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Demerval Saviani Cipriano LuckesiJosé Carlos Libâneo Prof.ª Thaís Jussara de Oliveira Conhecimentos Pedagógicos.

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1 Demerval Saviani Cipriano LuckesiJosé Carlos Libâneo Prof.ª Thaís Jussara de Oliveira thais.ufpb@hotmail.com Conhecimentos Pedagógicos

2 Fazer Docente – Prática Escolar Concepções Intencionalidade Fragmentação Ruptura Elementos Sóciopolíticos

3 Fazer Docente Determinantes Históricos - Políticos - Sociais Ideias Valores Conceitos HomemEducaçãoEscola Abordagens Enfoques Movimentos Interpretação e Definição dos rumos dos processo educativo Sociedade

4 Tendências: “Orientações gerais à luz das quais e no seio das quais se desenvolvem orientações específicas” (Saviani, 1985, p. 19). No dicionário: Fig. propensão; inclinação; disposição; propósito. Ponto de vista científico: conjunto de fundamentos e princípios que subsidiam nossa visão de mundo e sociedade. No campo pedagógico a articulação estabelecida entre essas tendências e nossas ações, fazem com que reflitamos sobre a formação humana.

5 Ação Educacional Tendências Pedagógicas Conhecimento do Processo Histórico Compreensão de Mundo Homem que queremos formar Características Particulares Não Puras Ecléticas, Miscigenadas Teóricos - Autores Demerval Saviani: Marginalização / Educação / Discriminação ou Superação José Carlos Libâneo: Sociedade Capitalista / Liberais / Progressistas

6 TENDÊNCIAS LIBERAIS (INGÊNUAS, ACRÍTICAS) TENDÊNCIAS LIBERAIS (INGÊNUAS, ACRÍTICAS) TENDÊNCIAS PROGRESSISTAS (CRÍTICAS) TENDÊNCIAS PROGRESSISTAS (CRÍTICAS) Sociedade: corpo harmonioso; Indivíduos: função própria, papéis sociais /aptidões individuais, devem se adequar; Marginalidade: ocasional, deve ser corrigida, não-cumprimento do papel designado e ignorância; Escola: antídoto, redentora, transmissora de conhecimento; Educação: instrumento de equalização social, neutra, autônoma, sem influência das determinações sociais (SAVIANI, 1985); Sociedade: conflituosa, classista, antagônica, histórica; Indivíduos: parte do todo social, produto de forças históricas; Marginalidade: decorrente da sociedade capitalista, precisa ser superada; Escola: determinante e determinada, espaço de luta possível, transformadora; Educação: instrumento de transformação social, deve instrumentalizar a população para a mudança, desalienante, ética do “bem comum” (SAVIANI, 1985). Educação Compensatória: redentora, destinada a compensar deficiências de diferentes ordens (saúde e nutrição, familiar, emocional, psicológica, etc.) Educação Compensatória: redentora, destinada a compensar deficiências de diferentes ordens (saúde e nutrição, familiar, emocional, psicológica, etc.)

7 CONTEXTO SOCIAL LIBERAL Sistema capitalista Propriedade privada Meios de produção Sociedade de classes Cultura individual Difunde-se a ideia de igualdade de oportunidades, mas ignora-se a desigualdade de condições. TENDÊNCIAS LIBERAIS Tradicional Renovada Progressivista Renovada Não-diretiva Tecnicista

8  Papel da Educação – preparar os indivíduos para as práticas sociais e os valores sociais burgueses (ADAPTAÇÃO)  Escola – transmissora de conhecimento, disciplinadora, redentora, universal, NEUTRA, autônoma.  Metodologia – aulas-expositivas, verbal, unilateral, conteudista, padronizada. Exposição oral dos conteúdos enfatizando a necessidade de exercícios repetitivos para garantir a memorização.  5 Passos: Preparação, Apresentação, Assimilação, Generalização, Aplicação. (Herbart)  Conhecimentos – Universais, acervo já construído para que seja armazenado, memorizado.  Relação professor-aluno – Magistrocêntrica, vertical, autoritária e disciplinadora. Aluno obediente e passivo.  Avaliação - quantitativa/conteudista, somativa, classificatória e punitiva. TENDÊNCIA LIBERAL TRADICIONAL

