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Recuperação Intensiva
LÍNGUA PORTUGUESA Recuperação Intensiva
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Diretoria de Ensino da Região de Jacareí
Professores Coordenadores do Núcleo Pedagógico: Luciane Idalgo Gonçalves Gobbatto Marcos de Moura Albertim 2012
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Eu quase que nada não sei. Mas desconfio de muita coisa. Guimarães Rosa
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Objetivos do encontro Apresentar as questões pedagógicas da Resolução SE-02 de no que trata sobre a Recuperação Intensiva; Refletir sobre possibilidades didáticas, a partir de diagnóstico inicial; Orientar sobre a utilização de materiais de Língua Portuguesa nas aulas de Recuperação Intensiva, estratégias e avaliação; Orientar os professores na elaboração dos registros dos avanços e das dificuldades dos alunos.
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Alguns tópicos importantes:
Resolução SE-02 de Dispõe sobre mecanismos de apoio escolar aos alunos do Ensino Fundamental e Médio Alguns tópicos importantes: - o direito do aluno de apropriar-se do currículo escolar de forma contínua e bem sucedida, nos ensinos fundamental e médio - Adoção de alternativas operacionais diversificadas, que promovam aprendizagens contínuas;
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Artigo 7º A Recuperação Intensiva caracteriza-se como mecanismo de recuperação pedagógica centrada na promoção da aprendizagem do aluno, mediante atividades de ensino diferenciadas e superação das defasagens de aprendizagem diagnosticadas pelos professores, estruturando-se em 4 etapas:
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Etapa I - organizada como classes do 4º ano, constituída por alunos que, após os 3 anos anteriores, continuem demandando mais oportunidades de aprendizagem para superação das suas dificuldades e necessitando de alternativas instrucionais específicas para o ano a ser cursado;
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Etapa II – organizada como classe do 5º ano, constituída por alunos que necessitem de estudos específicos (...);
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Etapa III - organizada como classes do 7º ano, constituída por alunos que, egressos do 6º ano, continuem demandando mais oportunidades de aprendizagem para superação de suas dificuldades e necessitando de alternativas instrucionais específicas para o ano a ser cursado;
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Etapa IV – organizada como classe do 9º ano, constituída por alunos que necessitem de estudos específicos, na seguinte conformidade: a) alunos egressos do 8º ano que continuem demandando oportunidades de aprendizagem para superar dificuldades relativas a expectativas definidas para os anos anteriores e necessitando de alternativas instrucionais específicas para o ano a ser cursado;
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b) alunos que apresentem, ao término do 9º ano, resultados insatisfatórios que impliquem a necessidade de frequentar mais 1 ano letivo, podendo, de acordo com o diagnóstico de suas dificuldades, integrar uma classe de recuperação intensiva ou uma classe regular de 9º ano, para terem condições de, posteriormente, dar continuidade aos estudos em nível de ensino médio.
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§ 1º - Os alunos a que se refere a alínea “b” do inciso IV deste artigo integrarão classe de recuperação intensiva, ou classe regular, quando apresentarem resultados insatisfatórios em mais de 3 (três) disciplinas, conforme deliberação do Conselho de Classe/Ano. § 2º – As classes de recuperação intensiva de que tratam os incisos deste artigo deverão ser constituídas de, em média, 20 (vinte) alunos.
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§ 3º - a organização das classes de recuperação intensiva, referentes às etapas de que tratam os incisos deste artigo, deverá resultar de indicação feita pelos professores, no último Conselho de Classe/Ano, realizado ao final do ano letivo anterior, ocasião em que também poderão ser indicados os docentes da escola que irão assumir as referidas classes no ano letivo subsequente.
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Artigo 8º Os alunos do 9º ano do ensino fundamental, promovidos em regime de progressão parcial, poderão ser classificados na 1ª série do ensino médio, desde que tenham condições de frequentar, concomitantemente, os conteúdos curriculares de até 3 (três) disciplinas com defasagem de aprendizagem e a 1ª série do Ensino Médio.
