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Problematizando Quando podemos dizer que uma pessoa é letrada?

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Apresentação em tema: "Problematizando Quando podemos dizer que uma pessoa é letrada?"— Transcrição da apresentação:

1 O Ensino da Leitura e da Escrita na Escola com foco nos Gêneros Textuais

2 Problematizando Quando podemos dizer que uma pessoa é letrada?
Que influência a escola tem no processo de letramento de seus alunos? Por que estudar gêneros textuais na escola? Qual a relação entre a oralidade e a escrita no estudo de gêneros? O que deve ser tratado como objeto do ensino de Língua Portuguesa na Escola? Como acontece o processo de interação?

3 Considerações sobre o Letramento
Exercício das práticas sociais de leitura e escrita demandadas nas diferentes esferas da sociedade (Proposta Curricular, 2005) Estado ou condição de quem não só sabe ler e escrever, mas exerce as práticas sociais de leitura e de escrita que circulam na sociedade em que vive, conjugando-as com as práticas sociais de interação oral (Soares 1999 apud Bagno 2002).

4 Iniciando a conversa Partimos do pressuposto de que é impossível nos comunicarmos verbalmente a não ser através de um texto oral ou escrito, que é produzido a partir de determinada situação sociocomunicativa.

5 Sendo assim… Os gêneros textuais são maneiras de organizar as informações lingüísticas (textos) de acordo com a finalidade, o papel dos interlocutores e com as características da situação sociocomunicativa. Segundo Bakhtin os gêneros são tipos relativamente estáveis de enunciados. O enunciado por sua vez é a unidade real da comunicação verbal. É impossível desvincular o gênero textual da situação de comunicação em que é produzido.

6 Segundo Marcuschi, os gêneros textuais transformam-se em instrumentos da ação social. A escola pode didatizar esse processo a fim de propiciar ao aprendiz um contato mais eficaz e mais adequado com a ação lingüística diária. Nisto se baseia a essência do trabalho com gêneros em sala de aula em todos os níveis do ensino desde o ensino fundamental até o ensino médio.

7 Processos de Interação
Para Bakhtin “cada enunciado é um elo da cadeia muito complexa de outros enunciados” (1997, p.291). Essa cadeia pressupõe sempre o outro em relação ao locutor. Esse outro nunca é um ser passivo, pelo contrário, sempre mantém uma atitude responsiva ativa.

8 Tipos Textuais Tipo textual é o recheio do texto. São as estruturas características de cada gênero. Um texto pode ser predominantemente narrativo ou descritivo. Seqüências tipológicas são trechos de um texto que apresentam um certo padrão predominante de organização das estruturas lingüísticas.

9 Sequências Tipológicas
Tipo Narrativo: apóia-se em fatos, personagens, tempo e espaço. Há evolução dos fatos, mudança de estado e relações de conseqüência. Tipo Descritivo: a ordenação dos fatos ou episódios não é relevante. Enumera aspectos físicos ou psicológicos em simultaneidade. Tipo Injuntivo: ou instrucional, aparece quando pedimos, convocamos ou ordenamos ao interlocutor que faça alguma coisa. Tipo Preditivo: essas seqüências constituem uma asserção sobre situações ou fatos futuros. Tipo Dissertativo: caracteriza-se por analisar e interpretar fatos ou dados de uma realidade, usando pra isso conceitos abstratos. Tipo dissertativo expositivo: expõe as idéias, faz com que o leitor/ouvinte tome conhecimento de informações ou interpretações de fatos. Intenção de esclarecimento. Tipo dissertativo argumentativo: quando as informações buscam convencer o leitor/ouvinte. Intenção de convencimento.

10 GÊNERO LITERÁRIO E NÃO LITERÁRIO
As finalidades do gênero literário são estéticas, consideram o plano da expressão, da sonoridade, do jogo de imagens. O dizer é tão importante como o dizer. Os textos não literários tem como finalidade maior a informação. O veiculo (suporte) utilizado para a divulgação também constitui critério para classificação.

11 A Sequência Didática Sequência Didática é um conjunto de atividades ligadas entre si, planejadas para ensinar um conteúdo etapa por etapa. Essa sequência de atividades permite que os alunos cheguem gradualmente ao domínio de determinado conteúdo ou competência. O professor planeja seu trabalho para orientar seus alunos a ler, escrever e escutar ativamente, e explorar diversos exemplares do gênero escolhido. (Caderno do professor)

12 “(…) a sequência didática para o desenvolvimento da comunicação oral e escrita deve se dar a partir da apresentação de um problema de comunicação bem definido, ou seja, da elaboração de um projeto coletivo de produção de um gênero oral ou escrito, proposto aos alunos, de forma que compreendam o problema a ser resolvido por meio de um texto oral ou escrito.” (Proposta Curricular, pág. 31, 2005)

13 Referências Bagno, Marcos. Língua Materna: Letramento, variação e ensino. São Paulo: Parábola, 2002. Bakhtin, Mikhail. Estética da Criação Verbal (Tradução de Maria E. G.G. Pereira). 2ª ed.São Paula: Martins Fontes, 1997. Marcuschi, Luis Antonio. Artigo Gêneros e Tipos Textuais: Considerações necessárias. Olimpíada de Língua de Portuguesa. Caderno do Professor. São Paulo:Cenpec:Fundação Itaú Social, Brasilia, DF:MEC, 2008. Programa Gestão da Aprendizagem Escolar – Gestar II. Língua Portuguesa: Caderno de Teoria e Prática 3 – TP3: gêneros e tipos textuais. Brasilia: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2008. Santa Catarina, Secretaria de Estado da Educação, Ciência e Tecnologia. Proposta Curricular de Santa Catarina. Estudos temáticos. Florianópolis: IOESC, 2005.


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