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Disciplina: Tópicos Especiais em Economia Internacional (I)

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Apresentação em tema: "Disciplina: Tópicos Especiais em Economia Internacional (I)"— Transcrição da apresentação:

1 Disciplina: Tópicos Especiais em Economia Internacional (I)
Professor: Francisco Eduardo Pires de Souza 2º Semestre de 2018

2 Um modelo comportamental da taxa de câmbio
Hipóteses básicas: agentes tem limitações cognitivas; eles são conscientes destas limitações e por isso não tentam entender toda a complexidade da realidade; Usam regras simples (heurística) para tomar posições no mercado; Sua racionalidade consiste em mudar e ajustar o comportamento (mudar de regra) quando há um incentivo forte para isso; Há dois tipos de regras heurísticas: uma extrapolativa (grafista) e uma de reversão à média (fundamentalista)

3 Extraído de Frankel e Froot, “Chartistis, Fundamentalists....”

4 Um modelo comportamental da taxa de câmbio
Excesso de demanda no mercado de câmbio, usando a regra fundamentalista (dft): dft = a (Sf – St) , a>0 Se St< Sf – mercado quer comprar moeda estrangeira (pq a taxa de câmbio está abaixo do fundamento e portanto deve subir) Excesso de demanda usando a regra grafista: b>0 (Quando a taxa de câmbio sobe em relação ao passado, mercado espera que ela vá subir mais).

5 Trajetória da taxa de câmbio usando as duas regras
m>0 => velocidade de ajuste da taxa de câmbio wi,t => fração dos traders (participantes do mercado de câmbio) usando a regra i para decidir se compra ou não moeda estrangeira e => erro, perturbação, ruído

6 Se os “traders” estiverem usando somente a regra fundamentalista (sem ruído estatístico)

7 Se os “traders” estiverem usando somente a regra grafista, com mb<1
Note que neste caso a taxa de câmbio se estabiliza, mas num nível superior ao de equilíbrio

8 Se os “traders” estiverem usando somente a regra grafista, com mb>1
Note que neste caso a trajetória da taxa de câmbio é explosiva. No entanto uma hipótese razoável a ser introduzida é que à medida em que a taxa de câmbio se afasta por um determinado % da taxa fundamental (que pode ser o dos custos de transação, ou, se estivesse baixando, aquela que levaria ao limiar da dívida externa que acende o sinal de default), os agentes passam, progressivamente a usar a regra fundamentalista, e a trajetória se inverte.

9 Se os traders alternam entre as duas regras de acordo com a lucratividade de cada e supondo que afastamentos grandes em relação aos fundamentos deflagram mudança para regra fundamentalista, De Grauwe chega às seguintes trajetórias:

10 Explicaria esse movimento (que não foi, inclusive um fenômeno único, mas uma regularidade (“desde o início da flutuação em 1973 o dólar descreveu movimentos de bolhas e crashes que duraram cerca de 8-9 anos”)

11

12 E como se comportam as taxas de câmbio nas economias emergentes?
Crise asiática, demais crises cambiais e mudanças nos regimes cambiais das economias emergentes Taxas de câmbio passaram a flutuar. Mas esta flutuação foi posta em dúvida.

13 Medo da flutuação e pecado original
Visão bipolar – tese (Eichengreen): mundo com elevada mobilidade internacional de capitais não há mais espaço para regimes cambiais intermediários. Só os extremos – união monetária ou flutuação – sobreviveriam no século XXI . Por que? Trindade impossível

14 A Trindade Impossível (ou o Trilema de Política Econômica)
Regime de Câmbio Fixo Passividade Monetária Controle de Capitais Perfeita Mobilidade de Capitais Política Monetária Autônoma Câmbio Flutuante

15 Medo da flutuação e pecado original
Visão bipolar – tese (Eichengreen): mundo com elevada mobilidade internacional de capitais não há mais espaço para regimes cambiais intermediários. Só os extremos – união monetária ou flutuação – sobreviveriam no século XXI . Evidência empírica proporcionada pelo FMI: em 1980, 39% dos países tinham taxa de câmbio atrelada a alguma moeda de referência; 1990 percentual se reduziu para 19% e em para 11%. O regime de flutuação ganhava espaço enquanto os regimes intermediários pareciam estar em franco processo de declínio.

16 Medo da flutuação e pecado original
Calvo e Reinhart (2000)em vez de classificar os arranjos cambiais pelo que é declarado pelos países ao FMI, criaram indicadores objetivos do regime cambial de facto. Resultados mostraram que a grande maioria de países que declaravam ter câmbio flutuante, recorriam a medidas voltadas para a estabilização de suas taxas de câmbio. Comportamento que deu origem à expressão fear of floating.

17 Medo da flutuação e pecado original
Calvo e Reinhart (2000)em vez de classificar os arranjos cambiais pelo que é declarado pelos países ao FMI, criaram indicadores objetivos do regime cambial de facto. Resultados mostraram que a grande maioria de países que declaravam ter câmbio flutuante, recorriam a medidas voltadas para a estabilização de suas taxas de câmbio. Comportamento que deu origem à expressão fear of floating. indicadores mostraram volatilidade da taxa de câmbio bem menor, e volatilidade das reservas e das taxas de juros bem maior, do que a observada nos casos de flutuação genuína, (EUA e Japão, por ex). razões apontadas para o medo da flutuação: descasamento de moedas entre passivos e ativos (currency mismatching), relacionado ao problema do “pecado original”; e a falta de credibilidade da política econômica (câmbio como âncora para os preços) Conclusão: tese de que regimes cambiais intermediários desapareceriam é mito. E as economias emergentes continuariam vulneráveis a ataques especulativos e crises cambiais

18 Indicadores do medo da flutuação
idéia subjacente a estes indicadores é que, sob um regime de flutuação genuína, a volatilidade da taxa de câmbio é relativamente alta, ao mesmo tempo em que as volatilidades das reservas internacionais e das taxas de juros são relativamente baixas


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