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MUDANÇAS CLIMÁTICAS.   1988: A primeira reunião entre governantes e cientistas sobre as mudanças climáticas foi realizada em Toronto,Canadá.   1990:

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1 MUDANÇAS CLIMÁTICAS

2   1988: A primeira reunião entre governantes e cientistas sobre as mudanças climáticas foi realizada em Toronto,Canadá.   1990: O primeiro informe com base na colaboração científica de nível internacional foi o IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática), onde os cientistas advertiam que para estabilizar os crescentes níveis de dióxido de carbono (CO 2 ) – o principal gás-estufa – na atmosfera, seria necessário reduzir as emissões de 1990 em 60%.

3   1992: ECO-92 – Convenção sobre Mudanças Climáticas Nesta Convenção foi incluída uma meta para que os países industrializados mantivessem suas emissões de gases de efeito estufa, em 2000, nos níveis de 1990. Nela também foi incluído o “princípio de responsabilidade comum e diferenciada”, que significa que todos os países têm a responsabilidade de proteger o clima, mas os países do Norte devem ser os primeiros a atuar. Assinada inicialmente por 154 países, a Convenção entrou em vigor em 1994, quando os representantes dos países signatários da Convenção-Quadro passaram a se reunir anualmente.

4 Conferência das Partes da Convenção - COP   Em 1995, em Berlim (Alemanha), foi realizada a primeira Conferência das Partes da Convenção – COP; O informe de cientistas do IPCC chega a conclusão de que os primeiros sinais de mudança climática são evidentes: “a análise das evidências sugere um impacto significativo de origem humana sobre o clima global. Um desafio para os grupos de pressão em favor dos combustíveis fósseis, que constantemente legitimavam grupos de cientistas céticos quanto a essa questão, para sustentar que não haviam motivos reais de preocupação.

5   COP -2, realizou-se em Genebra (1996);  ;  COP–3 em Kyoto (1997) – quando foi criado o Protocolo de Kyoto ;

6 PROTOCOLO DE KYOTO   Em Kyoto, no Japão, foi redigido o protocolo cujo principal objetivo era a redução, pelos países desenvolvidos, das emissões de gases que potencializam o efeito estufa. Até 2012, os chamados no documento de países do anexo 1 devem reduzir em 5,2% suas emissões em relação ao emitido em 1990. Os países em desenvolvimento não têm índices de redução pré- fixados.

7 Parte PAÍSES DO ANEXO I Emissões(Gg) Porcentagem Alemanha1.012.4437,4 Austrália288.9652,1 Áustria59.2000,4 Bélgica113.4050,8 Bulgária82.9900,6 Canadá457.4413,3 Dinamarca52.1000,4 Eslováquia58.2780,4 Espanha260.6541,9 Estados Unidos da América4.957.02236,1 Estônia37.7970,3 Federação Russa2.388.72017,4 Finlândia53.9000,4 França366.5362,7 Grécia82.1000,6 Hungria71.6730,5 Irlanda30.7190,2 Islândia2.1720,0 Itália428.9413,1 Japão1.173.3608,5

8 Parte Emissões(Gg) Porcentagem Letônia22.9760,2 Liechtenstein2080,0 Luxemburgo11.3430,1 Mônaco710,0 Noruega35.5330,3 Nova Zelândia25.5300,2 Países Baixos167.6001,2 Polônia414.9303,0 Portugal42.1480,3 Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte 584.0784,3 República Checa169.5141,2 Romênia171.1031,2 Suécia61.2560,4 Suíça43.6000,3 Total13.728.306100,0

9 Pelo Protocolo de Kyoto, os países desenvolvidos têm que tomar algumas medidas para atingir os propósitos de reduções. São elas:   Aumento da eficiência energética em setores relevantes da economia;   Proteção e aumento de sumidouros e reservatórios de gases de efeito estufa sobre o meio ambiente como as florestas;   Promoção de práticas sustentáveis de manejo florestal, florestamento e reflorestamento;   Promoção de formas sustentáveis de agricultura;   Pesquisa, promoção, desenvolvimento e aumento do uso de formas novas e renováveis de energia;   Promoção e pesquisa de tecnologias de sequestro de CO 2 ;

