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PublicouAntônio Terra Lage Alterado mais de 8 anos atrás
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Carl Gustav Jung Pós - Graduação em Arteterapia
Universidade São Marcos. Felippe Augusto Penitente Tribuzzi
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Breve Biografia Nasceu na Suíça, na cidade de Keswill, em 26/07/1875. Filho de um pai ministro protestante e uma mãe emocionalmente instável (com poderes sobrenaturais), aproximou-se da filosofia e religiões orientais. Estudou profundamente os grandes filósofos como Schopenhauer, Nitzsche e Kant. Buscou lastro para suas idéias na Alquimia, na Mitologia, nos povos primitivos da Ásia, África e Índia. Conviveu com Bleuler, Adler, Freud e outros grandes nomes da psiquiatria.
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Breve Biografia Fora da área médica, manteve contatos e trocou idéias com grandes gênios como Einstein, Pauli e outros. Tornou-se médico e deu conferências na Universidade de Zurique. Fundador da escola analítica de Psicologia, ampliou as visões psicanalíticas de Freud, interpretando distúrbios mentais e emocionais como uma tentativa do indivíduo de buscar a perfeição pessoal e espiritual. Jung, um dos maiores psiquiatras do mundo, faleceu em 06/06/1961.
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Panorama da teoria de Jung
Jung explorou outras áreas da psicologia, tais como o desenvolvimento da personalidade e sua dinâmica, identificação de estágios da vida, sonhos e símbolos, entre outras. Suas teorias tiveram um grande impacto sobre o campo da filosofia e são amplamente estudadas e praticadas até os dias de hoje.
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Termos utilizados: Individuação Arquétipos Ego Persona Sombra
Anima – Animus Self Símbolo Sonhos
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Individuação É tornar-se si mesmo, ou realização do si mesmo; significa tornar-se um ser único, homogêneo. Isto inclui o desenvolvimento do eixo Ego-Self, além da integração de várias partes da psique: Ego, Persona, Sombra, Anima ou Animus e outros Arquétipos inconscientes. Individuação é o desenvolvimento do Self e, do seu ponto de vista, o objetivo é a união da consciência com o inconsciente.
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Arquétipos São traços funcionais do inconsciente coletivo, como se fossem imagens virtuais, comuns a todos os seres humanos e prontos para serem concretizados através das experiências reais.
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Arquétipo Ego É o centro da consciência e um dos maiores Arquétipos da personalidade. Ele emerge do inconsciente e reúne numerosas experiências e memórias, desenvolvendo a divisão entre o inconsciente e o consciente. Não há elementos inconscientes no Ego, só conteúdos conscientes derivados da experiência pessoal.
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Arquétipo Persona É a forma pela qual nos apresentamos ao mundo; é o caráter que assumimos; através dela nós nos relacionamos com os outros. A Persona inclui nossos papéis sociais, o tipo de roupa que escolhemos para usar e nosso estilo de expressão pessoal..
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Arquétipo Sombra É o centro do Inconsciente Pessoal, o núcleo do material que foi reprimido da consciência. Ela inclui aquelas tendências, desejos, memórias e experiências que são rejeitadas pelo indivíduo como incompatíveis com a Persona e contrárias aos padrões e ideais sociais.
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Arquétipo Anima ou Animus
É uma estrutura inconsciente que representa a parte sexual oposta de cada indivíduo. Jung denomina tal estrutura de Anima no homem e Animus na mulher.
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Arquétipo Self É não apenas o centro, mas também toda a circunferência que abarca tanto o consciente quanto o inconsciente; ele é o centro desta totalidade. É o Arquétipo central da ordem e totalidade da personalidade.
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Símbolo É alguma coisa em si mesma, uma coisa dinâmica e viva.
Ele representa a situação psíquica do indivíduo e ele é essa situação num dado momento. O inconsciente se expressa primariamente através de símbolos.
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Sonhos São pontes importantes entre processos conscientes e inconscientes. Sua função é tentar estabelecer a nossa balança psicológica pela produção de um material onírico que reconstitui equilíbrio psíquico total.