9 MUDANÇAS SOCIAIS – Questionamentos da Pedagogia Tradicional Valorização do conhecimento científico Industrialização Urbanização

10 PROGRESSIVISTA  Papel da escola - adequar necessidades/aptidões individuais ao meio e ao mundo: Interacionista. Ainda Redentora. Meritocracia.  Metodologia – cognitivista, ativa, desafios, experiências, o aprendizado ocorre por meio de pesquisa, aprender fazendo, “Aprender a Aprender”.  5 Passos: Atividade, Problema, Coleta de Dados, Hipóteses, Experimentação.  Relação professor-aluno: Psicologização, professor facilitador e orientador, situações “desequilibradoras”, aluno é o centro.  Avaliação: quantitativa e qualitativa (aspectos sociais, motores, afetivos).  Autores - John Dewey (1859-1952) - projetos, Piaget - Teoria do Desenvolvimento, Montessori, entre outros. TENDÊNCIAS RENOVADAS –Escola Nova NÃO-DIRETIVA  Papel da escola – adaptar o indivíduo ao sistema social vigente sem dificuldades e traumas, formar personalidade autônoma.  Metodologia – liberta de todo direcionamento prévio e rígido. Conteúdos selecionados pelos alunos - Centros de Interesse (cantinhos da sala). Incentivo a curiosidade e comunicação.  Relação professor-aluno – Afetividade é condição para aprendizagem sólida (ação- emoção). Autoconfiança.  Autores – Carl Rogers (Psicólogo clínico).

11  Papel da escola - produzir indivíduos competentes “para o mercado de trabalho”, pois o mundo é o meio podendo ser manipulado e selecionado.  Metodologia – modelagem de comportamento, treinamento de habilidades, aprender fazendo, passo-a- passo, objetiva. Aspectos procedimentais (APRENDER A FAZER).  Aluno: produto do meio, resultado do treinamento.  Relação professor-aluno - professor é executor do programa, o técnico responsável pela eficiência do ensino.  Avaliação: classificatória, valoriza o resultado em detrimento do processo.  Autores – Skinner, Briggs, Pavlov, entre outros.  Estímulo – Resposta – Reforço Positivo PEDAGOGIA LIBERAL TECNICISTA

12 Compreende a educação como mediação de um projeto social, ela nem redime nem reproduz a sociedade, mas serve de meio, ao lado de outros meios, para realizar um projeto de sociedade. Considera que a Educação é condicionada mas, contraditoriamente, permite e possibilita a transformação social. Essa tendência não coloca a educação a serviço da conservação. Demonstra que é possível compreender a educação dentro da sociedade, com os seus determinantes e condicionantes, mas com a possibilidade de trabalhar pela sua democratização. TENDÊNCIAS PROGRESSISTAS

13 Década de 80, com a instalação da Nova República, que pôs fim à ditadura militar, a educação assume uma dimensão crítica, centrada na formação do homem, na participação das pessoas e nas decisões políticas e educacionais. Desde a década de 90 até os dias atuais, a Concepção Pedagógica está centrada na valorização do processo construtivo como condição para a emancipação do ser humano; na busca da democratização e socialização do saber historicamente acumulado; na formação do educador como agente de transformação social.

14 Papel da escola - ênfase ao não-formal. Reflexão crítica, questiona as relações do homem no seu meio, superação da consciência ingênua. Relação professor-aluno – Relação horizontal, dialógica, posicionamento como sujeitos do ato de conhecer. Metodologia - Temas geradores extraídos da vida dos alunos, círculos de leitura, palavras geradoras, famílias fonéticas. Análise critica e coletiva das realidades sociais. Autores – Paulo Freire, Miguel Gonzáles Arroyo, entre outros. Manifestações: EJA – Educação de Jovens e Adultos TENDÊNCIA PROGRESSISTA LIBERTADORA

15 TENDÊNCIA PROGRESSISTA LIBERTÁRIA Papel da escola: promover a coletividade com vistas a combater o domínio do Estado. Conteúdos de Ensino: foco em atender às necessidades da vida social. São colocados a disposição dos alunos mas não são exigidos. Métodos: vivências grupais e autogestão - assembléias, conselhos, eleições, reuniões, associações. Relacionamento professor-aluno: professor orientador e integrante do grupo, alunos autônomos. Pressupostos de aprendizagem: ênfase na aprendizagem informal e crítica às burocracias institucionalizadas. A consciência resulta dos embates e experiência de luta. (Celestin Freinet)

