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Processos de Produção Textual Dra. Jayra Dantas. O que essa imagem fala a você? O que você interpreta dessa imagem? Como você vê essa imagem?

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1 Processos de Produção Textual Dra. Jayra Dantas

2 O que essa imagem fala a você? O que você interpreta dessa imagem? Como você vê essa imagem?

3 Língua portuguesa - Padrão Aprender português é difícil? Aspectos da comunicação Essa é a língua que você fala, é nela que você se expressa, sonha e se relaciona. Ela é parte essencial da sua vida!!!

4 Aspectos da comunicação Todo falante de português possui um conhecimento internalizado e altamente elaborado da língua, embora a maioria não consiga explicar os tópicos gramáticas da língua portuguesas.

5 Não se ensina língua, mas sim se faz um estudo dela. Quando ensinamos alguma coisa partimos de uma motivação. Cada teoria linguística possui um motivo, então fica difícil dizer qual é adequada ou não. Quando se ensina língua, o que se ensina?

6 Já é consenso entre os linguistas, tanto os teóricos como os aplicados, que o trabalho com a língua na escola deve se dar através de textos. Os PCNs também disseminam essa ideia e há boas razões para ser pensar assim. Análise da língua com base na produção textual

7 a) Questões da historicidade da língua; b) As relações entre as diversas variantes; c) As relações entre a fala e a escrita; d) Fonologia, Morfologia, Semântica e Sintaxe; e) Leitura e compreensão; f) O estudo dos gêneros textuais; g) Estratégias de redação e estilística. Com os textos pode-se trabalhar, entre outros aspectos:

8 A missão da escola, atualmente, é dar prioridade à língua escrita. Ela é muito importante para a formação do aluno, mas não se deve esquecer que a oralidade não pode ser deixada de lado. É possível trabalhar o funcionamento da língua através de textos como forma de acesso natural à língua. Explorando a oralidade e a escrita. Com os textos pode-se trabalhar, entre outros aspectos:

9 MODALIDADES DA LÍNGUA Oral – não preocupação dos falantes com as regras da língua ( língua padrão). Escrita – Normas, regras gramaticais Obs: Importante ao usar a língua portuguesa, é adequar-se a situação. Ex. casa, trabalho, feira, etc.

10 Escrita/Fala O que dizer Porque dizer Para quem dizer Como dizer Leitura/escrita Gera perguntas Gera respostas Amplia o que dizer Amplia o como dizer Assumi-se como locutor e interlocutor A produção textual é a reconstrução de sentidos em um contexto. MODALIDADES DA LÍNGUA

11 Comunicar é transmitir uma informação - ocorre quando interagimos com outras pessoas usando a linguagem. Para que haja comunicação é preciso que o destinatário da informação a receba e a compreenda. A LINGUAGEM/COMUNICAÇÃO

12 Muitas vezes ouvimos o que o outro não disse, ou os outros entenderam o que não dissemos. A LINGUAGEM/COMUNICAÇÃO

13 PRODUÇÃO DE TEXTO

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17 REMETENTE EMOTIVA CONTEXTO REFERENCIAL MENSAGEM POÉTICA DESTINATÁRIO CONATIVA CONTATO FÁTICA CÓDIGO METALINGÜÍSTICA ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO FUNÇÕES DA LINGUAGEM

18 Por trás da cortina! Gênero Região Idade Período no tempo Grau de escolaridade E como um texto? Desgruda do indivíduo, sai di indivíduo, afastamento físico Inerente ao indivíduo

19 O que justifica a intervenção escolar num processo de aquisição que acontece naturalmente? Segundo a autora Fátima Carvalho Lopes, um dos objetivos da aula de Português é desenvolver a competência comunicativa. Quando se estuda a língua, o que se estuda?

20 Uma das formas de trabalhar esta competência é levar para a escola situações orais que acontecem no dia-a-dia. Proporcionar aos alunos questões de argumentação e raciocínio crítico. É preciso valorizar a reflexão, saindo do ensino normativo para um ensino reflexivo. Quando se estuda a língua, o que se estuda?

21 Quando o aluno chega à escola ele já possui uma competência comunicativa. Portanto a escola não ensina a língua, mas formas de fazer uso dela nas ações corriqueiras de escrita e oralidade. O foco de trabalho da língua portuguesa é o contexto da compreensão, análise e produção textual. O que a escola pode oferecer ao aluno?

