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Disciplina: Economia Internacional

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Apresentação em tema: "Disciplina: Economia Internacional"— Transcrição da apresentação:

1 Disciplina: Economia Internacional
Professor: Francisco Eduardo Pires de Souza 2º Semestre de 2019

2 Recordando a aula passada
Vimos como as contas do Balanço de Pagamentos se refletem na Posição de Investimento Internacional.

3 Balanço de Pagamentos e Posição de Investimento Internacional
Como as duas contas se relacionam? Ex 1: Uma empresa brasileira faz investimentos na sua subsidiária no exterior ao longo do ano, no valor de US$ 1 bilhão: No BP é registrado, na conta financeira, o fluxo do investimento no exterior (US$ 1 bilhão) Na Posição de Investimento Internacional é registrado o valor da subsidiária no exterior no final do período anterior (digamos US$ 10 bilhões), acrescido do investido nesse ano. A nova posição do investimento no exterior desta empresa ficará em US$ 11 bilhões (US$ 10 bi do estoque anterior + US$ 1 bi de fluxo no ano, que agora é incorporado ao estoque). O Ativoi da PII aumenta em US$ 1 bilhão. As contrapartidas das operações acima são: No BP, suponhamos que a fonte de recursos (i.e., dos dólares usados pela empresa brasileira para fazer o investimento no exterior) tenha sido os haveres dos bancos (o banco vendeu os dólares que estavam na sua conta no exterior à empresa brasileira para fazer o investimento). Então a contrapartida é um lançamento de crédito na conta de haveres dos bancos (outros investimentos) Na PII a posição dos haveres dos bancos será reduzida em US$ 1 bilhao.

4 Balanço de Pagamentos e Posição de Investimento Internacional
Como as duas contas se relacionam? Ex 2: Uma empresa brasileira faz exportações (digamos, de US$ 100 milhões) e vende os dólares obtidos a um banco brasileiro (em troca de reais). No balanço de pagamentos, além das exportações, é registrado o depósito dos dólares na conta do banco brasileiro no exterior. Na Posição de investimento internacional, o total dos depósitos que aquele banco tinha no exterior (digamos de US$ 1 bilhão) passa a ser de US$ 1,1 bilhão. As contrapartidas das operações acima são: No BP, a contrapartida é na conta financeira (lançamento a débito – por ser o uso dos recursos - na conta de bancos brasileiros no exterior). Note que neste caso o aumento dos depósitos dos bancos resultou dos pagamentos feitos pelo importador dos produtos brasileiros ao banco. Ou seja, nenhuma outra conta de ativo ou passivo foi a origem do aumento dos ativos dos bancos. Então a “contrapartida” é o aumento do saldo, isto é, da Posição do Investimento Internacional.

5 Balanço de Pagamentos e Posição de Investimento Internacional
Em suma, os dois exemplo nos mostram que: Quando temos duas transações na conta financeira (uma de débito e outra de crédito), há 2 lançamentos na conta de PII, e o saldo da conta, i.e., a Posição do Investimento Internacional, não se altera. Mas quando temos uma transação na conta corrente com contrapartida na conta financeira, o saldo da PII se altera (aumenta se o lançamento nas TC tiver sido uma exportação ou outra operação de crédito, e diminui caso a transação das TC tiver sido uma importação ou outra operação de débito). Logo o valor da conta financeira em determinado ano é igual à variação da PII entre o final do ano anterior e o final do ano corrente: Quando temos dois lançamentos com sinais diferentes na conta financeira, o valor líquido, na conta financeira, é zero, e portanto o saldo da PII não se altera. Quando temos um lançamento na conta corrente e outro na financeira, o resultado líquido da conta financeira é diferente de zero, e igual à variação da PII.

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7 Recordando a aula passada
Vimos como as contas do Balanço de Pagamentos se refletem na Posição de Investimento Internacional. Vimos também que: Coeteris paribus, DPII = PIIt – PIIt-1 = F (1) Ou, DPII = TC + K + E&O (2) Porém se preços dos ativos e taxas de câmbio mudam, temos que: DPII = F + OV (3) Ou: DPII = TC+ K + E&O + OV (4) A relação de feed-back entre o balanço de pagamentos e a posição de investimento internacional

8 BALANÇO DE PAGAMENTOS E CONTAS NACIONAIS
Identidade básica das contas nacionais: PIB = C + I + G + (X – M) Obs: nela, X – M = NX de bens e serviços Somando as rendas primárias e secundárias recebidas do exterior, dos dois lados da equação, temos: PIB + RP + RS = C + I + G + (X – M) + RP + RS (1) Até agora, por simplificação vínhamos considerando o PIB como sendo idêntico à renda nacional. Agora podemos definir com mais precisão os conceitos de PIB e renda nacional: Renda Nacional Bruta (RNB) = PIB + RP (2) Renda Nacional Disponível Bruta (RDB) = RNB + RS (3) Substituindo (2) em (3), temos: RDB = PIB + RP + RS (4) Sabemos que TC = (X – M) + RP + RS (5) Substituindo (4) e (5) em (1), temos: RDB = C + I + G + TC (6) Generalizando: Y = C + I + G + (X – M)