16  Papel da escola – Preparar o aluno para participação ativa na sociedade. Homem considerado uma pessoa situada no mundo.  Relação professor-aluno - Professor é autoridade competente que direciona o processo ensino-aprendizagem. Mediador entre conteúdos e alunos.  Metodologia – Ensino centrado no aluno, reconstrói em si o mundo exterior, técnicas de dirigir a pessoa a sua própria experiência para que ela possa estruturar-se e agir.  Autores – Demerval Saviani (Pedagogia Histórico crítica), Jamil Cury, Gaudêncio Frigotto, Luiz Carlos de Freitas, Acácia Zeneida Kuenzer, José Carlos Libâneo (Pedagogia Crítico- Social dos Conteúdos); TENDÊNCIA PROGRESSISTA CRÍTICO SOCIAL DOS CONTEÚDOS

17  Promoção a aquisição de capacidades que levem ao pensamento crítico e autônomo, pautado em valores socialmente construídos.  Formação continuada de saberes que transformam a prática numa ação constante de relações entre:  querer mudar para transformar  empreender no fazer do seu trabalho  agir com autonomia e responsabilidade  ter disposição para tomar iniciativas  solucionar problemas de modo criativo  ter pensamento sistêmico e boa capacidade de comunicação em várias linguagens e tecnologias. TENDÊNCIA PROGRESSISTA CRÍTICO SOCIAL DOS CONTEÚDOS

18 Quadro síntese das tendências pedagógicas Nome da Tendência Pedagógica Papel da EscolaConteúdosMétodos Professor x aluno Aprendizagem Manifestaç ões Pedagogia Liberal Tradicional. Preparação intelectual e moral dos alunos para assumir seu papel na sociedade. São conhecimento e valores sociais acumulados através dos tempos e repassados aos alunos como verdades absolutas. Exposição e demonstração verbal da matéria e / ou por meios de modelos. Autoridade do professor que exige atitude receptiva do aluno. A aprendizagem é receptiva e mecânica, sem se considerar as características próprias de cada idade. Nas escolas que adotam filosofias humanista s clássicas ou científicas. Tendência Liberal Renovadora Progressiva. A escola deve adequar as necessidades individuais ao meio social. Os conteúdos são estabelecidos a partir das experiências vividas pelos alunos frente às situações problemas. Por meio de experiências, pesquisas e método de solução de problemas. O professor é auxiliador no desenvolviment o livre da criança. É baseada na motivação e na estimulação de problemas. Montessori Decroly Dewey Piaget Lauro de oliveira Lima Tendência Liberal Renovadora não-diretiva (Escola Nova) Formação de atitudes. Baseia-se na busca dos conhecimentos pelos próprios alunos. Método baseado na facilitação da aprendizagem. Educação centralizada no aluno e o professor é quem garantirá um relacionamento de respeito. Aprender é modificar as percepções da realidade. Carl Rogers, "Sumerme rhill" escola de A. Neill.

19 Quadro síntese das tendências pedagógicas Nome da Tendência Pedagógica Papel da EscolaConteúdosMétodos Professor x aluno Aprendizagem Manifestaç ões Tendência Liberal Tecnicista. É modeladora do comportamento humano através de técnicas específicas. São informações ordenadas numa seqüência lógica e psicológica. Procedimentos e técnicas para a transmissão e recepção de informações. Relação objetiva onde o professor transmite informações e o aluno vai fixá- las. Aprendizagem baseada no desempenho. Leis 5.540/68 e 5.692/71. Tendência Progressista Libertadora Não atua em escolas, porém visa levar professores e alunos a atingir um nível de consciência da realidade em que vivem na busca da transformação social. Temas geradores. Grupos de discussão. A relação é de igual para igual, horizontalmente. Resolução da situação problema. Paulo Freire. Tendência Progressista Libertária. Transformação da personalidade num sentido libertário e autogestionário. As matérias são colocadas mas não exigidas. Vivência grupal na forma de auto-gestão. É não diretiva, o professor é orientador e os alunos livres. Aprendiagem informal, via grupo. C. Freinet Miguel Gonzales Arroyo. Tendência Progressista "crítico social dos conteúdos ou "histórico- crítica" Difusão dos conteúdos. Conteúdos culturais universais que são incorporados pela humanidade frente à realidade social. O método parte de uma relação direta da experiência do aluno confrontada com o saber sistematizado. Papel do aluno como participador e do professor como mediador entre o saber e o aluno. Baseadas nas estruturas cognitivas já estruturadas nos alunos. Makarenko B. Charlot Suchodoski Manacorda G. Snyders Demerval Saviani.

