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Capacidades e Habilidades Motoras Qualidades Físicas GINÁSTICA I – Adonis Marcos Lisboa FONTE: Carlos Alberto da Silva.

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1 Capacidades e Habilidades Motoras Qualidades Físicas GINÁSTICA I – Adonis Marcos Lisboa FONTE: Carlos Alberto da Silva

2 Introdução  O desenvolvimento das capacidades físicas são ponto fundamental para o desenvolvimento do aluno ou para a performance de um jogador e consequentemente de sua equipe.  As capacidades, também denominadas qualidades físicas, valências físicas, ou ainda variáveis físicas, estão intimamente ligadas ao objetivo da aula ou treinamento.  Estas merecem ser desenvolvidas especificamente, para o bom resultado do aluno ou jogo. TUBINO, 1984

3 Capacidades Físicas Capacidades Físicas VelocidadeForcaEquilíbrioCoordenaçãoRitmoAgilidadeResistênciaFlexibilidadeDescontração

4 Velocidade  E a qualidade física particular do músculo e das coordenações neuromusculares que permite a execução de uma sucessão rápida de gestos que, em seu encadeamento, constituem uma só e mesma ação, de uma intensidade máxima e de uma duração breve ou muito breve.  Classificam-se em:  Velocidade de Reação  Velocidade de Deslocamento  Velocidade de Membros FAUCONNIER, 1978 TUBINO, 1984

5 Velocidade de Reação  Também chamada de tempo de reação, a velocidade de reação pode ser definida como a velocidade com a qual um aluno (atleta) é capaz de responder a um estímulo.  É uma capacidade imprescindível para velocistas em geral (atletismo, natação, goleiros, lutadores, voleibolistas e outros.  Como em qualquer outro tipo de velocidade, a capacidade de um aluno possuir mais velocidade está ligada a predominância das fibras de contração rápida (fast twich Fibers ou FTF).  O rendimento de um aluno velocista dependerá da ação integrada músculos e nervos.  A melhor indicação para a melhora da velocidade de reação é o emprego de um número grande de repetições de exercícios de tempo “estímulo-rápida resposta”.  É medida através de testes eletrônicos que registram o tempo que o aluno leva para responder a um determinado estímulo, em forma de sinal. DIAZ, HARTMAN, 1977

6 Velocidade de Deslocamento  É uma capacidade máxima de um indivíduo deslocar-se de um ponto para outro.  Também é chamada de velocidade de movimento.  Ela depende em grande parte do dinamismo dos processos nervosos que atuam sobre o sistema motor.  A velocidade de deslocamento é uma valência física específica em provas de velocidade de um modo geral (natação, atletismo, ciclismo, remo) e em esportes coletivos (handebol, basquetebol, voleibol, futebol e outros).  Para seu treinamento pode-se utilizar:  Percursos com variações de ritmos;  Exercícios de skipping (elevação joelhos);  Freqüência de passada, amplitude das passadas, manutenção da velocidade máxima até a chegada;  Coordenação neuromuscular com soltura (descontração diferencial);  Desenvolvimento da força na musculatura agonistica.  A medição é feita pelo cronômetro de um deslocamento curto. DOBCZYNSKI, 1971 OSOLIN, 1972 BOBER, CZABANSKI, 1974

7 Velocidade dos Membros  É a capacidade de mover os braços ou pernas tão rápido possível.  É uma valência física essencial para corredores, nadadores, esgrimistas, futebolistas e outros.  Tem também predominância das FTF.  Está relacionado com:  A agilidade do sistema neuromuscular, á dinâmica dos processos nervosos, à coordenação dos movimentos e à composição dos músculos envolvidos nos atos motores.  A velocidade de pernas é a variável mais importante em velocistas.  Musculação com exercícios não muito pesados mas executados rapidamente (explosão).  Planos inclinados de cima para baixo.  É medido pelo registro da freqüência de movimentos de braços ou pernas, num curto tempo. DIAZ, HARTMAN, 1977 NETT, 1971

8 Força  E a qualidade física que permite um músculo ou um agrupo de músculos produzir uma tensão, e vencer uma resistência na ação de empurrar, tracionar ou elevar.  Classificam-se em:  Forca Dinâmica  Forca Estática  Forca Explosiva

9 Força Dinâmica  É o tipo de força que envolve as forças dos músculos dos membros em movimento ou então suportando o peso do corpo em movimentos repetidos, durante um período de tempo.  É desenvolvida na fase de preparação física geral na maioria dos esportes.  Também chamada de força máxima, pura ou isotônica.  É desenvolvida pelo treinamento com pesos (6 a 10rp) com aplicações de cargas sub-máximas, sendo a última repetição executada com dificuldade, 3 a 4 séries.  Coordenação e domínio do próprio corpo deve ser trabalhado.  É medida pela carga ou peso que um indivíduo pode movimentar (dinamômetro).  Dividi-se em:  Força Absoluta - valor máximo da força que pode desenvolver uma pessoa num determinado momento.  Força Relativa - cociente entre a força absoluta e o peso corporal da pessoa. BUEHRLE, 1971 MULAK, 1972 WAZNY, 1974 ZIMKIM, 1965

