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Doenças do Período de Transição

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Apresentação em tema: "Doenças do Período de Transição"— Transcrição da apresentação:

1 Doenças do Período de Transição
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA 8 PERÍODO DISCIPLINA: Clínica Médica III Doenças do Período de Transição Patrícia Bueno das Neves Médica Veterinária

2 Doenças no período de transição
CETOSE X ACIDOSE (DOENÇAS METABÓLICAS) Hipocalcemia Deslocamento de abomaso Retenção de placenta Imunidade baixa: Mastite e Metrite.

3 PERÍODO DE TRANSIÇÃO - 3 SEMANAS ANTES E ATÉ 3 SEMANAS APÓS O PARTO.
Aumento expressivo na demanda de nutrientes para produção de leite associado ao baixo consumo de matéria seca. Mudanças metabólicas: alterações no fígado, tecido adiposo, musculo esquelético, Mudanças hormonais: lactogênese e manutenção da lactação.

4 Importância do período seco
Descanso do aparelho digestivo. regeneração do sistema mamário. Prevenção de distúrbios metabólicos.

5 CETOSE

6 CETOSE Etiologia: A maior ocorrência de cetose nos bovinos é durante o período de transição em vacas leiteiras, isto é, entre as últimas semanas de gestação e as primeiras semanas de lactação. Isto porque nesse período há um aumento significativo na demanda por energia, associada a queda na ingestão de matéria seca, o que favorece o balanço energético negativo. Em situação crônica de falta de substrato energético, o organismo utiliza a oxidação dos ácidos graxos como fonte para suprir as demandas de energia, sobrecarregando o tecido hepático. O aumento da oxidação dos ácidos graxos no fígado resulta em corpos cetônicos que são liberados na corrente sanguínea e que, em excesso nos tecidos, trazem danos à saúde do animal.

7 CETOSE Sinais Clínicos: Os sinais iniciais incluem ligeira queda no consumo alimentar e na produção láctea, além de letargia e fezes firmes recobertas por muco. À medida que a doença progride, ocorre perda de peso acentuada em poucos dias, a vaca fica em pé com a postura arqueada, podendo haver odor de acetona no hálito, urina ou leite. Embora a maioria dos animais apresente seu comportamento letárgico, alguns podem demonstrar-se agitados e agressivos. As vacas podem lamber compulsivamente metais, comedouros ou a si mesmas. A marcha pode ficar anormal, com cambaleios, caminhando em círculos e ocasionalmente acometida por quedas.

8 Diagnóstico: É extremamente importante obter uma anamnese completa, devendo atentar-se para a duração e nutrição no período seco, produção diária, escore corporal. Um tratador cuidadoso consegue facilmente detectar mudanças no odor de hálito e urina. Exames sanguíneos realizados por meio de equipamentos específicos podem mensurar os níveis de beta-hidroxibutirato no sangue, o que indica presença de corpos cetônicos fora dos parâmetros normais. CETOSE

9 CETOSE Tratamento O uso de medicamentos que aumentem a glicemia e restabeleçam o apetite e a ingestão de alimentos, pode ser eficiente na recuperação dos animais . 500ml de solução de glicose a 50% pode recuperar rapidamente os animais pela hiperglicemia imediata que ocorre, porém em muitos casos a medicação deve ser repetida várias vezes. O uso de glicerina ou propilenoglicol na dose de 225g duas vezes ao dia durante 2 dias, seguido de 110g diariamente por mais 2 dias, por via oral ou misturado ao alimento e precedido de injeção de glicose.

10 CETOSE Tratamento: A administração de 10mg de dexametasona produz estado hiperglicêmico por 4-6 dias em animais doentes. Insulina associada a glicose ou glicocorticóides na dose de UI por animal, repetida em horas, é eficiente, principalmente no início dos sinais clínicos.

11 As vacas leiteiras devem receber uma dieta diferenciada que proporcione ao animal um bom escore para sua parição ( 3,5) e lactação (2,5 a 3). Animais que parem gordos, tendem a consumir menos alimentos no pós- parto, precisando assim mobilizar mais reservas corporais, ficando então, mais sujeitos aos problemas metabólicos. Além de um bom manejo alimentar, deve-se proporcionar aos animais um ambiente limpo e bem dimensionado, minimizando fatores de estresse. Um bom manejo no período de transição garante ao produtor uma melhor rentabilidade, influenciando na viabilidade de sua empresa leiteira.

