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PNEUMONIA NA INFÂNCIA Breno Braz de Faria Neto

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Apresentação em tema: "PNEUMONIA NA INFÂNCIA Breno Braz de Faria Neto"— Transcrição da apresentação:

1 PNEUMONIA NA INFÂNCIA Breno Braz de Faria Neto
Faculdade de Medicina da Universidade Católica de Brasília Internato Pediatria -6ª Série-Pediatria Breno Braz de Faria Neto Orientador: Dra. Carmen Lívia Brasília, 11/05/2016

2 CASO CLÍNICO

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16 PNEUMONIA - PEDIATRIA

17 Definição Quadro infeccioso que acomete o trato respiratório inferior, decorrente da inflamação do parênquima pulmonar. Síndrome decorrente da inflamação do parênquima pulmonar, geralmente de causa infecciosa (vírus, bactérias, fungos, parasitas), podendo também ocorrer por aspiração de corpos estranhos, inclusive alimentos e ácido gástrico, por uso de alguns medicamentos ou por exposição à radiação.

18 Fatores de risco Desnutrição Baixo peso ao nascer
Ausência de aleitamento materno Baixa idade Permanência em creche Pneumonias prévias Baixa imunidade Variáveis ambientais Baixo nível socioeconômico Vacinação incompleta.... desnutrição, baixo peso ao nascer, ausência de aleitamento materno, baixa idade, permanência em creche, pneumonias prévias, baixa imunidade, variáveis ambientais, baixo nível socioeconômico, vacinação incompleta....

19 Quadro clínico Precedida por um quadro de infecção viral alta.
Taquipnéia fora do período febril: < 2 meses: FR>60 irpm 2 a 12 meses: FR> 50 irpm 1 a 5 anos: FR > 40 irpm Sinais de desconforto respiratório : Tiragens Batimento de asa de nariz Retração de fúrcula Uso de musculatura acessória Taquipnéia é a informacao mais relevante.

20 Quadro arrastado + tosse + eosinofilia + conjuntivite.
Quadro clínico Bacteriana: tosse produtiva, febre alta, dor abdominal ou torácica, prostração, hiporexia. Viral: início mais gradativo com cefaléia, mal estar, tosse não produtiva e febre. Pneumonia afebril do lactente: Tem sua transmissão vertical periparto e o seu agente é a Chlamydia trachomatis. Suspeitar também nos casos em que o paciente e as pessoas que mantem contato, possuírem a mesma sintomatologia. Quadro arrastado + tosse + eosinofilia + conjuntivite.

21 Etiologia Idade Patógeno (ordem de freqüência) RN < 3 dias
Streptococcus grupo B, Gram negativo (E. Coli), Listeria sp. (pouco comum) RN > 3 dias Staphylococcus aureus, Staphilococcus epidermidis e Gram negativos. 1 a 3 meses Virus sincicial respiratório, Chlamydia trachomatis, Ureaplasma urealyticum Neonato – staphylococcus aureus, s. pyogenes, E. coli

22 Etiologia Idade Patógeno 1 mês a 2 anos
Vírus, Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenza tipo b, H. influenza não tipável, S. aureus. 2 a 5 anos Virus, Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenza tipo b, H. influenza não tipável, Mycoplasma pneumoniae, Chlamydia pneumoniae, S. aureus. 6 a 18 anos Vírus, S. pneumoniae, M. pneumoniae, C. pneumoniae, H. influenzae não tipável.

23 Tratamento Hospitalar ou ambulatorial? Qual o antimicrobiano?

24 Indicação de hospitalização
< 2 meses: internar sempre. Sinais de gravidade respiratória. -Tiragem subcostal*,batimento de asa nasal, gemência, cianose, Sat O2 < 92%, -Sinais de comprometimento do estado geral. -Sinais de toxemia, incapacidade de beber líquidos. Falha da terapêutica ambulatorial. Menores de 2 meses Sinais de gravidade respiratoria (tiragem subcostal*,batimento de asa nasal, gemencia, cianose) Sinais de comprometimento do estado geral Presenca de comorbidades graves Presenca de complicacoes(derrame pleural) *oms nao utiliza mais tiragem subcostal como indicador de pneumonia grave. Porem outras referencias ainda utilizem como marcador.

