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Investigação coproparasitológica da presença de Fasciola hepatica em rebanho de gado leiteiro no município de Jaguaruna-SC. PARASITOLOGIA Eduardo Pereira.

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1 Investigação coproparasitológica da presença de Fasciola hepatica em rebanho de gado leiteiro no município de Jaguaruna-SC. PARASITOLOGIA Eduardo Pereira Savi 1, Vitor Stopassoli Buss 1, Renê Darela Blazius 2 - PUIC. 1 Acadêmicos do Curso de Medicina da UNISUL – Campus Tubarão. 2 Professor do Departamento de Parasitologia da UNISUL – Campus Tubarão. INTRODUÇÃO Alguns trematódeos parasitos de mamíferos podem ocasionalmente infectar o homem. Nas Américas, a zoonose por trematódeos mais freqüente, é a fasciolíase, causada pelo parasitismo da Fasciola hepatica, um parasito principalmente de ruminantes. É uma doença que acomete cerca de 17 milhões de pessoas em todo o mundo, podendo ocasionar desde obstrução biliar até cirrose portal nos casos de infecções graves (REY, 2002; MARKELL, JOHN, KROTOSKI, 2003). A maioria dos casos ocorre nas populações rurais, geralmente entre agricultores e sobretudo entre os adultos (REY, 2002). No Brasil, as áreas mais atingidas pela F. hepatica estão localizadas no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Goiás (CUNHA et al., 2007). O critério de inclusão do município de Jaguaruna – SC foi devido ao grande número de propriedades de arroz irrigado que após a sua colheita serve de pastoreio para bovinos. Topografia, hidrografia, como a presença de lagos e lagoas, banhados, pastagens alagadiças e restevas da rizicultura irrigada, contribuem na disseminação e manutenção da alta freqüência de fasciolose o ano todo (MATTOS, 1997 et al). OBJETIVO GERAL Realizar um levantamento coproparasitológico da ocorrência de Fasciola hepática em rebanho de gado leiteiro no município de Jaguaruna-SC. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Verificar a presença de ovos de F. hepatica em amostras fecais de bovinos leiteiros. Relacionar a ocorrência de fasciolose e o acesso do gado a pastagens alagadas.METODOLOGIA Foi realizado uma pesquisa de campo no período de fevereiro a maio de 2009, em 9 propriedades do município de Jaguaruna - SC. Executada coletadas de 70 amostras distribuídas em quatro visitas mensais. As amostras foram obtidas diretamente da ampola retal dos animais, mediante massageamento. Após a coleta de aproximadamente 30g de fezes, o material foi colocado em um frasco de plástico com aproximadamente 30 ml de acetato de sódio-ácido acético-formaldeído. Em seguida, realizou-se a identificação dos frascos com o código do animal e da propriedade, e envio-se para o laboratório de Parasitologia da UNISUL. Para o cálculo das amostras utilizou-se a fórmula de Stevenson William (2004) M=Z².P.q/E². O processamento da amostra foi realizado segundo a Técnica de Lutz (processo de sedimentação espontânea de água) ou de Hoffmann, Pons e Janer e a técnica de Ritchie (centrífugo-sedimentação pela Formalina-Èter ou Centrífugo-Sedimentação pela Formalina-Acetato de Etila) (DE CARLI, 2001). No laboratório foram executadas as duas técnicas para posteriormente preparar as lâminas, uma lâmina pela técnica de Lutz e outra pela técnica de Ritchie. Após estarem prontas, duas lâminas de cada amostra foram analisadas no microscópio óptico com aumento de 100X.RESULTADOS Das 70 (100%) amostras examinadas, 42 (60%) foram positivas para um ou mais parasitos. Em nenhuma das amostras observou-se o monoparasitismo por F. hepática. Contudo, 19,4% apresentaram F. hepatica e ovo tipo tricostrôngilo, 7,1% apresentaram F. hepática e oocistos de coccídeos. O monoparasitismo pela presença de ovo tipo tricostrongilo ocorreu em 42,85% e para oocistos de coccídeos 11,2%. Em uma única amostra