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Artigo 9º Caberá à equipe gestora, ouvido o professor da classe ou da disciplina, decidir sobre a utilização dos mecanismos de apoio escolar, de que tratam os incisos I e II do artigo 3º , em reunião do Conselho de Classe/Ano, com parecer do Supervisor de Ensino da unidade escolar e homologação do Dirigente Regional de Ensino.
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O que os alunos precisam aprender
Objetivos de Língua Portuguesa para o segundo ciclo As práticas educativas devem ser organizadas de maneira a garantir, progressivamente, que os alunos sejam capazes de: • compreender o sentido nas mensagens orais e escritas de que é destinatário direto ou indireto, desenvolvendo sensibilidade para reconhecer a intencionalidade implícita e conteúdos discriminatórios ou persuasivos, especialmente nas mensagens veiculadas pelos meios de comunicação;
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ler autonomamente diferentes textos dos gêneros previstos para o ciclo, sabendo identificar aqueles que respondem às suas necessidades imediatas e selecionar estratégias adequadas para abordá-los;
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• utilizar a linguagem para expressar sentimentos, experiências e ideias, acolhendo, interpretando e considerando os das outras pessoas e respeitando os diferentes modos de falar;
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utilizar a linguagem oral com eficácia, começando a adequá-la a intenções e situações comunicativas que requeiram o domínio de registros formais, o planejamento prévio do discurso, a coerência na defesa de pontos de vista e na apresentação de argumentos e o uso de procedimentos de negociação de acordos necessários ou possíveis;
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• produzir textos escritos, coesos e coerentes, dentro dos gêneros previstos para o ciclo, ajustados a objetivos e leitores determinados;
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• escrever textos com domínio da separação em palavras, estabilidade de palavras de ortografia regular e de irregulares mais frequentes na escrita e utilização de recursos do sistema de pontuação para dividir o texto em frases;
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revisar seus próprios textos a partir de uma primeira versão e, com ajuda do professor, redigir as versões necessárias até considerá-lo suficientemente bem escrito para o momento.
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Desdobramentos dos conteúdos de Língua Portuguesa para o segundo ciclo
• Narrar histórias conhecidas e relatos de acontecimentos, mantendo o encadeamento dos fatos e sua sequência cronológica, de maneira autônoma;
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Espera-se que o aluno reconte oralmente histórias que já ouviu ou leu, bem como acontecimentos dos quais participou, ou cujo relato ouviu ou leu, procurando manter a ordem temporal dos fatos e o tipo de relação existente entre eles. Ao recontar, deve demonstrar esforços de adequação do registro utilizado à situação de comunicação na qual está inserido o reconto, bem como realizar essa atividade de maneira autônoma.
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Demonstrar compreensão de textos ouvidos por meio de resumo das ideias;
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Espera-se que o aluno realize, oralmente ou por escrito, resumos de textos ouvidos, de forma que sejam preservadas as ideias principais.
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Coordenar estratégias de decodificação com as de antecipação, inferência e verificação, utilizando procedimentos simples para resolver dúvidas na compreensão;
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Espera-se que o aluno, ao realizar uma leitura, não se limite à decodificação: que utilize coordenadamente procedimentos necessários para a compreensão do texto. Assim, se ele antecipou ou inferiu uma informação, é necessário que busque no texto, pela decodificação, por exemplo, pistas que confirmem ou não a antecipação ou a inferência realizada.
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Utilizar a leitura para alcançar diferentes objetivos: ler para estudar, ler para revisar, ler para escrever;
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Espera-se que o aluno seja capaz de ajustar sua leitura a diferentes objetivos utilizando os procedimentos adequados a cada situação.
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Escrever textos com pontuação e ortografia convencional, ainda que com falhas, utilizando alguns recursos do sistema de pontuação;
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Espera-se que o aluno já demonstre conhecimento de regularidades ortográficas e saiba utilizar o dicionário e outras fontes impressas para resolver as dúvidas relacionadas às irregularidades. Espera-se também que demonstre conhecimento sobre o sistema de pontuação, segmentando o texto em frases, pontuando diálogos, etc.