22 A concepção de produção textual sociointerativa. É muito importante definir o conceito de língua com o qual se trabalha. Podemos ver a língua de 4 formas diferentes: a) Forma ou estrutura: a língua é vista como um sistema abstrato de regras e é trabalhada no nível da frase ou de palavras isoladas. O texto também situa-se no uso do sistema. Noção de língua, texto, textualidade e processos de textualização

23 b) Como instrumento: desvincula da língua do seu lado cognitivo e social. Ela é vista com um instrumento transparente e sem problemas. Esta perspectiva é geralmente adotada em livros didáticos, quando tratam os problemas da compreensão textual. c) Como atividade cognitiva: vê a língua somente como uma atividade cognitiva, descartando seu lado social. A língua envolve fenômenos cognitivos, mas ela não é penas algo biológico. Noção de língua, texto, textualidade e processos de textualização

24 d) Como atividade sociointerativa situada: toma a língua como sócio-histórica, cognitiva e sociointerativa. Noção de língua, texto, textualidade e processos de textualização

25 a) Se manifesta em textos triviais do cotidiano e em textos mais prestigiosos; b) O uso se faz em eventos discursivos e não em unidades isoladas; c) Os enunciados em um texto não são aleatórios, mas regidos por determinados princípios de textualização locais ou globais. d) Um texto não se esclarece apenas no âmbito da língua. Ele precisa de aspectos sociais e cognitivos para ser entendido. Com base no que foi visto até aqui, cabe dizer que a língua:

26 A comunicação linguística não se dá a partir de frases isoladas, mas através de unidades maiores, ou seja, textos. O texto é o resultado de uma ação linguística e suas fronteiras são determinadas pelo mundo em que ele está inserido. Esse fenômeno não é apenas uma extensão da frase, mas uma entidade teoricamente nova, como já dizia Charolles. Noção de texto e linguística de texto

27 Também é possível se dizer que o texto é uma (re) construção do mundo e não uma simples refração ou reflexo. Bakhtin dizia que a linguagem ‘refrata’ o mundo e não o reflete. O texto refrata e reordena na medida em que reconstrói o mundo. Conceito de Beaugrande (1997) para texto: evento comunicativo em que convergem ações linguísticas, sociais e cognitivas. Noção de texto e linguística de texto

28 São estudos das operações linguísticas, discursivas e cognitivas reguladoras e controladoras da produção, construção e processamento de textos escritos ou orais em contextos naturais de uso. A LT aceita algumas posições: Observa o funcionamento da língua em uso; Se preocupa com os processos sociocognitivos; Dedica-se a eventos dinâmicos da língua, como por exemplo, diferença entre os gêneros, aspecto social...; LINGUÍSTICA TEXTUAL (LT)

29 O ponto central é a relação entre a teoria e a prática entre o processamento e o uso do texto. O que se postula na LT é que a língua não tem autonomia sintática, semântica e cognitiva. O texto é um artefato dos eventos linguísticos inserido num contexto. LINGUÍSTICA TEXTUAL (LT)

30 1. Coesão Superficial – constituintes linguísticos; 2. Coerência Conceitual – semântico, cognitivo, intersubjetivo e funcional; 3. Sistema de Pressuposições – nível pragmático de produção de sentidos. O texto não é uma unidade exclusiva da langue (sistema da língua) ou da parole (uso da língua). Ele é uma unidade comunicativa e uma unidade de sentido realizada tanto no nível do uso quanto no nível do sistema. ASPECTOS QUE ABRANGEM A LT:

31 Do ponto de vista sociointerativo, produzir um texto é como participar de um jogo. Os jogadores devem colaborar um com outro e seguir regras para que algum dos dois saia vencedor. E, aspecto muito importante, eles devem jogar o mesmo jogo. O mesmo acontece com a comunicação. Os falantes/escritores quando produzem textos estão enunciando conteúdos e sugerindo sentidos que devem ser construídos, inferidos e determinados mutuamente. ASPECTOS QUE ABRANGEM A LT:

32 O texto se dá como um ato de comunicação unificado num complexo de ações humanas e colaborativas. Refinando esta visão podemos, com Beaugrande (1997), dizer: “O texto é um sistema atualizado de escolhas extraído de sistemas virtuais entre os quais a língua é o sistema mais importante.” “É essencial tomar o texto como um evento comunicativo no qual convergem ações linguísticas, cognitivas e sociais.” ASPECTOS QUE ABRANGEM A LT:

33 Beaugrande – “As pessoas usam e partilham a língua tão bem precisamente porque ela é um sistema em constante interação com seus conhecimentos partilhados sobre o seu mundo e sua sociedade.” ASPECTOS QUE ABRANGEM A LT:

34 Coutinho observa que texto e discurso são considerados aspectos complementares da atividade enunciativa. O discurso seria o “objeto de dizer” e o texto o “objeto de figura”. O gênero é aquele que regula a atividade da enunciação. Os textos seriam “produções linguísticas atestadas que realizam uma função comunicativa e se inserem numa prática social.” RELACIONANDO TEXTO, DISCURSO E GÊNERO

35 O “objeto do dizer” é visto como “prática linguística codificada, associada a uma prática social (sócio- institucional) historicamente situada. (Coutinho 2004) É o uso interativo da língua. A idéia de “objeto de figura” se trata de uma configuração, ou seja, de uma esquematização que conduz a uma figura ou figuração (Coutinho 2004). O texto é o observável, o fenômeno linguístico empírico que apresenta todos os elementos configuracionais que dão acesso aos demais aspectos da análise. Entre discurso e texto está o gênero, que é visto como prática social e prática textual-discursiva. Como diz Coutinho (2004), gêneros são modelos correspondentes a formas sociais reconhecíveis nas situações comunicacionais em que ocorrem. Sua estabilidade é relativa ao momento histórico-social em que surge e circula.

