A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Psicose Infantil Acadêmicas: Ane Caroline Hamoniely Rocha

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Psicose Infantil Acadêmicas: Ane Caroline Hamoniely Rocha"— Transcrição da apresentação:

1 Psicose Infantil Acadêmicas: Ane Caroline Hamoniely Rocha
Educação Especial e Educação Inclusiva I Psicopedagogia Clínica e Institucional Psicose Infantil Acadêmicas: Ane Caroline Hamoniely Rocha Canoas, outubro de 2009

2 Psicose infantil Roteiro: Definições
Situações em que podem ocorrer psicose Psicose infantil Características do psicótico infantil Desenvolvimento normal x patológico Incidência Tipos de psicose infantil  Quadro clínico da esquizofrenia Quadro clínico do autista Avaliação

3 Psicose definição Psicose é um termo psiquiátrico que se refere a um estado mental no qual existe uma "perda de contato com a realidade". Ao experienciar um episódio psicótico, um indivíduo pode ter alucinações ou delírios, assim como mudanças de personalidade e pensamento desorganizado. ... O termo psicose vem do Grego e significa estado mental anormal (psic=mente, ose = condição anormal). A psicose é muito comum e atinge até 5% da população em algum momento da vida.

4 A psicose pode ocorre em diversas situações como:
- Esquizofrenia - Doença bipolar (antigo transtorno maníaco-depressivo) - Depressão grave - Doença de Alzheimer - Estresse psicológico severo - Privação do sono - Secundário a drogas lícitas e ilícitas - Epilepsia - Abstinência ao álcool - Infecções e neoplasia do sistema nervoso central - (AIDS)

5 Psicose infantil

6 Psicose infantil Durante séculos, as psicoses infantis eram ignoradas e até negadas em sua existência. Seu estudo livre foi impedido por superstições referentes a possessões diabólicas e bruxarias. Algumas destas crianças foram, infelizmente encarceradas em jaulas destinadas a enfermos mentais e, em muitos casos, colocados para fora das cidades. Às vezes, se as abandonava por completo à sua própria sorte. Os distúrbios mentais em crianças só tardiamente vieram a se converter em objeto de investigação empírica. No que se refere a psicanálise, o trabalho com criança se constitui efetivamente a partir da década de 10, principalmente, no final desta década com os trabalhos de Melaine Klein e de Ana Freud.

7 Em 1970, Ajuriaguerra na 1ª edição do manual de psiquiatria infantil definiu a psicose infantil como um transtorno de personalidade dependente de um transtorno da organização do eu e da relação da criança com o meio ambiente. Tradicionalmente os psiquiatras definem o termo psicose como um distúrbio no sentido da realidade. Em contrapartida, numa visão psicodinâmica a psicose seria uma desorganização da personalidade podendo então ser compreendida como uma confusão entre o mundo imaginário e perceptivo na ausência do Ego (Freud), estrutura limitante entre esses dois mundos.

8 Características do psicótico infantil:
Dificuldades de se afastar da mãe; Problemas na compreensão do que vê; Problema na compreensão dos gestos e da linguagem; Alterações marcantes na forma ou conteúdo do discurso, repetindo imediatamente palavras e/ou frases ouvidas (fala ecolálica), ou utilizando-se de estereotipias verbais e de frases ouvidas anteriormente e empregadas de forma idiossincrática. A inversão pronominal é comum, a criança se refere a ela mesma utilizando-se da terceira pessoa do singular ou do seu nome próprio. Alterações marcantes na produção da fala, com peculiaridades quanto à altura, ritmo e modulação. Habilidades especiais. Conduta socialmente embaraçosa. Negação da passagem da alimentação líquida para sólida ou bulimia indiferenciada incorporando qualquer objeto pela boca.

9 Desenvolvimento normal x patológico
Na concepção de Winnicott,  o desenvolvimento afetivo-emocional da criança constitui-se da subjetividade do sujeito a partir de uma relação saudável entre mãe e bebê, o qual apresenta uma relação visceral com a mãe em seu primeiro ano de vida, considerando-a, junto com o ambiente, uma extensão do seu próprio corpo, pois neste período não há ainda a divisão do “não-eu” e do “eu” do bebê. Portanto, e para a formação saudável da psique do bebê é necessário que ambos, mãe e ambiente, sejam suficientemente bons, caso isto não ocorra ou não sejam corrigidas as falhas de não suprimir as necessidades do bebê estabelece-se na relação mãe-bebê uma espécie de carência/deficiência, que acarreta para o bebê uma grande ansiedade e, por isto, um comprometimento na constituição da sua subjetividade. Assim, a ocorrência de distorções no relacionamento mãe-bebê seria a origem dos quadros de psicose.