10 Força Estática  É o tipo da força que explica o fato de haver força produzindo calor, mas não ocorrendo produção de trabalho em forma de movimento.  Também chamada força isométrica.  É desenvolvida pelos exercícios isométricos em geral.  Na força estática, parece existir dois tipos de tensões:  Ativa - onde não existe o fenômeno da distensão muscular.  Passiva - as forças externas atuam sobre os músculos em esforço na forma de distensão.  Deve ser dado preferência aos esforços passivos para desenvolver a força estática.  É medida pelo tempo que uma pessoa pode permanecer em uma situação de contração isométrica, suportando uma determinada carga,onde as variações serão a carga e o tempo de sustentação.  A força estática aumenta durante o crescimento. WAZNY, 1974 TEEPLE, MASSEY, 1976

11 Força Explosiva  É o tipo de força que pode ser explicada pela capacidade de exercer o máximo de energia num ato explosivo.  Também conhecida como potência muscular.  Está presente na maioria dos esportes.  Deve-se desenvolver coordenação e domínio do corpo.  Trabalhos pequenos com: medicinebol, sacos de areia, pesos leves).  Trabalhos excêntricos-concêntricos (saltar de um plinto em um colchão que está mais baixo, e novamente saltar para alcançar outro plinto ou caixote).  Pode ser medida:  Índice de Travers = (P x h salto em polegadas / 12 x tempo registrado no cronômetro).  Sargent Junp Test (salto em distância sem corrida).  Nímero de repetições que consegue executar em um determinado tempo (flexões na barra em 10”). HOSTER, 1973 MULAK, 1972 YEREMIN, 1971

12 Equilíbrio  E a capacidade física conseguida por uma combinação de ações musculares com o propósito de assumir ou sustentar o corpo sobre uma base, contra a Lei da Gravidade.  Divide-se em:  Estático (capacidade de manter-se em determinada posição ou postura especifica);  Dinâmico (capacidade de manter o corpo em equilíbrio enquanto se move).  Recuperado (capacidade de recuperar a estabilidade corporal após mudança brusca e/ou significativa da posição.  E influenciada por outras capacidades físicas, como forca, coordenação inter e intramuscular e resistência muscular localizada. TUBINO, 1984

13 Equilíbrio Estático  É o equilíbrio conseguido em uma determinada posição.  É uma valência física muito requisitada em séries GA, GRD, lutas, saltos ornamentais e outros.  Também é desenvolvido com os treinos técnicos da modalidade. TUBINO, 1984

14 Equilíbrio Dinâmico  É o tipo do equilíbrio conseguido em movimento.  Depende do dinamismo dos processos nervosos.  Não merece atenção especial no treinamento, pois é desenvolvida pela aplicação dos exercícios técnicos do desporto em treinamento.  Equilíbrio dinâmico é fundamental em alguns esportes, como: Ciclismo, GRD, GA, Ski e outros. TUBINO, 1984

15 Equilíbrio Recuperado  É a qualidade física que explica a recuperação do equilíbrio numa posição qualquer.  É uma valência física característica do final dos saltos em distâncias e triplo (atletismo), salto, saídas da barra fixa, trave de equilíbrio, cavalo com alças e argolas na GA, e em outros esportes (ski, judô, voleibol, basquetebol e outros).  Também pode ser treinado com os exercícios técnico do esporte praticado, embora quando detectado deficiência, merece um preparo especial paralelo. TUBINO, 1984

16 Coordenação  E a qualidade física que permite ao homem assumir a consciência e a execução, levando-o a uma integração progressiva de aquisições, favorecendo-o a uma ação ótima dos diversos grupos musculares na realização de uma seqüência de movimentos com o Maximo de eficiência e economia.  É um pré-requisito para atingir o alto nível (atleta).  Desenvolve-se desde os primeiros anos de vida, e estará implícita nos movimentos específicos de qualquer esporte.  O sistema nervoso é a variável condicionante da coordenação.  É desenvolvida nos exercícios técnicos da preparação técnico-tática. TUBINO, 1984

17 Ritmo  E a qualidade física explicada por um encadeamento de tempo, um encadeamento dinâmico energético, uma mudança de tensão e de repouso, enfim, uma variação regular com repetições periódicas.  O ser humano possui seu ritmo próprio.  Cada pessoa caminha, respira, dança, escreve e lê dentro de seu ritmo próprio.  É uma recorrência seriada, que é balanceada, harmônica e repetida a intervalos regulares.  Na música, por exemplo, pode ser uma padrão, habitualmente, de sons, com elementos que são organizados em duração e intensidade.  Os movimentos nos esportes obedece um ritmo para cada um, individualmente, podendo ocorrer quebras desse ritmo e retomá-lo logo em seguida.  Sensibilidade do ritmo: se obtém em percursos demarcados nas distâncias da especialidade e nos percursos de treino.  Esta ligado ao sistema nervoso.  É imprescindível nos esportes cíclicos. EGERLAND, 2004 BARROS, BRAGA, 2003 TUBINO, 1984