20  Organizar os assuntos a serem estudados, considerando a subjetividade dos alunos envolvidos e do contexto social em que se encontram; FUNÇÕES DO ATO DE ENSINAR  Auxiliar o processo de aprendizagem, identificando dificuldades dos educandos e sugerindo métodos e atividades que os ajudem a superar estes problemas;  Direcionar o trabalho pedagógico visando à consecução dos objetivos estabelecidos. ( LIBÂNEO, 1994, p. 89 e 90).

21 CARACTERÍSTICAS DA APRENDIZAGEM ESCOLAR  É planejada, intencional e dirigida;  Resulta de reflexão e sistematização mental de atividades práticas, que serão novamente aplicadas e utilizadas com maior significação (processo dialético);  É influenciada por fatores psicológico, biológico, intelectual, produtivo, cultural, político, econômico e social;  Apresenta conteúdos e as ações mentais organizados sob critérios lógicos e psicológicos, respeitando a maturidade e desenvolvimento humano.

22 Ensino e aprendizagem são inerentes ao processo educativo: são aspectos distintos, mas interdependentes. A relação entre estas dimensões é ativa, permanente e progressiva. É uma relação ativa porque há reciprocidade de aprendizado entre professor e aluno. O professor é responsável pela unidade didática entre ensino e aprendizagem, porque cabe a ele planejar, direcionar e avaliar a ação pedagógica. Obrigada!! CONCLUINDO

23 QUAL A FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA O papel da escola se modificou ao longo dos anos acompanhando os avanços e necessidades da sociedade. Mudanças que foram significativas para o país, principalmente no que diz respeito ao funcionamento e acesso à população brasileira ao ensino público. Novas formas de organização da sociedade foram surgindo, fazendo com que desaparecessem os interesses comuns aos membros de um determinado grupo, assim o processo educativo que era único passou a ser dividido pela desigualdade econômica, separando os burgueses dos trabalhadores.

24 QUAL A FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA Muito embora, houvesse ocorrido esta fragmentação da educação no passado, impostas pelo capitalismo, hoje nos vemos diante da escola como fator social influenciada pelas transformações do homem e da sociedade. A escola como ato social foi assim vista pela primeira vez pelo pedagogo Émile Durkheim, que defendia a postura social que a escola e a educação em si, devem permear. Apesar deste autor não ter desenvolvido modelos pedagógicos, suas ideias ajudaram a compreender o significado social do trabalho do professor, onde a educação escolar deixa de ser vista de forma individualista e sim através de uma perspectiva coletiva.

25 A escola emerge como uma instituição fundamental para a constituição do indivíduo e para ele próprio, da mesma forma como emerge para a evolução da sociedade e da própria humanidade. A escola como instituição social possui objetivos e metas, empregando e reelaborando os conhecimentos socialmente produzidos. Este espaço de desenvolvimento e aprendizagem envolve todas as experiências contempladas nesse processo. A escola considera tudo significativo como: os padrões relacionais, aspectos culturais, cognitivos, afetivos, sociais e históricos, os quais estão inseridos nas interações e relações entre os diferentes segmentos.

26 Assegurar o direito a educação escolar em igualdade de condições de entrada e permanência pela oferta de ensino público e gratuito e de qualidade em todos os níveis de ensino, é um dos maiores desafios da educação atual, mesmo que tais questões já sejam amparadas pela Lei 9.394/90 – Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB). Contudo, certas lacunas deixadas pelas leis que regem a educação no Brasil devem ser supridas pelas ações afirmativas na forma de políticas públicas educacionais. Essas medidas especiais temporárias ou não, desencadeadas pelo Estado (assim entendido como todas as esferas do poder público) têm como objetivo eliminar as desigualdades historicamente acumuladas, de forma a compensar as perdas provocadas pela discriminação e marginalização de determinados grupos sociais.


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