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FUNDAMENTOS SOCIOANTROPOLÓGICOS DA SAÚDE

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Apresentação em tema: "FUNDAMENTOS SOCIOANTROPOLÓGICOS DA SAÚDE"— Transcrição da apresentação:

1 FUNDAMENTOS SOCIOANTROPOLÓGICOS DA SAÚDE
Aula 8 – Corpo e saúde na visão antropológica Prof. Julio Cesar Adiala

2 Objetivos da aula - Entender e distinguir as ideias de corpo físico e corpo social; - Identificar determinantes socioculturais nas representações dos estados de saúde e doença; - Entender a importância da cultura e dos processos subjetivos na avaliação de eventos que envolvem as noções de corpo, saúde e doença.

3 Corpo físico e corpo social
Desde sempre, somos um corpo social, um corpo simbólico. Assim, nosso corpo será o portador e veículo de mensagens e disposições próprias de dada sociedade e dada cultura em certo contexto e momento historicamente determinado.

4 Corpo simbólico Ao apreendermos a cultura da sociedade da qual fazemos parte, construímos um entendimento de nós mesmos, dos outros e do mundo.

5 Duas realidades do corpo
A realidade social informa e localiza o sujeito na sociedade: seu papel, sua função, seu status, suas possibilidades e limitações como membro de um grupo. É uma realidade constituída pelas expectativas do grupo sobre o sujeito, a correta observância das regras e normas, limitações e privilégios vinculados à posição que ocupa na sociedade.

6 Duas realidades do corpo
Por sua vez, a realidade física funciona como suporte concreto para a (necessária) organização simbólica. Nesse sentido, “O corpo é um reflexo da sociedade, não sendo possível conceber processos exclusivamente biológicos, instrumentais ou estéticos no comportamento humano” (FERREIRA, 1994, p. 101).

7 Corpo e cultura Não se pode pensar o ser humano desvinculado do meio (necessariamente cultural) em que vive. Assim, todas as experiências que vivencia trazem as marcas da cultura, isto é, das regras, normas, valores e crenças produzidas pelo grupo.

8 Corpo, saúde e doença Se nos voltarmos agora aos eventos de saúde e doença, e considerarmos o corpo um elemento que participa ativamente destas construções, veremos que a forma como é concebido é de vital importância para sua compreensão.

9 Interpretações dos sintomas
Os estados de doença exigem que sejam classificados e esclarecidos. Para tanto, na construção diagnóstica, o profissional de saúde (médico ou outro) deve levar em conta os sintomas descritos pelo paciente, e também os aspectos constatados objetivamente – os sinais.

10 O corpo sígnico “As sensações corporais experimentadas pelos indivíduos e as interpretações médicas dadas a estas sensações serão feitas de acordo com códigos específicos a estes dois grupos” (FERREIRA, 1994, p. 102).

11 Compreender os significados
Profissionais e usuários têm formas diferenciadas de significar suas experiências e compreender sinais e sintomas. Quanto maior a possiblidade de compreensão das significações e sentidos expressados por pacientes e profissionais, nos dois sentidos, melhor a relação que se estabelece, mais inteligível o diálogo e, consequentemente, mais bem preparado estará o campo para acolhimento e atenção à saúde.

12 A noção de saúde é social
“A noção de saúde e doença é também uma construção social, pois o indivíduo é/está doente segundo a classificação de sua sociedade e de acordo com os critérios e modalidades que ela fixa”, ressalta Ferreira (1994, p. 103). O que significa dizer que cada grupo social ou sociedade classifica os eventos de acordo com determinados critérios socioculturais, o que permite localizá-los em uma ou outra categoria.

13 Relativizando a noção de saúde
O que é considerado doença em uma sociedade, em dado momento, poderá não ser em outro. Da mesma forma, o que é considerado sinal de saúde em grupo pode não ser considerado da mesma maneira em outro. Do ponto de vista antropológico, a cultura fornece os elementos (significados) capazes de dar sentido a todas as significações sociais.

14 Colocando-se no lugar do outro
Ao colocar-se no lugar do outro, ao considerar as particularidades socioculturais de seu paciente, cria-se uma atmosfera de acolhimento e valorização onde se estabelece um diálogo, e não um monólogo.

15 As considerações anteriores não excluem a evidência dos estados de adoecimento físico ou psicológico; não se nega a concretude dos estados de doença: febre, dores, infecções, loucura, ferimentos etc. são reais e merecem atenção. Entretanto, devem-se considerar outros determinantes, além dos puramente fisiológicos ou orgânicos.

16 Resumindo -Entender e distinguir as ideias de corpo físico e corpo social; -Identificar determinantes socioculturais nas representações dos estados de saúde e doença; -Entender a importância da cultura e dos processos subjetivos na avaliação de eventos que envolvem as noções de corpo, saúde e doença.


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