9 Poupança e investimento numa economia aberta
Vimos que: RDB = C + I + G + TC RDB – C – G = I + TC S = I + TC S – TC = I E, chamando –TC de DTC (Déficit em transações correntes), temos: S + DTC = I Sn + Se = I => o investimento macroeconômico é financiado pela soma das poupanças nacional (Sn) e externa (Se)

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11 Distinguindo a poupança pública e a privada
Subtraindo T dos dois lados da equação básica das CN: RDB – T = C + I + (G – T) + TC RDB – T – C = I + (G – T) + TC E dado que o lado esquerdo da equação acima corresponde à diferença entre a renda dísponível do setor privado e seu consumo, isto é, a poupança do setor privado, e que (G – T) é o déficit corrente do setor público, ou despoupança pública (observe que há vários conceitos de déficit público): RDB – T – C = Sp Sp = I + (G – T) + TC Ou seja, a poupança privada nacional financia o investimento, o déficit público e o superávit nas transações correntes do balanço de pagamentos

12 Distinguindo a poupança pública e a privada
Podemos reescrever a equação anterior (Sp = I + (G – T) + TC) como: Sp + (T – G) + DTC = I (nesta eq. G é gasto corrente => exclui investimento do governo que está incluído em I) Podemos reescrever a equação anterior como: Sp + Sg + Se = I Esta última equação exprime o fato de que numa economia aberta o investimento doméstico é financiado pela soma das poupanças pública, privada e externa.

13 Déficits Gêmeos Se quisermos investigar as causas de um desequilíbrio do balanço de pagamentos em conta corrente a partir das principais variáveis macroeconômicas, podemos reescrever a equação anterior (Sp + (T – G) + DTC = I ) da seguinte maneira: DTC = (I – Sp) + (G – T) Ou seja, o déficit em conta corrente pode ser determinado ou por um excesso de investimento sobre a poupança privada, ou por um déficit público. Esta é uma forma (macro) de interpretar as causas de DTC ou STC. Identidade necessariamente vai se verificar. Tem-se que respeitar. Causalidade é outra coisa.

14 Déficits Gêmeos É preciso cuidado, contudo, com as conclusões a serem tiradas. A observação dos dados de crescimento simultâneo do déficit público e do déficit em conta corrente dos EUA na primeira metade dos anos 80 ao mesmo tempo em que o contrário se passava no Japão, levou ao surgimento da expressão déficits gêmeos. Mas a hipótese dos déficits gêmeos começou a ser contrariada na prática pelo comportamento dos déficits nos EUA (superávit fiscal e déficit em transações correntes) e Japão na década de 1990, sobretudo na segunda metade. Como explicar? Lembremos que DTC = (I – Sp) + (G – T). Na segunda metade dos anos 90, o superávit fiscal americano contribui para um resultado positivo na conta corrente, mas é mais do que compensado pela expansão dos gastos privados, tanto de consumo (que contraíram a poupança privada) como de investimento. E mais, note que o próprio superávit fiscal é um subproduto do aumento dos gastos privados, que provocaram uma expansão do produto e, por conseqüência, da arrecadação fiscal.

15 Déficits gêmeos Déficits gêmeos??

16 BALANÇO DE PAGAMENTOS E CONTAS MONETÁRIAS

17 RR$ + CD = B + RNM O que o Banco Central faz?
Onde: RR$ = RUS$ x E O que o Banco Central faz? Emite moeda e toma emprestado (RNM) para adquirir reservas internacionais e emprestar ao governo e às instituições financeiras. RR$ + CD = B + RNM

18 Anexo 1 Reservas e Riqueza Líquida do País

19 O Brasil tinha, ao final de 2015 reservas de US$356 bilhões
O Brasil tinha, ao final de 2015 reservas de US$356 bilhões. Em que sentido isso é uma riqueza do país? Suponha um indivíduo ou uma empresa que tem uma receita prevista de 1000 e um pagamento previsto de 1000, para uma data anterior à do ingresso da receita. O indivíduo (ou empresa) contrata um empréstimo de 1000 para poder pagar a despesa enquanto a receita prevista não entra na sua conta. Quando a receita entra, em vez de quitar a dívida, resolve ficar com o dinheiro em caixa (como reserva) e continuar com a dívida. Qual a racionalidade (mesmo que os juros pagos sejam maiores que os recebidos)? Seguro contra imprevistos (demanda precaucional, na linguagem de Keynes). Mas podemos dizer que a pessoa (ou empresa) adquiriu uma riqueza ou se tornou mais rica, porque agora tem reservas de 1000? Faz sentido propor o uso de reservas para financiar a educação, a saúde, ou mesmo investimento em infra-estrutura? (Lembremos que as reservas foram constituídas para: a) seguro contra crises cambiais; b) evitar apreciação cambial)


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