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Disciplina: Economia Internacional

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Apresentação em tema: "Disciplina: Economia Internacional"— Transcrição da apresentação:

1 Disciplina: Economia Internacional
Professor: Francisco Eduardo Pires de Souza 2º Semestre de 2017

2 O modelo DD-AA: o produto e a taxa de câmbio a curto prazo (Bibliografia: Capítulo 17 do Krugman)
Obs: note que no modelo de determinação da taxa de juros, de CP, que desenvolvemos ao apresentar a abordagem do mercado de ativos, o nível de produção era um dado, uma variável exógena e independente da taxa de câmbio. Agora relacionaremos as duas variáveis.

3 Portanto, o valor de equilíbrio de E é: 1-i*= Ee/E E = Ee/(1-i*)
com produto abaixo do pleno emprego, e taxa de juros doméstica zero. Note que se a “armadilha da liquidez” ocorre no ZLB, i=0, de forma que a condição de paridade coberta fica sendo: i-i*=(Ee/E) -1 => -i* = (Ee/E) -1 Portanto, o valor de equilíbrio de E é: 1-i*= Ee/E E = Ee/(1-i*)

4 Portanto, o valor de equilíbrio de E é: 1-i*= Ee/E E = Ee/(1-i*)
Efeito de uma expansão monetária permanente crível (que afete Ee) Note que se a “armadilha da liquidez” ocorre no ZLB, i=0, de forma que a condição de paridade coberta fica sendo: i-i*=(Ee/E) -1 => -i* = (Ee/E) -1 Portanto, o valor de equilíbrio de E é: 1-i*= Ee/E E = Ee/(1-i*) (tanto Ee quanto i* são dados. Mas se Ee varia, por ex., por expansão monetária crível...) Ee/(1-i*) AA’

5 O “pass-through” do câmbio para a inflação
No caso anterior, temos: E Pm↓ = PR$m  O nível geral de preços é: P = aPnt + bPt ou: P = aPnt + bEPUS$t Numa economia grande e estável, o efeito de uma elevação da taxa de câmbio sobre o nível geral de preços é pequena: fenômeno do pricing to the Market + ausência de indexação (contaminação dos demais preços e salários) No Brasil, calcula-se um pass-throgh da taxa de câmbio para a taxa de inflação agregada (IPCA) de 0,5 ponto percentual para cada 10% de depreciação, no intervalo de 1 ano. Se for assim, a partir de uma inflação atual em torno de 4% a.a., se a taxa de câmbio subir 10%, de R$3,25/USD, para R$ 3,57/USD, a taxa de inflação subiria para 4,5% no prazo de 1 ano.

6 A condição Marhall-Lerner para uma melhora na balança comercial após uma desvalorização cambial
SUSD Neste caso em que as elasticidades da demanda externa por exportações do país e da demanda doméstica por importações são muito adversas, a balança comercial pode piorar após uma desvalorização cambial. Quando ocorre? A condição Marshall-Lerner estabelece que desde que hx + hm > 1, a balança comercial melhora em decorrência de uma desvalorização cambial. O modelo DD-AA derivado acima parte do pressuposto de que a condição Marshall-Lerner é atendida. E BC1 E1 BC0 E0 DUSD USD

7 O modelo AA-DD-XX e o modelo Mundell-Fleming

8 Política monetária é super eficaz para elevar a renda. Em 2, TC maior
O modelo M-F com câmbio flutuante e perfeita mobilidade de capitais: efeito de DMs Modelo MF x AA-DD-XX: 1) Plano i x y em vez de E x y 2) No modelo M-F as expectativas são estáticas (Eef=Es) => A condição de paridade de juros (i = i*+Ee), sob perfeita mobilidade de capitais, fica reduzida a i=i* 3) O mercado de ativos se resume ao mercado monetário 4) O ajuste da economia real é instantâneo, da mesma forma que o ajuste no mercado monetário. 5) Uma expansão monetária tem apenas efeitos sobre as quantidades. Os preços são fixos. Sabemos que a taxa de câmbio depreciou-se – o que causou o deslocamento da IS para a direita. Mas isso não aparece explicitamente. 1 2 Política monetária é super eficaz para elevar a renda. Em 2, TC maior

9 Modelo M-F com câmbio flutuante e perfeita mobilidade de capitais Efeito de uma expansão fiscal sobre a renda, a taxa de juros de equilíbrio, a taxa de câmbio e a conta corrente LM0 i G  => equilíbrio nos mercados de bens e monetário vai para 2. Em 2: i>i* => F => E => TC  => equilíbrio volta para 1 Em 1, G maior e TC menor. PolÍtica fiscal ineficaz para Y 2 1 i = i* IS1 IS Y0 Y1 Y

10 Resultados comparados dos 2 modelos (para câmbio flutuante e perfeita mobilidade de capitais)
DD-AA-XX Mundell-Fleming DMs temporária => DY, DE DTC DMs => super eficaz; DY; DE DTC XX

11 Resultados comparados dos 2 modelos (para câmbio flutuante e perfeita mobilidade de capitais)
DD-AA-XX Mundell-Fleming DMs permanente => DY, DE DTC, no CP ainda maiores. DMs => super eficaz; DY; DE DTC XX

12 Resultados comparados dos 2 modelos (para câmbio flutuante e perfeita mobilidade de capitais)
DD-AA-XX DMs permanente => DE s/ D(EP*/P), s/ DY e s/DTC, no LP se ponto inicial é de pleno emprego. Mundell-Fleming DMs => super eficaz; DY; DE DTC

13 Resultados comparados dos 2 modelos (para câmbio flutuante e perfeita mobilidade de capitais)
DD-AA-XX DG permanente => ineficaz; DY=0; E ; TC  (abrindo espaço para DG) Mundell-Fleming DG => ineficaz; DY=0; E ; TC  (abrindo espaço para DG) XX