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Produzir textos escritos, considerando características do gênero, utilizando recursos coesivos básicos;
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Espera-se que o aluno produza textos respeitando as características próprias de cada gênero, no que se refere tanto aos aspectos discursivos quanto às características gráfico-espaciais (paginação), utilizando os recursos coesivos básicos (nexos e pontuação) e apropriados.
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Revisar os próprios textos com o objetivo de aprimorá-los;
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Espera-se que o aluno, tanto enquanto produz textos quanto após terminar a sua escrita, volte a eles, procurando aprimorá-los e dar-lhes uma melhor qualidade.
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Escrever textos considerando o leitor.
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Espera-se que o aluno desenvolva procedimentos que levem em conta as restrições que se colocam para o escritor pelo fato de o leitor de seu texto não estar presente fisicamente no momento de sua produção, quer seja esse leitor determinado (uma pessoa em específico) ou não.
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ORIENTAÇÕES PARA A ORGANIZAÇÃO DOS TRABALHOS PARA O ANO LETIVO DE 2012
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Oralidade Em Língua Portuguesa, para as séries finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio, recomenda-se observar, por exemplo, em relação à linguagem oral, se o aluno expõe, de forma clara, suas ideias; se consegue argumentar em defesa de seu ponto de vista e se utiliza a fala de forma adequada a diferentes interlocutores e situações de comunicação.
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Leitura Quanto à leitura, vale observar se o aluno compreende e é capaz de se expressar sobre o que lê; se reconhece e diferencia os diversos suportes textuais e os gêneros textuais já estudados, e quais relações estabelece com o texto literário.
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Produção Escrita Quando o foco da observação é a produção escrita do aluno, é importante verificar se escreve convencionalmente, sem marcas de oralidade e se escolhe estruturas composicionais adequadas ao tipo de texto e ao objetivo a que se propõe. É relevante verificar, ainda, se há clareza e coerência em seu texto e se consegue utilizar adequadamente os elementos coesivos.
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Análise linguística A prática de análise linguística busca a reflexão sobre o uso da língua sob dois aspectos: a decisão sobre a melhor forma de registrar as ideias, de forma clara, coerente e coesa, sem erros ortográficos e de pontuação; o outro aspecto diz respeito às classificações ou às referências às regras gramaticais.
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Para alunos do 7º ano (...) é importante que os professores possam verificar se nessa etapa de escolaridade o aluno é capaz de: - interagir produtivamente em situações de intercâmbio oral, ao ouvir com atenção, compreender explicações, explicar, manifestar opiniões, argumentar e contra-argumentar; planejar e realizar exposições orais, inclusive fazendo uso de textos escritos;
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Para alunos do 7º ano: - compartilhar a escolha de obras literárias, a leitura, a escuta, os comentários e os efeitos das obras lidas; - selecionar textos para leitura, de acordo com seus propósitos e a natureza dos temas; - demonstrar certa autonomia ao buscar recursos para compreender ou superar dificuldades de compreensão durante a leitura;
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Para alunos do 7º ano - reescrever e/ou produzir textos escritos, utilizando a escrita convencional e considerando o contexto de produção; - revisar textos (próprios e de outros), posicionando-se como leitor crítico para garantir a adequação composicional e a correção gramatical.
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Currículo Oficial do Estado de São Paulo
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Currículo Oficial 9º ano
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Sugestões de trabalho Projetos do material + Língua Portuguesa;
Práticas Pedagógicas; Textos em contextos: formando leitores – Ciclo II.
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7º ano Oficina: Clube da Correspondência
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9º ano Oficina: Jornal
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É importante ressaltar que, embora na estrutura do material haja um privilégio da oralidade, indicamos que, em cada etapa, haja uma produção escrita.
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Registro Produção inicial e, com as observações do contexto de produção e reescrita, anexar a produção final.
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O mais importante e bonito do mundo é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, mas que elas vão sempre mudando. Guimarães Rosa
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