25 Indicação de hospitalização
Apnéia intermitente. Doença grave concomitante. Incapacidade da família em tratar o paciente em domicílio. Sinal radiológico de gravidade. Indicação de terapia intensiva: Sat O2 < 92% em vigência de FiO2 >60% Apneia recorrente ou respiração irregular; Evidencia clinica de grave falência respiratória exaustão Hipotensão arterial

26 Investigação radiológica
Rx de tórax: Confirma diagnóstico, avalia extensão e identifica complicações. Sugerem mas apresentam baixa acurácia para identificar etiologia. Não deve ser feito para controle de cura.

27 Investigação laboratorial
Hemograma: -Para pacientes internados. PCR: -Não é recomendado como rotina. Hemocultura: -Deve ser feita em todos os pacientes internados.

28 CONDUTA

29 CONDUTA O2 inalatório se: Tiragem subcostal grave. Taquipnéia.
Gemência. Cianose central. Incapacidade de deglutição pela dificuldade respiratória. SatO2< 92%.

30 CONDUTA Hidratação - Venosa, pouco volume. Cabeceira elevada.
Controle de temperatura, SatO2 e FR.

31 Tratamento Ambulatorial: Cuidados gerais.
Posologia correta do antibiótico. Antitérmicos. Alimentação. Observar sinais de piora.

32 Tratamento domiciliar
Idade Antibiótico inicial Falha terapêutica 2m a 5 anos Amoxicilina 50 mg/Kg/dia Amoxi+clavulanato 50 mg/Kg/dia ou Cefuroxima 30 mg/Kg/dia VO 12\12h 6 a 18 anos Azitromicina 10mg/Kg/dia ou Amoxi+clavulanato 50 mg/Kg/dia Duracao  até que o paciente torne-se afebril por 72 horas e que a duracao total nao seja inferior a 10 dias. A OMS indica por 5 dias Comunidades com alto indice de resistencia  pode-se fazer terapia com dose dobrada de amoxicilina.

33 Tratamento - hospitalar
Idade Tratamento inicial Falha terapeutica <2meses Ampicilina 200mg/Kg/dia IV 6/6h + gentamicina 7,5mg/Kg/dia ou Penicilina cristalina Cefotaxima mg/Kg/dia IV 6/6h ou 8/8h ou Ceftriaxona 100mg/Kg/dia IV 24/24h 1 a 3 meses Macrolídeo se pneumonia afebril 3m a 5 anos Penicilina cristalina UI Kg/dia IV 4/4h Oxacilina na suspeita de S. aureus Cefuroxima mg/Kg/dia IV 8/8h ou 6 a 18 anos Penicilina cristalina UI/Kg/dia IV 4/4h ou Macrolídeos Ceftriaxona 100mg/kg/dia IV 24/24h Claritromicina 15mg/Kg/dia VO ou IV

34 Complicações Derrame pleural (mais frequente).
Deve ser investigado quando há falha terapêutica após 48-72h de tratamento adequado. Toracocentese indicada quando coleção maior que 10mm no Rx de torax em Laurell e enviar material para estudo. Drenagem se empiema ou derrame pleural complicado. Realiizar criterios de Light

35 Pneumatocele Abscesso pulmonar

36 Critérios de alta Eupnéico. Condições socioeconômicas adequadas.
Aceitando medicação oral. Afebril há 48h. SatO2 >92%.

37 Referências Bibliográficas
Diretrizes brasileiras em pneumonia adquirida na comunidade em pediatria. Jornal Bras Pneumo 2007;33: Supl. 1S. Harris M; Clark J; Coote N; Fletcher P; Harnden A; McKean M; Thomson A. British Thoracic Society guidelines for the management of community acquired pneumonia in children: update Thorax. 2011; 66 Suppl 2: ii1-23 1c03-499b af2a299d&v=&b=&from_search=18

38 Obrigado


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