Carregar apresentação
A apresentação está carregando. Por favor, espere
PublicouMarcelo Candal Garrido Alterado mais de 6 anos atrás
1
DELINEAMENTO DE ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS
2
Erro aleatório Diminui aumentando o número de pessoas/testes
Ex: jogar um dado muitas vezes diminui erro.
3
Erro sistemático (viés)
4
VIÉS: A)viés de seleção: amostragem não aleatória “quem é convidado”
viés do trabalhador sadio Pessoas que trabalham são, como grupo, mais saudáveis que a população geral
5
B) “Quem aceita participar”: viés do voluntário:
Voluntários apresentam características diferentes dos que se recusam a participar Voluntários que aderem ao tratamento são diferentes dos que não aderem A gravidade da doença pode variar nos voluntários que aparecem no início ou final do estudo
6
C) Efeito Hawthorne: Quando um efeito é evidenciado apenas devido à atenção que os pacientes recebem dos pesquisadores Para controlar esse efeito, freqüentemente é necessário utilizar um grupo controle
7
D) viés de observação (informação):
lembrança pelo entrevistador perda de seguimento
8
CONFUSÃO Pode levar à observação de diferenças aparentes, quando elas não existem, ou ausência de diferença, quando ela existe
9
ENURESE NOTURNA OR = 2,4 PRESENTE AUSENTE LENTES BIFOCAIS SIM 17 83
100 NÃO 16 184 200 33 267 300
10
ENURESE NOTURNA OR = 2,4 OR = 1 OR = 1 PRESENTE AUSENTE
LENTES BIFOCAIS SIM 17 83 100 NÃO 16 184 200 33 267 300 < 60 ANOS Enurese SIM NÃO 1 19 20 8 152 160 9 171 180 ≥ 60 ANOS Enurese SIM NÃO 16 64 80 8 32 40 24 96 120
11
Critérios para ser confusão:
O fator deve ser determinante (fator de risco ou correlacionado a fator de risco) para a doença Isto é, a associação entre o fator de confusão e a doença deve ser observada nos não expostos
12
O fator deve ser associado à exposição em estudo na população que originou os casos
Isto é, a associação entre o fator de confusão e a exposição deve ser observada nos não doentes
13
Não há confusão se apenas um dos critérios é satisfeito
Se a covariada de interesse está na via intermediária entre exposição e doença, não é confusão, não deve ser ajustada Quando existem múltiplos fatores de confusão, sempre que possível, deve-se avaliar influência de todos simultaneamente
14
Abordagens para controlar confusão:
Na fase de desenho: restrição da amostra a certos níveis de co-variadas pareamento amostra aleatória
15
Na fase de análise: estratificação modelagem matemática
16
Pareamento: Permite ajustar na hora da análise Impede avaliar efeito da variável pareada
17
PRECISÃO É afetada por erro aleatório Medidas de um fenômeno estável
Repetidas por pessoas e instrumentos diferentes em momentos e lugares diferentes Alcançam resultados semelhantes
18
PRECISÃO Consistência de teste-reteste Consistência interna
Para avaliar a precisão: Consistência de teste-reteste Consistência interna Consistência inter e intra-observador
19
VALIDADE Confusão Viés: Ausência relativa de erro sistemático
Observador Indivíduo Instrumento
20
Decisão de escolha da estratégia:
Factibilidade e custo Importância da variável Considerar magnitude do problema potencial com precisão e com validade
21
a) Alta precisão e alta validade
valor verdadeiro Validade Precisão a) Alta precisão e alta validade b) Alta precisão e baixa validade c) Baixa precisão e alta validade d) Baixa precisão e baixa validade
22
ASSOCIAÇÃO E CAUSALIDADE
23
ASSOCIAÇÃO E CAUSALIDADE
Estudos: Procuram gerar ou testar hipóteses sobre associação entre uma determinada exposição e a ocorrência de doença
24
ASSOCIAÇÃO: dependência estatística entre variáveis por mais forte que seja, não implica em relação de causa e efeito
25
Associações
26
ASSOCIAÇÃO E CAUSALIDADE
Em epidemiologia, o objetivo principal é julgar se a associação encontrada é, de fato, causal, com base na totalidade de evidências
27
Associações Não causais
Tabagismo e câncer de pulmão (CP); Vibrião do cólera e cólera Não causais Consumo de café ou mancha amarela nos dedos e CP; Altitude e cólera
28
CAUSALIDADE Uma associação pode ocorrer porque:
