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Coleta e análise dos dados qualitativos

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Apresentação em tema: "Coleta e análise dos dados qualitativos"— Transcrição da apresentação:

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2 Coleta e análise dos dados qualitativos
Capítulo 15 Coleta e análise dos dados qualitativos

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4 Objetivos da aprendizagem
Ao concluir este capítulo, o aluno será capaz de: Entender a estreita relação que há entre a seleção da amostra, a coleta e a análise dos dados no processo qualitativo. Compreender quem coleta os dados na pesquisa qualitativa. Conhecer os principais métodos para coletar dados qualitativos. Efetuar análise de dados qualitativos.

5 A coleta dos dados a partir do enfoque qualitativo
O objetivo é obter dados de pessoas, seres vivos, comunidades, contextos ou situações de maneira profunda; nas próprias “formas de expressão” de cada um deles. No caso de pessoas buscamos dados para entender os motivos subjacentes, os significados e as razões internas do comportamento humano. A coleta de dados é realizada nos ambientes naturais e cotidianos dos participantes ou unidades de análise.

6 Unidades de análise na pesquisa qualitativa
Significados. Práticas. Episódios. Encontros. Papéis ou funções. Relações. Grupos, organizações, comunidades, subculturas, culturas… Estilos de vida. 6

7 O papel do pesquisador na coleta dos dados qualitativos
Os pesquisadores devem criar formas inclusivas para descobrir os vários pontos de vista dos participantes e adotar papéis mais pessoais e interativos com eles

8 Qual é o instrumento de coleta dos dados nos estudos qualitativos?

9 O pesquisador ou pesquisadores

10 Principais técnicas de coleta dos dados qualitativos
Observação. Entrevistas. Grupos de foco. Reunir documentos, registros, materiais e artefatos. Biografias e histórias de vida.

11 Observação qualitativa I
Algumas de suas finalidades são: Explorar ambientes, contextos, subculturas e a maioria dos aspectos da vida social. Descrever comunidades, contextos ou ambientes, as atividades e as pessoas e seus significados. Compreender processos, vínculos, eventos, padrões e contextos. Identificar problemas. Gerar hipóteses para futuros estudos.

12 Observação qualitativa II
Torna-se focada paulatinamente. Uma vez focada e estruturada é possível utilizar formatos. O pesquisador pode adquirir diferentes papéis ou funções: Não participação Participação passiva Participação moderada Participação ativa Participação completa

13 Entrevistas A entrevista qualitativa é mais íntima, flexível e aberta.

14 Tipos de entrevistas qualitativas
Estruturadas. Semiestruturadas. Não estruturadas ou abertas.

15 Tipos de perguntas Perguntas gerais (gran tour).
Perguntas para exemplificar. Perguntas de estrutura ou estruturais. Perguntas de contraste. De opinião, conhecimento, expressão de sentimentos, sensitivas, de antecedentes e de simulação.

16 Partes de uma entrevista

17 Sessões profundas ou grupos de foco
Reuniões de grupos pequenos ou médios onde os participantes conversam sobre um ou vários temas num ambiente relaxado e informal, que são conduzidas por um especialista.

18 Grupos focais (focus groups)
O formato e a natureza da sessão ou sessões depende do objetivo e das características dos participantes e da formulação do problema.

19 Grupos focais I O que se pretende é analisar a interação entre os participantes e como os significados são construídos em grupo. Os grupos de foco são positivos quando todos os membros participam e evitamos que um dos participantes direcione a discussão.

20 Grupos focais II O moderador do grupo utiliza um roteiro de tópicos para orientar a discussão. O roteiro pode ser semiestruturado ou estruturado. As perguntas se referem aos temas que interessam ao pesquisador.

21 Sequência para a formulação de perguntas no roteiro de tópicos

22 Recopilação de documentos, registros, materiais e artefatos
Pode nos ajudar a entender o fenômeno central em estudo. Serve para que o pesquisador conheça os antecedentes de um ambiente, as experiências, vivências ou situações e seu funcionamento cotidiano.

23 Documentos, registros, materiais e artefatos
Individuais: documentos pessoais escritos, materiais audiovisuais, artefatos individuais e arquivos pessoais. Coletivos: documentos, materiais audiovisuais, artefatos e construções elaborados por grupos ou comunidades, documentos e materiais organizacionais, registros em arquivos públicos e pegadas, rastros, vestígios, medidas de erosão ou desgaste e de acumulação.

24 Análise de documentos, registros, materiais e artefatos: de todo tipo e tamanho

25 Biografias e histórias de vida

26 A análise dos dados qualitativos

27 Análise de dados qualitativos I
Na pesquisa qualitativa a amostragem, a coleta e a análise acontecem praticamente ao mesmo tempo. A análise não é padrão, pois cada estudo exige um esquema ou uma “coreografia” própria de análise. O processo essencial da análise consiste em recebermos dados não estruturados e estruturá-los. Buscamos encontrar sentido para os dados no âmbito da formulação do problema.