10 Incidência Segundo a Organização Mundial de Saúde, o Distúrbio Autista é cerca de três vezes mais comum em meninos que em meninas. Em relação a população em geral, é de cinco em cada dez mil pessoas. Para Grunspun (1999), as estimativas epidemiológicas da prevalência da esquizofrenia com início na infância não são precisas e são calculadas na população infantil em torno de 0,04%. A incidência é, em crianças, acima de sete a oito anos de idade e é igual para os dois sexos. A psicose infantil pode ser dividida em 3 grupos: - Menos de 3 anos – caracterizada por um quadro de autismo muito precoce - Entre 3 a 8 anos – engloba as psicoses orgânicas e a esquizofrenia infantil - Mais de 9 anos -  caracterizada por psicoses muito comuns às do adulto como a esquizofrenia e a depressão.

11 Tipos de psicose infantil

12 Tipos de psicose infantil
1. Psicoses orgânicas: delírio, demência e síndrome de Korsakoff (é um distúrbio degenerativo do cérebro causado pela falta de tiamina (vitamina B1) no cérebro). 2. Psicoses funcionais: esquizofrenia, psicose maníaco - depressiva. A esquizofrenia é, entre as doenças mentais, a que acarreta mais prejuízos. É um distúrbio do psiquismo e da personalidade, que se manifesta com a consciência lúcida, caracterizado por diversas alterações nas experiências psíquicas nos padrões de pensamento e humor. A hereditariedade é um fator etiológico importante pois sabe-se que a sua freqüência é aumentada nos familiares de pacientes. Sendo as chances de desenvolver esquizofrenia maiores, quanto mais próximo for o grau de parentesco com o paciente.

13 Quadro clínico da esquizofrenia
As características iniciais da esquizofrenia são delírios, alucinações, linguagem e comportamento desorganizados, como sintomas positivos. Apatia marcante, pobreza de discurso, embotamento ou incongruência de respostas emocionais e retraimento social com falta de iniciativa. A sintomatologia é muito parecida à do adulto sendo o início infantil mais grave do que no início adulto. Sintomas da esquizofrenia infantil   Distúrbios do conteúdo do pensamento; Distúrbios da cognição; Distúrbios da afetividade. 

14 Quadro clínico do autista
Segundo a American Society for Autism (ASA), o autismo é uma inadequação no desenvolvimento que se manifesta de maneira grave por toda a vida. É incapacitante e aparece tipicamente nos três primeiros anos de vida. Caracteriza-se por respostas anormais à estímulos auditivos ou visuais, e por problemas graves quanto à compreensão da linguagem falada. A fala custa a aparecer, e, quando isto acontece, nota-se ecolalia, o uso inadequado dos pronomes, estrutura gramatical imatura, inabilidade de usar termos abstratos. Características clínicas: Incapacidade qualitativa na Interação Social; Incapacidade qualitativa na comunicação verbal e não verbal e na atividade imaginativa; Repertório restrito de atividades e interesses.

15 Avaliação

16 Avaliação   Na ocasião da avaliação, é necessária a presença dos pais ou responsáveis por se tratarem de crianças que não possuem autonomia. Avaliação deve ser uma constante, especialmente porque, no primeiro contato não é possível estabelecer um vínculo satisfatório, aspecto esse primordial para a observação da criança. É  indispensável uma coleta de dados (Anamnese) adequada para se fazer uma correta formulação diagnóstica. O profissional precisa ter conhecimentos adequados e atuais quanto ao desenvolvimento normal e anormal da criança. Na avaliação as informações estão baseadas em dados objetivos, que proporcionam identificação das capacidades  para tarefas lúdicas, sociais, perceptivas e motoras e limitações na qual pode-se traçar a proposta de tratamento.

17 Avaliação As crianças com transtornos psiquiátricos apresentam vulnerabilidade no comportamento, afetividade e relacionamento interpessoal, estes aspectos devem ser vistos em primeiro lugar. Estas crianças apresentam déficit na área de destreza, por isso é necessário que realize, também, a avaliação motora e visomotora. Deve-se prestar atenção ao conteúdo, tipo e qualidade das brincadeiras da criança. Muitos psicóticos parecem privados da capacidade de iniciar e organizar suas próprias brincadeiras. É útil perguntar o que faz a criança quando entregue à sua própria iniciativa. Se ela brinca de maneira adequada ou tende a se envolver em atividades estereotipadas.

18 Desenhos projetivos (HTP)

19

20

21

22 Referências


Carregar ppt "Psicose Infantil Acadêmicas: Ane Caroline Hamoniely Rocha"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google