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Teorias Inconsciente Coletivo Tipos Psicológicos
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Inconsciente Coletivo
Inconsciente Coletivo é um conjunto de sentimentos, pensamentos e lembranças compartilhadas por toda a humanidade, que não se desenvolve individualmente, ele é herdado. X Inconsciente Pessoal ou Individual é representado pelos sentimentos e idéias reprimidas, desenvolvidas durante a vida de um indivíduo.
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Tipos Psicológicos São 8 os grupos tipológicos de Jung: duas atitudes de personalidade (introversão e extroversão) e quatro funções ou formas de orientação (pensamento, sensação, intuição, sentimento).
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Modelo Básico Função Dominante (EX: Pensamento) Função Auxiliar
(EX: Intuição) Função Auxiliar (EX: Sensação) Função Inferior (EX: Sentimento)
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Personalidade Pensamento Introvertido
Interessado em idéias (mais do que em fatos); interessado na realidade interna; presta pouca atenção às outras pessoas.
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Personalidade Sentimento Introvertido
Aparentemente reservado, mas simpático e compreensivo para com amigos próximos ou pessoas necessitadas; afetuoso, mas pouco efusivo.
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Personalidade Sensação Introvertida
Enfatiza a experiência provocada pelos acontecimentos, mais do que os próprios acontecimentos (por exemplo, músicos e artistas).
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Personalidade Intuição Introvertida
Mais preocupado com as possibilidades do que com o que está acontecendo no presente; em contato com o inconsciente.
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Personalidade Pensamento Extrovertido
Interessado nos fatos referentes a objetos externos ao Si-mesmo; lógico; reprime emoções e sentimentos; despreza amigos e relacionamentos.
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Personalidade Sentimento Extrovertido
Preocupado com as relações humanas; ajustado ao meio (especialmente entre as mulheres, segundo Jung).
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Personalidade Sensação Extrovertida
Enfatiza os objetos que propiciam experiência, com fatos e detalhes, buscando, às vezes, o prazer.
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Personalidade Intuição Extrovertida
Mais preocupado com possibilidades de mudança no mundo externo do que com o familiar; um aventureiro.
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Abordagem Junguiana na Arte-Terapia
Em relação à terapia, Jung acreditava que seu objetivo era o de reconciliar os diversos estados da personalidade dentro das pessoas (como a de introversão e extroversão, entre outras), de atingir a harmonia entre o inconsciente pessoal e o inconsciente coletivo e também a harmonia entre o inconsciente e o consciente. O objetivo da terapia é o alcance da individualidade por parte do paciente.
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”Arte é a expressão mais pura que há para a demonstração do inconsciente de cada um. É a liberdade de expressão, é sensibilidade, criatividade, é vida.” ( Jung, 1920 )
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Abordagem Junguiana na Arte-Terapia
Para Jung, a arte tem finalidade criativa, e a energia psíquica, consegue transformar-se em imagens e através dos símbolos, colocar seus conteúdos mais internos e profundos.
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Abordagem Junguiana na Arte-Terapia
Assim, a Arte-Terapia passa a ser compreendida como forma de simbolização, expressão e possibilidades terapêuticas, permitindo que o cliente elabore conteúdos emocionais traumáticos que venham a ser fortes demais para serem verbalizados.
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Referências CLONINGER, Susan C. Teorias da Personalidade; tradução Claudia Berliner. São Paulo: Editora Martins Fontes, 1999. JUNG. O Eu e o Inconsciente. tradução de Dora Ferreira da Silva, 5 ed., Petrópolis: Vozes, 1985, p.126. ______. Aion. Estudos sobre o simbolismo do si – mesmo. 2 ed. Petrópolis: Vozes, 1986. ______. Memórias, sonhos e reflexões. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989. ______. Psicologia do Inconsciente. tradução de Maria Luiza Appy, 4 ed. Petropólis: Vozes, 1985, publicado originalmente em 1916, p.69. ______. Tipos Psicológicos. Rio de Janeiro: Zahar Editores,1980. SHARP, Daryl. Tipos de Personalidade – O Modelo Tipológico de Jung. São Paulo: Editora Cultrix, 1987, 131 p. SILVEIRA, Nise da. O Mundo das Imagens. São Paulo: Ed. Ática, 1992.
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Carl Gustav Jung Pós - Graduação em Arteterapia
Universidade São Marcos. Felippe Augusto Penitente Tribuzzi
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