam, bromazepam, alprazolam Efeitos colaterais: sedação, ataxia, tremores, náusea, dependência, ansiedade de rebote, risco de morte em superdosagem Álcool etílico: amplo uso social, estimula a ação GABAérgica. PIPS: inibição
Transtornos de Humor Transtorno depressivo maior Transtorno distímico Transtorno ciclotímico Transtorno bipolar Adaptado do DSM-IV
Bases neurobiológicas A Hipótese das Monoaminas 1960: A depressão resultaria de um problema no sistema modulatório das monoaminas. Reserpina (antidepressivo): causava depressão psicótica IMAO (tuberculose): melhora notável do humor. Humor: relacionado ao nível das monoaminas (noradrenalina e serotonina) no encéfalo.
MONOAMINAS SEROTONINA NORADRENALINA
Bases neurobiológicas A Hipótese de Diátese-Estresse Achado clínico: quadros depressivos são precedidos por eventos estressantes incontroláveis. Diátese: predisposição genética Estresse: fatores de risco ambientais no desenvolvimento de transtornos de humor. ambiente EIXO HPA genética
Psicofármacos Antidepressivos Inibidores da recaptação de monoaminas (noradrenalina e serotonina) Ex: fluoxetina (SRS) Inibidores da monoaminoxidade (IMAO) Ex: fenelzina
Mecanismo de Ação
Esquizofrenia Emil Kraeplin (1856-1926): primeiro a descrever a esquizofrenia…Dementia praecox Eugen Bleuler (1857-1939): esquizofrenia, afrouxamento da textura do pensamento. Quatro “A”s bleurerianos: associações, afeto, autismo, ambivalência. Mente dividida (Bleuler) Perda de contato com a realidade, perturbações de pensamento, percepção, humor e movimento. Sintomas positivos: delírios, alucinações, discurso desorganizado, comportamento desorganizado ou catatônico. Sintomas negativos: reduzida espressão da emoção, discurso pobre, dificuldade em iniciar comportamento dirigido.
Influência genética
Imagem cerebral Aumento no tamanho dos ventrículos, redução do tecido cerebral esquizofrêncio
Bases neurobiológicas A Hipótese Glutamatérgica: ativação dominuída dos receptores de glutamato (NMDA) no encéfalo. PCP (fenciclidina): “pó de anjo”, anestésico que induzia alucinações. Atualmente, droga recreativa, produzindo sintomas da esquizofrenia. Afeta sinapses que utilizam GLUTAMATO. PCP inibe receptores de GLUTAMATO
A Hipótese Glutamatérgica: isolamento social em camundongos mutantes com número reduzido de receptores
Bases neurobiológicas A Hipótese Dopaminérgica: ativação aumentada da transmissão dopaminérgica.
Episódios psicóticos iniciados pela ativação específica de receptores de dopamina (DA). Anfetaminas (NA e DA) em doses excessivas levam a episódios psicóticos semelhantes à esquizofrenia. A psicose pode se relacionar a DOPAMINA no encéfalo?
Clorpromazima (1950): neuroléptico bloqueador de receptores dopaminérgicos
Psicofármacos Neurolépticos convencionais (antipsicóticos) Clorpromazina/ Haldol: bloqueio de receptores D2, efeitos colaterais extra-piramidais e discinesia tardia. Antipsicóticos atípicos Clozapina, risperidona (menos efeitos colaterais).