observou-se a presença de F. hepática, ovo tipo tricostrôngilo e oocistos de coccídeos. Fonte: própria A distribuição das amostras por propriedade pode ser observada no gráfico abaixo. Fonte: própria Apesar da utilização de vermífugos pelos produtores, observou-se uma porcentagem alta de animais contaminados com helmintos, principalmente tricostrôngilo, coccídeos e Fasciola hepática. Das 70 (100%) amostras examinadas, 42 (60%) foram positivas para um ou mais parasitos. Em nenhuma das amostras observou-se o monoparasitismo por F. hepática. Contudo, 19,4% apresentaram F. hepatica e ovo tipo tricostrôngilo, 7,1% apresentaram F. hepática e oocistos de coccídeos. O monoparasitismo pela presença de ovo tipo tricostrongilo ocorreu em 42,85% e para oocistos de coccídeos 11,2%. Em uma única amostra observou-se a presença de F. hepática, ovo tipo tricostrôngilo e oocistos de coccídeos. Das nove propriedades pesquisadas, quatro propriedades apresentaram o helminto da F. hepática perfazendo assim 44,4% do total das propriedades já o parasito tricostrôngilos estava presente em todas as propriedades, a presença de oocistos de coccideos pode ser observada em quatro propriedades perfazendo um total de 44,4% do total das propriedades. Em Santa Catarina, um estudo realizado pelo Centro de Ciências Agroveterinárias da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), em cinco municípios do extremo sul do estado, examinou bovinos de raça, sexo e idade diferentes, coletadas em 61 propriedades; 63,9% dos animais estavam infectados pelo trematóide (MERIAL, 2007). Com o aparecimento do helminto F. hepática investigado nas fezes bovinas ascende uma hipótese para novos estudos sobre a probabilidade de contaminação em seres humanos nessa comunidade.CONCLUSÕES Embora os proprietários façam a everminação periódica em seus animais, este trabalho apresentou uma alta ocorrência de F. hepatica, reforçando a política de orientação sobre o manejo correto do gado bovino, evitando áreas alagadas e sobre a necessidade de higiene pessoal e cuidados em relação ao consumo de hortaliças frescas e água potável. Sabendo-se que seres humanos podem ser portadores acidentais da Fasciola hepática, é necessário esclarecer aos proprietários sobre a importância de esquemas eficientes de everminação e os cuidados com relação aos dejetos animais, com vistas a impedir a contaminação de coleções hídricas e hortigranjeiros que podem se tornar fontes de infecção para seres humanos.BIBLIOGRAFIA 1. CUNHA, F. O. V. et al. Prevalência de Fasciola hepatica em ovinos no Rio Grande do Sul, Brasil. Parasitol. Latinoam. v. 62, p. 188-191, 2007. 2. DE ALMEIDA, M. A. et al. Caracterização antigênica preliminar de preparação de vômito de verme adulto de Fasciola hepatica por soros humanos infectados. Rev. Inst. Med. Trop. v. 49, n. 1, p.31-35, 2007. 3. DE CARLI, G. A. Parasitologia clínica: seleção de métodos e técnicas de laboratório para o diagnóstico das parasitoses humanas. São Paulo: Atheneu, 2001. 4. MARKELL, E. K., JOHN, D. T., KROTOSKI, W. A. Marckell & Voge parasitologia médica. 8th ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 5. MATTOS M. J. T. de et al. Ocorrência estacional e bioecologia de Lymnaea columella Say, 1817 em habitat natural no Rio Grande do Sul. Revista Brasileira de Medicina Veterinária, v.19, p. 248-252, 1997. 6. MERIAL. Fasciola hepática, que ataca o fígado dos bovinos, causa cada vez mais condenações nos frigoríficos. Disponível em:. Acesso em 20 ago. 2009. 7. REY L. Bases da parasitologia médica. 2nd ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 8. STEVENSON, W.J. Estatística aplicada à administração. São Paulo: Harbra, 2001. Apoio Financeiro: Unisul Ocorrência positiva e negativa de parasitos nas amostras coletadas


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