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PublicouRaul Lobo Regueira Alterado mais de 7 anos atrás
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Capital e Risco de Mercado – Abordagem Técnica e Legal Palestrantes: Marcelo Nazareth – NETQUANT Paulo Pereira Ferreira – Maravilha Atuarial Consultoria
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2 ABORDAGEM LEGAL
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3 Legislação entra em vigor no final de 2016, condicionado à revisão do PLA, com adaptação até um ano após a revisão do PLA Usa o conceito de exposição líquida (ativo menos passivo) em cada instante de tempo e para cada indexador, e aplica os fatores de risco (função da flutuação) para cada exposição líquida, considerando a correlação entre os indexadores Se os ativos estiverem casados com o passivo, o capital é zero, pois a exposição é zero em todos os instantes Todos os ativos e passivos são confrontados, exceto os ativos que são eliminados do PLA Todos os fluxos são brutos e trazidos a valor presente pela taxa a termo livre de risco (ETTJ) correspondente ABORDAGEM LEGAL - SEGURADORAS
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4 Sem regra de Capital de Risco de Mercado Seguro Saúde com regra de margem de solvência para todos os riscos baseado no Solvência I ABORDAGEM LEGAL – SEGURO SAÚDE E FUNDOS DE PENSÃO
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5 ABORDAGEM TÉCNICA
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6 ASSET LIABILITY MANAGEMENT ALM é a prática de gerenciar os negócios a fim de que as decisões sobre ativos e passivos sejam coordenadas; pode ser definido como o processo de formulação, implementação, monitoramento e revisão de estratégias relacionadas a ambos, ativo e passivo, numa tentativa de alcançar objetivos financeiros para um dado conjunto de tolerâncias ao risco. ALM – Definição SOA
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7 ALM - Surgimento Final da década de 70 nos USA em função do aumento do risco de taxa de juros, Inflação crescente e aumento na volatilidade da taxa de juros.
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8 ALM – Primeiros Modelos Os primeiros modelos buscavam um casamento entre ativos e passivos e se baseavam no casamento de fluxos de caixa futuro, ou seja, obter investimentos que acompanhassem o fluxo projetado para o passivo.
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9 ALM - Tipos ALM Determinístico ALM Estocástico
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10 Tipo de Modelo Análise Estática Modelos Determinísticos Análise Dinâmica Modelos Estocásticos 1 único cenárioSimulações ou Distribuições Vários Cenários
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11 ALM – Projeção dos fluxos Passivos Projetam-se todos os valores a serem pagos pela seguradora, líquidos das contribuições futuras, incluindo as despesas e os excedentes financeiros. Os resgates são considerados como saída de recursos.
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12 ALM – Projeção dos fluxos Ativos –Projetam-se os valores a serem liberados dos ativos nos seus respectivos vencimentos e pelos seus respectivos cupons. –O fluxo de passivos e dos vencimentos dos ativos ditam a necessidade de liberação/aquisição dos ativos.
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13 ALM – Projeção dos fluxos Ativos –A remuneração dos ativos é definida pelos cupons dos papeis em carteira e pelas taxas de juros previstas para os reinvestimentos de papéis. –A necessidade de reinvestimento surge pelo vencimento dos papéis e pelo fluxo positivo de receita (cupons e novas contribuições).
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14 ALM – Projeção dos fluxos Dificuldades – Excedente financeiro depende do fluxo de ativos – Reserva realista depende da premissa de taxa de juros Consequência – O fluxo de passivos depende do fluxo de ativos, ou seja, os fluxos de ativos e passivos devem ser feitos de forma conjunta
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15 ALM – Métodos para gerenciamento do risco juros Duração de MacAuley –Valor presente dos fluxos de caixa ponderados pelo tempo dividido pelo valor presente dos fluxos.