36 O gênero apresenta dois aspectos importantes: a) Gestão Enunciativa: escolha dos planos de enunciação, modos discursivos e tipos textuais. b) Composicionalidade: identificação de unidades ou subunidades textuais que dizem respeito à sequenciação e ao encademento e linearização textual. Assim, para Coutinho, “o gênero prefigura o texto e o gênero define o que no texto empírico faz a figura do texto.”

37 O texto se ancora no contexto situacional. Ele concerne às relações semânticas que se dão entre os elementos no interior do próprio texto. Portanto, um texto tem relações situacionais e co- textuais. As relações co-textuais se dão entre os próprios elementos internos (concordância, anáforas, relações sintáticas...). Sem língua não há texto. Contudo, sem a situacionalidade e sem a inserção cultural, não há como interpretar um texto. Parafraseando Kant “língua sem contexto é vazia e o contexto sem língua é cego.” A TEXTUALIDADE E SUA INSERÇÃO SITUACIONAL E SOCIOCULTURAL

38 Não se pode produzir ou entender um texto considerando apenas a linguagem. O nicho significativo do texto e, da própria língua, é a cultura, a história e a sociedade. Por isso um texto pode ter várias interpretações. Como observam Halliday/Hassan (1976) texto e frase (enquanto entidades linguísticas), não diferem apenas no tamanho do objeto linguístico, mas na natureza desse objeto. Quando se diz que uma frase é coesa, tem-se a idéia de que ela é bem estruturada sintaticamente, mas quando se fala que um texto é coesivo, pensamos que a sua tecitura é comunicativa e compreensiva. Texto e estrutura são fatos linguísticos diversos. A textura emerge um sujeito histórico e dialogicamente construído na relação com o outro, ao passo que na frase não há esse sujeito. A TEXTUALIDADE E SUA INSERÇÃO SITUACIONAL E SOCIOCULTURAL

39 O texto é a unidade máxima de funcionamento da língua. É uma unidade funcional (de natureza discursiva). Podemos ter um texto de somente uma palavra, como por exemplo na placa de trânsito: PARE Não é o tamanho físico que faz um texto, mas a discursividade, inteligibilidade e articulação que ele põe em movimento. Os textos funcionam basicamente em contextos comunicativos, o que os determina como língua em funcionamento. A TEXTUALIDADE E SUA INSERÇÃO SITUACIONAL E SOCIOCULTURAL

40 Por exemplo, uma lista telefônica só será um texto para uma pessoa que vive em uma sociedade em que o telefone seja usado e que ela saiba como manuseá-la. Beaugrande (1997) diz: “Um texto não existe, como texto, a menos que alguém o processe como tal.” PODEMOS DISTINGUIR UM TEXTO DE UM NÃO-TEXTO?

41 Texto é um evento cuja existência depende de que alguém processe o seu contexto. Dá-se na atividade enunciativa e não na relação de signos. Situar-se num contexto sociointerativo e satisfazer um conjunto de condições que conduz cognitivamente à produção de escritos. A sequência de elementos linguísticos será um texto na medida que consiga oferecer um acesso interpretativo, algo sociocomunicativo relevante para a compreensão. TEXTUALIDADE

42 Um determinado artefato linguístico pode ser um texto para alguém e não ser um texto para outra pessoa. Uma configuração linguística só é um texto quando consegue provocar sentido. Se eu não falo russo, algo escrito nessa língua não será um texto para mim, mas será um texto para quem domina esse código. O problemas ortográficos ou sintáticos não atrapalha a compreensão se o texto estiver inserido num cultura e circular entre indivíduos que a dominam. A textualidade não depende de regras sintáticas ou ortográficas e sim das condições cognitiva e discursiva.

43 Um texto se dá numa complexa relação interativa entre a linguagem, a cultura e os sujeitos históricos que operam nesses contextos. Um sujeito social que se apropriou da linguagem ou que foi apropriado pela linguagem e a sociedade em que vive. Chamamos de sujeitos históricos, sociais, integrados numa cultura e numa forma de vida. TEXTUALIDADE

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45 1- Análise a imagem anterior e faça um paralelo com a produção textual na escola. 2- De que forma podemos transformar a prática docente com a produção textual? 3- Quais as estratégias mais eficazes a fim de sensibilizar o meu aluno para uma determinada produção de texto e como avaliar o que os meus alunos escrevem? 4- Letramento na esfera acadêmica oculta-se em um discurso aparentemente neutro, o que se associa certamente aos pressupostos do Modelo Autônomo de Letramento. O que você depreende da afirmação acima? 5- Para Bange (1983 apud KOCH, 2006, p. 75) “falamos através de textos”. Faça uma Análise da frase nos contexto escola/acadêmico.


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