A “exposição” causa “doença” “Exposição” e “doença” tem causa comum “Doença” causa “exposição”
29
CAUSALIDADE Causa suficiente:
Quando inevitavelmente produz ou inicia uma doença Causa necessária: Doença não se desenvolve na sua ausência
30
Teoria dos germes Conceito da unicausalidade Bacteriologia: Agente
Bacteriologia: Agente Hospedeiro Conceito da unicausalidade
31
Fase da causalidade múltipla
Agravos à saúde Natureza multifatorial Agente Hospedeiro Físico Biológico Social Meio ambiente Redes multicausais
32
Modelos de causalidade
Modelo de causas suficiente e componente (Rothman) E H D G J I C F F A A A B B C Causa suficiente Causa componente Causa necessária
33
Modelo de causas suficientes e componentes
Implicações: Multicausalidade: cada mecanismo causal envolve a ação conjunta de várias causas componentes Força da associação: depende da prevalência das causas componentes Períodos de indução: para cada causa componente e não é específico para a doença Controle de doenças: pode se basear em causas componentes isoladas
34
Outros Modelos Multicausais:
Modelo Ecológico; Modelo Sistêmico; Rede de causas etc…
35
CAUSALIDADE Em geral: Multicausalidade das doenças
Um fator pode causar muitas doenças
36
CAUSALIDADE Julgando a evidência:
Como muitas linhas de evidência levam à conclusão? Inferência causal Em geral não é definitiva
37
CAUSALIDADE Exposição causa doença? Depende de relação assimétrica entre a exposição e a doença
38
CAUSALIDADE Para o julgamento de causalidade:
Existem alguns princípios ou critérios que devem ser considerados A presença destes critérios reforça a possibilidade de causalidade, mas sua ausência não enfraquece essa possibilidade
39
Considerar o delineamento do estudo:
CAUSALIDADE Considerar o delineamento do estudo: A evidência está baseada em um delineamento de estudo forte?
40
CAUSALIDADE Critérios de Sir Bradford Hill:
Exemplo: Estudos caso-controle e de coorte de Doll e Hill sobre Tabagismo e Câncer de Pulmão (CP)
41
CAUSALIDADE Relação temporal: Evidência por experimento:
A causa deve sempre preceder o efeito consensual Evidência por experimento: estudos experimentais são de difícil realização em populações humanas
42
CAUSALIDADE Plausibilidade biológica: Consistência:
A associação é consistente com outros conhecimentos? depende do conhecimento acumulado até o momento Consistência: Foram mostrados resultados semelhantes em outros estudos?
43
CAUSALIDADE Consistência:
Diferentes desenhos de estudo e populações: estudo caso-controle de base hospitalar e de coorte da população de médicos do Reino Unido Entretanto, as associações não causais podem ser consistentes, depende do contexto do estudo (população, métodos etc)
44
CAUSALIDADE Força de associação:
Qual é a força de associação entre a causa e efeito? Ex: Estudo Caso-Controle: OR= 9,1 e no Estudo de Coorte: Risco Relativo = 18,1 Relação dose-resposta (gradiente biológico): O aumento da exposição para uma possível causa está associada com aumento do efeito?
45
CAUSALIDADE Especificidade: Coerência:
A diferença não aparece se o fator não estiver presente Coerência: ausência de conflitos entre os achados e o conhecimento sobre a história natural da doença conservador
46
CAUSALIDADE Analogia:
A associação encontrada entre o fator e a doença é análoga a outra relação previamente descrita? Serve mais para quebrar a resistência a um novo conhecimento
47
Hill, 1965: “None of my nine viewpoints [criteria] can bring indisputable evidence for or against the cause-and-effect hypothesis, and none can be required as a sine que non”
48
Também considerado: Reversibilidade:
A remoção de uma possível causa leva à redução no risco de doença?
49
Os critérios simplesmente auxiliam a responder a questão fundamental, que está na base do raciocínio causal:
50
Os critérios simplesmente auxiliam a responder a questão fundamental, que está na base do raciocínio causal: Haverá outra explicação para a associação encontrada entre dois eventos, que represente melhor a verdade do que a de relação do tipo causa e efeito?
Apresentações semelhantes
© 2024 SlidePlayer.com.br Inc.
All rights reserved.