12 cetose

13 HIPOCALCEMIA

14 HIPOCALCEMIA Perda de tônus muscular, resultando num relaxamento do músculo esquelético, da musculatura lisa do útero, do esfíncter mamário e do trato digestivo, contribuindo para maior incidência da síndrome da vaca caída, retenção de placenta, mastite e deslocamento de abomaso, cetose e outros.  A redução do tônus uterino é a principal causa de prolapso de útero e esta doença é quase sempre relacionada com hipocalcemia. Vacas com febre do leite também manifestam maior declínio no consumo de alimentos no período periparto, exacerbando o balanço energético negativo, comumente observado no início da lactação

15 HIPOCALCEMIA

16 HIPOCALCEMIA SINTOMATOLOGIA CLÍNICA
A hipocalcemia possui três estágios: 1. O animal está em estação, apresenta excitação e tetania sem decúbito, sinais súbitos e de curta duração, taquicardia e hipertermia. O cálcio plasmático está entre 8,5 a 5,5 mg/dl. 2.  O animal está em decúbito esternal, apresenta paralisia flácida, atonia do trato gastrointestinal, hipotermia (extremidades frias) e depressão da consciência. O cálcio plasmático está entre 5,4 a 4 mg/dl 3. O cálcio plasmático está menor que 4mg/dl. A vaca apresenta-se em decúbito lateral, perda da consciência levando ao coma. 60 a 70% de mortalidade.

17 HIPOCALCEMIA TRATAMENTO O tratamento recomendado é administrar 500 ml a 1 L de cálcio (??????) intravenoso ou subcutâneo (gluconato de cálcio). Um litro pode ser dividido em 800 ml intravenoso e 200 ml subcutâneo. ?????? Cuidado com altas doses e administração rápida!!!!!

18 HIPOCALCEMIA Tratamento
O tratamento eficaz para a hipocalcemia é a administração de gluconato de cálcio (Calfon®) endovenosa na dose de 2 gramas de cálcio/100kg peso vivo (em torno de 500ml de cálcio injetável). Esta aplicação deve transcorrer em torno em de 12 a 15 minutos. Em casos prolongados de hipocalcemia deve-se utilizar suplementos energéticos (Catosal® B12) a fim de neutralizar a necrose muscular e compensar as necessidades metabólicas.

19 HIPOCALCEMIA Em torno de 75 a 85% dos casos de febre do leite respondem ao tratamento tradicional, porém 15 a 25% das vacas podem não responder ou complicar-se com outras condições. Alguns autores relatam que até 25 a 40% das vacas leiteiras que respondem favoravelmente a terapia endovenosa poderão apresentar recidivas dentro de 12 a 48 horas. PARA REDUZIR O RISCO DE RECIDIVAS PODE-SE ADMINISTRAR CÁLCIO VIA ORAL (CALFON® ORAL) LOGO APÓS A APLICAÇÃO DE CÁLCIO ENDOVENOSO.

20 Como o cálcio é cardiotóxico, a sua aplicação deve ser lenta e acompanhada de auscultação cardíaca. 
Na maioria dos animais a recuperação acontece imediatamente após o tratamento ou até 2 horas após. HIPOCALCEMIA

21 Os sinais indicativos de melhora clínica durante o tratamento são:
tremores  musculares finos, aumento da intensidade dos batimentos cardíacos, o pulso se torna evidente, retorno da defecação e eructação e tentativa do animal em se manter em pé. Quando o diagnóstico é feito corretamente e as vacas são tratadas em tempo hábil, a maioria se recupera. HIPOCALCEMIA

22 HIPOCALCEMIA

23 MANEJO PROFILÁTICO PARA AS DOENÇAS DO PERÍODO DE TRANSIÇÃO
Feito nas primeiras horas após o parto Alguns pesquisadores preconizam a administração oral de soluções de nutrientes, conhecidas como DRENCH, contendo precursores de glicose e cálcio, como forma de repor nutrientes em períodos críticos, como é o caso do dia do parto, possibilitando ao animal mostrar desempenho produtivo e reprodutivo compatíveis com seu potencial.