18 Agilidade  E a qualidade física que permite mudar a posição do corpo no menor tempo possível.  É outra qualidade ou capacidade que deve ser trabalhada desde o período de preparação física geral.  A velocidade e flexibilidade estão presentes nessa capacidade, por isso pode ser chamada de velocidade de troca de direção.  Pode ser medida pelo Burpee Test, teste de corrida sinuosa e outros. TUBINO, 1984

19 Resistência  E a qualidade física que permite um continuado esforço, proveniente de exercícios prolongados, durante um determinado tempo.  Classificam-se em:  Resistência Aeróbia  Resistência Anaeróbia  Resistência Muscular Localizada

20 Resistência Aeróbia  É a qualidade física que permite a um indivíduo sustentar por um período longo de tempo uma atividade física relativamente generalizada em condições aeróbias, isto é, nos limites do equilíbrio fisiológico denominado steady-state.  Recebe outras denominações:  Endurance, capacidade aeróbia, endurance extensiva, potência aeróbia, círculo-endurance, endurance cardio-respiratória, endurance orgânica, estâmina, etc.  Variáveis fisiológicas que atuam, são:  O desenvolvimento da capacidade funcional do coração;  Melhoria do transporte de O 2 ;  Aumento da capacidade das fibras musculares de oxidar os açúcares e as garxas.

21 Resistência Anaeróbia  É a qualidade física que permite a um indivíduo sustentar o maior tempo possível, uma atividade física em condições anaeróbicas, isto é, numa situação de débito de O 2.  Também recebe outras denominações:  Resistência, capacidade anaeróbia, estâmina, potência anaeróbia, endurance intensiva, etc.  Um esforço anaeróbio pode ser explicado pelas solicitações fisiológicas de oxigênio de um indivíduo em esforço, em condições superiores à sua capacidade de consumo, provocando um acumulo de débito de oxigênio, o qual deverá ser reparado após o término desse esforco.

22 Resistência Muscular Localizada  É a qualidade física que permite a um indivíduo realizar num maior tempo possível a repetição de um determinado movimento com a mesma eficiência.  Também conhecida com outras denominações:  Resistência local, resistência de força, resistência muscular, endurance local, endurance muscular, capacidade muscular local, etc.  É uma valência que permite condições para que os movimentos sejam continuados, mesmo que a intensidade das contrações sejam elevadas, e possam influir negativamente no transporte de O 2 e na inclinação rápida dos produtos tóxicos musculares resultantes.  Deve-se ressaltar que a mesma é uma qualidade física que abrange continuação de esforços musculares (duração dos esforços), tanto em condições anaeróbicas como aeróbicas.

23 Flexibilidade  É a qualidade física que condiciona a capacidade funcional das articulações a movimentarem-se dentro dos limites ideais de determinadas ações; ou pode ser evidenciada pela amplitude dos movimentos das diferentes partes do corpo num determinado sentido.  A flexibilidade pode limitar para mais ou para menos as possibilidades de movimentos de uma articulação.  É uma qualidade física importante em muitas modalidades esportivas.  Um indicador de que o estiramento ainda não foi atingido, é o fato de o indivíduo ainda conseguir um relaxamento na posição pseudo-estendida.  Os exercícios devem ser lentos, para ganhos de menores resistências e menor possibilidade de lesões.  Está reduzida pela manhã e noite, o sexo feminino é mais flexível, crianças são mais flexíveis, depende da temperatura ambiente e diminui com a idade.  Os melhores resultados de treinamentos foram obtidos na faixa etária entre 10 e 16 anos. PIOREK, 1971 ALLERS, 1976 HURTON, 1971

24 Descontração  E a qualidade física compreendida como um fenômeno neuromuscular resultante de uma redução de tensão na musculatura esquelética.  Classificam-se em:  Descontração Total  Descontração Diferencial

25 Descontração Total  É o tipo de descontração que capacita o indivíduo a recuperar-se de esforços físicos realizados.  Deve estar presente em todos os esportes.  Está intimamente ligada a processos psicológicos.  Também chamado relaxamento total, é trabalhado com exercícios de alongamentos muscular com música, yôga e hipnose.  Atletas de elite, apresentam um relaxamento muscular mais rapidamente após sessões de treinamentos.  Também parece existir uma relação positiva entre o treinamento aeróbio e a velocidade de descontração total. VISSOTCHINE, 1975

26 Descontração Diferencial  É a qualidade física que permite a descontração dos grupos musculares que não são necessários à execução de um ato motor específico.  É também chamado de relaxamento diferencial.  É uma capacidade que colabora coma eficiência mecânica dos gestos desportivos, pois faz economizar energia.  A descontração dos braços em corredores (não cerrar os punhos) é imprescindível para aumento da performance. TANSLEY, 1971 VISSOTCHINE, 1975


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