14 Taxas de câmbio fixas e intervenção cambial (cap. 18)

15 Taxas de câmbio fixas, intervenção e o mundo real
Vimos até aqui modelos para estudar a determinação conjunta de Y, E e TC, pela interação entre os mercados de bens e serviços e de ativos. Vimos também os efeitos das políticas monetária e fiscal. Tudo isso num regime de flutuação pura da taxa de câmbio. Mas no mundo real, não só já tivemos grandes períodos de taxas fixas, como temos hoje diferentes modalidades de administração cambial e taxas fixas. (“Nenhum regime cambial é o melhor para todos os países e para todo o tempo”J.Frankel)

16 Intervenções Cambiais (recordando o balancete do BACEN e as intervenções)
DR => DB (coeteris paribus)

17 Intervenções esterilizadas e não esterilizadas
Exercício: suponha o seguinte balancete simplificado do BC: Se o Banco Central considerar que a taxa de câmbio se depreciou excessivamente e resolver fazer uma intervenção no valor de 200, o que ele fará? Como ficará seu balancete se ele fizer uma intervenção pura (não esterilizada? E se o Banco Central quiser evitar os efeitos monetários da intervenção, o que ele poderá fazer? Como ficará o seu balancete após esta nova ação?

18 Intervenções esterilizadas e não esterilizadas
Se o Banco Central vende 200 de suas reservas aos bancos, a conta de reservas internacionais e a de reservas bancárias diminuirão de 200 (para 1000 e 800, respectivamente). O passivo e o ativo total também serão reduzidos (para 1800) A base monetária também sofrerá uma contração de 200 (para 1000). Se o Banco Central quiser evitar a contração monetária, ele poderá comprar títulos públicos dos bancos, expandindo as reservas bancárias (de volta para 1000) e aumentando a quantidade de títulos públicos em sua carteira (para 700) e a base monetária, de volta para 1200. Os balancetes no slide a seguir mostram essas operações.

19 Não houve Contração de Ms

20 Banco Central vende dólares; aumenta oferta de dólares e E cai para E2
Em 2, rR$dUS$ > r1; porém, se a intervenção não for esterilizada, Ms1 se contrai para Ms2 e a taxa de juros avança para r2 Com a taxa de juros em r2, os dois mercados estão em equilíbrio com a taxa de câmbio em E2, como queria o Banco Central. Mas se o Banco Central resolve esterilizar os efeitos monetários da intervenção, expandindo Ms para Ms1, r volta para r1, o mercado de câmbio entra em desequilíbrio e a taxa de câmbio volta para E1. A intervenção foi ineficaz. E1 1 2 E2 rR$dUS$ r1 r2 r, rR$dUS$ Md/P= L(r, Y) Ms2/P Ms1/P Ms/P Ms/P

21 Como o Banco Cental fixa a taxa de câmbio
Para fixar a taxa de câmbio o Banco Central tem que estar disposto a vender ou comprar moeda estrangeira, nas quantidades desejadas pelo mercado, à taxa de câmbio fixada. Para que o Banco Central seja bem sucedido em suas intervenções é necessário que: disponha de reservas internacionais em quantidades suficientes; suas transações com o mercado, relacionadas à intervenção, mantenham o equilíbrio no mercado de ativos (caso contrário as reservas poderão ser sempre insuficientes)

22 Como o Banco Cental fixa a taxa de câmbio: as intervenções e o equilíbrio nos mercados de ativos
Para manter o equilíbrio no mercado de câmbio, é necessário que a condição de paridade de juros seja satisfeita, ou seja, i = i* + Êe E se o banco central fixa a taxa de câmbio no nível E0, com o propósito de mantê-la neste nível por tempo indeterminado, e com credibilidade (caso contrário há um incentivo a um ataque especulativo), a taxa de câmbio esperada para o futuro será E0. (veremos depois o caso em que fixa por um período dado) A condição de paridade fica então reduzida a i=i* Ou seja, o Banco Central tem que manter a taxa de juros doméstica num nível igual ao da externa, para que o mercado de câmbio fique em equilíbrio. Se não ficar ...

23 Como o Banco Cental fixa a taxa de câmbio: as intervenções e o equilíbrio nos mercados de ativos
Vimos que para manter o equilíbrio no mercado de câmbio, com uma taxa de câmbio fixa, é necessário que a taxa de juros doméstica seja igual à externa. Como alcançar o equilíbrio no mercado monetário em tais condições? O banco central precisa ajustar a oferta de moeda de tal modo que o equilíbrio no mercado monetário se dê com uma taxa de juros i = i*. O ajuste da oferta de moeda pode ser feito tanto através de intervenções no mercado de câmbio, como através de operações de open Market.

24 Como o Banco Cental fixa a taxa de câmbio: as intervenções e o equilíbrio nos mercados de ativos
Suponha que, partindo de uma situação de equilíbrio nos dois mercados e com a taxa de câmbio fixada pelo banco central no nível E0, haja um crescimento do nível de renda. DY => D L(i, y) => i => E Para evitar E, o banco central pode intervir no mercado de câmbio comprando moeda estrangeira, até trazer E de volta ao nível E0. Ao intervir no mercado de câmbio, comprando moeda estrangeira, o banco central estará, simultaneamente, aumentando a oferta de moeda (até o ponto em que i = i*) Alternativamente, o banco central poderia restabelecer o equilíbrio nos mercados de ativos comprando títulos públicos e, assim, aumentando a oferta de moeda, até o ponto em que o mercado monetário se equilibrasse com uma taxa de juros interna igual à externa.


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