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16 ALM – Métodos para gerenciamento do risco juros Duração Modificada –Permite a análise da sensibilidade da variação da taxa de juros
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17 ALM – Métodos para gerenciamento do risco juros Convexidade –Permite uma análise mais aprofundada da sensibilidade da variação da taxa de juros
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18 ALM – Métodos para gerenciamento do risco juros Teoria da imunização de uma carteira –Valor presente dos ativos deve ser igual ao valor presente dos passivos –Duração dos ativos deve ser igual à duração dos passivos –Convexidade dos ativos deve ser maior que a convexidade dos passivos, pois quanto maior a convexidade, maior o valor presente para uma variação nos juros
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19 Imunização de Portfolios
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Modelos de Imunização Modelos Lineares – Ad doc – Estatísticos Modelos de Otimização
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Natureza do Problema Assets desejando proteção para a carteira de renda fixa – Hedge de custo zero Bancos comerciais desejando proteção para carteira – Contendo ativos e passivos - CDB’s emitidos - Empréstimos concedidos - Hedge de custo positivo ou negativo Fundos de pensão e seguradoras desejando proteção para seus passivos – Passivos de longo prazo, muitos indexados – Hedge de custo positivo
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Natureza do Problema Centenas de fluxos de caixa, espalhados pela curva de juros Mesmo que possível, hedge com centenas de instrumentos é indesejável – Custoso – Difícil execução – Difícil rebalanceamento Trata-se de um problema de redução de dimensionalidade – Duration – Duration-convexity – Buckets, key rate – Componentes principais – Etc...
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Natureza do Problema O problema é dinâmico – Ajuste periódico da carteira de hedge – Periodicidade dependente das condições de mercado Se, erroneamente, for tratado de forma estática, surge a questão de reinvestimento – Qual hipótese fazer sobre o mercado daqui a 5 anos? Problema é similar ao delta hedge de opções
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Fatores de Risco – Curvas de Juros
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Fatores de Risco – Choques nas Curvas de Juros Há várias maneiras de criá-los – Ad-Hoc Duration (oscilação paralela) Buckets (oscilações paralelas de cada segmento) Key-Rate (oscilações lineares em segmentos) Modelo Nelson-Siegel (oscilações paralelas, inclinação e torsão) – Estatística Multivariada Análise de componentes principais Modelo de fatores
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Fatores de Risco – Choques nas Curvas de Juros De posse dos choques o próximo passo é – Medir o impacto dessas oscilações no portfolio e em cada instrumento de hedge – Carteira de hedge é encontrado resolvendo-se um sistema linear
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Exemplos Curva de Juros Y( ), denotando a maturidade. Valor de mercado de qualquer instrumento com fluxo de caixa c i A seguir damos a essa curva um choque arbitrário R( ) Valor de mercado de qualquer instrumento após o choque é Finalmente supondo que o choque é pequeno, avalia-se:
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Exemplos Duration: R( ) e são únicos Maturidade R( )
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Exemplos Bucket: vários R( ) e ’s Maturidade TiT(i+1) R(0, )
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Exemplos Key-Rate: vários R( ) e ’s Maturidade TiTmiT(i+1) R(0, )
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Exemplos Nelson-Siegel: 3 possíveis choques R( ) e ’s
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Fatos Estatísticos Estilizados A evolução das taxas de juros pode ser decomposta em 3 tipos de movimentos – Mudanças paralelas (alteração do nível), correspondendo, em média, a 70-80% dos movimentos observados – Mudanças de inclinação, representando de 15 a 30% dos movimentos observados – Mudanças de torsão (alteração da curvatura), que representa de 1 a 5% dos movimentos observados Esses 3 fatores respondem por mais de 90% dos movimentos – Qualquer período de análise – Qualquer mercado Paper célebre de Litterman-Scheinkman
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Movimentos Paralelos
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Movimentos de Inclinação
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Movimentos Butterfly
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Fatores Estatísticos Figura Original do artigo de 1991
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Modelos de Choques Modelos para R( ) – Duration (oscilação paralela) – Buckets (oscilações paralelas de cada segmento) – Key-Rate (oscilações lineares em segmentos) – Modelo Nelson-Siegel (oscilações paralelas, inclinação e torsão) – Componentes principais (oscilações obtidas estatisticamente) – Modelo de fatores (oscilações obtidas estatisticamente) Estratégias de hedge seguem o mesmo padrão
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Estratégias de hedge Princípio: imunizar o valor do portfolio com respeito a cada choque R( ) – Suponha 3 choques R 1 ( ), R 2 ( ) e R 3 ( ) e seus respectivos ´s – Denote por P o valor do portfolio – Denote por G 1, G 2 e G 3 o valor dos 3 instrumentos de hedge – Precisamos de 3 instrumentos de hedge, pois há 3 fatores de risco
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Qual o melhor modelo: estatístico ou ad hoc ? Os modelos estatísticos parecem ser mais realistas Mas note que o hedge é obtido de forma linear – Os choques em si não importam – Importa o espaço linear gerado por eles Se houver combinação linear de choques ad hoc que correspondam às variações observadas estatisticamente – Modelos serão igualmente eficazes É possível replicar com choques ad-hoc os choques estatísticos ?