24 MANEJO PROFILÁTICO PARA AS DOENÇAS DO PERÍODO DE TRANSIÇÃO
Feito nas primeiras horas após o parto Drench é um suplemento mineral e energético enriquecido com leveduras e tamponantes com a finalidade de estimular o funcionamento ruminal, reestabelecer o equilíbrio eletrolítico e proporcionar uma fonte de energia ao animal. É indicado para vacas logo após o parto, vacas com baixa ingestão de alimentos, vacas com hipocalcemia e vacas desidratadas ou doentes em geral. Proporciona rápida hidratação no pós-parto imediato, aumentando o consumo de alimentos e evitando problemas que geralmente são frequentes após o parto.

25 MANEJO PROFILÁTICO PARA AS DOENÇAS DO PERÍODO DE TRANSIÇÃO
Feito nas primeiras horas após o parto Modo de usar: Vacas com peso acima de 300 kg: diluir o conteúdo de um pote (200 mL de propilenoglicol e 800 g de aditivo) em 30 litros de água potável e aplicar por via oral diretamente no rumem, com uma sonda gástrica ou dosador. Novilhas: (peso entre 150 e 300 Kg) diluir 100 mL de propilenoglicol e 200 g de aditivo em 15 litros de água potável e aplicar por via oral diretamente no rumem, com uma sonda gástrica ou dosador.

26 Drench

27 MANEJO PROFILÁTICO PARA AS DOENÇAS DO PERÍODO DE TRANSIÇÃO
Feito nas primeiras horas após o parto A administração de drench é realizada através de sondas que depositam a solução diretamente no esôfago da vaca, de onde é naturalmente conduzida até o rúmen. Uma ou duas pessoas com algum treinamento conseguem realizar esse procedimento de forma relativamente simples, segura e rápida. É necessário verificar a presença da sonda no esôfago do animal, pois ocasionalmente a sonda pode estar na traquéia e o conteúdo pode ser enviado ao pulmão e não ao rúmen devido à localização incorreta da sonda esofágica, resultando muitas vezes na morte do animal.

28 Os drenchs devem ser administrados em intervalo de 24 horas.
MANEJO PROFILÁTICO PARA AS DOENÇAS DO PERÍODO DE TRANSIÇÃO Feito nas primeiras horas após o parto A verificação da correta localização da sonda é realizada através de palpação da região da garganta, na qual se observa a presença de duas estruturas de consistência firme, sendo uma a traquéia do animal e outra a sonda; através da verificação do odor de fluido ruminal, que pode ser percebido pela extremidade da sonda quando esta se encontra no local correto; e através do método do sopro, em que uma pessoa assopra a sonda e outra ausculta na região do flanco esquerdo o som produzido, confirmatório do local correto da sonda. É importante ressaltar que no momento do fornecimento do drench o animal deve estar bem contido e jamais deve ser realizado sem a conferência da localização da sonda. Os drenchs devem ser administrados em intervalo de 24 horas.

29 MANEJO PROFILÁTICO PARA AS DOENÇAS DO PERÍODO DE TRANSIÇÃO
Feito nas primeiras horas após o parto Vale lembrar que nenhum dos ingredientes do drench substitui uma dieta de transição bem formulada e manejada. A finalidade deve sempre ser oferecer suporte adicional durante um período crítico como é o caso do parto.

30 Balanço de Cátions e Ânions na Dieta (BCAD) negativo Sais aniônicos
Prevenção de hipocalcemia feito 30 dias antes do parto Balanço de Cátions e Ânions na Dieta (BCAD) negativo Sais aniônicos Monitorar o pH da urina é uma forma de controlar a dieta aniônica : o ideal é entre 6,0 e 6,5. - Abaixo de 5,5 significa excesso de sais aniônicos na dieta Holandesas: 6,2 a 6,8 (não menos que 5,5) Jersey: 5,8 a 6,4 (não menos que 5,0)). Para um bom controle é melhor ter noção do pH antes da administração da dieta aniônica.

31 Dieta pré parto transição
Prevenção de hipocalcemia feito 30 dias antes do parto Reduzir os níveis de cálcio e sal comum para a metade dos níveis normais nos últimos 20 a 30 dias do parto para evitar a febre do leite e o edema de úbere, no caso do sal comum. VOLUMOSOS A BASE DE SILAGEM DE MILHO – -menor concentração de K + . Introduzir dieta de sais aniônicos.

32 Obrigada!!


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