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PublicouMilton de Sá Pais Alterado mais de 7 anos atrás
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Profa. Lívia Saggin Introdução à Linguagem Audiovisual
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Do que trata a disciplina Teorias que vão possibilitar compreender e realizar produtos audiovisuais, desde a escrita, a produção, gravação e edição Esses produtos podem ser: qualquer produto cultural baseado na conjunção de imagem e som, desde: filmes, programas de rádio, de TV, sites na web, animações e jogos eletrônicos
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Apesar da tecnologia... Mesmo com as mudanças técnicas advindas da digitalização, a base do “jeito de fazer” produtos audiovisuais ainda é praticamente a mesma. Para conseguir usar todo o potencial hoje disponível de efeitos, edição e possibilidades de interatividade precisamos conhecer os fundamentos dessa linguagem.
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O nascimento da linguagem Em dezembro de 1895, quando os irmãos Lumière apresentaram o Cinematógrafo a incrédulos convidados em Paris, imaginavam que estavam inventando uma máquina que poderia ser útil para a ciência, mas que não tinha nenhum futuro comercial. Estavam enganados.
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A primeira sessão de cinema Nessa primeira sessão de cinema, os irmãos Lumière mostraram vinte minutos de filmes curtos, com cenas do cotidiano de Paris, dentre eles, o primeiro filme da história, a saída de trabalhadores da fábrica Lumière e, claro, a famosa chegada do trem na estação de Ciotat. Nascia ali o filme documentário. https://www.youtube.com/watch?v=VScyygFlqg8
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A recepção das pessoas que assistiram aos pequenos filmes exibidos foi inesperada: medo, fascinação, emoção A utilização da câmera estava criando mais do que “uma simples duplicação da realidade”. Estava afetando a recepção das pessoas, seus sentidos, noções de tempo e proximidade Produção audiovisual usada além da reprodução do real: para a ilusão, o lúdico, a ficção. Nasce aí a produção comercial.
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Primeira produção ficcional do cinema: “Viagem a lua” (1902) de Georges Meliés https://www.youtube.com/watch?v=Joq9rbp_i6k Principais características: - tomadas estáticas, inspiradas no teatro - acontecimentos em sequência ininterrupta - enquadramento imóvel
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Recepção do público: - inicialmente de curiosidade - uma narrativa (formato) diferente daquele até então conhecido (o teatro) - facilidade de compreensão da trama: os personagens entravam e saíam do cenário como acontecia no teatro - câmera fixa em um mesmo ponto. O público compreendia o cinema como inferior ao teatro
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A grande mudança: Construção de uma linguagem própria, desvinculada do teatro A câmera deixa de ser fixa em um mesmo ponto O olhar do público passa a ser carregado para outros pontos da trama, experiência ainda desconhecida em outras artes Criação do plano, o enquadramento retangular, vivo e móvel
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Criação da linguagem audiovisual: estruturas narrativas + relação com o espaço Inicialmente, o cinema consegui dizer: Acontece “isto aqui” (primeiro quadro), e depois: “acontece aquilo” (segundo quadro), e assim por diante. O salto qualitativo: o cinema deixa de relatar cenas que se sucedem no tempo e consegue dizer ‘enquanto isso’
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https://www.youtube.com/watch?v=6XQweNxrJwc Filme “O grande roubo do trem” (1903), de Edwin Porter A grande mudança: Uso de cenário real (maior verossimilidade) Uso de movimentos de câmera Recursos de zoom, montagem paralela, diferentes planos
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Breve história da televisão no Brasil Chega em 1950 por Assis Chateaubriand. A TV Tupi, São Paulo. Depois, chega ao RJ. Aproveita elementos do rádio Inicia com programas de humor, entretenimento e alguns telejornais Presença das telenovelas
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Breve história da televisão no Brasil Década de 1960: consolidação da TV no Brasil Televisão ganha formato comercial: disputa de audiência e publicidade Década de 1970: período pós-ditadura. A TV ganha novos moldes: abandona modelos do rádio, constrói novos formatos de narrar as notícias. Período de avanço tecnológico.
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Breve história da televisão no Brasil Década de 1980: aparecimento dos programas de debate. Consolidação de um sistema de telejornalismo em rede. Surgimento do “âncora” no telejornal. Jornalista que dirige, apresenta e comenta.
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Breve história da televisão no Brasil Década de 1990: presença maior de entradas ao vivo. A presença do repórter na rua. Utilização de repórteres alocados em cenários internacionais. Fomento da ideia de que telejornalismo de qualidade era dado em “tempo real”: imediatismo, rapidez, agilidade.
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Breve história da televisão no Brasil Anos 2000: crescimento das TV’s por assinatura Queda dos índices de audiência da TV aberta: necessidade de mudança Presença do “repórter amador”, “cinegrafista amador”, exploração de imagens “reais”. Tentativa de recuperar credibilidade.
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Produtos audiovisuais e o contexto brasileiro televisão como mediadora e construtora das realidades socioculturais produção audiovisual e cidadania compromissos éticos da publicidade Uma outra perspectiva:
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Processos de transformação tecnológica múltiplas telas: novas possibilidades produção, circulação e consumo audiovisual expansão da abrangência e cobertura audiovisual dos acontecimentos
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Um panorama contextual Fazem parte do cotidiano das pessoas, mediando suas experiências e conhecimentos do mundo e sobre o mundo Produtos audiovisuais são os formatos comunicacionais mais assistidos no mundo Precisam se comprometer ética e socialmente com as realidades recortadas e enquadradas no formato comunicacional
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Especificidades da linguagem audiovisual Recorta realidades em um plano Trabalha com representação de realidades Mobiliza dois dos principais sentidos humanos: audição e visão Construção de: verossimilidade, proximidade e participação
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Leitura da próxima aula: AUMONT, Jacques. A imagem. Campinas: Papirus, 2008. Capítulo II “A Parte do espectador”. Páginas 77 a 96. Debate em aula do capítulo.
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