10   Promoção e pesquisa de tecnologias ambientalmente seguras, que sejam avançadas e inovadoras;   Redução gradual ou eliminação de incentivos fiscais, de isenções tributárias e tarifárias e de subsídios para todos os setores emissores de gases de efeito estufa que sejam contrários ao objetivo do protocolo;   Convenção e aplicação de instrumentos de mercado que reduzam as emissões de gases poluentes;   Estímulo a reformas adequadas em setores relevantes, visando a promoção de políticas e medidas que limitem ou reduzam emissões de gases de efeito estufa;   Limitação e/ou redução de emissões de metano por meio de sua recuperação e utilização no tratamento de resíduos, bem como na produção, no transporte e na distribuição de energia;   Cooperação, compartilhamento de informações sobre novas tecnologias adotadas.

11  COP–4 em Buenos Aires (1998),  COP–5 em Bonn (1999);  COP–6 - a primeira parte aconteceu em em Haya (2000), e a segunda parte em Bonn (2001).  A COP–7, ocorrida em 2001, foi realizada em Marrakech,  a COP-8 em Nova Delhi (2002),  COP-9 em Milão (2003)  COP-10 em Buenos Aires (2004),  COP 11 em Montreal (2005),  COP 12 em Nairobi (2006)

12 PROTOCOLO DE KYOTO  Redigido o documento, era preciso ratificar para entrar em vigor.  Para que o protocolo entrasse em vigor era necessário que o documento fosse ratificado por pelo menos 55 países e que representassem, no mínimo, 55% das emissões feitas em 1990.   O protocolo já foi ratificado por 141 países, dos quais 30 industrializados. A ratificação da Rússia, efetivada em 18 de novembro de2006 foi oficializada em 16 de fevereiro de 2007 pelas Nações Unidas, permitindo a entrada em vigor deste tratado.  A Austrália, que relutou em assinar, acabou aderindo em dezembro de 2007.

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14 Um dos fatores alegados pelos Estados Unidos para a não ratificação do Protocolo de Kyoto foi a inexistência de metas obrigatórias de redução das emissões de gás carbônico para os países em desenvolvimento.

15 Apesar de não serem obrigados a cumprir metas de redução, tais países já respondem por quase 52% das emissões de CO ² mundiais e por 73% do aumento das emissões em 2004. Segundo a Agência de Avaliação Ambiental da Holanda, em 2006, a China, um país em desenvolvimento, ultrapassou em 8% o volume de gás carbônico emitido pelos EUA, tornando-se o maior emissor desse gás no mundo, emitindo, sozinha, quase um quarto do total mundial, mais do que toda a UE.EUA Um dos motivos dessa escalada das emissões chinesas é a queima do carvão mineral, que responde por cerca de 68,4% da produção de energia na China. Segundo relatório da AIE, 40,5% das emissões mundiais do CO ² são provenientes da queima desse mineral, sendo este considerado o maior contribuidor para o aquecimento global.

16 O consumo de carvão mineral em 2006 na China saltou 8,7%, quase o dobro do aumento mundial; paralelamente, o consumo de energia elétrica teve uma elevação de 8,4% nesse país, e seu PIB aumentou 10,7%. Logo, o crescimento vertiginoso da economia chinesa gera pressão pelo aumento da produção de energia, que deve acompanhar rapidamente a crescente demanda, já que apagões parciais viraram rotina em algumas cidades chinesas, tamanho o consumo de eletricidade.ChinaPIB Este país se tornará o maior consumidor de energia do mundo. Para suprir a demanda há, atualmente, cerca de 560 usinas termoelétricas em construção no território chinês. termoelétricas

17 Uma rodada de conversações sobre as alterações climáticas, sob o comando da Convenção das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas (UNFCCC) foi celebrada em 31 agosto 2007 com o acordo sobre os principais elementos para uma eficaz resposta internacional às alterações climáticas. Este não propunha um novo protocolo para substituir o de Kyoto, já que o mesmo exigiria uma nova rodada de ratificações que poderia perdurar por anos como foi o caso do Protocolo de Kyoto (que só entrou em vigor após ser ratificado por uma quantidade de países que perfaziam 55% das emissões mundiais de CO2, tendo decorrido da abertura para às adesões até sua entrada em vigor mais de sete anos), mas sim um segundo período de vigoração do protocolo, com novas metas a serem definidas.UNFCCC  COP 13 em  COP 13 em Bali (Indonésia) – 2007 (dezembro).

