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Doenças do Período de Transição

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Apresentação em tema: "Doenças do Período de Transição"— Transcrição da apresentação:

1 Doenças do Período de Transição
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA 8 PERÍODO DISCIPLINA: Clínica Médica III Doenças do Período de Transição Patrícia Bueno das Neves Médica Veterinária

2 Doenças no período de transição
CETOSE X ACIDOSE (DOENÇAS METABÓLICAS) Hipocalcemia Deslocamento de abomaso Retenção de placenta Imunidade baixa: Mastite e Metrite.

3 PERÍODO DE TRANSIÇÃO - 3 SEMANAS ANTES E ATÉ 3 SEMANAS APÓS O PARTO.
Aumento expressivo na demanda de nutrientes para produção de leite associado ao baixo consumo de matéria seca. Mudanças metabólicas: alterações no fígado, tecido adiposo, musculo esquelético, Mudanças hormonais: lactogênese e manutenção da lactação.

4 Importância do período seco
Descanso do aparelho digestivo. regeneração do sistema mamário. Prevenção de distúrbios metabólicos.

5 Importância das instalações
ALIMENTAÇÃO + ÁGUA Pastagens de boa qualidade, cochos e bebedouros amplos, ambiente limpo, sombreado, bem ventilado, espaçoso e fácil acesso, de preferencia próximo a maternidade STRESSE .

6 PARTO Parto - o período de gestação da vaca chega ao fim por volta de 285 dias apos a cobertura. Um pouco antes de parir, as vacas ficam inquietas, geralmente se afastando do rebanho em busca de local para o parto. Esse período pode durar de 4 a 24 horas.

7 Durante a maior parte DO PERÍODO PRE PARTO a vaca estará em balanço positivo de nutrientes, pois consome mais nutrientes do que suas reais necessidades; depositando gordura, proteína e minerais e assim, recompondo suas reservas corporais. INICIO DO PERÍODO DE TRANSIÇÃO - BEN Cerca de DUAS A TRÊS SEMANAS ANTES DO PARTO, alterações importantes começam a se manifestar:

8 O tecido secretor da glândula mamaria é regenerado e inicia a secreção das proteínas do colostro;
o feto tem seu crescimento acelerado, com 50% desse desenvolvimento ocorrendo nos últimos 40 a 50 dias da gestação. Aos 190 dias de gestação, os tecidos fetais correspondem a 45% do peso seco do útero, enquanto que aos 270 dias, este peso corresponde a 80%. (285 dias gestação)

9

10 NUTRIÇÃO: 1)VOLUMOSO 2)CONCENTRADO 3) SAL MINERAL 4) ÁGUA
Fatores ambientais falados mais a frente, sanitarios – controle sanitario, relacao direta com a nutricao e ambiente.

11 NUTRIENTES TGI RUMEN RETICULO OMASO ABOMASO
ÁGUA PROTEÍNA FIBRA MINERAIS VITAMINAS TGI RUMEN RETICULO OMASO ABOMASO DIGESTÃO DO VOLUMOSO E CONCENTRADO EM AGV (ACIDOS GRAXOS VOLÁTEIS) vao resultar em energia para o ruminante.

12 AGV Os carboidratos ingeridos são convertidos no rúmen em dois grupos ácidos: - Acético e butírico - potencialmente cetogênicos; - Propiônico – Glicogênico – oxalacetato. E passa a glicose.

13 FISIOLOGIA DO PERÍODO DE TRANSIÇÃO

14 Rebanhos de alta produção tem um índice alto problemas de saúde.
Importância de conhecer as mudanças fisiológicas e patológicas associadas ao balanço energético. Período de transição

15 Status metabólico - Homeorrese
Mudanças coordenadas no metabolismo de tecidos corporais necessárias para dar suporte ao um determinado STATUS FISIOLÓGICO. A capacidade de adaptação as mudanças metabólicas nesse período são componentes genéticos que acompanham a seleção para alta produção de leite.

16 CETOSE A cetose é considerada uma das principais doenças do gado leiteiro. Também chamada de acetonemia, acetonúria e hipoglicemia. É uma desordem metabólica associada ao balanço energético negativo e à carência de carboidratos precursores de glicose, típicas do período do parto de vacas de elevada produção de leite.

17 3 semanas antes da parição
O QUE ACONTECE? CMS ( consumo de matéria seca) DIMINUI tamanho do feto na cavidade abdominal gordura abdominal Mobilização lipídica a partir de depósitos de gordura corporal e aumento da concentração de AGNE === lipidose hepatica e cetose severa Vacas com escore 4 ou 5 são mais susceptíveis

18 Soluções: Vacas de ECC adequado – 3,5 = - tendem a passar por um período de transição positivo, sem problemas de saúde com um manejo bem planejado.

19 O pico de consumo de matéria seca não ocorre antes de oito a dez semanas pós-parto, entretanto, o pico de lactação ocorre entre a 4ª e 6ª semanas CMS e Lactação

20 O excesso de mobilização da gordura é comum em vacas de alta produção, ocorrendo entre correspondendo ao período de Balanço Energético Negativo (BEN). O BEN é o período onde o consumo de matéria seca não é suficiente para suprir as necessidades do organismo, devido ao grande aporte de nutrientes para o leite. Dessa forma, ocorre mobilização das reservas corporais para fornecer energia para o metabolismo e produção de leite. CETOSE

21 Concentrações de insulina plasmática diminuem no período final da gestação e inicio da lactação.
Diminuição da resposta a insulina em relação a lipólise, e mobilização dos AGNE ( Ac. Graxos não esterificados) insulina

22 Os ácidos graxos esterificados compõem moléculas complexas como os triglicerídeos, são armazenados nas células adiposas e representam a principal reserva energética do organismo. Já os ácidos graxos não-esterificados são encontrados na forma livre em todos os tecidos em níveis baixos, ou ainda em níveis mais elevados no plasma durante o jejum. Esses AG livres podem ser oxidados em muitos tecidos, mas em especial no fígado e nos músculos, e assim produzir energia.