28 Análise de dados qualitativos II
Uma fonte de dados importantíssima que se acrescenta à análise são as impressões, percepções, sentimentos e experiências do pesquisador ou pesquisadores. Os segmentos de dados são organizados num sistema de categorias. Os segmentos produzem as categorias, não que sejam “encaixados nelas”. Os resultados da análise são sínteses de “ordem superior” que surgem na forma de descrições, expressões, temas, padrões, hipóteses e teoria.

29 Espiral de análise dos dados qualitativos

30 A análise qualitativa se fundamenta na reflexão constante
Reflexões e impressões durante a imersão inicial. Reflexões e impressões durante a imersão profunda.

31 Análise detalhada dos dados
Organização dos dados e da informação, assim como revisão do material e preparação dos dados para a análise detalhada. No caso de entrevistas e sessões é necessário transcrever os materiais para analisá-los (geralmente num processador de textos). Explorar o sentido geral dos dados (incluindo as anotações), principalmente se foram coletados por vários pesquisadores. Os dados podem ser organizados cronologicamente, por sucessão de eventos, por tipo de dados, por grupo ou participante, por localização do ambiente, por tema, por importância do participante, etc.

32 O diário de análise Sua função é documentar o procedimento de análise e as próprias reações do pesquisador no processo. Inclui as anotações e os memos analíticos de diferentes tipos. É um instrumento inestimável para a validade e confiabilidade da análise. Deve ser escrito diariamente.

33 Surgimento de unidades de análise e codificação no primeiro nível ou plano inicial
Identificar unidades de significado, categorizá-las e atribuir códigos às categorias.

34 Codificação no primeiro nível ou plano inicial
Os segmentos se transformam em unidades quando possuem um significado de acordo com a formulação do problema, e em categorias do esquema final de codificação no primeiro nível se sua essência se repetir depois nos dados. Em teoria fundamentada esse primeiro nível de codificação é chamado de “codificação aberta”.

35 Exemplos de unidades Em textos: palavras, linhas, parágrafos, intervenções de participantes, páginas, mudança de tema e todo o texto. Em gravações de áudio ou vídeo: palavras ou expressões, intervenções de participantes, mudança de tema, períodos, sessão completa. Em biografias: períodos, mudanças de tema e ações conhecidas. Em música: linha da canção, estrofe, melodia e obra. Em artefatos: peça completa ou partes ou lugares.

36 Categorias O número de categorias aumenta toda vez que o pesquisador identifica unidades diferentes quanto ao significado do restante dos dados (unidades prévias categorizadas). À vezes as unidades de análise ou significado não geram categorias claras, então costumamos criar a categoria “outras” (“vários”, “miscelânea”…).

37 Descrever as categorias codificadas que surgiram e codificar os dados num segundo nível ou central
O segundo plano é mais abstrato e conceitual que o primeiro e envolve descrever e interpretar o significado das categorias. Recuperamos exemplos de unidades para apoiar cada categoria. Também comparamos categorias em termos de semelhanças e diferenças.

38 Comparação constante

39 Redução de códigos pelo processo completo de codificação

40 Na análise qualitativa é fundamental dar sentido para:
As descrições de cada categoria. Os significados de cada categoria. A presença de cada categoria. As relações entre categorias.

41 Ferramentas para visualizar relações entre categorias
Diagramas de conjuntos ou mapas conceituais. Matrizes. Metáforas. Estabelecimento de hierarquias (de problemas, causas, efeitos, conceitos). Calendários (datas-chave, dias críticos, etc.). Outros elementos de apoio (fotografias, vídeos, etc.).

42 A análise qualitativa é efetuada por computador

43 Principais programas de análise qualitativa
Atlas.ti® Decision Explorer® Ethnograph® Nvivo®

44 Quando devemos parar de coletar e analisar dados?
Quando as categorias foram “saturadas” e não encontramos informação nova. Assim que tivermos respondido a formulação do problema (que foi evoluindo) e gerado um entendimento sobre o fenômeno pesquisado.

45 Rigor na pesquisa qualitativa
Dependência. Credibilidade. Transferência (aplicabilidade dos resultados). Confirmação ou confirmabilidade. Outros critérios: fundamentação, aproximação, representatividade de vozes e capacidade de dar significado.

46 Exercício Quanto a sua formulação do problema de pesquisa qualitativa: quais instrumentos você utilizaria para coletar os dados? Defina e colete dados de cinco casos (participantes, materiais, etc.). Realize todo o processo de análise qualitativa.


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