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Memória.

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Apresentação em tema: "Memória."— Transcrição da apresentação:

1 Memória

2 Memória A memória é a capacidade de registrar, manter e evocar as experiências e os fatos já ocorridos. A capacidade de memorizar relaciona-se intimamente com o nível de consciência, com a atenção e com o interesse afetivo. Recordamos e aprendemos elementos provenientes de experiências vivenciadas pelo contexto emocional, a partir dos significados pessoais e sociais. Tudo o que uma pessoa aprende em sua vida depende intimamente da capacidade de memorização.

3 Tipos de memória: Memória cognitiva (psicológica); É uma atividade altamente diferenciada do sistema nervoso, que permite ao indivíduo registrar, conservar e evocar, a qualquer momento, os dados aprendidos da experiência. Memória genética (genótipo); Conteúdos de informações biológicas adquiridos ao longo da história filogenética da espécie, contidas no material genético (DNA, RNA, cromossomos, mitocôndrias) dos seres vivos. Memória imunológica; Informações registradas e potencialmente recuperáveis pelo sistema imunológico de um ser vivo. Memória coletiva ou cultural; Conhecimentos e práticas culturais (costumes, valores, habilidades artísticas e estéticas, preconceitos, ideologias, estilo de vida, etc.) produzidos, acumulados e mantidos por um grupo social minimamente estável.

4 Divisão da memória a partir da neuropsicológia.
São 4 fases: Memória de imediata ou de curtíssimo prazo (de poucos segundos até 1 a 3 minutos): É a capacidade de reter o material (palavras, números, imagens, etc.) imediatamente após ser percebido. A memória imediata tem capacidade limitada e depende da concentração, da fatigabilidade e de certo treino. Memória recente ou de curto prazo (de poucos minutos até 3 à 6 horas): Refere-se à capacidade de reter a informação por curto período. Também é um tipo de memória de capacidade limitada. Memória remota ou de longo prazo (de meses até muitos anos): É a capacidade de evocação de informações e acontecimentos ocorridos no passado, geralmente após muito tempo do evento (pode durar por toda a vida).

5 Tipos específicos de memória
Memória de trabalho: A combinação de habilidades de atenção (capacidade de prestar atenção e de concentração) e da memória imediata. São exemplos de memória de trabalho o ouvir um número telefônico, retê-lo na mente, para, em seguida, discar, assim como, quando ao dirigir em uma cidade desconhecida, perguntar sobre um endereço, receber a informação e a sugestão do trajeto e, mentalmente, executar o itinerário de forma progressiva. A memória de trabalho é, de modo geral, explícita e declarativa. Memória episódica: Relacionada a eventos específicos da experiência pessoal do indivíduo, ocorridos em determinado contexto. Relatar o que foi feito na noite anterior é um típico exemplo de memória episódica. Esta corresponde a eventos concretos, comumente autobiográficos, bem- circunscritos em determinado momento e local. Refere-se, assim, à recordação consciente de fatos reais.

6 Memória semântica: Esse tipo de memória se refere a aprendizado, conservação e utilização de algo que pode ser designado como o arquivo geral de conceitos e conhecimentos factuais do indivíduo. Assim, conhecimentos como a cor de um leão (marrom) ou de um papagaio (verde), ou quem foi o maior jogador de futebol do Brasil (Pelé) são de caráter geral e se cristalizam por meio da linguagem, ou seja, também são de caráter semântico. A memória semântica diz respeito ao registro e à retenção de conteúdos em função do significado que têm. Memória de procedimentos: Trata-se de um tipo de memória automática, geralmente não-consciente. Exemplos desse tipo de memória são habilidades motoras e perceptuais mais ou menos complexas (andar de bicicleta, digitar no computador, tocar um instrumento musical, bordar, etc.), habilidades visuoespaciais (como a capacidade de aprender soluções de labirintos e quebra-cabeças) e habilidades automáticas relacionadas ao aprendizado de línguas (regras gramaticais incorporadas na fala automaticamente, decorar a conjugação de verbos de uma língua estrangeira, etc.).

7 Alterações patológicas da memória.
Hipermnésias: A hipermnésia traduz mais a aceleração geral do ritmo psíquico que uma alteração propriamente da memória. Amnésia : Denomina-se amnésia, de forma genérica, a perda da memória, seja a da capacidade de fixar ou a da capacidade de manter e evocar antigos conteúdos mnêmicos. Amnésia psicogenética: Perda de elementos mnêmicos focais, os quais têm valor psicológico específico (simbólico, afetivo). O indivíduo esquece, por exemplo, um evento de sua vida (que teve um significado especial para ele), mas consegue lembrar de tudo que ocorreu ao seu “redor”. Amnesia orgânica: Em geral, perde-se primeiramente a capacidade de fixação (memórias imediatas e recentes); em estados avançados da doença, o indivíduo começa a perder conteúdos antigos.

8 Fabulações: elementos da imaginação do doente ou mesmo lembranças isoladas completam artificialmente as lacunas de memória, produzidas, em geral, por déficit da memória de fixação. Além do déficit de fixação, o doente não é capaz de reconhecer como falsas as imagens produzidas pela fantasia. As fabulações (ou confabulações) são invenções, produtos da imaginação do paciente, que preenchem um vazio da memória. O paciente não tem intenção de mentir ou enganar o entrevistador. Criptomnésias; Trata-se de um falseamento da memória, em que as lembranças aparecem como fatos novos ao paciente, que não as reconhece como lembranças, vivendo-as como uma descoberta. Por exemplo, um indivíduo com demência (como do tipo Alzheimer) conta a seus amigos uma história muito conhecida como se fosse inteiramente nova, história essa que, há poucos minutos, foi relatada por um companheiro.

9 Ecmnésia: Trata-se da recapitulação e da revivescência intensa, abreviada e panorâmica, da existência, uma recordação condensada de muitos eventos passados, que ocorre em breve período. Na ecmnésia, o indivíduo tem a vivência de uma alucinação, a visão de cenas passadas como forma de presentificação do passado. Lembrança obsessiva: A lembrança obsessiva, também denominada ideia fixa ou representação prevalente, manifesta-se como o surgimento espontâneo de imagens mnêmicas ou conteúdos ideativos do passado que, uma vez instalados na consciência, não podem ser repelidos voluntariamente pelo indivíduo. A imagem mnêmica, embora reconhecida como absurda e indesejável, reaparece de forma constante e permanece, como um incômodo, na consciência do paciente. Manifesta-se em indivíduos com transtornos do espectro obsessivo- compulsivo.

10 Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais – Paulo Delgalarrondo.


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