23 DIMINUIÇÃO DA INSULINA
Inicio da lactação lipogênese. Aumento da lipólise Devido aos baixos níveis de insulina plasmática e a diminuição da utilização de glicose. promovendo a mobilização de AGNE e aminoácidos evitando o uso da glicose.

24 Alta Absorção de AGNE pelo fígado = FÍGADO GORDUROSO (necrospia)
BALANÇO ENERGICO NEGATIVO carboidratos no fígado = corpos cetônicos = cetose clínica ou sub-clínica BEN === mobilização intensa de TG do tecido adiposo e cetogenêse são altamente associados a desordens no periparto.

25 Com o aumento da concentração de AGNE no sangue ao redor do parto ou no início de lactação, mais AGNE é absorvido pelo fígado. No fígado, os AGNE podem ser: 1) completamente oxidados a dióxido de carbono para fornecimento de energia para o fígado; 2) parcialmente oxidados para produção de corpos cetônicos que são liberados no sangue e servem com fontes de energia para outros tecidos ou; 3) reconvertidos para TG.

26 A competência do sistema imune é deprimida durante o período de transição
alta incidência de mastite alta incidência de metrite balanço energético negativo e ou balanço protéico; concentrações elevadas de corpos cetônicos; O fígado gorduroso pode também diminuir a competência do sistema imune.

27 Epidemiologia Vacas de alta produção leiteira, geralmente, no primeiro mês após o parto. Vacas escore corporal acima de 3,5 no momento do parto. Capacidade digestiva ou eficiência metabólica de cada animal e que pode ou não ser hereditária. Animais estabulados x animais a pasto.

28 De quanto tempo é geralmente o período pré parto e qual a sua importância?
Quais são os principais ácidos graxos voláteis e onde são metabolizado? O que é período de transição e qual a sua importância? Quais são as principais enfermidades que ocorrem no período de transição? O que é homeorrese? Em que escore corporal a vaca deve entrar em trabalho de parto? Porque?  O que é balanço energético negativo? Explique a patogenia da cetose? Para os ruminantes, quais os precursores da glicose? As vacas no período pré parto ficam juntas com as vacas em lactação. Certo ou Errado? Porque? Quantos dias em média tem a duração da gestação de uma vaca?

29 Epidemiologia BOVINOS DE CORTE a doença ocorre entre os meses de junho e setembro, no terço final da gestação, em novilhas e vacas falhadas, que por não terem tido cria no ano anterior, apresentam-se em ótimo estado nutricional no início do inverno. A enfermidade é desencadeada pela súbita restrição alimentar a que são submetidos os animais, pela escassez de forragem que, normalmente, ocorre na região durante o inverno e/ou pelo manejo inadequado quando são colocados em áreas com baixa disponibilidade de forragem. A morbidade pode chegar a 13% e a mortalidade varia entre 0,7%-8,0%

30 Sinais Clinicos Apetite diminuído.
Odor característico de cetona na respiração e urina. Sintomas inespecíficos Cetose subclínica.

31 Sinais Clinicos Hiperexitabilidade, agressividade ,tremores musculares e incoordenação com ataxia dos membros posteriores. Ptialismo, dispnéia, corrimento nasal seroso, diminuição dos movimentos ruminais e constipação, com presença de fezes de consistência aumentada. Temperatura de 40º- 40,5ºC. Um a 4 dias após o início dos primeiros sinais os animais ficam em decúbito esternal permanente e a morte ocorre 3-7 dias após o início da enfermidade . A maioria dos animais tratados antes de apresentarem decúbito permanente recuperam-se.

32 PATOLOGIA Na necropsia o fígado apresenta-se amarelado e as lesões histológicas caracterizam-se por marcada degeneração gordurosa dos hepatócitos. Nos demais órgãos não são observadas lesões de significado patológico.

33 DIAGNÓSTICO Epidemiologia Sinais clínicos Determinação de corpos cetônicos na urina ou no soro. Diagnóstico diferencial: raiva, listeriose, tristeza parasitária

34 Tratamento O uso de medicamentos que aumentem a glicemia e restabeleçam o apetite e a ingestão de alimentos, pode ser eficiente na recuperação dos animais . 500ml de solução de glicose a 50% pode recuperar rapidamente os animais pela hiperglicemia imediata que ocorre, porém em muitos casos a medicação deve ser repetida várias vezes. O uso de glicerina ou propilenoglicol na dose de 225g duas vezes ao dia durante 2 dias, seguido de 110g diariamente por mais 2 dias, por via oral ou misturado ao alimento e precedido de injeção de glicose.

35 Tratamento: A administração de 10mg de dexametasona produz estado hiperglicêmico por 4-6 dias em animais doentes. Insulina associada a glicose ou glicocorticóides na dose de UI por animal, repetida em horas, é eficiente, principalmente no início dos sinais clínicos.

36 Controle Realização período pré parto corretamente.
Manejo correto em vacas de corte. Interferir na epidemiologia da doença.


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