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Inclinação Através de combinação linear de buckets Maturidade t2t3 R( ) t4t1t5
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Torsão Através de combinação linear de buckets Maturidade t2t3 R( ) t4 t1 t5
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Modelos Lineares Todos os modelos trabalham sob a hipótese de pequenos choques – Regime da aproximação de Taylor de primeira ordem Válido no curto prazo Implica em rebalanceamentos frequentes do hegde Escolha dos instrumentos de hedge é arbitrária
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Modelos de Otimização Modelos prescindem da hipótese de pequenos choques Instrumentos de hedge escolhidos pelo modelo Procedimento em duas etapas – Geração de cenários para as curvas de juros Procedimento Monte Carlo Monte Carlo usando componentes principais – Formulação do problema de otimização Quadrático nas variáveis de escolha (portfolio de hedge) Restrições lineares
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Imunização de passivos
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Problema de Otimização
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Restrições
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Resultado
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Estrutura da solução
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Estatísticas da solução
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Aspecto Legal Há vários métodos para a geração de cenários – Simulação histórica – Componentes principais Clássica Robusta – Matriz de covariância (Decomposição de Cholesky) Essa última minimiza o custo de capital calculado pela Susep
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Conclusões Métodos lineares são similares – Desde “Buckets” até método de fatores dão resultados semelhantes Sofrem dos mesmos problemas – Regime de pequenas mudanças na curva de juros – Escolha de instrumentos é arbitrária Métodos de otimização são superiores – Mais robustos: utilizam choques mais realistas – Otimização linear-quadrática pode lidar com situações realistas
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53 Ecossistema
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Há fundos de prateleira que atendam às necessidades das fundações e seguradoras? Passivos ocorrem nos mais diversos formatos Fundos seguem benchmarks – Há apenas 2 benchmarks para títulos indexados Ima-B 5 -> duration de 2 anos Ima-B 5+ -> duration de 10 anos Com sorte, você poderá fazer o casamento de durations – Ficará exposto aos outros riscos das curvas de juros Como Implementar essas Estratégias?
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Corte longo/curto prazo é arbitrário Índice é market cap – Mudanças de política monetária podem afetar sua composição Mudar sua duration Não se preocupam com liquidez – Dificulta sua implementação Índices Anbima: São Suficientes?
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Necessidade de um conjunto de índices tais que – Suas combinações atendam às estruturas de passivos – Privilegiem papéis mais líquidos – Tenham duration estável Quantos? – 3 ou 4 para cada curva de juros Nominal -> 3 índices Real -> 4 índices Que tipos de índices seriam mais úteis?
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Ecossistema Mercado – Família de índices – Fundos de prateleira usados como benchmarks – Disponibilidade de ferramentas de otimização Órgão regulador – Casamento econômico-financeiro entre ativos e passivos precisa ser contabilizado apropriadamente A Abrapp criou uma comissão (chamada ad hoc) para lidar com o problema Metodologia da Susep para cálculo de capital trata de forma semelhante ativos e passivos
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58 Obrigado...... Atuarial !
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