18   COP 14 realizada em Poznan, Polônia (2008). Um dos principais tópicos sobre esta reunião foi a discussão de uma possível implementação do "desmatamento evitado", também conhecido como redução das emissões de desmatamento e degradação florestal (REDD), o que tange a adoção de um sistema de créditos de carbono concedidos à projetos que evitem o desflorestamento, já que o "desmatamento evitado" é suposto servir como medida de redução das emissões de CO2 (como sumidor de carbono), posto que as florestas são importantes fontes de absorção de gás carbônico e que o desmatamento por meio de queimadas é o principal fator de emissões em alguns países em desenvolvimento.

19   COP 15 - sediada em Copenhague ( em dezembro de 2009) e após grandes divergências entre os países ricos e o grupo dos países em desenvolvimento acerca de temas como metas de redução de emissão de gases do efeito estufa e contribuição para um possível "fundo climático", terminou sem que se atingisse um acordo definitivo, que será discutido na próxima conferência da ONU sobre mudanças climáticas;Copenhague gases do efeito estufaONU

20   A COP 16 será realizada no México em dezembro de 2010

21 FRUSTRAÇÕES DE KYOTO A tendência é um crescimento continuado do consumo de carvão mineral, bem como das emissões de CO ² na China, algo também verificado na Índia.China Estes dois países juntos responderão por 45% do aumento mundial da demanda por energia até 2030. Tal aumento pode significar uma elevação em 57% da emissões mundiais de gás carbônico no mesmo período. Assim, as atuais 27 bilhões de toneladas de CO 2 lançadas anualmente na atmosfera passariam para 42 bilhões em 2030. Frente ao rápido crescimento econômico de economias emergentes, cuja matriz energética é extremamente dependente da queima de combustíveis fósseis, em especial do carvão mineral, o aumento nas emissões de gás carbônico parece inevitável para as próximas décadas, frustrando possivelmente as pretensões do Protocolo de Kyoto. combustíveis fósseis

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23 MDLs   Nos termos do acordo, ficam estabelecidos 3 “mecanismos de flexibilidade” que permitem à esses países cumprir com as exigências de redução de emissões, fora de seus territórios. Dois desses mecanismos correspondem somente a países do Anexo B: a Implementação Conjunta (Joint Implemention) e o Comércio de Emissões (Emission Trading); o terceiro, o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo- MDL (Clean Development Mechanism), permite atividades entre o Norte e o Sul, com o objetivo de apoiar o desenvolvimento sustentável. Brasil, China e Índia têm inúmeros projetos que já emitiram certificados de carbono para serem comercializados.

24 DEPOIS DE

25 Depois de 2012   O protocolo de Kyoto expira em 2012, e já há o compromisso da ONU e de alguns governos para o delineamento de um novo acordo ou o que é mais provável de uma emenda no Protocolo de Kyoto, que estabeleceria novas metas a serem cumpridas após 2012.ONU2012   As discussões começaram em 16 de Fevereiro de 2007 em Washington, onde os chefes de estado do Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Rússia, Reino Unido, Estados Unidos, Brasil, China, Índia, México e África do Sul concordaram em princípio sobre o esboço de um sucessor para o Protocolo de Kyoto. Eles discutiram, em especial, a criação de um limite máximo para o comércio dos créditos de carbono, bem como a aplicação de metas de redução das emissões de CO2 aos países em desenvolvimento, e se propuseram a delinear tal esboço até o término de 2009.16 de Fevereiro2007 WashingtonCanadáFrança AlemanhaItáliaJapãoRússiaReino UnidoEstados UnidosBrasilChinaÍndiaMéxicoÁfrica do Sul


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